Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar-nos aqui:

    Região ocupada de Donetsk vai “cooperar” com Coreia do Norte

  • EUA anunciam compra de 66,8 milhões de euros de trigo ucraniano para doar a países pobres

    A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) anunciou a compra de trigo ucraniano no valor dezenas de milhões de dólares, para o programa da ONU de combate à fome nos países pobres.

    Em comunicado, a administradora da USAID explicou que as 150 mil toneladas de trigo, que correspondem a 68 milhões de dólares (66,8 milhões de euros), serão compradas e enviadas para países que sofrem de “fome severa e subnutrição” no Corno de África, uma área afetada por uma seca histórica.

    Samantha Power também disse que, embora este seja um passo na direção certa, “muito mais é necessário” para ajudar o mundo a recuperar da “devastação global causada pela guerra brutal do Presidente russo, Vladimir Putin”.

    Os cereais serão entregues aos países necessitados através do Programa Alimentar Mundial da ONU.

  • Biden soube em outubro que Rússia ia invadir Ucrânia: todos os detalhes das jogadas diplomáticas dos EUA até ao início da guerra

    Os serviços de informação dos EUA informaram Biden sobre a invasão em outubro. Washigton tentou avisar Ucrânia — que desconfiou —, aliados na Europa e confrontar Rússia. Mas foi em vão.

    Biden soube em outubro que Rússia ia invadir Ucrânia: todos os detalhes das jogadas diplomáticas dos EUA até ao início da guerra

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vai estar entre quinta-feira e sexta-feira na Ucrânia para se reunir com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

    Fica aqui um resumo dos acontecimentos das últimas horas.

    • No discurso diário, o chefe de Estado ucraniano pronunciou-se sobre as explosões em várias zonas da Crimeia. Sublinha que estes casos têm apenas um significado: a destruição das infraestruturas e equipamentos militares “salva as vidas” da população.

    • O regulador nuclear estatal da Ucrânia – Energoatom -, que controla a central nuclear de Zaporíjia, denunciou um ataque informático “sem precedentes” ao site da empresa.

    • O Presidente da Ucrânia voltou a falar sobre a proibição de vistos para os cidadãos russos. Segundo Zelensky, fechar as fronteiras e um embargo aos recursos energéticos é o caminho a seguir, “tudo o resto é fraco”.

    • Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, considera que na Crimeia – península ocupada pela Rússia em 2014 – podem verificar-se mais ataques nos “próximos dois ou três meses”, semelhantes aos que ocorreram num depósito de munições russo.

    • O cantor russo Yuri Shevchuk foi multado pelo Kremlin após ter criticado a guerra na Ucrânia e Vladimir Putin. As autoridades acusam o músico de uma “ação pública destinada a desacreditar as forças armadas russas”.
    • O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou à retirada das forças russas da central nuclear de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, sublinhando os “riscos” que a respetiva presença representava para a segurança do local.

    • O primeiro navio carregado com cereais a partir da Ucrânia, no âmbito do acordo para retomar as exportações, chegou à Síria.

  • Zelensky sobre explosões da Crimeia: destruição de infraestruturas e equipamentos militares"salva vidas"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pronunciou-se sobre as explosões registadas em várias zonas da Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014. Enquanto assume que os incidentes possam ter diferentes motivos, sublinha que têm apenas um significado: a destruição das infraestruturas e equipamentos militares “salva as vidas” da população.

    “Quantas menos oportunidades os ocupantes tiverem para fazer o mal e matar ucranianos, mais cedo poderemos pôr fim a esta guerra, libertando as nossas terras”, afirmou no discurso diário.

  • Regulador nuclear da Ucrânia diz ter sido alvo de ataque informático "sem precedentes"

    O regulador nuclear estatal da Ucrânia – Energoatom -, que controla a central nuclear de Zaporíjia, denunciou um ataque informático “sem precedentes” ao site da empresa.

    “Hoje ocorreu o mais poderoso ataque hacker ao site oficial da Energoatom State Enterprise desde o início da invasão de larga escala da Federação Russa”, escreveu a empresa numa publicação no Telegram.

    A Energoatom refere que o ataque foi feito através da Rússia grupo pelo grupo “People’s Cyber ​​Army”, no entanto indica que não afetou “significativamente” as operações do site.

  • "Deixem-nos viver no próprio mundo até que mudem de filosofia": Zelensky quer fim dos vistos aos russos

    O Presidente da Ucrânia voltou hoje a pronunciar-se sobre a proibição de vistos para os cidadãos russos, apelando aos países europeus que implementem esta medida. Segundo Zelensky, fechar as fronteiras e um embargo aos recursos energéticos é o caminho a seguir: “tudo o resto é fraco”.

    “Eu disse desde o início que acredito que as sanções mais importantes são fechar as fronteiras, porque [os russos] estão a tirar o território de outros. Bem, deixem-nos viver no seu próprio mundo até que mudem de filosofia”, afirmou em entrevista ao Washington Post.

    Fechem as fronteiras por um ano e verão os resultados.”

    O líder ucraniano destaca esta medida como a “única forma de influenciar Putin”, ao pressioná-lo através da população russa. “Não tem outro medo a não ser o medo pela sua vida. E a sua vida depende do facto de ser ou não ameaçado pela população interna”. Zelensky considera que quando os cidadãos russos pressionarem as suas decisões haverá resultados e a guerra acabará.

  • Conselheiro presidencial de Zelensky prevê mais ataques na Crimeia

    Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial, considera que na Crimeia – península ocupada pela Rússia em 2014 – podem verificar-se mais ataques nos “próximos dois ou três meses”, semelhantes aos que ocorreram na base militar russa e num depósito de munições.

    “Concordo certamente com o ministro de Defesa russo, que está a prever mais incidentes deste tipo nos próximos dois, três meses. Penso que veremos mais desses a acontecer”, disse Podolyak numa entrevista exclusiva ao The Guardian.

    O dia ficou marcado por várias explosões na Crimeia, incluindo num depósito de munições em Dzhankoi. Apesar de não assumir que a Ucrânia realizou os ataques, o conselheiro refere que o caso lembra que a Crimeia ocupada pelos russos é caracterizada por “explosões em armazéns e elevado risco de morte para invasores e ladrões”.

    Segundo Podolyak, a Ucrânia está envolvida numa contraofensiva para criar o “caos dentro das forças russas”, ao atingir cadeias de fornecimentos, depósitos de munições e outras infraestruturas militares nos territórios ocupados.

  • Cantor de rock russo Yuri Shevchuk foi multado por criticar o Kremlin

    Yuri Shevchuk foi multado pelo Kremlin após ter criticado a guerra na Ucrânia e Vladimir Putin. As autoridades acusam o músico de uma “ação pública destinada a desacreditar as forças armadas russas”.

    Cantor de rock russo Yuri Shevchuk foi multado por criticar o Kremlin

  • Macron apela para retirada das forças russas da central de Zaporíjia

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje para a retirada das forças russas da central nuclear de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, sublinhando os “riscos” que a respetiva presença representava para a segurança do local.

    Numa conversa telefónica com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, transmitiu a sua “preocupação quanto à ameaça que representam a presença, as ações das forças armadas russas e o contexto de guerra com os conflitos em curso sobre a segurança das instalações nucleares ucranianas, e instou à retirada de tais forças”, indicou o palácio do Eliseu, sede da Presidência da República francesa.

    A central, a maior da Europa, foi tomada no início de março pelas tropas russas, no início da sua invasão da Ucrânia, lançada a 24 de fevereiro.

  • Guterres em Lviv e Odessa esta semana para encontro com Zelensky e Erdogan

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, estará entre quinta-feira e sexta-feira na Ucrânia, onde se reunirá com o presidente do país, Volodymyr Zelensky, e com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciaram hoje fontes oficiais.

    O encontro com Zelensky e Erdogan acontecerá na próxima quinta-feira na cidade ucraniana de Lviv (oeste), e no dia seguinte Guterres visitará Odessa (sul), cujo porto está a ser utilizado para a exportação de cereais ucranianos através do acordo impulsionado pela própria ONU e pela Turquia.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    O dia ficou marcado por novas explosões na Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, descreveu o ataque como um “ato de sabotagem”. Entretanto um dirigente ucraniano, que não quis revelar identidade, disse ao New York Times que o ataque foi levado a cabo por uma unidade militar de elite da Ucrânia.

    • O primeiro navio carregado com cereais a partir da Ucrânia, no âmbito do acordo para retomar as exportações, chegou à Síria.

    • Na sequência dos ataques na Crimeia, foi registado um “número recorde” de carros a passar a ponte que une a península à Rússia.

    • Quatro pessoas ficaram feridas num ataque russo na cidade de Nikopol, denunciou o líder da administração regional de Dnipropetrovsk, Valentyn Reznichenko.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia identificou oito soldados russos suspeitos de violação das leis e costumes de guerra em Bucha. São acusados de roubar as casas dos proprietários locais.

    • A Turquia, o Irão e a Coreia do Sul são os principais destinos das exportações de alimentos ucranianos pelo Mar Negro. Desde o início do mês, 21 navios foram autorizados a sair dos portos da Ucrânia.

    • O líder da administração regional militar de Zhytomyr, Vitaliy Bunyechk, revela que um míssil atingiu a região, provocando duas explosões. Segundo Bunyechk, o míssil terá sido lançado a partir da Bielorrússia.

    • O Presidente ucraniano e o homólogo francês estiveram a conversar sobre a invasão russa na Ucrânia. Durante o telefonema Zelensky condenou o “terrorismo nuclear da Rússia” na central de Zaporíjia.

    • Continuam a surgir relatos de ataques em zonas da Ucrânia ocupadas pelos russos. Foi registada uma explosão numa linha de comboio na região de Kursk.

    • O representante da Ucrânia no Vaticano, Andrii Yurash, disse que a Ucrânia vai convidar o Papa para visitar Bucha, para que veja as evidências dos alegados crimes de guerra da Rússia no país.

  • "Número recorde" de carros na ponte que liga Crimeia e Russia

    Após os ataques na Crimeia, foi registado um “número recorde” de carros a passar a ponte que une a península à Rússia, avança a Sky News.

    A manhã desta terça-feira foi marcada por explosões em vários pontos da Crimeia, nomeadamente num depósito de armamento russo na aldeia de Maiske, zona de Dzhankoi. Também há relatos de uma explosão 93 quilómetros a sul, em Simoferopol.

  • Primeiro navio a partir com cereais da Ucrânia chega à Síria

    O primeiro navio carregado com cereais a partir da Ucrânia, no âmbito do acordo para retomar as exportações, chegou hoje à Síria. A Reuters adianta que o Razoni, com bandeira da Serra Leoa, atracou no porto de Tartous.

    A embarcação partiu do porto de Odessa a 1 de agosto rumo ao Líbano com 26.000 toneladas de milho. No entanto, o comprador libanês rejeitou o carregamento devido ao atraso na entrega, inicialmente previsto para há mais de cinco meses, e a qualidade dos cereais.

    Uma porção dos cereais a bordo do Razoni foi deixada na Turquia. Uma fonte confirmou à Reuters que parte do resto da carga vai ser descarregada na Síria.

  • Autoridades ucranianas denunciam ataque russo que provocou quatro feridos em Nikopol

    A cidade de Nikopol, perto da central nuclear de Zaporíjia, foi atacada pelas forças russas, denunciam as autoridades ucranianas. A CNN avança que foram atingidas áreas residenciais e que quatro pessoas ficaram feridas, citando o líder da administração regional de Dnipropetrovsk, Valentyn Reznichenko.

    Segundo Reznichenko, a cidade foi atingida por 20 foguetes. Desde o início da invasão russa, Nikopol foi atacada pelo exército russo várias vezes.

  • Oito soldados russos acusados de saquear casas na cidade de Bucha

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) identificou mais oito soldados russos suspeitos de violação das leis e costumes de guerra em Bucha, cidade onde as autoridades ucranianas acusam a Rússia de executar civis em massa.

    Nas redes sociais, o SBU adianta que os oito homens, a maior parte pertencente à unidade 6720 do serviço federal da Guarda Nacional da Rússia, são acusados de roubar as casas dos proprietários locais.

    “Estes soldados russos saquearam troféus: computadores e eletrodomésticos, joias, gadgets, roupas, alimentos”, refere a agência numa publicação do Telegram. Adianta que os bens “roubados” terão sido enviados para as suas famílias a partir da cidade bielorrussa de Mozyr.

  • Turquia, Irão e Coreia do Sul são destinos principais de navios com cereais

    Turquia, Irão e Coreia do Sul são os principais destinos das exportações de alimentos ucranianos pelo Mar Negro, indicaram hoje fontes oficiais, acrescentando que 21 navios foram autorizados a sair dos portos da Ucrânia desde o início do mês.

    Num comunicado divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o centro de coordenação conjunta (CCC) da denominada “Iniciativa de grãos do Mar Negro” indicou que autorizou um total de 36 movimentos de navios (21 de saída e 15 de entrada) através do corredor marítimo humanitário no Mar Negro para facilitar a exportação segura de cereais, alimentos e fertilizantes, dos portos ucranianos.

    Durante este período, 21 navios foram autorizados a sair dos portos ucranianos de Odessa (11), Chornomorsk (6) e Yuzhny/Pivdennyi (4) no âmbito da iniciativa.

  • "Desmilitarização" em curso? Ucrânia rejeita tese da Rússia e assume autoria dos ataque na Crimeia

    As explosões na Crimeia durante esta manhã estão a levar a uma troca de argumentos entre a Rússia e a Ucrânia. Do lado de Moscovo, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, diz ter-se tratado de um “ato de sabotagem”, mas agora as autoridades ucranianas vieram desmentir esta versão e assumiram a autoria dos ataques.

    De acordo com o testemunho de um dirigente ucraniano que não quis revelar identidade ao New York Times, o ataque foi levado a cabo por uma unidade militar de elite da Ucrânia.

    Na origem do ataque estará uma tática bem sucedida por parte da Ucrânia, que tem conseguido enganar as forças russas na Península da Crimeia, território que Kiev clama como seu.

    Por agora, nenhum membro do governo ucraniano assumiu a autoria do ataque — apenas o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou ter tido conhecimento do sucedido.

    Ainda assim, o conselheiro do Presidente ucraniano escreveu hoje na sua conta pessoal do Twitter que está uma “desmilitarização em curso” na Crimeia.

  • Registado ataque com míssil na região de Zhytomyr, dizem autoridades locais

    Há relatos de um ataque russo na região de Zhytomyr, no norte da Ucrânia, avança a Sky News. O líder da administração regional militar, Vitaliy Bunyechk, revela que um míssil terá sido lançado a partir da Bielorrússia.

    “Duas explosões foram confirmadas no território de Zhytomyr como resultado de um ataque de um míssil”, revelou Bunyechk no Telegram.

    Olga Tokariuk, uma jornalista ucraniana, também deu conta do bombardeamento russo, adiantando que foi ativado um alerta de ataque aéreo em toda a Ucrânia. “Reportadas explosões como resultado de um ataque com míssil na região norte de Zhytomyr, que faz fronteira com a Bielorrússia”, escreveu no Twitter.

    Segundo a jornalista, nos últimos dias a Rússia tem enviado “muito equipamento e armas” para o território bielorrusso com o objetivo de “lançar mais mísseis para a Ucrânia”.

  • Zelensky condena "terrorismo nuclear" russo na central de Zaporíjia durante conversa com Macron

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o homólogo francês, Emmanuel Macron, estiveram hoje a conversar sobre a invasão russa na Ucrânia.

    Numa publicação no Twitter, Zelensky refere que falou com Macron sobre a situação na frente de guerra e sobre o “terrorismo nuclear da Rússia” na central de Zaporíjia.

    Os dois líderes também discutiram apoios financeiros para dar resposta aos desafios de segurança alimentar. O chefe de Estado ucraniano voltou a insistir na necessidade de aumentar as sanções à Rússia.

1 de 2