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    Guterres: “Ter uma central nuclear sujeita a bombardeamentos” é “um perigo” para “todos”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    Nas últimas horas, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chegou à cidade ucraniana de Lviv, onde se encontrará na quinta-feira com os Presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

    No habitual discurso, o líder ucraniano exigiu a retirada “incondicional e o mais rápido possível” do Exército russo da central nuclear de Zaporijia, para permitir um regresso gradual da segurança ao país e à comunidade internacional.

    • As autoridades ucranianas realizaram treinos de preparação para um desastre perto da central nuclear de Zaporíjia, na sequência dos ataques recentes. Os exercícios de emergência devem ser repetidos nos próximos dias.

    • A diretoria de serviços secretos do Ministério da Defesa da Ucrânia adianta que pelo menos 24 aviões e 14 helicópteros foram transferidos da Crimeia para a Rússia, após as recentes explosões na região.

    • O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Marcin Przydacz, deixou críticas ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que se mostrou contra uma proposta para banir os cidadãos russos de entrar na União Europeia.

    • Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial de Zelensky, afirmou que a ponte que une a Crimeia à Rússia deve ser desmantelada. Lembra que a Ucrânia nunca deu permissão à Rússia para a construção da ponte, que se trata de uma “construção ilegal”.

    • Um relatório a que a CNN teve acesso indica que a Ucrânia está por trás de três explosões em instalações militares russas na Crimeia: na base aérea russa em Saky, num depósito de munições em Dzhankoi e numa base em Gvardeyskoe.

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que é “urgente” permitir uma inspeção da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central de Zaporíjia. O complexo foi alvo de vários ataques que têm gerado uma troca de acusações entre a Rússia e Ucrânia.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, garantiu à rádio americana Voice of America, que o país não perdeu nenhum dos HIMARS fornecidos pelos Estados Unidos.

    • Viktor Sokolov vai substituir Igor Osipov como comandante da frota russa do Mar Negro, com base na Crimeia, após as recentes explosões na região anexada pela Rússia em 2014.

    • Pelo menos 12 soldados russos terão morrido durante um ataque a uma base na cidade portuária de Nova Kakhovka, controlada pelas forças invasoras. Em Kharkiv, pelo menos três pessoas morreram e 10 ficaram feridas num bombardeamento russo.

  • “Não vejo justiça. Não vejo verdade”: soldado russo assume-se contra guerra na Ucrânia

    Lutou com as forças russas, foi ferido em combate e agora condena a invasão. Pavel Filatyev publicou um diário de 141 páginas onde relata o tempo passado nas fileiras do exército russo.

    “Não vejo justiça. Não vejo verdade”: soldado russo assume-se contra guerra na Ucrânia

  • Presidente Zelensky exige retirada incondicional da Rússia de Zaporíjia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exigiu hoje a retirada “incondicional e o mais rápido possível” do Exército russo da central nuclear de Zaporijia, que permita um regresso gradual da segurança ucraniana e internacional.

    O chefe de Estado ucraniano lembrou que diplomatas ucranianos, cientistas nucleares e a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) estão em “constante contacto” para enviar a missão da agência da ONU para a maior central nuclear da Europa.

    Apenas a transparência absoluta e uma situação controlada dentro e ao redor da central nuclear “podem garantir um regresso gradual à segurança nuclear normal para o Estado ucraniano, para a comunidade internacional e para a AIEA”, realçou Zelensky, na habitual mensagem de vídeo noturna diária dirigida à nação.

    “O Exército russo deve retirar-se do território da central nuclear e de todas as áreas vizinhas, e retirar o seu equipamento militar da central. Isto deve acontecer incondicionalmente e o mais rápido possível”, exigiu o governante.

  • Ucrânia realiza exercícios de emergência perto da central nuclear de Zaporíjia

    As autoridades ucranianas realizaram treinos de preparação para um desastre perto da central nuclear de Zaporíjia, na sequência dos ataques recentes.

    Segundo a Reuters, os socorristas, vestidos com equipamento de proteção, fizeram uma simulação da assistência que seria prestada a uma vítima. Os exercícios de emergência devem ser reptidos nos próximos dias.

  • Ataque russo faz três mortos e 10 feridos em Kharkiv

    Pelo menos três pessoas morreram e 10 ficaram feridas hoje num bombardeamento russo na cidade ucraniana de Kharkiv, anunciou o presidente da câmara municipal local, acrescentando que o ataque provocou um incêndio.

    “Neste momento, as informações indicam três mortos e 10 feridos”, adiantou Igor Terekhov, no serviço de mensagens Telegram.

    “Há um grande incêndio (…) num prédio de habitação”, acrescentou.

  • Aeronaves russas foram retiradas da Crimeia, dizem autoridades ucranianas

    A Rússia retirou aeronaves militares das bases da Crimeia após as mais recentes explosões na região, avança o Kyiv Independent. A diretoria de serviços secretos do Ministério da Defesa da Ucrânia adianta que pelo menos 24 aviões e 14 helicópteros foram transferidos para a Rússia.

    A decisão surge na sequência das explosões em várias zonas da península, incluindo a um depósito de munições em Dzhankoi. Na semana passada também se registou um incidente semelhante na base aérea russa de Saki, onde pelo menos oito aviões terão sido destruídos.

    Imagens de satélite mostram pelo menos oito aviões russos destruídos na base aérea de Saky

  • Vice-ministro polaco crítica Scholz pela oposição à proibição de vistos a cidadãos russos

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Marcin Przydacz, deixou críticas ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que se mostrou contra uma proposta para banir os cidadãos russos de entrar na União Europeia (UE).

    Numa conferência de imprensa na segunda-feira, Scholz sublinhou que não estamos a assistir a uma “guerra do povo russo, mas à guerra de Putin”. Przydacz já veio responder e, em declarações à televisão polaca TVP1, citadas pelo The Guardian, disse rejeitar a política “bons russos e czar mau”.

    “[Scholz] não leu os relatórios sobre o enorme apoio dos cidadãos russos à política de Vladimir Putin, talvez não tenha visto os vídeos em que as pessoas se juntam com a letra Z”, afirmou, referindo-se a um dos símbolos usados em apoio à invasão.

  • "Construção ilegal": conselheiro de Zelensky quer desmantelamento da ponte que une Crimeia e Rússia

    Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial de Zelensky, afirmou que a ponte que une a Crimeia à Rússia deve ser desmantelada. Lembra que a Ucrânia nunca deu permissão à Rússia para a construção da ponte.

    “Como registado na lei internacional: a Crimeia é Ucrânia. Portanto esta ponte é uma construção ilegal”, escreveu Podolyak no Twitter. Acrescenta que a estrutura deve ser desmantelada, seja de “forma voluntária ou não”.

    Segundo o The Guardian, a ponte esteve fechada durante a noite de terça-feira por receio de ser alvo de um ataque, na sequência das explosões registadas na Crimeia.

  • Relatório indica responsabilidade da Ucrânia em explosões a instalações russas na Crimeia

    A Ucrânia está por trás de três explosões em instalações militares russas na Crimeia: na base aérea russa em Saky, num depósito de munições em Dzhankoi e numa base em Gvardeyskoe. A notícia é avançada pela CNN, que teve acesso a um relatório interno do governo ucraniano sobre a situação da Crimeia.

    O documento, partilhado por um oficial ucraniano, descreve como a estrutura foi atingida, acrescentando que se tratou de uma perda difícil, mas única das infraestruturas russas.

    A Crimeia foi ontem abalada por várias explosões. Enquanto a Rússia fala em sabotagem, a Ucrânia não assume nem nega oficialmente a responsabilidade nos casos. O conselheiro de Zelensky, Mykhailo Podolyak, disse que há uma “desmilitarização em curso” na região, que poderá vir a ser alvo de incidentes semelhantes nos “próximos dois ou três meses”.

  • Stoltenberg apela a inspeção da agência nuclear da ONU à central de Zaporíjia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que é “urgente” permitir uma inspeção da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central de Zaporíjia.

    “A captura da central nuclear de Zaporíjia pelas forças russas representa uma ameaça séria à segurança do complexo, aumenta o risco de um acidente nuclear e coloca em perigo a população da Ucrânia e dos países vizinhos”, afirmou Stoltenberg, citado pelo The Guardian.

  • Ucrânia não perdeu nenhum dos HIMARS fornecidos pelos EUA, dizem autoridades ucranianas

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, garantiu à rádio americana Voice of America, que o país não perdeu nenhum dos HIMARS (sigla para High Mobility Artillery Rocket System) fornecidos pelos Estados Unidos.

    Nas redes sociais, Reznikov já tinha assumido a importância destas armas: Os HIMARS já fizeram uma ENOOORME diferença no campo de batalha”, escreveu em julho no Twitter .

    Segundo o The Guardian, desde o início da invasão russa os EUA enviaram pelo menos 20 unidades para a Ucrânia. A Rússia assumiu, por várias vezes, que já destruiu vários destes sistemas.

  • Vídeo mostra destruição após ataque ucraniano em Nova Kakhovka

    Imagens do ataque ucraniano a Nova Kakhovka, na região de Kherson, mostram a destruição de uma base russa. No Twitter, a agência NEXTA partilhou um vídeo captado após o ataque.

    As imagens foram originalmente publicadas pelas autoridades ucranianas num canal do Telgram. O exército ucraniano, citado pelo The Guardian, refere que pelo menos 12 soldados russos terão morrido no ataque à região, atualmente controlada pelas forças russas. Até agora Moscovo não comentou o caso.

  • Guterres chega à Ucrânia para reunião trilateral com Zelensky e Erdogan

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, chegou hoje à cidade ucraniana de Lviv, onde se encontrará na quinta-feira com o chefe de Estado do país, Volodymyr Zelensky, e com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

    A informação foi partilhada pelo porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, na rede social Twitter, onde publicou uma fotografia do momento da chegada do secretário-geral à Ucrânia.

    O encontro de Guterres com Zelensky e Erdogan acontecerá na próxima quinta-feira em Lviv (oeste), e no dia seguinte Guterres visitará Odessa (sul), cujo porto está a ser utilizado para a exportação de cereais ucranianos através do acordo impulsionado pela própria ONU e pela Turquia.

  • Comandante da frota russa do Mar Negro substituído após explosões na Crimeia

    Foi nomeado um novo comandante da frota russa do Mar Negro, com base na Crimeia, após as recentes explosões na região anexada pela Rússia em 2014. A Reuters, que cita a agência russa RIA Novosti, refere que Igor Osipov foi substituído por Viktor Sokolov.

    Uma fonte disse à agência russa que é “normal” que a nomeação não tenha sido publicamente anunciada, numa altura em que a Rússia está a desenvolver o que chama de “operação especial” na Ucrânia.

    A Crimeia foi ontem abalada por várias explosões, incluindo num depósito de munições russo em Dzhankoi. Enquanto Moscovo fala em sabotagem, o conselheiro de Zelensky, Mykhailo Podolyak, diz que há uma “desmilitarização em curso” na região, que pode ser alvo de casos semelhantes nos “próximos dois ou três meses”.

    Sabotagem ou desmilitarização? O que está em causa nas novas explosões na Crimeia

  • Pelo menos 12 soldados russos morreram em ataque ucraniano na cidade de Nova Kakhovka

    Pelo menos 12 soldados russos terão morrido durante um ataque a uma base na cidade portuária de Nova Kakhovka, controlada pelas forças invasoras, comunicou o exército ucraniano.

    A base foi destruída, informaram os militares, de acordo com o The Guardian.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã do 175.º dia de guerra?

    Foram vários os acontecimentos que marcaram as últimas horas do conflito na Ucrânia. A noite e manhã ficaram marcadas por vários ataques em diferentes zonas do país.

    Em Donetsk, duas pessoas morreram e sete ficaram feridas, incluindo uma criança. Em Mykolaiv, a universidade ficou danificada e três pessoas ficaram feridas.

    De Kherson surgiram relatos de que a autarca de Verkhnyo Rogachytsk, Svitlana Ivanivna, terá sido levada de sua casa durante a manhã. A governante encontra-se em parte incerta, denunciou o vice-presidente do conselho regional.

    Este é o ponto da situação:

    • O autoproclamado líder da região ocupada de Donestk revelou que será desenvolvida uma “cooperação bilateral benéfica” com a Correia do Norte. Numa carta enviada a Kim Jong-un a propósito do dia da independência da Coreia do Norte, a 15 de agosto, Denis Pushilin comparou a situação da Ucrânia com a da Coreia do Norte, que também teve de lutar pela sua “independência”.
    • Mais quatro navios carregados de cereais terão saído dos portos ucranianos, segundo o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, citado pela Reuters. Os navios transportam farinha de girassol, óleo de girassol e milho e saíram dos portos de Odessa e Chornomorsk.
    • A universidade de Mykolaiv foi bombardeada durante a noite pelas forças russas. O ataque provocou três feridos e danificou várias áreas do campus universitário, informou um porta-voz da região de Odessa.
    • Duas pessoas morreram e sete ficaram feridas, incluindo uma criança, durante um ataque russo nas comunidades de Avdiivka e Zaitseve, em Donetsk.
    • O vice-presidente do conselho regional de Kherson denunciou o rapto da autarca de Verkhnyo Rogachytsk. Segundo a informação divulgada por Yuri Sobolevsky na rede social Telegrama, Svitlana Ivanivna foi levada de sua casa pelas 11h desta terça-feira. Desconhece-se o seu paradeiro.
    • O Ministério da Defesa do Reino Unido alertou para um aumento da preocupação por parte da Rússia sobre a segurança na zona da Crimeia na sequência da destruição de um depósito de munições, confirmado esta segunda-feira por oficiais russos e ucranianos.
    • A Rússia estará a desenvolver ações de recrutamento em países vizinhos, como Uzbequistão, Tajiquistão e Quirguistão, com o objetivo de formar novas reservas. O Ministério da Defesa da Ucrânia explicou as ações com a falta de cidadãos dispostos a lutar em território ucraniano.
    • Em entrevista à rádio Voice of America, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, disse que o exército russo perdeu força de combate, o que poderá levar a uma diminuição da intensidade do conflito.
    • Os números mais recentes do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia revelam que mais de 44 mil soldados russos morreram desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.

  • Autarca de Verkhnyo Rogachytsk, em Kherson, terá sido raptada, denunciou o conselho regional

    A autarca de Verkhnyo Rogachytsk, na região de Kherson, terá sido raptada, denunciou o vice-presidente do conselho regional.

    De acordo com a informação divulgada por Yuri Sobolevsky na rede social Telegram, Svitlana Ivanivna foi levada de sua casa pelas 11h desta terça-feira.

    Não se sabe para onde a autarca terá sido levada, mas Sobolevsky especulou que tenha sido transportada para a cidade portuária de Kakhovka, ocupada pelos russos, refere o The Guardian.

  • China anuncia envio de tropas para exercícios militares na Rússia

    O Ministério da Defesa chinês anunciou hoje que vai enviar tropas para a Rússia para exercícios militares conjuntos com outros países, incluindo Índia e Bielorrússia, no final de agosto.

    A participação da China nos exercícios conjuntos “não tem relação com a atual situação internacional e regional”, apontou o ministério, em comunicado.

    A mesma fonte indicou que estes exercícios visam aprofundar a “cooperação pragmática” entre os países, melhorar o nível de “colaboração estratégica” entre os participantes e fortalecer a capacidade de resposta a várias ameaças à segurança.

    As manobras, designadas “Vostok 2022” (Leste 2022) vão ser realizadas em território russo, entre 30 de agosto e 5 de setembro.

    Soldados do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas chinesas, Índia, Bielorrússia, Tajiquistão e Mongólia, entre outros países, vão participar nos exercícios, que se realizarão em treze locais, segundo a Rússia.

    Este anúncio ocorre dois dias após o Exército chinês realizar novamente manobras militares em torno de Taiwan. As manobras intensificaram-se após a visita à ilha da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, considerada por Pequim como farsa e traição.

    Pequim considera Taiwan uma província sua, apesar de a ilha atuar como entidade política soberana. A visita de Pelosi foi, por isso, vista por Pequim como uma violação da soberania da China.

  • 41% das instituições de ensino na Ucrânia podem retomar ensino presencial em setembro

    Serhiy Shkarlet, ministro da Educação, disse que 41% das instituições de ensino na Ucrânia podem reabrir em setembro para ensino presencial, apesar da guerra. Estas escolas têm abrigos, ficando em zonas cuja situação de segurança permite retomar o ensino presencial, explica o Kyiv Independent, que cita o ministro.

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