Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde estivemos a seguir o 666º. dia da guerra na Ucrânia. Continuamos a acompanhar este conflito armado na Europa nesta outra ligação.

    https://observador.pt/liveblogs/russia-ataca-kiev-com-vaga-de-drones-durante-a-noite/

    Obrigada por estar connosco. Até já!

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Orbán disse esta quinta-feira que se vai reunir com Zelensky e afirmou que invasão na Ucrânia só é guerra “quando a Rússia declarar guerra”, cita o Kyiv Independent.
    • Ucrânia diz que abateu 34 dos 35 drones de fabrico iraniano com que a Rússia durante a noite.
    • Moscovo precisou de investir quase 11 mil milhões de euros na aviação para a manter ativa, diz a Reuters.
    • Zelensky afirmou que só haverá segurança “quando formos capazes de pôr fim à agressão russa”.
    • “Falta de apoio estrangeiro” leva Ucrânia a pedir empréstimos para o início do próximo ano.
    • A Finlândia vai entregar ajuda militar à Ucrânia no valor de 106 milhões de euros, anunciou o ministério da Defesa finlandês.

  • Ministro da Defesa ucraniano falou com Helena Carreiras e agradeceu "apoio que Portugal tem dado à Ucrânia"

    Rustem Umerov falou hoje com Helena Carreiras e agradeceu o “apoio que Portugal tem dado à Ucrânia”.

    Na conversa entre os dois ministros da Defesa foi discutida “a formação de pessoal técnico e de apoio para o F16 e o ​​envolvimento de Portugal”.

    Umerov falou ainda sobre a “localização da indústria na Ucrânia” e convidou as empresas portuguesas a “co-investir nas produções de defesa da Ucrânia”.

  • Maduro e Putin conjugam esforços em “agenda de interesses comuns”

    Os Presidentes de Venezuela e Rússia comprometeram-se hoje com apoio mútuo na implementação de uma “agenda de interesses comuns em cenários multilaterais” visando “construir uma ordem mundial multicêntrica, inclusiva, justa e democrática”.

    O compromisso foi assumido pelo Presidente venezuelano Nicolás Maduro e o homólogo Vladimir Putin numa conversa telefónica durante a qual analisaram temas de interesse bilateral, anunciou o Ministério de Relações Exteriores (MRE) venezuelano.

    Segundo comunicado divulgado pelo MRE em Caracas, Maduro e Putin “passaram revista o excelente estado das relações bilaterais, bem como a profunda fraternidade que caracteriza a parceria estratégica entre ambos os países”.

    Maduro e Putin “coincidiram na importância que tem tido a Comissão Intergovernamental de Alto Nível (CIL), assim como na vontade de se acompanharem numa agenda de interesses comuns nos cenários multilaterais, através do trabalho do Grupo de Amigos, em Defesa da Carta das Nações Unidas, e a fim de construir uma ordem mundial multicêntrica, inclusiva, justa e democrática, que respeite as normas do Direito Internacional, universalmente reconhecidas”, refere ainda a nota.

    Putin, adianta, “reiterou a importância da assinatura do Tratado de Associação Estratégica e Cooperação, que define a vontade política de afiançar a cooperação multifacetada a todos os níveis, entre outros o valor outorgado pela Rússia à vontade da Venezuela de aderir como membro pleno ao mecanismo BRICS”, que junta Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    Segundo a imprensa local, a Venezuela e a Rússia mantêm uma colaboração estratégica de mais de 200 acordos, centrada no fortalecimento de vínculos comerciais, económicos e culturais, bem como na energia, indústria, transporte, agricultura, educação e ciência, e no âmbito técnico-militar e financeiro.

  • Finlândia anuncia pacote de ajuda militar à Ucrânia de 106 milhões de euros

    A Finlândia vai entregar ajudar militar à Ucrânia no valor de 106 milhões de euros, anunciou hoje o ministério da Defesa finlandês.

    A Defesa finlandesa não revelou os detalhes da entrega do pacote “por razões operacionais e para garantir a entrega segura da ajuda”, mas o ministro da Defesa disse que tem em conta “as necessidades da Ucrânia como a situação dos recursos”.

    Antti Hakkanen acrescentou que “a Finlândia está empenhada em apoiar a Ucrânia tanto a curto como a longo prazo”.

  • Ucrânia diz que Rússia lançou ataque com mísseis em Zaporíjia

    Na noite de hoje, a Rússia terá atacado, com recurso a mísseis, a cidade de Zaporíjia, danificando várias infraestruturas civis.

    Às 18h38 (locais), os militares russos lançaram um ataque com mísseis ao centro regional. A infraestrutura civil foi danificada como resultado do ataque”, escreveu Yury Malashko, chefe da administração militar regional de Zaporíjia, no Telegram.

    A mesma fonte acrescenta que não há qualquer registo de vítimas.

  • Zelensky: Só haverá segurança "quando formos capazes de pôr fim à agressão russa"

    No discurso diário à população ucraniana, o Presidente começou por recordar todos aqueles que faleceram em combate em plena guerra, dizendo que esta quinta-feira foi dia de “entregar as ‘Estrelas de Ouro’”, a nova ordem entregue aos soldados.

    O dia prosseguiu com uma reunião “longa e significativa” entre Volodymyr Zelensky e o governo, onde foi discutido o trabalho com a União Europeia e o financiamento à Ucrânia.

    Hoje também foi dia de reunião entre Zelensky e António Guterres, secretário-geral da ONU. A conversa entre os dois diplomatas teve como ponto principal a segurança, que, no entender do Presidente, só será estabelecida “quando formos capazes de pôr fim à agressão russa”.

    Por fim, o chefe de Estado ucraniano recordou que, em plena época natalícia, “não é altura para relaxar”, pois a Ucrânia está perante um “momento de concentração e trabalho”. Zelensky citou um relatório para dizer que “a defesa russa está a desacelerar” o trabalho.

  • "Orban é um problema dentro da União Europeia"

    Primeiro ministro húngaro “não é mediador conveniente de uma relação entre a Ucrânia e a Rússia”. Ainda em análise, as “revelações” da união “cada vez mais forte” da Coreia do Norte com a Rússia.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    https://observador.pt/programas/gabinete-de-guerra/orban-e-um-problema-dentro-da-uniao-europeia/

  • "Falta de apoio estrangeiro" leva Ucrânia a pedir empréstimos para o início do próximo ano

    A Ucrânia vai aumentar o seu endividamento devido à falta de apoio nos primeiros meses do próximo ano.

    A informação foi avançado pelo ministro das Finanças Serhiy Marchenko à agência noticiosa Interfax, que garantiu que “as decisões tomadas pelos parceiros não são suficientes” para o país “lidar com a situação sozinho”.

    Os Estados Unidos e a União Europeia estão, atualmente, à procura de acordos para financiar mais ajuda à Ucrânia.

  • Kiev contabiliza 7.400 mísseis russos lançados desde o início da invasão

    As autoridades ucranianas informaram hoje que as forças russas lançaram cerca de 7.400 mísseis de diferentes tipos contra a Ucrânia desde o início da invasão, em 24 de fevereiro de 2022.

    O porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yuri Ignat, explicou que destes cerca de 7.400 projéteis, que não incluem drones (aparelhos aéreos não tripulados), o Exército ucraniano conseguiu neutralizar cerca de 1.600.

    O número de 7.400 inclui mísseis S-300 e S-400 – aproximadamente um terço do total -, Kh-22 e mísseis balísticos e cerca de 900 Iskander-M sobrevoaram a Ucrânia”, detalhou o porta-voz à rádio pública ucraniana.

  • Orbán diz que se vai reunir com Zelensky e afirmou que invasão na Ucrânia só é guerra "quando a Rússia declarar guerra"

    O primeiro-ministro da Hungria afirmou esta quinta-feira que aceitou o convite do Presidente ucraniano para uma reunião bilateral no futuro.

    Depois de Volodymyr Zelenksy ter dito que os dois líderes precisam de negociar, Viktor Orbán reiterou hoje estar “à disposição” do Presidente ucraniano. Ainda assim, deixou no ar a seguinte questão: “Negociar sobre o quê?”.

    Na mesma conferência de imprensa Orbán disse não existir qualquer guerra na Ucrânia, já que “não houve declaração de guerra entre os dois países”. Para o primeiro-ministro só haverá guerra “quando a Rússia declarar guerra”, cita o Kyiv Independent.

    Devíamos estar felizes por a guerra não ter sido declarada, porque então haveria uma mobilização geral na Rússia. Não desejo isso a ninguém”, completou.

  • Rússia promete responder à União Europeia: "Receitas dos fundos" congelados "são substanciais"

    Caso a União Europeia recorra a ativos russos congelados para pagar a reconstrução da Ucrânia, a Rússia prometeu responder da mesma forma.

    Segundo o ministro das Finanças da Rússia em declarações ao canal Russia 24, aqui citadas pela Sky News, “os números não são pequenos, as receitas provenientes da utilização destes fundos são substanciais e certamente também podem ser utilizadas se uma decisão for tomada pelos nossos parceiros hostis”.

    De recordar que a UE propôs utilizar 300 mil milhões de dólares de rendimentos do fundo de reserva de bens congelados da Rússia.

  • Ataque russo mata três pessoas e fere cinco em Donetsk

    As forças russas atiraram hoje duas bombas aéreas, que atingiram uma mina na cidade de Toretsk, anunciou o ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko.

    De acordo com o ministro, do ataque resultaram a morte de três pessoas e cinco feridos. A empresa que opera na mina ficou sem energia, com 32 mineiros a terem de ser resgatados.

  • Bruxelas conclui assistência de 18 mil milhões de euros e pede acordo para mais apoio

    A Comissão Europeia anunciou hoje o desembolso de mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira à Ucrânia, num “bolo” total de 18 mil milhões concedidos este ano, instando os líderes europeus a manter o apoio financeiro.

    “Hoje desembolsamos os últimos 1,5 mil milhões de euros do nosso pacote de apoio de 18 mil milhões de euros para 2023 à Ucrânia”, anunciou a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Vincando que a União Europeia (UE) está “ao lado do [país] vizinho, amigo e aspirante a membro”, Ursula von der Leyen instou os líderes europeus, que se reúnem em cimeira extraordinária no início de fevereiro, a “chegar a um acordo para continuar a prestar à Ucrânia o apoio de que necessita para recuperar, reconstruir e reformar”.

  • Bruxelas conclui assistência de 18 mil milhões de euros e pede acordo para mais apoio

    A Comissão Europeia anunciou hoje o desembolso de mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira à Ucrânia, num “bolo” total de 18 mil milhões concedidos este ano, instando os líderes europeus a manter o apoio financeiro.

    “Hoje desembolsamos os últimos 1,5 mil milhões de euros do nosso pacote de apoio de 18 mil milhões de euros para 2023 à Ucrânia”, anunciou a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Vincando que a União Europeia (UE) está “ao lado do [país] vizinho, amigo e aspirante a membro”, Ursula von der Leyen instou os líderes europeus, que se reúnem em cimeira extraordinária no início de fevereiro, a “chegar a um acordo para continuar a prestar à Ucrânia o apoio de que necessita para recuperar, reconstruir e reformar”.

  • Ucrânia ataca Belgorod e Bryansk, zonas fronteiriças russas

    Belgorod e Bryansk, regiões fronteiriças russas com a Ucrânia, foram atacadas durante a noite por forças ucranianas, diz a Rússia. Vyacheslav Gladkov, o governador regional da primeira revelou no Telegram que os militares russos atacaram com 27 rondas de artilharia e um drone, que foi abatido, a zona nas últimas 24 horas.

    Já o seu homólogo de Bryansk, Alexander Bogomaz, avançou, na mesma plataforma de mensagens, que o sistema de defesa aéreo russo abateu um drone na região e que os ataques em Pogarsky já esta manhã provocaram um ferido.

  • "Putin trabalhou a narrativa e está fortalecido"

    Major General Vieira Borges lembra os problemas de Zelensky e alerta que está com uma imagem “muito pesada”. Lívia Franco destaca que Putin está com “mais confiança” porque não sente ameaças internas.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    https://observador.pt/programas/gabinete-de-guerra/putin-trabalhou-a-narrativa-e-esta-fortalecido/

  • Kiev vai recrutar ucranianos que estejam a viver no estrangeiro e castigar os que não se apresentarem

    A Ucrânia vai mobilizar os ucranianos que vivem no estrangeiro e pondera sancionar os que não se apresentarem nos gabinetes de recrutamento, avisou o Ministro da Defesa, numa entrevista a vários órgãos de comunicação social alemães como a Welt TV, Bild e Politico.

    Rustem Umerov disse que os homens entre os 25 e os 60 anos que estejam aptos a combater e que vivam na Alemanha e em outros países serão chamados a apresentarem-se nos centros de recrutamento.

    O ministro adiantou que este era um “convite” mas que haveria sanções para os homens que não o aceitarem, acrescentou a agência de notícias alemã, dpa: “Ainda estamos a pensar no que fazer se não vierem voluntariamente”, acrescentou.

    Na terça-feira, o Presidente Zelensky já tinha dito em conferência de imprensa que a Ucrânia pretendia mobilizar 450 mil a 500 novos soldados. E em novembro, tinha dado ordens ao ministro da Defesa e ao Chefe de Estado Maior das Forças Armadas para encontrarem formas de recrutar tantos homens.

    Cerca de 650 mil ucranianos em idade militar abandonaram o país desde o início da invasão russa, apesar da lei marcial que impede a saída de homens com idades entre os 18 e os 60 anos, excepto em circunstâncias especiais.

  • Ucrânia diz que abateu 34 dos 35 drones de fabrico iraniano com que a Rússia durante a noite

    A força áerea ucraniana, no seu habitual relatório matinal, informou que o seu sistema de defesa anti-aéreo destruiu 34 dos 35 drones Shahed, de fabrico iraniano, com que a Rússia atacou a Ucrânia nesta noite.

    Num publicação na plataforma de mensagens Telegram, o organismo disse que os ataques foram lançados para várias regiões do país, desde as oito da noite até às 3h20 de hoje.

    Até às 6h00, não havia registos de vítimas ou danos.

  • Moscovo precisou de investir quase 11 mil milhões de euros na aviação para a manter ativa

    O efeito das sanções ocidentais fez-se sentir claramente no setor da aviação russa. Sem componentes essenciais e serviços de manutenção, por exemplo, as empresas de aviação atravessam dias difíceis, pelo que Moscovo foi obrigado a investir 12 mil milhões de dólares (quase 11 mil milhões de euros) em apoios estatais e empréstimos, avança a Reuters.

    Segundo a agência de notícias britânica, o país depende de aviões fabricados no estrangeiro pelo que agora tem de desenvolver sozinha a sua indústria aeronáutica com peças de origem nacional.

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