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Zelensky diz que há evidências "irrefutáveis" de que Ucrânia não vai usar "bomba suja" - como aconteceu

NATO denuncia apoio do Irão à Rússia no dia em que a bandeira russa desapareceu misteriosamente de vários edifícios municipais. Batalha iminente ou emboscada?

epa10258934 An undated handout photo made available by the official telegram channel of the President of Ukraine Volodymyr Zelensky on 22 October 2022 shows Ukrainian rescuers responding to a fire at an infrastructure object hit by shelling at an undisclosed location, Ukraine, amid Russia's invasion. The Ukrainian president said on his official telegram channel that Russia launched 'a massive attack' on critical objects in Ukraine with 36 rockets, most of which were shot down by air defense services. Russian troops entered Ukraine on 24 February 2022 starting a conflict that has provoked destruction and a humanitarian crisis.  EPA/TELEGRAM/V ZELENSKIY_OFFICIAL HANDOUT -- BEST QUALITY AVAILABLE -- MANDATORY CREDIT -- HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
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TELEGRAM/V ZELENSKIY_OFFICIAL HANDOUT/EPA

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. O Observador vai continuar a acompanhar os momentos mais importantes da guerra na Ucrânia aqui.

    NATO: risco da Rússia usar armas nucleares na Ucrânia “não é grande”

  • Ponto de situação. O que aconteceu no fim do 253.º dia de guerra?

    Nas últimas horas, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, denunciou que o Irão está a considerar fornecer à Rússia mísseis balísticos para a guerra na Ucrânia. “Vemos o Irão a oferecer drones e a considerar entregas de mísseis balísticos à Rússia. É inaceitável”, afirmou.

    Em resposta às recentes acusações russas, o Presidente Volodymyr Zelensky disse que há provas “claras e irrefutáveis” de que a Ucrânia não criou nem está a tentar criar uma “bomba suja”.

    • A Rússia marcou para 20 de dezembro a reabertura total da ponte da Crimeia, após uma explosão no início de outubro. Moscovo considera que se tratou de um ataque terrorista da Ucrânia.

    • O Governo da Ucrânia vai gastar 43% do orçamento geral do Estado para 2023 em defesa e segurança, que corresponde a cerca de 35,9 milhões de euros.

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu que a Turquia aprove os pedidos da Finlândia e da Suécia para aderir à aliança militar, dizendo que ambos cumpriram os seus compromissos com Ancara em matéria de segurança.

    • Representantes da embaixada norte-americana em Moscovo encontraram-se com a basquetebolista Brittney Griner, condenada na Rússia a nove anos de prisão por posse de droga. Moscovo e Washington têm discutido a possibilidade de trocar Griner e Paul Whelan, um ex-fuzileiro naval detido na Rússia, pelo traficante russo Viktor Bout, preso nos EUA.

    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia condenou a retirada de civis conduzida pelas forças russas nas regiões de Kherson, Zaporíjia, Lugansk e Donetsk, que descreveu como “deportações” e “crimes de guerra”.

    • A Rússia testou com sucesso o lançamento de um míssil balístico a partir do submarino com capacidade nuclear e biológico Generalissimus Suvorov, anunciou o Ministério da Defesa russo.

    • A Rússia não vai usar armas nucleares na guerra na Ucrânia, garantiu novamente Andrey Kelin, embaixador russo no Reino Unido. “O mundo tem todas as garantias de que a Rússia não irá usar uma arma nuclear tática no conflito ucraniano”, afirmou em entrevista à Sky News.

    • O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd J. Austin, disse acreditar que a Ucrânia será capaz de retomar o controlo da margem ocidental do rio Dnipro, reconquistando, por isso, a cidade de Kherson.

    • A chefe da diplomacia alemã anunciou que o G7 vai coordenar o apoio à Ucrânia no inverno, acusando a Rússia de pretender matar os ucranianos de fome ou frio.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lançou um ultimato: não vai à cimeira do G20, caso o seu homólogo russo, Vladimir Putin, esteja presente.

  • Rússia marca reabertura total da ponte da Crimeia para 20 de dezembro

    As autoridades russas definiram 20 de dezembro como o dia em que a ponte Kerch, que liga a Rússia à península da Crimeia, será totalmente reaberta ao tráfego, após a explosão no início de outubro, foi hoje anunciado.

    “O Governo alocou os fundos necessários para a restauração da ponte rodoviária. Planeamos iniciar o tráfego a 5 de dezembro, numa das faixas, e em 20 de dezembro, por completo”, anunciou o vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnulin, detalhando que de momento o transporte de passageiros e mercadorias nos dois sentidos é realizado apenas pelas faixas da margem esquerda.

    A ponte de Kerch foi palco, na madrugada de 8 de outubro, de uma enorme explosão atribuída a um tanque de combustível que estava a ser transportado por via-férrea e que destruiu parte da infraestrutura, conforme relatado pelas autoridades russas.

  • Mais de 40% do orçamento da Ucrânia dedicado à defesa e segurança

    O Governo da Ucrânia vai gastar 43% do orçamento geral do Estado para 2023 em defesa e segurança, que corresponde a cerca de 35,9 milhões de euros, anunciou hoje o parlamento ucraniano.

    O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, agradeceu aos deputados que aprovaram o projeto de lei orçamental, que tem como objetivo alcançar a vitória na guerra iniciada pela Rússia há oito meses, e sublinhou que “a segurança social é a segunda prioridade”.

    “Esperamos fechar com um défice de 38 mil milhões de dólares, sobretudo graças ao apoio dos nossos parceiros internacionais. Em particular, a União Europeia, os Estados Unidos e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Vamos vencer e reconstruir o nosso país”, garantiu.

  • Zelensky diz que há evidências "irrefutáveis" de que Ucrânia não vai usar "bomba suja"

    Há provas “irrefutáveis” de que a Ucrânia não criou nem está a tentar criar uma “bomba suja”, sublinhou o Presidente Volodymyr Zelensky, em resposta às recentes acusações russas.

    Nas últimas semanas a Rússia alegou que a Ucrânia estava a preparar-se para usar este tipo de dispositivos no próprio território, algo que as autoridades ucranianas negaram por várias vezes. Segundo Zelensky, as “fantasias” russas caíram por terra depois de uma inspeção realizada pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), a pedido da Ucrânia.

    “Convidamos a AIEA para verificar [as alegações], demos liberdade total de ação nas instalações relevantes e temos evidências claras e irrefutáveis de que ninguém na Ucrânia criou ou está a criar uma ‘bomba suja’”, afirmou Zelensky no habitual discurso. As declarações surgem depois da AIEA ter concluído esta quinta-feira que a Ucrânia não tem intenção de usar uma “bomba suja” no próprio território.

    Na habitual comunicação diária, o líder ucraniano denunciou também novos ataques russos às infraestruturas de energia pelo país. Refere que foram afetadas particularmente dez regiões, incluindo Kiev, e que 4,5 milhões de pessoas ficaram temporariamente sem eletricidade devido aos bombardeamentos.

  • Stoltenberg diz que Irão pondera enviar mísseis balísticos para Rússia

    O Irão está a considerar fornecer à Rússia mísseis balísticos para a guerra na Ucrânia, denunciou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg. “Vemos o Irão a oferecer drones e a considerar entregas de mísseis balísticos à Rússia. É inaceitável”, afirmou, citado pela Reuters.

    As autoridades ucranianas e os seus aliados têm acusado a Rússia de usar na guerra drones iranianos, acusações que são negados por Moscovo e Teerão. Para Stoltenberg, nenhum país deveria providenciar apoio a Moscovo na sua “guerra ilegal”.

  • Secretário-geral da NATO exorta Turquia a aprovar adesão da Finlândia e da Suécia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, instou a Turquia a aprovar os pedidos da Finlândia e da Suécia para aderir à aliança militar, dizendo que ambos cumpriram os seus compromissos com Ancara em matéria de segurança.

    “A Finlândia e a Suécia cumpriram o seu compromisso com a Turquia. Tornaram-se parceiros fortes na nossa luta conjunta contra o terrorismo em todas as suas formas e manifestações”, disse Stoltenberg aos jornalistas em Istambul, após conversações com o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu.

    “É hora de dar as boas-vindas à Finlândia e à Suécia como membros plenos da NATO. A sua adesão tornará a nossa aliança mais forte e os nossos povos mais seguros”, disse Stoltenberg.

  • Oficiais da embaixada norte-americana visitam Brittney Griner na Rússia

    Representantes da embaixada norte-americana em Moscovo encontraram-se esta quinta-feira com a basquetebolista Brittney Griner, condenada por um tribunal russo a nove anos de prisão por posse de droga.

    Basquetebolista Brittney Griner condenada a nove anos de prisão por tráfico de droga com intenção criminal

    Esta é a primeira visita em vários meses, desde de que a jogadora da WNBA foi detida. “Disseram-nos que está tão bem quanto se pode esperar nestas circunstâncias”, referiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, citada pela Reuters.

    Moscovo e Washington têm discutido a possibilidade de trocar Griner e Paul Whelan, um ex-fuzileiro naval também detido na Rússia, por Viktor Bout, um traficante de armas que cumpre uma pena de 25 anos numa prisão dos Estados Unidos. Até agora, porém, não foram divulgados progressos.

  • Ucrânia condena "deportação" forçada de residentes em Kherson, Zaporíjia, Lugansk e Donetsk

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia condenou a retirada de civis conduzida pelas forças russas nas regiões de Kherson, Zaporíjia, Lugansk e Donetsk, que descreveu como “deportações” e “crimes de guerra”.

    “Em particular, a administração de ocupação russa começou uma deslocação forçada em massa de residentes para a margem oriental da região de Kherson, principalmente nos distritos de Skadovsky e Kakhovskym, para o território temporariamente ocupado da Crimeia ou da Federação Russa”, refere o ministério em comunicado. Segundo Kiev, este cenário repete-se também nas regiões de Zaporíjia, Lugansk, Donetsk.

    As quatro regiões foram anexadas pela Rússia após a realização de referendos que a comunidade internacional descreveu como “ilegais”.

  • Rússia testa com sucesso míssil balístico a partir do novo submarino nuclear Generalissimus Suvorov

    A Rússia testou hoje com sucesso o lançamento de um míssil balístico a partir do submarino com capacidade nuclear e biológico Generalissimus Suvorov, avança a agência de notícias TASS que cita o Ministério da Defesa russo.

    O teste ocorreu no Mar de Barents. “A tripulação do recente submarino de mísseis estratégicos Generalissimus Suvorov, do projeto Borey-A, disparou com sucesso um míssil balístico Bulava durante a atual fase final de teste do governo”, referiu o Ministério da Defesa.

    “O voo do míssil balístico Bulava ocorreu de forma normal. As ogivas foram disparadas com sucesso à área designada”, informou o Ministério da Defesa.

  • Mundo tem todas as garantias de que Rússia não usará armas nucleares, diz embaixador russo

    A Rússia não vai usar armas nucleares na guerra na Ucrânia, garantiu novamente Andrey Kelin, embaixador russo no Reino Unido. “Uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”, disse em entrevista à Sky News.

    Na quarta-feira, o The New York Times noticiava que os oficiais militares russos analisaram recentemente o potencial uso de armas nucleares táticas na Ucrânia. Questionado sobre essa possibilidade, Kelin sublinhou que isso não está em cima da mesa: “O mundo tem todas as garantias de que a Rússia não irá usar uma arma nuclear tática no conflito ucraniano”.

    Sobre as alegações russas de que o Reino Unido esteve envolvido num ataque com drone à frota russa no Mar Negro, Kelin confirmou que os especialistas britânicos participaram no “treino, preparação e execução de violência” contra as infraestruturas russas, incluindo contra os navios.

  • EUA acreditam que Ucrânia pode conquistar Kherson: "Tem capacidade para isso"

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd J. Austin, disse hoje acreditar que a Ucrânia será capaz de retomar o controlo da margem ocidental do rio Dnipro, reconquistando, por isso, a cidade de Kherson.

    À margem de uma conferência de imprensa para discutir a situação das Coreias, Lloyd J. Austin indicou que a Ucrânia “têm capacidade para fazer isso”, além de os próprios ucranianos acreditarem nesse cenário.

    Os ucranianos têm realizado um “esforço metódico mas eficaz” para “voltar a reconquistar o seu território soberano”. “Penso que eles vão continuar a pressionar até reconquistaram o território da margem ocidental do rio Dnipro”, antevê Lloyd J. Austin.

  • G7 garante que vai continuar a apoiar ucranianos no inverno

    O grupo dos sete países mais industrializados (G7) vão coordenar o apoio à Ucrânia no inverno, anunciou a chefe da diplomacia alemã, acusando a Rússia de pretender matar os ucranianos de fome ou frio.

    Não permitiremos que a brutalidade desta guerra conduza à morte em massa de idosos e crianças, jovens ou famílias nos próximos meses de inverno”, disse Annalena Baerbock na abertura de uma reunião do G7, segundo a agência francesa AFP.

    A organização do apoio à Ucrânia está no topo da agenda do encontro ministerial de dois dias, em Muenster (oeste), para o G7 enviar uma nova mensagem de firmeza à Rússia, que invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro deste ano.

  • O ultimato de Zelensky: se Putin for à cimeira dos G20, Presidente ucraniano não estará presente

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky garantiu hoje que não vai à cimeira dos G20, caso o seu homólogo russo, Vladimir Putin, estiver presente.

    “A minha posição pessoal e da Ucrânia é que, se o líder da Federação Russa participar [no G20], a Ucrânia não estará presente”, disse Volodymyr Zelensky citado pela agência de notícia ANSA.

    “Vamos ver, ainda faltam alguns dias”, deixou no ar Volodymyr Zelensky.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    A Ucrânia mantém-se cautelosa sobre a possibilidade de uma retirada das tropas russas de Kherson. O vice-presidente do conselho regional de Kherson, Yurii Sobolevskyi, disse à CNN que os russos deixaram alguns postos de controlo e que a vigilância diminuiu.

    Esta quinta-feira, um administrador pró-russo da cidade de Kherson disse que as tropas russas deverão “muito provavelmente abandonar” a margem ocidental do rio Dnipro. “Muito provavelmente as nossas unidades, os nossos soldados vão abandonar e vão deslocar-se para a margem esquerda [oriental]” do rio Dnipro, que passa por Kherson, adiantou Kirill Stremousov.

    • Estão a circular nas redes sociais vídeos em que aparentemente as forças russas apelam, através de megafones, à retirada de civis da cidade de Kherson.

    • Oleksiy Goncharenko, deputado ucraniano de Odessa, disse à televisão francesa BFMTV que a cidade de Kherson pode ser reconquistada pela Ucrânia “na próxima semana”.
    • O Presidente russo, Vladimir Putin, estará a ser pressionado pela alegada retirada das tropas russas de Kherson. “Em Kherson, é provável que a maioria das altas patentes se tenha retirado para além do rio, deixando os soldados desmoralizados e sem liderança para enfrentar os ataques ucranianos”, disse à Sky News uma fonte ocidental.

    • A Ucrânia e a Rússia realizaram uma nova troca de prisioneiros, na qual foram libertados 214 militares, 107 de cada lado. A notícia foi confirmada pelo chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, através de uma publicação no Twitter, e pelo líder pró-russo de Donetsk, Denis Pushilin, no Telegram.

    • A Agência Internacional de Energia Atómica determinou que a Ucrânia não tem intenção de usar uma bomba suja, contrariando as acusações que a Rússia tem feito na última semana.

    • O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “determinado” a alcançar a renovação do acordo de exportações de cereais ucranianos através do Mar Negro, que já atingiu um marco de dez milhões de toneladas métricas.

    • Apesar de a União Europeia ter tido sucesso em encher as reservas de gás a 95% para preparar este inverno, a Agência Internacional de Energia considera que os 27 têm de agir agora para evitar falhas no fornecimento de gás natural no próximo ano.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, diz que a Rússia já cumpriu a sua parte no acordo de exportação de cereais e apela às Nações Unidas, enquanto mediador, para garantirem que a Rússia também consegue exportar aos seus produtos.

    • O fornecimento de eletricidade foi restabelecido para todos os habitantes na zona de Kiev, depois de os bombardeamentos russos terem destruído as estruturas energéticas na segunda-feira, anunciou o governador da região, Oleksiy Kuleba.

    • A embaixadora britânica foi recebida no Ministério dos Negócio Estrangeiros russo por um protesto contra o Reino Unido. Deborah Bronnert foi chamada depois de Moscovo ter acusado o Reino Unido de ter estado envolvido no ataque com drones à frota russa no mar Negro, junto à Crimeia.

    • A quebra nas receitas da energia, as sanções e os custos com a mobilização dos cidadãos para a frente de batalha, vai colocar a Rússia no valor mais baixo das reservas federais dos últimos anos, de acordo com os dados divulgados pela Reuters.

  • Putin estará a ser pressionado pela alegada retirada de Kherson

    O Presidente russo, Vladimir Putin, estará a ser pressionado pela alegada retirada das tropas russas de Kherson.

    “Em Kherson, é provável que a maioria das altas patentes se tenha retirado para além do rio, deixando os soldados desmoralizados e sem liderança para enfrentar os ataques ucranianos. Pelo menos alguns reservistas estão a chegar ao teatro de operações sem armas”, cita fonte do Ocidente à Sky News.

    A mesma fonte adianta que a retirada de tropas russas de Kherson está “bem avançada” e isso poderá levar a um aumento de críticas ao Kremlin, mais concretamente as que têm como destinatário Vladimir Putin.

    “Uma tarefa-chave [para o Ocidente] é continuar a monitorizar como é que isto impacta a credibilidade de Putin. Por agora, ele parece continuar a ser bem-sucedido”, indicou a fonte ocidental citada pela Sky News.

    “Tem já havido pressão direcionada ao Ministério da Defesa que o culpa por uma má gestão à condução da guerra”, diz a mesma fonte, que prevê que esse criticismo possa agora ser direcionado a Vladimir Putin.

  • Nova troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo. Libertados 107 militares de cada lado

    A Ucrânia e a Rússia realizaram uma nova troca de prisioneiros, na qual foram libertados 214 militares, 107 de cada lado. A notícia foi confirmada pelo chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, através de uma publicação no Twitter, e pelo líder pró-russo de Donetsk, Denis Pushilin, no Telegram.

  • ONU conclui que Ucrânia não tem intenção de usar bomba suja. MNE reage: "Rússia confirmou estatuto de país mais mentiroso do mundo"

    A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA, sigla em inglês) determinou que a Ucrânia não tem intenção de usar uma bomba suja, contrariando as acusações que a Rússia tem feito na última semana.

    Num comunicado, a IAEA diz que a sua avaliação “técnico-científica não apurou qualquer sinal de atividade ou material nuclear não declarado em três locais” inspecionados pelo organismo, que também promete divulgar informações sobre um estudo de impacto ambiental

    Em reação, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, agradeceu, na sua conta pessoal do Twitter, ao trabalho desenvolvido pela IAEA que contrarariam “falsidades russas”.

    “A Rússia confirmou o seu estatuto de país mais mentiroso do mundo”, concluiu Dmytro Kuleba.

  • Marcelo alerta para "pressão sobre democracias" e pede "compromissos políticos sólidos"

    O Presidente da República alertou esta quinta-feira para “uma profunda pressão sobre as democracias” em todo o mundo e pediu em Portugal “compromissos políticos sólidos e estáveis” que deem previsibilidade à execução das políticas públicas.

    Marcelo Rebelo de Sousa falava na sessão solene de abertura do ano académico de 2022/2023 do Instituto da Defesa Nacional (IDN), em Lisboa, numa intervenção em que descreveu Portugal como “um país vulnerável” à conjuntura externa, mas que também pode ter “ganhos objetivos em tempos de maior incerteza, risco ou aleatoriedade”.

    “O investimento externo em curso, o turismo, a procura de residência segura aí estão para o confirmar, como o estiveram durante a II Guerra Mundial”, apontou.

    Em tom de alerta, o chefe de Estado afirmou que “o mundo em 2022 é caracterizado, entre outras dimensões, por uma profunda pressão sobre as democracias, com a concorrência alastrada de modelos autoritários e híbridos cujo encanto colhe não só em países dentro e fora da Europa mas também em partidos que conquistaram espaço nos sistemas democráticos ocidentais do que nos últimos anos”.

  • Acordos sobre cereais permitem escoar dez milhões de toneladas, disse Guterres

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje estar “determinado” a alcançar a renovação do acordo de exportações de cereais ucranianos através do Mar Negro, que já atingiu um marco de dez milhões de toneladas métricas transportadas.

    Numa declaração à imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, Guterres foi questionado sobre o seu grau de otimismo em relação à renovação do acordo, que envolve separadamente a Rússia e a Ucrânia e expira a 19 de novembro, tendo respondido com uma citação de Jean Monnet: “Não estou otimista, não estou pessimista, apenas determinado”.

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