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    Há civis abrigados dos ataques russos numa fábrica de produtos químicos na cidade de Severodonetsk

  • Ponto de situação. O que aconteceu esta noite?

    Nas últimas horas, ficou ainda mais evidente a difícil situação na região de Donbass, principal foco, neste momento, das forças russas. Os governadores de Lugansk e Donetsk fizeram apelos à evacuação das cidades e balanços sobre o nível de destruição (quase total) das infraestruturas. Entretanto, Zelensky mostrou-se agradecido com o embargo imposto pela União Europeia ao petróleo russo. Fique com o essencial das últimas horas:

    • Com a região de Donbass no centro do conflito, o governador de Lugansk confirmou à Sky News que as forças russas controlam atualmente cerca de 70% da cidade de Severodonetsk. Serhiy Hayday classificou a vida na cidade, neste momento, como um “inferno”, com constantes bombardeamentos, sem luz, água ou eletricidade.
    • No Telegram, o governador admitiu ainda que “a infraestrutura crítica da cidade [Severodonetsk] foi destruída em quase 100% e 90% do parque habitacional foi danificado”. E avançou que um ataque aéreo das tropas russas atingiu uma fábrica de produtos químicos em Severodonetsk.
    • Também a situação em Donetsk torna-se cada vez mais complicada. O governador regional, Pavlo Kyrylenko, disse no Telegram que um ataque de um rocket na cidade de Sloviansk matou três pessoas e feriu outras seis. E deixou um apelo: “Não há lugares seguros na região de Donetsk, por isso peço mais uma vez: evacuem — salvem as vossas vidas”.
    • Foi divulgado mais um balanço da ONU que indica que já morreram, desde o início da guerra, 4.113 civis – sendo que 264 eram crianças.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no seu discurso noturno “estar grato” pelas sanções impostas à Rússia neste sexto pacote, garantindo que isto “deixará a Rússia na periferia da economia mundial”. “Não será capaz de se adaptar, ou seja, será derrotada”.

  • Governador de Donetsk deixa apelo para evacuação: "Não há lugares seguros, salvem as vossas vidas"

    A situação em Donetsk torna-se cada vez mais complicada. O governador regional, Pavlo Kyrylenko, disse no Telegram que um ataque de um rocket na cidade de Sloviansk matou três pessoas e feriu outras seis.

    E deixou um apelo, citado pelo The Guardian: “Não há lugares seguros na região de Donetsk, por isso peço mais uma vez: evacuem — salvem as vossas vidas”.

  • Zelensky elogia novas sanções da União Europeia: "Isto deixará a Rússia na periferia da economia mundial"

    Sobre o pacote de sanções aprovado pelo Conselho Europeu ontem, o Presidente Volodymyr Zelensky disse esta terça-feira, no seu discurso noturno, “estar grato”.

    UE chega a acordo para cortar 90% do petróleo russo e apresenta medidas de combate à dependência perante Moscovo

    “Isto deixará a Rússia na periferia da economia mundial. A Rússia não será capaz de se adaptar, ou seja, será derrotada”, vincou ainda.

  • Secretária de imprensa da Casa Branca reitera que os EUA não vão enviar armas de longo alcance à Ucrânia

    Pela voz da secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, o já reiterado anteriormente: os EUA poderão enviar armas à Ucrânia, mas estas não serão de longo alcance.

  • Mais uma empresa recusa pagar fornecimento de gás em rublos: Shell sem gás a partir de amanhã

    Depois da empresa dinamarquesa do setor energético Orsted confirmar que a Rússia vai cortar o fornecimento de gás ao país já esta quarta-feira, a empresa anglo-neerlandesa de combustíveis Shell Energy Europe vai igualmente sofrer as consequências por recusar efetuar os pagamentos em rublos, avança a Interfax.

    “Até ao final do dia 31 de maio (o prazo de pagamento estipulado pelo contrato), a Gazprom Export não tinha recebido o pagamento da Shell Energy Europe pelo fornecimento de gás em abril. Nesse sentido, a Gazprom Export notificou a Shell Energy Europe da suspensão do fornecimento de gás por meio deste contrato a partir de 1 de junho de 2022 até que o pagamento seja feito, de acordo com o procedimento estabelecido pelo decreto acima mencionado”, segundo o comunicado da Shell.

  • Consórcio de advogados está a preparar-se para exigir indemnizações para vítimas da guerra da Ucrânia

    Um consórcio de advogados ucranianos e internacionais está a preparar-se para começar uma ação judicial coletiva contra o Estado russo, assim como contra todos aqueles que apoiam as tropas de Moscovo com equipamento militar (como o Grupo Wagner).

    Imagens de drone mostram Grupo Wagner a atacar e a fazer prisioneiros militares ucranianos

    O objetivo é, revela o The Guardian, tentar obter compensação financeira para milhões de vítimas da guerra da Ucrânia.

    A equipa planeia trazer “ações judiciais em diferentes jurisdições contra vários alvos” — nomeadamente, no Reino Unido e nos Estados Unidos, para apreender ativos russos, em todo o mundo.

    A ação coletiva será um caso privado, independente do Governo ucraniano. Mas, de acordo com o advogado e responsável Jason McCue, irão precisar de ter acesso às informação que o país de Zelensky dispõe.

  • Cidade de Severodonetsk não está cercada pelas tropas de Moscovo. Quase 100% das infraestruturas estão destruídas

    Num balanço feito no Telegram, o governador da região de Lugansk admitiu que “a infraestrutura crítica da cidade [Severodonetsk] foi destruída em quase 100% e 90% do parque habitacional foi danificado”.

    Apesar de grande parte da cidade estar controlada pelos russos, esta “não está cercada”, ressalvou Serhiy Hayday.

  • Fornecer sistemas de "rockets" a Kiev capazes de atingir Rússia? Embaixadora dos EUA na ONU diz: "Não vamos tornar-nos parte da guerra"

    A embaixadora norte-americana na ONU Linda Thomas-Greenfield afirmou que a Casa Branca foi “clara desde o primeiro dia” de guerra:

    “Não estamos a fornecer nenhuma arma que permita que os ucranianos ataquem a Rússia a partir da Ucrânia“, referiu esta terça-feira, cita-a a CNN.

    Biden descarta entregar sistemas de “rockets” a Kiev que possam atingir Rússia

    E rematou: “Não somos e não vamos tornar-nos parte da guerra, mas apoiaremos os esforços da Ucrânia para defender a sua própria soberania e integridade territorial”.

  • Detido "traidor" do grupo Ukroboronprom

    Um funcionário do grupo Ukroboronprom foi detido por “agitação russa” pelos Serviços de Segurança da Ucrânia, segundo a televisão bielorrussa Nexta.

    “Desde o início das hostilidades”, prossegue a publicação da Nexta no Twitter, o “traidor” terá incentivado os colegas a apoiar o exército russo e a obter a cidadania russa.

  • Alguns membros da OPEP estão a discutir a suspensão da Rússia de um acordo de produção de petróleo

    Alguns membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estão a discutir a hipótese de suspender a Rússia de participar num acordo de produção de petróleo, noticia o Wall Street Journal.

    https://twitter.com/AlArabiya_Eng/status/1531699718304239617?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Etweet

  • Canadá sanciona alegada amante de Putin, Alina Kabaeva (e outras 21 personalidades russas)

    Quatro empresas e 22 personalidades russas, inclusive a alegada amante de Putin, Alina Kabaeva são os novos alvos das sanções do Canadá.

    Do pódio para a Duma, da Vogue para o topo dos media. Alina Kabaeva, a eterna namorada secreta de Putin

    No Twitter, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que, desde o início da guerra, o país já sancionou mais de 1.050 pessoas e entidades.

  • Governador de Lugansk garante que as tropas de Moscovo já controlam 70% de Severodonetsk

    As forças de Moscovo controlam atualmente cerca de 70% de Severodonetsk, afirmou o governador da região de Lugansk à Sky News.

    A vitória na cidade seria “um grande impulso moral para a Rússia”, no entanto, as tropas de Zelensky poderão fazer “uma retirada tática da cidade para salvar vidas”.

    Serhiy Hayday mostra sinais otimistas: “Quanto mais resistirmos, depois quanto mais armas estrangeiras tivermos, poderemos rearmar as tropas e pelo menos tentar travar o avanço do exército russo, mais tarde até contra-atacar”.

    “Inferno”. Assim caraterizou o governador regional a vida das pessoas que ainda ali estão – não há água, luz nem eletricidade, fora os constantes bombardeamentos que impedem a entrada de ajuda humanitária. “As nossas crianças estão a morrer. Os russos estão a bombardear as escolas onde as pessoas estão escondidas (…) destruíram todos os nossos hospitais”, lamentou.

    E prosseguiu: “Os ataques são tão intensos que as pessoas têm de enterrar os seus vizinhos algures nos seus quintais. Às vezes os bombardeamentos acontecem durante os enterros”

  • Já há acordo entre Alemanha e Grécia

    A Alemanha concordou providenciar veículos de combate de infantaria para a Grécia e, consequentemente, Atenas envia armamento para a Ucrânia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que “os Ministérios da Defesa vão trabalhar os detalhes e implementar rapidamente este acordo”, no fim da cimeira extraordinário do Conselho Europeu.

    Berlim pretende entregar 100 Marder — a imagem que se vê no tweet da televisão bielorrussa Nexta — da fabricante Rheinmetall para a Grécia, segundo o The Guardian, que cita a Reuters. Por sua vez, Atenas forneceria a viatura militar do estilo russo BMP à Ucrânia.

  • Orbán congratula-se com exceção para Hungria comprar crude russo

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, congratulou-se hoje com o resultado das negociações sobre o embargo ao petróleo russo na cimeira de Bruxelas, ao conseguir a exceção que pretendia para o seu país.
    A “proposta da Comissão Europeia para proibir o uso de petróleo russo na Hungria foi derrotada”, disse o primeiro-ministro nacionalista numa declaração em vídeo no Facebook.

    “As famílias podem dormir bem esta noite, pois a ideia escandalosa foi evitada”, afirmou Orbán.

  • Procuradoria de Kiev investiga fábrica por comprar peças de carro a empresa russa. Na Ucrânia eram mais baratas, diz investigação

    A fábrica Kryukiv Railway Car Building Works, em Kremenchuk (Ucrânia) está a ser investigada, avançou a Procuradoria da Cidade de Kiev. A razão? Terá comprado material inflacionado a uma empresa russa.

    A Kryukiv Railway Car Building poderia ter comprado as peças de carro a um preço mais baixo na Ucrânia.

    A investigação contou com a ajuda de um cidadão russo que possui 25% das ações da fábrica.

    As imagens divulgadas pela Procuradoria de Kiev, no Facebook:

  • Rússia acusa Ocidente de querer prejudicar o povo russo com as sanções

    O antigo Presidente russo Dmitri Medvedev reconheceu que os proprietários de grandes empresas estão a sofrer perdas com as sanções, mas considera que “não são fatais”.

    Rússia acusa Ocidente de querer prejudicar o povo russo com as sanções

  • Fábrica de produtos químicos atingida pelos "racistas" em Severodonetsk, denuncia governador de Lugansk

    O governador da região de Lugansk, Serhiy Haidai, avançou que um ataque aéreo das tropas russas atingiu uma fábrica de produtos químicos em Severodonetsk.

    Milícias pró-russas confirmam controlo de parte de Severodonetsk

    Os racistas atingiram um tanque com ácido nítrico numa fábrica de produtos químicos”, escreveu no Telegram. “Moradores da região: não saiam dos vossos esconderijos!”

  • Aprovada deslocação de deputados portugueses ao parlamento de Kiev

    A Assembleia da República aprovou hoje a deslocação de uma comitiva de deputados portugueses ao parlamento da Ucrânia, ainda sem data prevista, com a oposição do PCP.

    Os deputados da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas aprovaram dois requerimentos apresentados por PS e PSD para a para a realização da visita de uma delegação da Assembleia da República ao parlamento de Kiev.

    Os dois requerimentos foram aprovados com os votos a favor de todas os partidos, exceto o Grupo Parlamentar do PCP, que votou contra. Ainda não há data prevista para esta deslocação. O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, tinha já aceitado o convite do seu homólogo ucraniano para se deslocar a Kiev, numa visita que disse estar a ser preparada com a devida discrição.

  • Zelensky: "Quando mais de 50 dias passaram entre o quinto e o sexto pacote de sanções, a situação não é aceitável para nós"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky saudou o sexto pacote de sanções à Rússia. Mas não ficou por aqui. Criticou os 27 pelo atraso “inaceitável”.

    UE chega a acordo para cortar 90% do petróleo russo e apresenta medidas de combate à dependência perante Moscovo

    Quando mais de 50 dias passaram entre o quinto e o sexto pacote de sanções, a situação não é aceitável para nós”, atirou Zelensky, cita-o a Sky News.

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