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    Zelensky deixa garantia: “Ucrânia merece ser membro da NATO e será”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • As autoridades prisionais russas impuseram 12 meses de punição numa cela especial ao líder da oposição russa, Alexei Navalny, um dia depois de a Justiça ter rejeitado o recurso da sua sentença de 19 anos por extremismo.
    • A Ucrânia nomeou três novos vice-ministros da Defesa, mais de uma semana após ter demitido seis governantes que ocupavam esse cargo na sequência da nomeação de um novo ministro da Defesa.
    • Os Estados Unidos sancionaram entidades e indivíduos da China, Hong Kong, Turquia e Emirados Árabes Unidos (EAU) por alegadamente fazerem parte da rede que ajuda o Irão a fabricar drones usados pela Rússia na guerra na Ucrânia.
    • A Comissão Europeia defendeu que a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa “sublinha a importância” do alargamento da União Europeia (UE), uma semana antes de os líderes europeus discutirem, em Espanha, “uma nova União alargada”.
    • No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky destacou a necessidade de mais meios para as forças ucranianas conseguirem destruir os mísseis, drones e aviões russos.
    • A Ucrânia registou que, desde o início da invasão, a Rússia cometeu pelo menos 534 infrações contra o património cultural ucraniano, avançou a CNN Internacional.

  • Alemanha adia envio de mísseis Taurus para a Ucrânia por receio de confronto com Rússia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, adiou o envio de mísseis de longo alcance Taurus para a Ucrânia por receio de que possa levar a um confronto com a Rússia, avançou o The Kyiv Independent.

  • Líder da oposição polaca apela a ajuda militar à Ucrânia

    O líder da oposição polaca e antigo primeiro-ministro Donald Tusk apelou a uma ajuda militar inabalável à Ucrânia antes das eleições legislativas polacas de 15 de outubro, avançou o Kyiv Independent.

    “A vitória da Ucrânia é, sem dúvida, do interesse nacional da Polónia”, disse Tusk. “Isto irá afetar tanto as questões económicas como o problema dos refugiados. O Estado polaco não deve mudar a sua posição, o apoio militar à Ucrânia não deve ser questionado”, acrescentou.

  • Ucrânia regista 534 infrações da Rússia contra património cultural

    A Ucrânia registou que, desde o início da invasão, a Rússia cometeu pelo menos 534 infrações contra o património cultural ucraniano, avançou a CNN Internacional.

    As violações incluem “apropriação de sítios do património cultural, utilização de bens culturais para fins militares, transferência de bens culturais dos territórios ocupados, pilhagem de museus, trabalhos arqueológicos ilegais, modificação e reconstrução de monumentos e descontextualização de locais históricos”, disse Ablialimova-Chyigoz, gestora de projetos do Instituto de Estudos Estratégicos da Crimeia.

  • Ataque russo faz 1 morto e 1 ferido em Kherson

    Uma pessoa morreu e outra ficou ferida na sequência de uma ataque russo a Kherson, no sul da Ucrânia.

    De acordo com o The Kyiv Independent, o governador de Kherson avançou que houve “bombardeios massivos” na região e que um residente, de 41 anos, foi morto em casa.

  • Zelensky diz que forças ucranianas precisam de mais meios para destruir Rússia

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky destacou a necessidade de mais meios para as forças ucranianas conseguirem destruir os mísseis, drones e aviões russos, agradecendo a quem está disposto a ajudar e “a aumentar a assistência ao nosso país com os meios que podem proporcionar mais proteção contra o terror russo”.

    O Presidente ucraniano avançou ainda que recebeu sete cartas de credenciamento do Reino Unido, França, Estónia, Canadá, Hungria, Eslovénia e União Europeia, que estão determinados em trabalhar com a Ucrânia de forma mais produtiva.

    Zelensky destacou também o ator britânico Mark Strong que, enquanto novo embaixador da plataforma United24, tem como objetivo angariar fundos para a reconstrução das escolas ucranianas.

  • Ataque russo a região de Donetsk faz 1 morto e 4 feridos

    Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas na sequência de um ataque russo na região de Donetsk.

    “As forças russas usaram tanques, bombas aéreas altamente explosivas e munições guiadas em ataques a áreas civis da região de Donetsk”, avançou o Kyiv Independent.

  • Moscovo e Havana em contactos sobre recrutamento de cubanos

    Rússia e Cuba mantêm contactos para apurar as circunstâncias do recrutamento ilegal de cubanos para a guerra na Ucrânia, indicou esta quarta-feira o embaixador russo em Havana, que afirmou não saber o número de recrutados.

    “Os órgãos competentes estão a trabalhar, estão em contacto tanto do lado russo como do lado cubano”, afirmou à imprensa o embaixador russo em Havana, Viktor Koronelli, questionado sobre queixas de cubanos que dizem ter sido levados para a frente de combate apesar de terem assinado contratos com outros fins.

    Falando durante um ato de entrega de doações de alimentos a Cuba, o diplomata disse desconhecer o número de cidadãos cubanos recrutados.

  • Guerra na Ucrânia "sublinha a importância" do alargamento da UE

    A Comissão Europeia defendeu hoje que a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa “sublinha a importância” do alargamento da União Europeia (UE), uma semana antes de os líderes europeus discutirem, em Espanha, “uma nova União alargada”.

    Numa posição hoje divulgada antes do Conselho Europeu informal de Granada, que se realiza a 06 de outubro no âmbito da presidência espanhola da UE e que será dominado pela eventual entrada de novos membros no projeto comunitário, a Comissão Europeia vinca que “a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia sublinha a importância do alargamento da UE”.

    “A UE continua a prestar assistência a todos os países candidatos na via da plena adesão e avaliará os progressos realizados até à data no seu próximo pacote anual sobre o alargamento”, salienta o executivo comunitário.

    O tema do alargamento estará, então, em foco na cimeira de Granada.

    Num rascunho das conclusões desse encontro informal, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, lê-se que “uma União alargada tornará a UE mais segura e mais próspera”.

    “O alargamento é um motor para melhorar as condições económicas e sociais dos nossos cidadãos e reduzir as disparidades entre os países. Na perspetiva de uma nova União alargada, tanto a UE como os futuros Estados-membros têm de estar preparados: os futuros membros devem intensificar os seus esforços de reforma e a União tem de efetuar o necessário trabalho de base a nível interno”, refere o documento, a ser acordado pelos 27 chefes de Governo e de Estado europeus.

    “Teremos, nomeadamente, de nos debruçar sobre questões fundamentais [como] o que é que fazemos em conjunto, como é que decidimos, como é que fazemos corresponder meios e ambições”, é ainda mencionado, numa alusão a eventuais reformas institucionais como revisão de Tratados e a uma hipotética passagem para a maioria qualificada em vez da unanimidade em certas matérias.

  • EUA aplicam sanções por apoio a produção de drones iranianos

    Os Estados Unidos sancionaram hoje entidades e indivíduos da China, Hong Kong, Turquia e Emirados Árabes Unidos (EAU) por alegadamente fazerem parte da rede que ajuda o Irão a fabricar drones usados pela Rússia na guerra na Ucrânia.

    Segundo um comunicado do Departamento do Tesouro, estas entidades e indivíduos alegadamente realizaram remessas e transações financeiras para que a Guarda Revolucionária Islâmica do Irão pudesse obter um tipo de motor elétrico de que necessita para os seus ‘drones’ modelo Shahed-136.

    Esse modelo foi projetado para atacar alvos terrestres à distância e tem a capacidade de disparar vários tiros em vagas, sobrecarregando as defesas aéreas inimigas.

    De acordo com os Estados Unidos, o Irão tem fornecido estes drones à Rússia para a sua guerra na Ucrânia.

    Um dos motores elétricos fornecidos por esta rede internacional ao Irão foi recuperado dos restos de um ‘drone’ modelo Shahed-136 que foi recentemente abatido na Ucrânia, conforme detalhado pelo Departamento do Tesouro no comunicado.

  • Ucrânia nomeia três novos vice-ministros da Defesa

    A Ucrânia nomeou três novos vice-ministros da Defesa, mais de uma semana após ter demitido seis governantes que ocupavam esse cargo na sequência da nomeação de um novo ministro da Defesa.

    De acordo com a agência Reuters, os novos governantes são Yuriy Dzhyhyr (que ocupou o cargo de vice-ministro das Finanças entre 2018 e 2020), Natalia Kalmykova (que foi diretora executiva do Fundo Ucraniano para Veteranos) e Kateryna Chernohorenko (líder do projeto “Army of Drones”).

  • Prisão russa pune opositor Navalny por ter apresentado recurso de sentença

    As autoridades prisionais russas impuseram 12 meses de punição numa cela especial ao líder da oposição russa, Alexei Navalny, um dia depois de a Justiça ter rejeitado o recurso da sua sentença de 19 anos por extremismo.

    A cela em que Navalny cumprirá a punição por ter apresentado recurso contra uma decisão judicial é considerada no sistema penitenciário russo o maior castigo para um preso, independentemente de ser ou não uma prisão de segurança máxima

    Sinto-me como uma estrela do rock exausta e à beira da depressão. Consegui chegar ao topo do sucesso e não aspiro a mais nada. Por outro lado, não subi ao topo, mas caí no fundo. E aí, como se sabe, podemos sempre cair ainda mais”, comentou o opositor do regime russo.

  • Duma propõe criação de versão russa de The SIMS

    A Duma (parlamento da Rússia) propôs a criação de uma versão russa de The SIMS, videojogo que permite simular a vida das pessoas e construir as casas onde vivem, de acordo com os “valores espirituais e morais tradicionais” do país.

    A notícia está a ser avançada pela agência russa RIA Novosti, que indica que o The Sims é um videojogo “muito popular”, mas que os deputados russos consideram que promove valores que não são os tradicionais russos.

  • Plataforma de criptomoedas Binance anuncia saída da Rússia

    A Binance, plataforma utilizada para comprar e vender criptomoedas, anunciou a sua saída do mercado russo e a venda dos negócios nesse país à empresa CommEx.

    Não foram divulgados mais detalhes acerca do negócio, segundo a Sky News. Em comunicado, a Binance explicou que ao “olhar para o futuro”, reconhece que “operar na Rússia não é compatível” com a sua estratégia.

  • Terão sido enviadas cabeças de porco a jornalistas russos pró-guerra

    Pelo menos três jornalistas russos que defendem a guerra na Ucrânia, que anteriormente já tinham recebido ameaças de morte, foram ‘presenteados’ com cabeças de porco na semana passada.

    O jornal The Moscow Times, que está a avançar a notícia, escreve que não se sabe quem enviou as cabeças de porco aos jornalistas, que incluem Timofey Sergeitsev (da RIA) e Mikhail Tereshchenko (fotojornalista da TASS).

  • Polónia recusa defrontar equipas russas em provas da UEFA

    Depois da Ucrânia e de Inglaterra, a Polónia declarou que também se recusa a defrontar equipas russas nas competições sub-17. A reação surge, segundo a Sky News, depois de a UEFA ter decidido reintegrar as seleções masculinas e femininas russas desses escalões, com algumas condições (por exemplo, devem apresentar-se sem a bandeira do país, equipamento nacional e hino).

    Na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, o presidente da Federação da Polónia, Cezary Kulesza, escreveu que não competir contra equipas russas é “a única decisão correta”.

  • Desminagem da Ucrânia pode custar 37 mil milhões de dólares

    A Ucrânia vai precisar de 37 mil milhões de dólares (35 mil milhões de euros) para remover as minas espalhadas no país, alertou esta terça-feira o Governo ucraniano, citando estimativas do Banco Mundial (BM).

    “A Rússia deixa um rasto mortal no seu caminho”, denunciou o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, referindo-se a minas que Kiev acusa as tropas russas de terem colocado no país em 19 meses de guerra.

    Shmigal descreveu as minas como “uma arma de guerra que permanece ativa muito tempo depois” de as tropas abandonarem os campos de batalha.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e o início da tarde do 581.º dia de guerra?

    Boa tarde.

    Durante as primeiras horas da tarde desta quarta-feira, que é o 581.º dia de guerra, soube-se que cerca de 500 mercenários do grupo Wagner saíram da Bielorrússia e voltaram para a frente de batalha na Ucrânia. A informação foi adiantada pelo porta-voz do comando operacional do leste da Ucrânia.

    • O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os Estados Unidos da América e o Reino Unido de terem sido os responsáveis pelas explosões nos gasodutos Nord Stream, no Mar Báltico, há exatamente um ano.

    • O almirante Viktor Sokolov, que a Ucrânia afirma ter matado num ataque ao quartel-general da frota russa no Mar Negro, reapareceu, a falar, em vídeo, a vários meios de comunicação social, garantindo que a frota russa está a operar de forma eficaz.

    • Um relatório apresentado pela Ucrânia durante a reunião do G7 comprova que vários drones usados pela Rússia para combater ucranianos são produzidos no Irão e têm componentes de países ocidentais.

    Drones usados pela Rússia na guerra da Ucrânia têm componentes europeus

    • As forças armadas russas estão a intensificar os contra-ataques na aldeia de Novoprokopivka, perto de Robotyne, numa zona por onde os ucranianos tentam avançar em direção ao sul da região de Zaporíjia.

    • É pouco provável que a Rússia tenha capacidade para lançar uma contraofensiva na Ucrânia nas próximas semanas, diz o Ministério da Defesa do Reino Unido, no habitual briefing diário sobre a situação da guerra.

    • Roberta Metsola, líder do Parlamento Europeu,

      insistiu que “se a Ucrânia e a Moldávia estiverem prontas, as negociações de adesão [à União Europeia] devem poder ser iniciadas de forma progressiva”.

    • A Rússia começou a construir uma linha de caminho de ferro na parte ocupada da região ucraniana de Donetsk, revelou, no Telegram, o conselheiro do autarca pró-ucraniano da cidade de Melitopol.

  • NATO. Hillary Clinton critica Putin

    A ex-secretária de Estado afirma que o presidente russo é o culpado pela expansão da NATO. Ainda neste episódio, o pedido que a Ucrânia terá feito ao G7 e o bombardeamento ucraniano numa aldeia russa.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    NATO. Hillary Clinton critica Putin

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