Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui, mas vamos continuar a seguir a guerra na Ucrânia aqui. Obrigada por nos ter acompanhado e continue connosco.

    Drone atinge subestação elétrica na Rússia, deixando cinco povoações e um hospital sem energia

    Até já.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente russo assinou hoje uma lei que estabelece o dia 30 de setembro como o Dia da Reunificação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia, anexadas pela Rússia no ano passado.
    • A Bielorrússia afirmou ter ativado aviões militares depois de um helicóptero polaco ter violado o espaço aéreo do país liderado por Lukashenko. Polónia negou ter violado a fronteira do país.
    • O míssil que em novembro de 2022 matou dois civis na aldeia polaca de Przewodow, perto da fronteira com a Ucrânia, era ucraniano e não russo, confirmou esta quinta-feira o ministro da Justiça polaco.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse esta quinta-feira que a Ucrânia está determinada em resolver a crise relacionada com a exportação de cereais e que nem Kiev nem Varsóvia precisam de uma disputa sobre este assunto.
    • Moscovo vai aumentar as suas despesas militares em 68% em 2024 devido à “guerra híbrida” que o governo diz estar a ser travada contra a Rússia.
    • No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky defendeu que a “Ucrânia merece ser membro da NATO, e será”, avançando que estão a ser feitos progressos práticos na questão da adesão.
    • O Chefe do Estado-Maior de Defesa britânico considerou que os ataques ucranianos à frota russa do Mar Negro são um exemplo de como a Ucrânia mantém a iniciativa e de que o Putin perdeu o controlo da guerra.
    • A Ucrânia avançou que as forças de ocupação russas instalaram cerca de 40 torres de vigilância em Mariupol para espiar os residentes.

  • Rússia instala "torres de vigilância" em Mariupol

    A Ucrânia avançou que as forças de ocupação russas instalaram cerca de 40 torres de vigilância em Mariupol para espiar os residentes.

    Segundo a Sky News, as conversas telefónicas e o tráfego de Internet dos cidadãos estão a ser monitorizados pelo equipamento.

    “O controlo total em ação. O velho Orwell ficaria simplesmente espantado com a forma como todas as suas ficções se tornaram a realidade de Mariupol”, afirmou Petro Andryushchenko, um conselheiro do presidente da câmara da cidade exilado.

  • Rússia aprova projeto-lei que prevê prisão até cinco anos a quem promova "atividades extremistas"

    O Parlamento russo aprovou hoje em primeira leitura um projeto-lei que prevê uma condenação até cinco anos de prisão a quem promova ou justifique atividades ou opiniões extremistas.

    O objetivo desta proposta da Duma (a câmara baixa do hemiciclo) consiste em completar o artigo 280 do Código penal russo, relacionado com protestos na via pública de atividades extremistas, e que agora prevê a punição da promoção ou justificação destas ações.

    A infração ao artigo 280 na sua atual versão já contempla sanções económicas até 300.000 rublos e penas de prisão até quatro anos, ampliadas para cinco anos caso o delito seja cometido pela internet, indicou a agência noticiosa TASS.

    Esta proposta de lei contempla ainda que seja considerada propaganda extremista a distribuição de materiais e informação “destinada a formar numa pessoa a ideologia do extremismo, a convicção da sua utilidade ou a ideia de que é permitido efetuar atividades extremistas”.

  • Plataforma de voluntários internacionais para salvar património ucraniano vence Grande Prémio Europa Nostra

    A plataforma online de Salvação do Património Cultural Ucraniano (SUCHO) é um dos cinco projetos vencedores dos Grandes Prémios Europeus do Património/Europa Nostra, na categoria Heritage Champions (Campeões do Património), hoje entregues em Veneza.

    A SUCHO é uma “grande rede de voluntários internacionais, mobilizada por um grupo de profissionais do património, [que] reagiu às ameaças ao património em consequência da invasão brutal da Ucrânia pela Rússia e começou o seu trabalho nos primeiros dias da guerra, utilizando as ferramentas digitais existentes”, justifica em nota a organização Europa Nostra.

    “Estes voluntários ajudaram a garantir que uma enorme quantidade de bens patrimoniais ucranianos pudesse ser salvaguardada. Também fizeram esforços significativos para digitalizar coleções em risco”, acrescenta a organização, sustentando a atribuição do prémio.

    O Grande Prémio Europa Nostra, em cada uma das cinco categorias, tem o valor pecuniário de 10.000 euros.

  • Pedidos até 5 anos de prisão para suspeito de espionagem para a Rússia

    Um procurador sueco pediu hoje pena de prisão até cinco anos para um empresário russo-sueco suspeito de fornecer ilegalmente tecnologia ocidental à Rússia.

    Sergei Skvortsov, que se mudou nos anos 1990 para a Suécia com a mulher, é acusado de utilizar as empresas de importação e exportação de componentes eletrónicos que geria para as suas atividades de espionagem.

    Skvortsov “é um agente responsável pelo fornecimento do complexo militar russo e dos seus serviços de informação, o GRU”, afirmou, nas alegações finais, o procurador Henrik Olin.

    O arguido declarou-se inocente e insistiu que era um homem de negócios que tinha procurado obter autorizações para exportar o seu equipamento.

    Segundo o procurador, as autorizações destinavam-se a “dar-lhe uma aparência de legitimidade”, mas o suspeito utilizou nomes falsos de parceiros comerciais, não forneceu informações sobre o equipamento exportado e prestou informações falsas sobre os utilizadores finais.

    A pena pedida por Olin foi de “quatro anos e meio a cinco anos” de prisão.

  • Oficial da marinha britânico diz que ataque à frota russa do Mar Negro significa iniciativa da Ucrânia

    O Chefe do Estado-Maior de Defesa britânico considerou que os ataques ucranianos à frota russa do Mar Negro são um exemplo de como a Ucrânia mantém a iniciativa e de que o Putin perdeu o controlo da guerra.

    “Putin perdeu o controle da guerra que iniciou. Esta visita, juntamente com as minhas visitas durante o verão, reforçou minha crença de que a Ucrânia vencerá. O Reino Unido permanecerá com a Ucrânia em cada passo do caminho”, disse Tony Radakin, citado na Nexta.

  • Putin elogia eleições nas regiões ucranianas anexadas

    O Presidente russo, Vladimir Putin, elogiou as recentes eleições nas regiões anexadas da Ucrânia, descrevendo-as numa reunião com os chefes regionais como “realizadas de forma aberta, justa e competitiva”, avançou a CNN Internacional.

    A comunidade internacional considerou as eleições— realizadas em algumas, mas não todas, regiões de Donetsk, Zaporizhzhia, Kherson e Luhansk, ocupadas pela Rússia — uma farsa.

    “É claro que se trata de um acontecimento significativo, um passo importante para a entrada plena de novas regiões no espaço único legal e estatal do nosso grande país”, afirmou Vladimir Putin.

    Segundo o Presidente russo, a “elevada taxa de participação” nas eleições demonstrou “a crescente maturidade cívica da nossa sociedade”.

  • "Ucrânia merece ser membro da NATO, e será”, diz Zelensky

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky defendeu que a “Ucrânia merece ser membro da NATO, e será”, avançando que estão a ser feitos progressos práticos na questão da adesão.

    O Presidente ucraniano agradeceu ainda à França e ao Reino Unido depois de ter reunido com os ministros da Defesa dos dois países, que estiveram em Kiev sem aviso prévio. Também na capital ucraniana esteve o secretário-geral da NATO. Zelensky e Stoltenberg discutiram o reforço da defesa aérea da Ucrânia.

    “Debatemos, em particular, o reforço das nossas forças e a estratégia global para a nossa vitória na guerra. Estamos também a trabalhar no sentido da produção conjunta das armas de que necessitamos, o que é essencial tanto para a Ucrânia como para os nossos parceiros”, afirmou o presidente sobre as reuniões de hoje.

  • Rússia vai aumentar as despesas com a defesa em quase 70% em 2024

    Moscovo vai aumentar as suas despesas militares em 68% em 2024 devido à “guerra híbrida” que o governo diz estar a ser travada contra a Rússia.

    De acordo com a CNN Internacional, o Ministério das Finanças russo propôs atribuir até 10,77 biliões de rublos (111,04 mil milhões de dólares) à “defesa nacional”, o que representa quase 70% mais do que no ano passado.

    “É óbvio que esse aumento é absolutamente necessário porque vivemos num estado de guerra híbrida, continuamos a operação militar especial. Refiro-me à guerra híbrida que tem sido travada contra nós. E isto exige custos elevados”, afirmou Dmitry Peskov.

    Por sua vez, o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, sublinhou que o orçamento se centra principalmente nas despesas militares.

    “A estrutura do orçamento mostra que o principal é garantir a nossa vitória — o exército, as capacidades de defesa, as forças armadas, os combatentes — tudo o que é necessário para a frente, tudo o que é necessário para a vitória está no orçamento”, afirmou Siluanov.

  • "Uma 3.ª guerra mundial poderia ser nuclear"

    É o que acredita o historiador Bruno Cardoso Reis. Análise à estratégia de Kiev, “não me espanta que Ucrânia tenha dificuldades em avançar”. Ainda “não há sinais de colapso de linhas ofensivas russas”.

    Ouça aqui na íntegra:

    “Uma 3.ª guerra mundial poderia ser nuclear”

  • Ataques russos fazem cinco mortos nas regiões de Kherson e Donetsk

    Cinco pessoas morreram e pelo menos seis ficaram feridas na sequência de ataques russos nas regiões de Kherson e Donetsk.

    Segundo a Sky News, o ministro do Interior da Ucrânia avançou que três mulheres morreram vítimas de um ataque a uma área residencial em Kherson.

    Em Krasnohorivka, na região de Donetsk, dois homens morreram e três pessoas ficaram feridas.

  • "Não precisamos desta guerra de cereais e a Polónia também não", diz Dmytro Kuleba

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse esta quinta-feira que a Ucrânia está determinada em resolver a crise relacionada com a exportação de cereais e que nem Kiev nem Varsóvia precisam de uma disputa sobre este assunto.

    “A história, o futuro e a segurança simplesmente não nos deixam outra escolha senão sair desta crise. Não criámos esta crise e estamos absolutamente empenhados em acabar com ela”, afirmou Kuleba, em entrevista divulgada pela agência Interfax-Ucrânia.

    Segundo o chefe da diplomacia de Kiev, “as emoções estão em alta”, devido às eleições legislativas na Polónia em 15 de outubro, nas quais o partido no governo joga o futuro no poder, e “a temperatura pode ainda aumentar”.

    “Estamos a trabalhar com a Comissão Europeia. Transmitimos sinais claros à Polónia sobre o nosso compromisso com uma solução construtiva para esta situação. Não precisamos desta guerra de cereais e a Polónia também não”, declarou.

  • Polónia nega que helicópteros tenham entrado no espaço aéreo da Bielorrússia

    A Polónia negou que algum dos seus helicópteros tenha entrado no espaço aéreo bielorrusso depois de o país liderado por Lukashenko a ter acusado de ter violado “repetidamente a fronteira do Estado”.

    “O comando operacional nega inequivocamente estes relatos”, disse um porta-voz do Comando Operacional das Forças Armadas polaco, citado na Sky News.

    “Nenhum dos helicópteros polacos atravessou o espaço aéreo da Bielorrússia”.

  • Ucrânia confia que os EUA vão fornecer mísseis ATACMS

    O Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano mostrou-se confiante de que os EUA vão fornecer mísseis de longo alcance ATACMS para a Ucrânia.

    “Estou convencido de que o fornecimento de mísseis ATACMS à Ucrânia é uma questão de tempo. Tal como já resolvemos com sucesso problemas com outros tipos de armas”, afirmou Dmytro Kuleba, citado na Sky News.

    Na passada sexta-feira, a estação televisiva NBC avançou que Joe Biden tinha decidido enviar umpequeno número daqueles mísseis para a Ucrânia.

    Na terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o fornecimento de mísseis ATACMS à Ucrânia não vai alterar a situação no campo de batalha uma vez que as forças russas estão constantemente a aprender a adaptar-se a novos tipos de armas.

  • Míssil que matou duas pessoas na Polónia era ucraniano, confirma Varsóvia

    O míssil que em novembro de 2022 matou dois civis na aldeia polaca de Przewodow, perto da fronteira com a Ucrânia, era ucraniano e não russo, confirmou esta quinta-feira o ministro da Justiça polaco.

    A explosão no local de uma instalação de secagem de cereais perto de uma escola, a cerca de seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia, ocorreu quando a Rússia realizava ataques massivos contra infraestruturas civis ucranianas, em todo o território da Ucrânia.

    “A investigação levada a cabo pelos procuradores polacos levou à conclusão inequívoca de que este míssil era ucraniano”, declarou hoje Zbigniew Ziobro, que também ocupa o cargo de procurador-geral polaco.

    “Considerando de onde foi disparado e por que unidade militar, tratava-se de um míssil ucraniano”, esclareceu, ao indicar que se tratava de um projétil “de fabrico soviético”.

  • Bielorrússia envia aviões militares após helicóptero polaco "violar a fronteira"

    A Bielorrússia afirmou ter ativado aviões militares depois de um helicóptero polaco ter violado o espaço aéreo do país liderado por Lukashenko, avançou a Sky News.

    O Ministério da Defesa bielorrusso informou que o helicóptero atravessou a fronteira por volta das 15h20, hora local, e voltou a atravessá-la uma hora mais tarde.

    Durante a primeira travessia, “voou a uma profundidade de até 1,5 quilómetros” e, na segunda, o helicóptero “violou repetidamente a fronteira do Estado, indo a 300 metros de profundidade”, disse o ministério.

  • Putin declara dia 30 de setembro como o Dia da Reunificação das regiões anexadas

    O Presidente russo assinou hoje uma lei que estabelece o dia 30 de setembro como o Dia da Reunificação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia, anexadas pela Rússia no ano passado, avançou a agência Tass.

  • NATO envia aviões AWACS para a Lituânia para monitorizar ações russas

    A NATO anunciou esta quinta-feira o envio temporário de aeronaves de vigilância do Sistema de Alerta e Controlo Aerotransportado (AWACS) para a base de Siauliai, na Lituânia, para monitorizar as atividades militares russas perto das fronteiras da Aliança.

    O primeiro dos dois aviões previstos para esta missão chegou esta quinta-feira àquela base aérea e, segundo a NATO, estas aeronaves podem detetar outros aviões e mísseis a centenas de quilómetros de distância, o que lhes dá uma capacidade de alerta precoce.

    “A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia aumentou a nossa atenção sobre o ambiente de segurança na região do Mar Báltico”, disse o porta-voz interino da NATO, Dylan White.

  • União Europeia prolonga proteção a refugiados até março de 2025

    O Conselho da União Europeia decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra movida pela Rússia.

    De acordo com um comunicado do Conselho, os ministros da Administração Interna da UE concordaram “a fim de dar segurança a mais de quatro milhões de refugiados ucranianos” que vivem no bloco dos 27 Estados-membros, em prorrogar “a proteção temporária para as pessoas que fogem da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia de 04 de março de 2024 para 4 de março de 2025”.

    O sistema em vigor confere uma proteção imediata e coletiva (ou seja, sem necessidade de examinar pedidos individuais) às pessoas deslocadas que não estão em condições de regressar ao seu país de origem

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