Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a atualidade política neste outro artigo “em direto”.

    Presidente da República recusa comentar caso da Madeira: “É um processo que ainda está a correr”

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Quem ganhou os debates desta quarta-feira, que terminaram com as visões opostas de Paulo Raimundo e Rui Rocha sobre o papel do Estado

    Primeiro Inês Sousa Real e Rui Tavares digladiaram-se pela causa ambiental. Depois Pedro Nuno Santos e André Ventura trocaram acusações. E, no fim, Rui Rocha e Paulo Raimundo mostraram visões opostas.

    Quem ganhou os debates desta quarta-feira, que terminaram com as visões opostas de Paulo Raimundo e Rui Rocha sobre o papel do Estado

  • Paulo Raimundo e Rui Rocha: um liberal e um comunista entram num debate e discordam em tudo

    Secretário-geral do PCP e presidente da IL discordaram sobre salários, Saúde e nacionalizações. Raimundo acusou Rocha de se “inspirar” no Governo PSD/CDS e levou colagem ao PS para a troca.

    Paulo Raimundo e Rui Rocha: um liberal e um comunista entram num debate e discordam em tudo

  • O candidato "frouxo" e o outro, que "nem o parceiro que deseja leva a sério"

    Nem a cor da gravata escapou num debate onde valeu tudo para Pedro Nuno Santos tentar desmontar as incoerências de Ventura. O líder do Chega não poupou a “impreparação” do ex-governante.

    O candidato “frouxo” e o outro, que “nem o parceiro que deseja leva a sério”

  • Tavares atira acordo à direita contra Sousa Real

    Acordo na Madeira serviu de crítica por Rui Tavares a Inês Sousa Real, que o vê como uma prova de “utilidade” do partido. Proteção animal foi utilizada como arma de arremesso dos dois lados.

    https://observador.pt/2024/02/14/tavares-atira-acordo-a-direita-contra-sousa-real/

  • Rui Rocha: "Obviamente que as lideranças vão a votos"

    Questionado sobre se a liderança, na primeira vez que vai a votos numas legislativas enquanto líder, Rui Rocha entende que “o facto de ter um líder que antecedeu forte é ótimo” porque “adora concorrência” e aumenta esforço para ser “melhor líder”.

    “Obviamente que as lideranças vão a votos”, assegura.

    Sobre uma possibilidade de solução governativa, Rocha refere que IL está preparada para governar e que “cargos não são o mais importante”.

  • "Eleições não são sobre se Paulo Raimundo se vai safar", diz líder do PCP. "Lá estaremos para condicionar caminhos de futuro"

    Paulo Raimundo responde se sente que a sua liderança será avaliada nestas eleições. “Vamos avaliar não a liderança do partido A, B ou C, é os salários, os serviços públicos… Estamos em avaliação todos os dias, mas a questão fundamental não é como é que o Paulo Raimundo se vai safar”, diz.

    O que importa é resolver a vida dos que estão “apertadíssimos”, e isso dependerá das “maiorias que se formem” no Parlamento. “Lá estaremos com mais força para condicionar os caminhos de futuro”.

  • Rocha: "Nunca defendi o modelo dos EUA, é mais um fantasma"

    “Vai meter o Estado a produzir medicamentos? Pode substituir-se ao avanço na área dos medicamentos?”, questiona Rui Rocha, com Paulo Raimundo a comparar o que a IL propõe com o modelo dos EUA, o que leva o líder da IL a atirar: “Nunca defendi o modelo dos EUA, é mais um fantasma que gostam de usar.”

    A IL entende que é preciso “melhorar soluções remuneratórias” e incluir uma “remuneração variável em função de resultados”, uma “orientação de gestão eficiente”, sejam privada ou pública, “porque às pessoas interessa ter uma solução”. E dá o exemplo da ADSE e dos funcionários públicos que podem escolher.

  • Raimundo: "Proposta da IL é dar o golpe final no SNS"

    Paulo Raimundo diz que também já encontrou muitos utentes à espera de solução no SNS e recorda que também por isso o PCP não acompanhou o Orçamento de Estado para 2021. “A proposta da IL é dar o golpe final”, acusa.

    “Hoje já mais de metade do Orçamento da Saúde vai para o setor privado, dois milhões dos quais vão para os medicamentos”, aponta. “Vamos deixar de ter medicamentos?” “Pronto, vem aí o fantasma”, diz Raimundo, que acusa a IL de querer mais uma vez que o Estado seja “o passador de cheques para o privado”.

    Raimundo diz que o principal problema do SNS é a falta de profissionais e “é isso que é preciso atacar”, criando condições atrativas no SNS, com uma majoração salarial de 50% para quem ficar em exclusividade.

  • "As pessoas que não têm dinheiro ficam nas filas e sem médicos de família." Rocha garante que "Estado é que vai pagar"

    Agora na saúde, Rocha recorda o fim da PPP do Hospital de Braga e dá o exemplo para de vários estabelecimentos na mesma situação e usa esta questão para atirar à “cegueira ideológica do PCP”, que diz que “levou ao prejuízo dos utentes e dos profissionais de saúde”.

    “As pessoas que estão à porta do centro de saúde não podem escolher, solução é que possam escolher qual o serviço que queiram”, seja no público, no privado e no social. “As pessoas que não têm dinheiro ficam nas filas e sem médicos de família, não queremos que paguem mais por isso, o Estado é que vai pagar, deve assegurar saúde aos utentes”, assegura o presidente liberal.

  • Líder da IL lembra que não influenciou o poder, Raimundo responde que IL "não perdoa" que PCP tenha afastado "fonte de inspiração"

    O presidente da IL esclarece que no programa sugere várias privatizações de empresas como RTP e CGD e reitera que “é possível subir salários por crescimento económico e não por decreto”.

    Rocha faz as contas a um aumento e diz que “praticamente metade vai para o Estado” e questiona Paulo Raimundo se acha “justo”. O líder comunista realça que “temos 3 milhões de trabalhadores que ganham até mil euros de salário bruto por mês” e insiste que “salários têm de ser aumentados”.

    O presidente liberal realçou que IL “não influenciou o poder” como o PCP fez com os governos do PS e Raimundo atira: “Sei que não nos perdoa por termos arredado governo PSD/CDS, fonte de inspiração do seu programa” — que sugeriu ser a troika.

    O líder do PCP frisa que os salários têm de ser aumentados. “Com crescimento económico”, diz o liberal. “É verdade, mas há uma questão fundamental para o crescimento”, diz o comunista, recordando que os salários pesam 14% nas despesas das empresas e que há mais por onde cortar. Na baixa do IRC estão “de acordo”, concorda Rocha, embora queira que este se aplique a todas as empresas.

  • Raimundo diz que "IL acha que Estado está a mais em tudo menos a passar cheques" e defende controlo de áreas estratégicas

    Raimundo concorda que há “taxas e taxinhas” mas também comissões a mais. E lembra que o PCP propôs diminuir taxas bancárias, que custam 6,5 milhões de euros por dia, e a IL não acompanhou a proposta.

    O comunista diz que o dinheiro injetado na banca foi mais do que o valor da bazuca europeia, “para aparar os buracos que a banca abriu”, e portanto questiona qual é o destino do dinheiro — “é limpar, como na Efacec? O Governo entrou com milhões de euros, limpou a empresa, e em vez de pegar naquela extraordinária capacidade produtiva entregou a um grupo privado”.

    Por isso defende que é preciso travar as privatizações. “Mas tem havido nacionalizações que nunca mais acabam”, atira Rui Rocha. “E a TAP por vontade do seu partido e um amplo espectro político também será para entregar”, remata Raimundo.

    Identifica de novo uma visão “completamente oposta” à da IL, “que acha que o Estado está a mais em tudo menos a passar os cheques”. Diz que deve haver controlo público de setores estratégicos, como a banca, a energia ou as telecomunicações.

    “Todos os bancos, Paulo Raimundo?”, dispara Rocha. “Falou dos 20 mil milhões que pusemos lá, acha muito ou acha pouco?”, atira Raimundo. Rocha pergunta quanto é que todas essas nacionalizações custariam, somando a esses exemplos a CTT. “Tudo bons exemplos de gestão privada”, ironiza Raimundo, dizendo que há várias formas de melhorar a gestão, não só a nacionalização. E diz que a TAP “só pode ter sido mal gerida”, para ser privatizada após 20 anos.

  • "Lucros privados, prejuízos privados." Líder da IL acusa PCP de ter viabilizado orçamentos que levaram a injeções em privados

    Rui Rocha explica que a IL propõe 5,5% de aumento salarial ao ano e sublinha que Portugal precisa de “crescimento económico”. “É preciso baixar IRS às famílias, aumentar isenções para atividade de profissionais liberais e trabalhadores independentes, acelerar licenciamentos de atividade económica, baixar IRC”, enumera, dizendo que os jovens emigram para “países que aplicam políticas liberais e têm empresas grandes que trazem inovação, tecnologia e salários mais altos”.

    Dando o exemplo da Galp, refere que “tem atividade em vários países e lucros não foram todos gerados em Portugal”. “O problema é que entendemos que deve haver lucros e prejuízos privados”, enaltece, acusando o PCP de ter viabilizado orçamentos que injetaram dinheiro a empresas privadas.

    E refere que os bancos levaram 20 mil milhões de euros. “Quando empresas correm bem devem ter lucros e mal devem assumir prejuízos, não deve ser dinheiro injetado”, repete. “Lucros privados, prejuízos privados.”

  • Raimundo: "Antes houvesse relação entre produtividade e salários! Estariam muito mais altos". E diz que "há dinheiro" para aumentos

    Raimundo discorda: “Está aqui um bom exemplo de duas visões completamente diferentes para o país”, sentencia, dizendo que o PCP defende aumentos “justíssimos”. “Claro que a produtividade entra na equação, mas não nenhuma relação entre ela e os salários. Antes houvesse! Os salários estariam muito mais altos do que estão”, aponta.

    Também acrescenta que há uma diferença entre rendimentos e salários e que as pessoas não podem viver a contar com prémios, que podem receber “no dia de São nunca à tarde”.

    Insiste num aumento geral de 15% dos salários porque “são os trabalhadores que criam a riqueza” mas só recebem “uma ínfima parte”. Diz que não há um problema de falta de dinheiro — “com a nossa proposta os grupos económicos não podiam ter 25 milhões de euros de lucros por dia, se calhar só tinham 16, 17, 18… qual era o problema?”, atira.

  • Líder da IL pretende "componente variável da remuneração" de funcionários públicos

    O líder da IL considera que é necessário haver “funcionários públicos motivados”, mas enaltece que deve haver uma “componente variável da remuneração” através de objetivos e produtividade.

  • "Há uma perceção de falta de confiança na Justiça", diz Raimundo, que quer reforçar "meios e recursos"

    Paulo Raimundo diz que é preciso uma Justiça que responda aos cidadãos, em casos como despejos, despedimentos fraudulentos, disputas de heranças e outras “necessidades diárias”.

    “Se há pilar sobre o qual nunca pode haver desconfiança é a Justiça. Julgo que há uma perceção de falta de confiança na Justiça”, argumenta, defendendo que há uma sucessão de casos em que “os mais improváveis, pessoas conhecidas” estão a ser chamados à Justiça — o que dá a sensação de que é igual para todos — e depois os procedimentos causam dúvidas.

    “O tempo da Justiça não é o nosso tempo”, alerta. E neste caso em concreto frisa que as investigações ainda estão em curso. “Que se vá até às últimas consequências e que se apure tudo”, deseja, acrescentando que a Justiça deve sempre responder o mais rápido possível.

    Diz que o foco deve estar nos “meios e recursos” e, por exemplo, nas “justíssimas reivindicações” dos funcionários da Justiça e em ter mais funcionários e mais bem pagos.

  • Rocha alerta que "corrupção é injusta e retira dinheiro aos portugueses", mas recusa "intromissão do poder político" na justiça

    É Rui Rocha que tem a primeira palavra, para dizer que pretende “justiça a funcionar para todos”. “Temos tido evidência de que está a funcionar, mas não é aceitável que alguém fique 21 dias detido independentemente da decisão instrutória”, afirma, frisando que é uma “violação dos direitos, liberdades e garantias e ninguém pode ficar tranquilo”

    “A corrupção é injusta e retira dinheiro aos portugueses”, alerta, sublinhando que é preciso “implementar medidas que estão na estratégia anti-corrupção”, nomedamente com simplificação de processos. “O negócio dos corruptos é a burocracia”, enaltece, apontando que é preciso “tomar medidas concretas que agilizem processos judiciais”.

    Rui Rocha esclarece ainda que “o foco da IL é no combate à corrupção” e no caso concreto considera que “legislação é suficiente” para entender que “ninguém deve estar detido 21 dias” à espera de medidas de coação. E refere ainda que a IL não concorda com a “intromissão do poder político na justiça”.

  • Está neste momento a começar, na RTP3, o debate entre Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, e Paulo Raimundo, do PCP.

  • Tavares atira acordo à direita contra Sousa Real

    Acordo na Madeira serviu de crítica por Rui Tavares a Inês Sousa Real, que o vê como uma prova de “utilidade” do partido. Proteção animal foi utilizada como arma de arremesso dos dois lados.

    https://observador.pt/2024/02/14/tavares-atira-acordo-a-direita-contra-sousa-real/

  • Líder do Chega não esclarece a "garantia total" de que direita estará no governo, Pedro Nuno acusa-o de andar a "mendigar uma aliança"

    Antes do fecho, Pedro Nuno Santos recorda uma entrevista recente à CNN e pede uma resposta ao líder do Chega: “André Ventura disse que se a direita fosse maioritária havia um governo de direita com ou sem Montenegro, que alguém tenha dado esta garantia, e era importante que tivesse a coragem, já que é um homem frontal e que diz tudo o que pensa, que diga quem lhe deu a garantia total de que estará no governo.”

    “Eu sei que está preocupado com isso, direita vai mesmo vencer…”, diz Ventura. “Não vai responder? Se não responde podemos concluir que estava a mentir”, interrompe o líder do PS.

    E Ventura prossegue: “Não tenho de lhe dar nomes nem dizer nada porque não é de direita nem interlocutor, a minha preocupação não são acordos nem viabilidade, é luta contra a corrupção, salários mais altos e melhores pensões. É por isso que luto, não é por jogos de bastidores.”

    “É por isso que anda a mendigar uma aliança…”, termina o líder socialista.

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