Momentos-chave
- Rui Rocha: "Obviamente que as lideranças vão a votos"
- "Eleições não são sobre se Paulo Raimundo se vai safar", diz líder do PCP. "Lá estaremos para condicionar caminhos de futuro"
- Rocha: "Nunca defendi o modelo dos EUA, é mais um fantasma"
- Raimundo: "Proposta da IL é dar o golpe final no SNS"
- "As pessoas que não têm dinheiro ficam nas filas e sem médicos de família." Rocha garante que "Estado é que vai pagar"
- Líder da IL lembra que não influenciou o poder, Raimundo responde que IL "não perdoa" que PCP tenha afastado "fonte de inspiração"
- Raimundo diz que "IL acha que Estado está a mais em tudo menos a passar cheques" e defende controlo de áreas estratégicas
- "Lucros privados, prejuízos privados." Líder da IL acusa PCP de ter viabilizado orçamentos que levaram a injeções em privados
- Raimundo: "Antes houvesse relação entre produtividade e salários! Estariam muito mais altos". E diz que "há dinheiro" para aumentos
- Líder da IL pretende "componente variável da remuneração" de funcionários públicos
- "Há uma perceção de falta de confiança na Justiça", diz Raimundo, que quer reforçar "meios e recursos"
- Rocha alerta que "corrupção é injusta e retira dinheiro aos portugueses", mas recusa "intromissão do poder político" na justiça
- Líder do Chega não esclarece a "garantia total" de que direita estará no governo, Pedro Nuno acusa-o de andar a "mendigar uma aliança"
- Ventura acusa Pedro Nuno Santos de ser "frouxo", líder do PS critica linguagem e pede "respeito"
- Líder do Chega diz que programa do PS propõe "mão cheia de nada". Pedro Nuno acusa Ventura de mentir
- Pedro Nuno acusa Ventura de ter aderido "à ideologia da moda para ver se consegue subir no sistema"
- Saúde. Ventura acusa Pedro Nuno Santos de ser "rosto do maior falhanço do governo", líder do PS diz que tem a "mesma receita de IL e AD"
- "As posições de André Ventura não são para levar a sério", atira Pedro Nuno
- Ventura diz que Pedro Nuno Santos é "impreparado para ser primeiro-ministro" e o "candidato amnésia"
- Líder do PS garante que medidas polémicas na saúde serão "encontradas com os médicos"
- "André Ventura já foi condenado por difamação e recorreu", ataca Pedro Nuno, Ventura garante que não
- Pedro Nuno rejeita aumento de penas: "Não é forma de combater a corrupção"
- Pedro Nuno Santos diz que "André Ventura não trouxe nenhuma solução" para a justiça
- Pedro Nuno diz que Ventura "não traz nada de novo" no combate à corrupção
- Ventura: "Programa de Pedro Nuno Santos na justiça é como o melhoral, não faz bem nem faz mal"
- Pedro Nuno diz que combate a corrupção está a acontecer e que foi Ventura que faltou a uma votação unânime sobre esta matéria
- Arranca o debate entre Pedro Nuno Santos e André Ventura
- Defesa de arguidos da Madeira diz ter sido feita justiça
- Maioria absoluta foi "desperdiçada" e "defraudou" eleitores, diz Sousa Real, que diz ser "útil" para entendimentos futuros
- Rui Tavares associa-se ao PAN para recusar a "chantagem do voto útil" do PS
- Sousa Real diz que lucros extraordinários da Galp dariam para pagar quatro milhões de passes gratuitos
- Rui Tavares diz que revisão extraordinária da Constituição para incluir a proteção animal seria "mudar as regras do jogo"
- Sousa Real defende "avanços de causas" na Madeira e critica Livre por não ter acompanhado PAN na revisão da Constituição
- Rui Tavares acusa PAN de "incoerência" no apoio ao Governo do PSD na Madeira
- PAN diz que existe "licença para destruir valores ambientais" e discorda de posição do Livre sobre o lítio
- Porta-voz do Livre propõe criação de uma entidade pública para a exploração do hidrogénio
- Sousa Real diz que PAN teve atitude "responsável" e de "credibilidade" ao exigir afastamento de Miguel Albuquerque
- Inês Sousa Real: processos judiciais permitiram travar projetos como data center de Sines. "A política funcionou"
- Rui Tavares sobre caso judicial na Madeira: "Estas pessoas não deviam ter estado privadas da liberdade tanto tempo"
- As novas horas e dias dos últimos debates
- Debate entre Luís Montenegro e Rui Rocha adiado
- "Não precisamos de choques fiscais, precisamos de choques salariais", diz Paulo Raimundo
- PS apresenta queixa-crime por vandalização de material de campanha no Algarve
- Sindicato da PSP recusa reunião convocada pelo Governo para esta quarta-feira
- Montenegro cancela agenda hoje e amanhã por "motivos pessoais"
- Marcelo recebe Ireneu Barreto esta sexta-feira, dia 16, em Belém
- António Damásio sai do Conselho de Estado e é substituído por Joana Carneiro
- Caso de corrupção na Madeira: detidos conhecem hoje medidas de coação
Histórico de atualizações
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Bom dia, passámos a seguir a atualidade política neste outro artigo “em direto”.
Presidente da República recusa comentar caso da Madeira: “É um processo que ainda está a correr”
Obrigada por nos acompanhar, até já.
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Quem ganhou os debates desta quarta-feira, que terminaram com as visões opostas de Paulo Raimundo e Rui Rocha sobre o papel do Estado
Primeiro Inês Sousa Real e Rui Tavares digladiaram-se pela causa ambiental. Depois Pedro Nuno Santos e André Ventura trocaram acusações. E, no fim, Rui Rocha e Paulo Raimundo mostraram visões opostas.
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Paulo Raimundo e Rui Rocha: um liberal e um comunista entram num debate e discordam em tudo
Secretário-geral do PCP e presidente da IL discordaram sobre salários, Saúde e nacionalizações. Raimundo acusou Rocha de se “inspirar” no Governo PSD/CDS e levou colagem ao PS para a troca.
Paulo Raimundo e Rui Rocha: um liberal e um comunista entram num debate e discordam em tudo
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O candidato "frouxo" e o outro, que "nem o parceiro que deseja leva a sério"
Nem a cor da gravata escapou num debate onde valeu tudo para Pedro Nuno Santos tentar desmontar as incoerências de Ventura. O líder do Chega não poupou a “impreparação” do ex-governante.
O candidato “frouxo” e o outro, que “nem o parceiro que deseja leva a sério”
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Tavares atira acordo à direita contra Sousa Real
Acordo na Madeira serviu de crítica por Rui Tavares a Inês Sousa Real, que o vê como uma prova de “utilidade” do partido. Proteção animal foi utilizada como arma de arremesso dos dois lados.
https://observador.pt/2024/02/14/tavares-atira-acordo-a-direita-contra-sousa-real/
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Rui Rocha: "Obviamente que as lideranças vão a votos"
Questionado sobre se a liderança, na primeira vez que vai a votos numas legislativas enquanto líder, Rui Rocha entende que “o facto de ter um líder que antecedeu forte é ótimo” porque “adora concorrência” e aumenta esforço para ser “melhor líder”.
“Obviamente que as lideranças vão a votos”, assegura.
Sobre uma possibilidade de solução governativa, Rocha refere que IL está preparada para governar e que “cargos não são o mais importante”.
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"Eleições não são sobre se Paulo Raimundo se vai safar", diz líder do PCP. "Lá estaremos para condicionar caminhos de futuro"
Paulo Raimundo responde se sente que a sua liderança será avaliada nestas eleições. “Vamos avaliar não a liderança do partido A, B ou C, é os salários, os serviços públicos… Estamos em avaliação todos os dias, mas a questão fundamental não é como é que o Paulo Raimundo se vai safar”, diz.
O que importa é resolver a vida dos que estão “apertadíssimos”, e isso dependerá das “maiorias que se formem” no Parlamento. “Lá estaremos com mais força para condicionar os caminhos de futuro”.
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Rocha: "Nunca defendi o modelo dos EUA, é mais um fantasma"
“Vai meter o Estado a produzir medicamentos? Pode substituir-se ao avanço na área dos medicamentos?”, questiona Rui Rocha, com Paulo Raimundo a comparar o que a IL propõe com o modelo dos EUA, o que leva o líder da IL a atirar: “Nunca defendi o modelo dos EUA, é mais um fantasma que gostam de usar.”
A IL entende que é preciso “melhorar soluções remuneratórias” e incluir uma “remuneração variável em função de resultados”, uma “orientação de gestão eficiente”, sejam privada ou pública, “porque às pessoas interessa ter uma solução”. E dá o exemplo da ADSE e dos funcionários públicos que podem escolher.
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Raimundo: "Proposta da IL é dar o golpe final no SNS"
Paulo Raimundo diz que também já encontrou muitos utentes à espera de solução no SNS e recorda que também por isso o PCP não acompanhou o Orçamento de Estado para 2021. “A proposta da IL é dar o golpe final”, acusa.
“Hoje já mais de metade do Orçamento da Saúde vai para o setor privado, dois milhões dos quais vão para os medicamentos”, aponta. “Vamos deixar de ter medicamentos?” “Pronto, vem aí o fantasma”, diz Raimundo, que acusa a IL de querer mais uma vez que o Estado seja “o passador de cheques para o privado”.
Raimundo diz que o principal problema do SNS é a falta de profissionais e “é isso que é preciso atacar”, criando condições atrativas no SNS, com uma majoração salarial de 50% para quem ficar em exclusividade.
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"As pessoas que não têm dinheiro ficam nas filas e sem médicos de família." Rocha garante que "Estado é que vai pagar"
Agora na saúde, Rocha recorda o fim da PPP do Hospital de Braga e dá o exemplo para de vários estabelecimentos na mesma situação e usa esta questão para atirar à “cegueira ideológica do PCP”, que diz que “levou ao prejuízo dos utentes e dos profissionais de saúde”.
“As pessoas que estão à porta do centro de saúde não podem escolher, solução é que possam escolher qual o serviço que queiram”, seja no público, no privado e no social. “As pessoas que não têm dinheiro ficam nas filas e sem médicos de família, não queremos que paguem mais por isso, o Estado é que vai pagar, deve assegurar saúde aos utentes”, assegura o presidente liberal.
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Líder da IL lembra que não influenciou o poder, Raimundo responde que IL "não perdoa" que PCP tenha afastado "fonte de inspiração"
O presidente da IL esclarece que no programa sugere várias privatizações de empresas como RTP e CGD e reitera que “é possível subir salários por crescimento económico e não por decreto”.
Rocha faz as contas a um aumento e diz que “praticamente metade vai para o Estado” e questiona Paulo Raimundo se acha “justo”. O líder comunista realça que “temos 3 milhões de trabalhadores que ganham até mil euros de salário bruto por mês” e insiste que “salários têm de ser aumentados”.
O presidente liberal realçou que IL “não influenciou o poder” como o PCP fez com os governos do PS e Raimundo atira: “Sei que não nos perdoa por termos arredado governo PSD/CDS, fonte de inspiração do seu programa” — que sugeriu ser a troika.
O líder do PCP frisa que os salários têm de ser aumentados. “Com crescimento económico”, diz o liberal. “É verdade, mas há uma questão fundamental para o crescimento”, diz o comunista, recordando que os salários pesam 14% nas despesas das empresas e que há mais por onde cortar. Na baixa do IRC estão “de acordo”, concorda Rocha, embora queira que este se aplique a todas as empresas.
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Raimundo diz que "IL acha que Estado está a mais em tudo menos a passar cheques" e defende controlo de áreas estratégicas
Raimundo concorda que há “taxas e taxinhas” mas também comissões a mais. E lembra que o PCP propôs diminuir taxas bancárias, que custam 6,5 milhões de euros por dia, e a IL não acompanhou a proposta.
O comunista diz que o dinheiro injetado na banca foi mais do que o valor da bazuca europeia, “para aparar os buracos que a banca abriu”, e portanto questiona qual é o destino do dinheiro — “é limpar, como na Efacec? O Governo entrou com milhões de euros, limpou a empresa, e em vez de pegar naquela extraordinária capacidade produtiva entregou a um grupo privado”.
Por isso defende que é preciso travar as privatizações. “Mas tem havido nacionalizações que nunca mais acabam”, atira Rui Rocha. “E a TAP por vontade do seu partido e um amplo espectro político também será para entregar”, remata Raimundo.
Identifica de novo uma visão “completamente oposta” à da IL, “que acha que o Estado está a mais em tudo menos a passar os cheques”. Diz que deve haver controlo público de setores estratégicos, como a banca, a energia ou as telecomunicações.
“Todos os bancos, Paulo Raimundo?”, dispara Rocha. “Falou dos 20 mil milhões que pusemos lá, acha muito ou acha pouco?”, atira Raimundo. Rocha pergunta quanto é que todas essas nacionalizações custariam, somando a esses exemplos a CTT. “Tudo bons exemplos de gestão privada”, ironiza Raimundo, dizendo que há várias formas de melhorar a gestão, não só a nacionalização. E diz que a TAP “só pode ter sido mal gerida”, para ser privatizada após 20 anos.
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"Lucros privados, prejuízos privados." Líder da IL acusa PCP de ter viabilizado orçamentos que levaram a injeções em privados
Rui Rocha explica que a IL propõe 5,5% de aumento salarial ao ano e sublinha que Portugal precisa de “crescimento económico”. “É preciso baixar IRS às famílias, aumentar isenções para atividade de profissionais liberais e trabalhadores independentes, acelerar licenciamentos de atividade económica, baixar IRC”, enumera, dizendo que os jovens emigram para “países que aplicam políticas liberais e têm empresas grandes que trazem inovação, tecnologia e salários mais altos”.
Dando o exemplo da Galp, refere que “tem atividade em vários países e lucros não foram todos gerados em Portugal”. “O problema é que entendemos que deve haver lucros e prejuízos privados”, enaltece, acusando o PCP de ter viabilizado orçamentos que injetaram dinheiro a empresas privadas.
E refere que os bancos levaram 20 mil milhões de euros. “Quando empresas correm bem devem ter lucros e mal devem assumir prejuízos, não deve ser dinheiro injetado”, repete. “Lucros privados, prejuízos privados.”
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Raimundo: "Antes houvesse relação entre produtividade e salários! Estariam muito mais altos". E diz que "há dinheiro" para aumentos
Raimundo discorda: “Está aqui um bom exemplo de duas visões completamente diferentes para o país”, sentencia, dizendo que o PCP defende aumentos “justíssimos”. “Claro que a produtividade entra na equação, mas não nenhuma relação entre ela e os salários. Antes houvesse! Os salários estariam muito mais altos do que estão”, aponta.
Também acrescenta que há uma diferença entre rendimentos e salários e que as pessoas não podem viver a contar com prémios, que podem receber “no dia de São nunca à tarde”.
Insiste num aumento geral de 15% dos salários porque “são os trabalhadores que criam a riqueza” mas só recebem “uma ínfima parte”. Diz que não há um problema de falta de dinheiro — “com a nossa proposta os grupos económicos não podiam ter 25 milhões de euros de lucros por dia, se calhar só tinham 16, 17, 18… qual era o problema?”, atira.
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Líder da IL pretende "componente variável da remuneração" de funcionários públicos
O líder da IL considera que é necessário haver “funcionários públicos motivados”, mas enaltece que deve haver uma “componente variável da remuneração” através de objetivos e produtividade.
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"Há uma perceção de falta de confiança na Justiça", diz Raimundo, que quer reforçar "meios e recursos"
Paulo Raimundo diz que é preciso uma Justiça que responda aos cidadãos, em casos como despejos, despedimentos fraudulentos, disputas de heranças e outras “necessidades diárias”.
“Se há pilar sobre o qual nunca pode haver desconfiança é a Justiça. Julgo que há uma perceção de falta de confiança na Justiça”, argumenta, defendendo que há uma sucessão de casos em que “os mais improváveis, pessoas conhecidas” estão a ser chamados à Justiça — o que dá a sensação de que é igual para todos — e depois os procedimentos causam dúvidas.
“O tempo da Justiça não é o nosso tempo”, alerta. E neste caso em concreto frisa que as investigações ainda estão em curso. “Que se vá até às últimas consequências e que se apure tudo”, deseja, acrescentando que a Justiça deve sempre responder o mais rápido possível.
Diz que o foco deve estar nos “meios e recursos” e, por exemplo, nas “justíssimas reivindicações” dos funcionários da Justiça e em ter mais funcionários e mais bem pagos.
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Rocha alerta que "corrupção é injusta e retira dinheiro aos portugueses", mas recusa "intromissão do poder político" na justiça
É Rui Rocha que tem a primeira palavra, para dizer que pretende “justiça a funcionar para todos”. “Temos tido evidência de que está a funcionar, mas não é aceitável que alguém fique 21 dias detido independentemente da decisão instrutória”, afirma, frisando que é uma “violação dos direitos, liberdades e garantias e ninguém pode ficar tranquilo”
“A corrupção é injusta e retira dinheiro aos portugueses”, alerta, sublinhando que é preciso “implementar medidas que estão na estratégia anti-corrupção”, nomedamente com simplificação de processos. “O negócio dos corruptos é a burocracia”, enaltece, apontando que é preciso “tomar medidas concretas que agilizem processos judiciais”.
Rui Rocha esclarece ainda que “o foco da IL é no combate à corrupção” e no caso concreto considera que “legislação é suficiente” para entender que “ninguém deve estar detido 21 dias” à espera de medidas de coação. E refere ainda que a IL não concorda com a “intromissão do poder político na justiça”.
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Está neste momento a começar, na RTP3, o debate entre Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, e Paulo Raimundo, do PCP.
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Tavares atira acordo à direita contra Sousa Real
Acordo na Madeira serviu de crítica por Rui Tavares a Inês Sousa Real, que o vê como uma prova de “utilidade” do partido. Proteção animal foi utilizada como arma de arremesso dos dois lados.
https://observador.pt/2024/02/14/tavares-atira-acordo-a-direita-contra-sousa-real/
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Líder do Chega não esclarece a "garantia total" de que direita estará no governo, Pedro Nuno acusa-o de andar a "mendigar uma aliança"
Antes do fecho, Pedro Nuno Santos recorda uma entrevista recente à CNN e pede uma resposta ao líder do Chega: “André Ventura disse que se a direita fosse maioritária havia um governo de direita com ou sem Montenegro, que alguém tenha dado esta garantia, e era importante que tivesse a coragem, já que é um homem frontal e que diz tudo o que pensa, que diga quem lhe deu a garantia total de que estará no governo.”
“Eu sei que está preocupado com isso, direita vai mesmo vencer…”, diz Ventura. “Não vai responder? Se não responde podemos concluir que estava a mentir”, interrompe o líder do PS.
E Ventura prossegue: “Não tenho de lhe dar nomes nem dizer nada porque não é de direita nem interlocutor, a minha preocupação não são acordos nem viabilidade, é luta contra a corrupção, salários mais altos e melhores pensões. É por isso que luto, não é por jogos de bastidores.”
“É por isso que anda a mendigar uma aliança…”, termina o líder socialista.