Momentos-chave
- Contaminações nos postos de abastecimento eram "de esperar"
- Sindicato: É de "estranhar" que ministro diga que motoristas que estão só a defender os seus direitos podem "ser detidos"
- Ministro sobre motoristas poderem ser detidos: "Se tiver de ser, sê-lo-á"
- 14 trabalhadores falharam requisição, 11 foram notificados por incumprimento
- André Matias de Almeida sobre desmentido do Ministério da Saúde: "Esperamos pela primeira vez não ter razão"
- Marcelo ainda tem gasolina e só fala sobre a greve depois de reunião com Costa na sexta-feira
- Hospital de Leiria não prevê sentir efeitos da greve
- Ministério da Saúde desmente ANTRAM: Não há problemas nos hospitais e está tudo a "funcionar normalmente"
- Coimbra também desmente ter problemas de abastecimento
- Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo desmente ANTRAM
- Abastecimento ao Aeroporto de Faro "dentro da normalidade"
- ANTRAM alerta para abastecimento a hospitais está em risco em menos de 24 horas
- Supermercados pedem que a greve termine "o mais brevemente possível"
- Primeiras horas do segundo dia mais "calmas" e com mais camiões a circular
- Publicada portaria que efetiva “de forma gradual e faseada” a requisição civil
Histórico de atualizações
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Bom dia,
O Observador continua a acompanhar ao minuto todas as atualizações sobre a greve dos motoristas. Siga a partir do artigo em baixo todas as novidades sobre este terceiro dia da paralisação.
https://observador.pt/2019/08/14/ministerio-da-defesa-nega-troca-de-combustiveis-e-desmente-pardal-henriques/
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Obrigado por nos ter acompanhado neste segundo dia de greve. O Liveblog do Observador com a cobertura sobre a greve regressa dentro de poucas horas com os principais destaques do terceiro dia de paralisação. Até lá, pode ir seguindo o assunto através da Rádio Observador.
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Sindicato aguarda contacto da ANTRAM para negociar, "pôr fim à greve" e regressar "paz social"
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, diz que ainda não recebeu nenhum contacto da ANTRAM para retomar as negociações. Mas que conta com isso: “Estamos a aguardar atentamente que chegue ao nosso conhecimento que a ANTRAM decidiu sentar-se à mesa das negociações para finalmente conseguirmos pôr um fim a esta greve e voltarmos todos a ter paz social”.
Quanto a um balanço do segundo dia de greve, Francisco São Bento descreve este com um um “dia normal” em que os “trabalhadores estiveram a efetuar os serviços mínimos”, eventualmente “bem acima do que devia ser”. No entanto, o sindicato não consegue “dar pormenores”, uma vez que não teve acesso “a nenhuma tabela de escala de trabalhadores que devia ter sido atribuída ao sindicato desde o início”. Um direito que Francisco São Bento considera estar consagrado na lei.
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Como os motoristas estão a fintar a requisição
A greve afinal está para durar. É essa a perceção que se está a cristalizar em vários setores da economia e, até, no Governo. De telefones desligados, a baixas e recusa de horas extra: as fintas dos motoristas à requisição civil.
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As fotos que ilustram o segundo dia da greve
Passou mais um dia desde que a greve dos motoristas arrancou. Se nas primeiras 24 horas o destaque foi para a requisição civil, as imagens dos militares a conduzirem os camiões marcaram esta terça-feira. Veja as melhores fotos do dia.
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Contaminações nos postos de abastecimento eram "de esperar"
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, confirmou ao Observador que “já houve algumas contaminações”. “Era óbvio que isto ia acontecer uma vez que é notória a falta de preparação dos militares para exercerem as funções que os nossos profissionais exercem no dia-a-dia”, explicou o líder sindical, detalhando depois: “Os nossos associados, antes de iniciarem funções, são sujeitos a cerca de um mês a dois meses de formação. Portanto, tendo em conta o curto espaço de tempo que os militares tiveram para poder adaptar-se à realidade do transporte de matérias perigosas, era de esperar que acontecessem alguns incidentes deste género“.
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Antram lamenta que 14 trabalhadores tenham incumprido requisição civil
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) “lamenta profundamente” que 14 motoristas tenham incumprido a requisição civil e espera que “não se repita”.
André Matias de Almeida confirmou à Lusa as 14 situações, lamentou-as profundamente e disse esperar que “não se repita por estes ou outros trabalhadores porque constitui um crime de desobediência”.
Matias de Almeida disse esperar que tenha sido um caso isolado, explicando que é preciso perceber também os motivos pelos quais estes trabalhadores incumpriram a requisição civil decretada pelo Governo devido à greve, por tempo indeterminado, dos motoristas.
“A última coisa que as empresas e a Antram querem é acusar criminalmente ou disciplinarmente os seus trabalhadores. A única coisa que desejamos é que o ambiente pudesse ser de paz social”, garantiu. Nos casos de crime de desobediência cabe ao Ministério Público agir judicialmente.
Agência Lusa
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Sindicato diz que houve troca de combustível em descargas feitas por militares
O porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) disse esta terça-feira que se registaram três situações de troca de combustível em descargas feitas por militares das Forças Armadas e da GNR.
Em declarações à agência Lusa, Pardal Henriques referiu a existência de contaminações em postos de abastecimento em Sesimbra, Sines e Nazaré devido à troca de combustível em tanques. “Acho que o Estado devia ver os prejuízos que esta situação está a ter. O que vai acontecer nas situações que relatei é a necessidade de se esvaziarem os tanques”, afirmou Pardal Henriques.
Em jeito de balanço do segundo dia de greve, o porta-voz do SNMMP acusou as empresas e o Governo de estarem a ameaçar os motoristas para que estes cumpram mais do que oito horas de trabalho.
“Tivemos conhecimento do que a polícia foi a casa de um motorista, que estava de baixa, para o deter caso ele não aceitasse ir trabalhar. Só quando ele mostrou a baixa e foi validada por um procurador é que o deixaram em paz”, contou o responsável do SNMMP.
Questionado pela Lusa sobre o facto de 14 trabalhadores não terem cumprido a requisição civil decretada pelo Governo, Pardal Henriques respondeu que o sindicato não possui qualquer registo das infrações.
Agência Lusa
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Sindicato: É de "estranhar" que ministro diga que motoristas que estão só a defender os seus direitos podem "ser detidos"
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, reagiu às declarações do ministro da Administração Interna sobre o facto dos motoristas poderem ser detidos, dizendo ao Observador que “é de estranhar, se isto for uma realidade, estar a deter trabalhadores que estão apenas a exercer o direito à greve, a cumprir os serviços mínimos, e que, por exercer os seus direitos, vão presos“.
Sobre o facto do ministro do Ambiente ter dito que os trabalhadores podem ser obrigados a trabalhar 60 horas semanais, Francisco São Bento considera que seria uma “situação desumana” ainda para mais “num período de greve” e estando a “cumprir os serviços mínimos”.
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Ministro sobre motoristas poderem ser detidos: "Se tiver de ser, sê-lo-á"
O governo continua a estar com forte presença na comunicação social. Meia hora depois de uma conferência de imprensa do ministro do Ambiente, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, deu uma entrevista à CM TV. E endureceu o tom e disse que os motoristas que não cumpriram a requisição civil foram “notificados e, a partir daí, cabe às autoridades judiciárias, a partir de um crime que é de desobediência avaliar também o que será feito, quando depois de notificados, apresentam declarações médicas”. Os motoristas que recusem podem ser detidos? “Não posso dizê-lo. Dependerá das circunstâncias. Se tiver de ser, sê-lo-á“. Eduardo Cabrita diz que trata-se de “garantir exatamente aquilo que é o respeito da legalidade democrática“.
Quanto às baixas médicas, a razão dada pelos 11 motoristas que não cumpriram a requisição civil, o ministro da Administração Interna diz que “vão ser, naturalmente investigados”.
Eduardo Cabrita deixou ainda elogios às forças de segurança e às forças armadas que têm assegurado a condução de camiões e garante que não há perigo de desgaste, pois vãos ser compensados “com descanso nos dias seguintes.” O ministro da Administração Interna diz que foram mobilizados 80 militares da GNR e 24 agentes da PSP “mas apenas foram necessários 16 militares”. Até agora, no total, conduziram camiões 42 militares da GNR e 7 agentes da PSP.
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Motoristas que não cumpriram "alegaram baixa médica"
O ministro do Ambiente especificou os casos em que foram recebidas queixas por incumprimento da requisição civil. “Foram comunicados à GNR incumprimento de onze trabalhadores: três no distrito de Faro, quatro no distrito de Lisboa, três no distrito de Setúbal. Todos alegaram baixa médica“, explicou João Matos Fernandes.
O governante dise ainda que o Governo trabalha para assegurar que os “portugueses tenham o combustível necessário para que possam fazer a sua vida, mesmo com limitações, o mais normal possível”. E acrescenta: “É esse o nosso empenho”. Matos Fernandes disse ainda que para o executivo é “imprescindível que os serviços mínimos se cumpram”.
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Matos Fernandes: "Ninguém pode ser obrigado a trabalhar para além do seu horário de trabalho"
“Queremos que a greve acabe depressa. Não faço previsões de futurologia”, diz Matos Fernandes. “Com certeza que existe mais capacidade das forças armadas e de segurança do que aquela que está a ser utilizada neste momento. É um facto que durante estes dois dias o esforço que lhes foi pedido foi muito grande, mas o número de horas vai ser menor nos próximos dias”, garante.
“Ninguém pode ser obrigado a trabalhar para além do seu horário de trabalho. Aquilo a que chamam oito horas é que não são oito horas: podem ser até 60 horas por semana com uma média de 48 horas ao longo de 4 meses”, explica o ministro na conferência de imprensa.
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"Os números de hoje em comparação com os de ontem são melhores", diz Matos Fernandes
Em conferência de imprensa, João Pedro Matos Fernandes afirma que os valores dos níveis de combustível desta terça-feira são mais favoráveis: “Ontem, verificou-se que, em vários distritos, os níveis de combustível armazenado estavam abaixo da média nacional. Os número de hoje, às 18h00 em comparação com os de ontem, são melhores. Na REPA, ontem tínhamos 38% dos depósitos com gasóleo e hoje de gasolina temos 51%. Tínhamos ontem 46% do gasóleo e hoje 49%. Estes são valores que consideramos aceitáveis. No Algarve, houve também uma melhoria, mas não suficiente”.
O ministro do Ambiente acrescenta que, ainda esta terça-feira, será feito “um terceiro turno”: “Há ainda oito equipas que vão sair hoje à noite de Sines para o Algarve com o objetivo de repor os stocks, uma vez que a melhoria de hoje não foi suficiente para repor os stocks a níveis que consideremos de uma maior segurança”. A mesma avaliação está a ser feita no aeroporto de Lisboa, onde Matos Fernandes diz que “os serviços mínimos não foram cumpridos ontem”.
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14 trabalhadores falharam requisição, 11 foram notificados por incumprimento
O ministro revelou ainda que há vários trabalhadores que não estão a cumprir a requisição civil: “Fomos comunicados pelas empresas sobre o incumprimento da requisição civil por 14 trabalhadores. Destes, 11 foram notificados. Há ainda 3 trabalhadores por localizar e consequentemente por notificar”, informa.
Na quarta-feira, será feito um balanço a meio da tarde “para perceber quais são as maiores falhas, sejam do sistema ou do incumprimento das deslocações, e mobilizar as forças de segurança para o final do dia, para fazerem os serviços que não foram cumpridos durante o dia”. Serviços mínimos e requisição civil foi cumprida, avisa.
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Visita de Santana Lopes foi "inesperada" e "de louvar"
“Inesperada”. Foi assim que o presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, descreveu a visita do líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, à Companhia Logística de Combustíveis, em Aveiras de Cima. “É sempre de louvar que demonstrem a preocupação com o que se está a passar com os nossos profissionais do setor”, apontou, em declarações ao Observador.
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"Já houve alguns incidentes" com GNR que estão a conduzir camiões
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, revelou ao Observador que já terão havido “incidentes” com os militares da GNR que estão a cumprir os serviços mínimos. “Tivemos já relatos de alguns incidentes durante o mesmo serviço que estiveram a fazer estes militares que aparentemente não estão preparados para tal”, disse ao Observador, clarificando depois que estes incidentes terão ocorrido durante as descargas da mercadoria. “Chegou-nos a informação de que com, pelo menos, dois ou três militares que estão a exercer estas funções, já houve alguns incidentes“, apontou.
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"Em Sines, temos serviços mínimos a 200%", diz sindicato
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, garantiu que os motoristas estão a “cumprir, desde o início da greve os serviços mínimos”. “Ao contrario do que tem vindo a ser transmitido publicamente, nós conseguimos assegurar que todos serviços [mínimos] estão a ser assegurados, acima até daquilo que era suposto, uma vez que foi decretada a requisição civil em Sines, ontem”, disse em declarações ao Observador. O líder sindical afirmou que em Sines houve “serviços mínimos a 200%, explicando: “Durante a noite, tivemos os militares a trabalhar e, de manhã, os trabalhadores foram todos fazer as suas funções”.
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André Matias de Almeida sobre desmentido do Ministério da Saúde: "Esperamos pela primeira vez não ter razão"
O porta-voz da ANTRAM, André Matias de Almeida, tinha dito esta manhã que havia risco de hospitais de Lisboa, Leiria e Coimbra ficarem com o abastecimento comprometido. O Ministério da Saúde desmentiu qualquer problema estando “todas as unidades hospitalares a funcionar normalmente”, mas André Matias de Almeida, em declarações à Rádio Observador não entende que “face às palavras do Ministério da Saúde, a ANTRAM tenha sido desmentida face àquilo que foi a nota da ANTRAM”.
André Matias de Almeida disse ainda que o que a ANTRAM fez não foi “um comportamento alarmista nem político, esse não é papel da ANTRAM neste conflito laboral”. O papel, garante o advogado, “é um papel de responsabilidade.” E acrescenta:”Aos políticos a política. O nosso papel é de responsabilidade e a informação que a ANTRAM recebe é dos seus associados. E, portanto, tem um gabinete montado onde recebe toda a informação. E a informação que recebemos dos associados que estão a fazer o transporte de gás para estas unidades hospitalares é de que os serviços mínimos não estão a ser cumpridos e que estas situações não se encontram abrangidas pela requisição civil parcial decretada pelo Governo”.
André Matias de Almeida puxa dos galões da “experiência da ANTRAM e destas empresas”, e reitera que “em 24 horas se os serviços continuarem a não serem cumpridos, poderá o abastecimento a gás estar comprometido.” E acrescenta: “Se o Ministério da Saúde entende que não há razão nenhuma para se entender isso face aos dados que tem internamente, respeitamos essa posição e esperamos pela primeira vez não ter razão”.
O porta-voz da ANTRAM recorda que esta não é a primeira vez que alertas da associação são desvalorizados e depois vêm a verificar-se que eram corretos: “A ANTRAM desde a primeira hora defendeu a requisição civil preventiva e PGR veio dar razão à ANTRAM; Depois dissemos que os sindicatos iam incumprir os serviços mínimos e fomos acusados de incendiários e a verdade é que foi incumprido; Hoje damos nota que se não forem cumpridos, em 24 horas poderá estar comprometido o abastecimento de hospitais. Pela primeira vez, espero que a ANTRAM não tenha razão.”
André Matias de Almeida lamentou ainda as declarações dos grevistas que avisaram que a greve pode durar anos. O porta-voz do patrões diz que o que gostava era que os grevistas “aceitassem tirar a espada da cabeça da ANTRAM e viessem para a mesa das negociações esgrimir os seus argumentos como todas as entidades responsáveis fazem”. O advogado lamenta que “nas últimas horas” se tenha “assistido a uma escalada do conflito por parte destes representantes, tentando focar na ANTRAM a responsabilidade de não se chegar a um entendimento”.
André Matias de Almeida quer “esgrimir os argumentos” como já acontece com “os sindicatos da CGTP”. E acrescenta: “Não consta que a CGTP faça fretes a patrões. E estamos numa negociação muito boa. De boa fé, de bom ambiente do clima de lealdade negociar com a FECTRANS. Estou convicto que dentro de um par de dias vamos ter uma boa e muito boa novidade para poder anunciar a todos os trabalhadores deste setor.”
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