Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Este liveblog termina aqui, mas o Observador vai continuar a dar-lhe, ao minuto, todas as notícias sobre a guerra da Ucrânia neste novo endereço:

    Zelensky critica exceções “absolutamente inaceitáveis” do Canadá às sanções contra a Rússia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o 137.º dia de guerra

    Boa noite.

    Se só agora chega ao nosso liveblog saiba que este domingo fica marcado pela morte de quinze pessoas na cidade ucraniana de Chasiv Yar, na região de Donetsk, depois de as forças armadas russas terem bombardeado um edifício de apartamentos na localidade.

    Em resposta ao ataque, o Presidente da Ucrânia prometeu que a “punição é inevitável para todos os assassinos russos. Absolutamente todos. Assim como para os nazis”. “E que eles não esperem que o seu estado os projeta. A Rússia será a primeira a abandoná-los quando as circunstâncias políticas mudarem”, acrescentou Zelensky no seu discurso diário.

    • O atual representante da Ucrânia no Conselho da Europa agradeceu, em declarações ao Observador, a Portugal o acolhimento de refugiados. Já a possível entrada da Bielorrússia na guerra “preocupa” Kiev.

    Representante da Ucrânia em Estrasburgo: “Preocupa-nos a entrada de Bielorrússia na guerra. Podemos não ter tropas suficientes”

    • O Governo francês está a preparar um corte total do abastecimento do gás russo. “Vamos preparar-nos para um corte total do gás russo. Hoje essa é a opção mais provável”, disse o ministro das Finanças francês Bruno Le Maire.
    • Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, já foram relatados 124 casos de violência sexual. Porém, a Secretária-Geral da ONU para a violência sexual em conflitos alertou que os dados disponíveis são ainda a “ponta do iceberg”.
    • Mais de 225 mil ucranianos declararam que as suas casas foram destruídas como resultado da invasão russa da Ucrânia.
    • Num concerto em Tel Aviv, os Scorpions exibiram a bandeira ucraniana e as luzes do palco ficaram com cores azuis e amarelas numa clara mensagem de apoio ao país em guerra.
    • A Rússia restringiu o acesso ao jornal alemão Die Welt.
    • O Canadá decidiu desafiar as objeções ucranianas e vai devolver a turbina russa que é necessária no gasoduto Nord Stream 1. O governo canadiano escolheu ajudar a Europa no acesso ao gás natural. Os equipamentos reparados vão ser devolvidos à Alemanha.
    • O Ministério da Defesa do Reino Unido salientou, no seu briefing diário que é provável que os russos estejam a fazer pequenos avanços à volta de Popasna.

  • Zelensky promete “punição inevitável para todos os assassinos russos”

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometeu que a “punição é inevitável para todos os assassinos russos. Absolutamente todos. Assim como para os nazis. E que eles não esperem que o seu estado os projeta. A Rússia será a primeira a abandoná-los quando as circunstâncias políticas mudarem”.

    As declarações de Zelensky, presentes no discurso habitual publicado na página da Presidência, surgem em resposta a um ataque que teve como alvo um edifício residencial de Chasiv Yar, no leste da Ucrânia, e que matou 15 pessoas.

    Zelensky acusou Moscovo de atacar civis de forma propositada dizendo que “quem dá ordens” e que “quem as executa” em áreas residenciais “mata” de forma “deliberada. “Após tais golpes, eles não poderão dizer que não sabiam ou que não entenderam” alguma coisa, lê-se no discurso.

  • Esperadas mais 200 mil crianças ucranianas nas escolas da Polónia no próximo ano letivo

    A Polónia espera que mais 200 mil crianças ucranianas frequentem as escolas do país no próximo ano letivo. O ministro polaco da Educação e da Ciência, Przemyslaw Czarnek, explicou que alguns estabelecimentos de ensino introduziram aulas de ucraniano para ajudar as crianças refugiadas da guerra a conseguirem integrar-se.

  • ONU. 124 casos de violência sexual relatados desde o início da guerra

    Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, já foram relatados 124 casos de violência sexual. Porém, a Secretária-Geral da ONU para a violência sexual em conflitos alertou que os dados disponíveis são ainda a “ponta do iceberg”.

    Pramila Patten acredita assim que este número este domingo revelado não reflete o total de casos de violência sexual ligados ao contexto da guerra.

  • Scorpions mostram bandeira ucraniana em concerto em Israel

    Num concerto em Tel Aviv, os Scorpions exibiram a bandeira ucraniana e as luzes do palco ficaram com cores azuis e amarelas numa clara mensagem de apoio ao país em guerra.

    O momento foi assinalado nas redes sociais e a homenagem à Ucrânia em Israel ocorreu quando a banda tocava a música “Winds of Change”. Esta mesma canção deixou de “romantizar a Rússia” e recebeu, em junho, novos versos que simbolizam o apoio a Kiev: “Agora ouve o meu coração/ Ele diz Ucrânia/ À espera do vento de mudança”.

    Scorpions mudam letra de “Wind Of Change” em homenagem à Ucrânia

  • Mais de 225 mil ucranianos deram as casas como destruídas

    Mais de 225 mil ucranianos reportaram que as suas casas foram destruídas como resultado da invasão russa da Ucrânia. A informação está a ser avançada pela página de Telegram do parlamento ucraniano, que cita o Ministério da Transformação Digital do país.

  • 49% dos empresários ucranianos acreditam que guerra termina no inverno, revela sondagem

    Cerca de 49% de empresários com negócios na Ucrânia esperam que a fase ativa da guerra termina este inverno. Já 35% acreditam que as hostilidades vão continuar até ao fim de 2023 ou ainda durante mais tempo.

    Para chegar a estes resultados, a agência Gradus inquiriu 104 empresários com negócios na Ucrânia.

  • Guerra na Ucrânia poderá ter contribuído para revolta popular no Sri Lanka

    A revolta popular no Sri Lanka eclodiu pela falta de alimentos, medicamentos e combustível. Blinken diz que “a agressão russa visível em todos os lados” e a restrição de cereais pode ter ajudado.

    Guerra na Ucrânia poderá ter contribuído para revolta popular no Sri Lanka

  • Representante da Ucrânia em Estrasburgo: "Preocupa-nos a entrada de Bielorrússia na guerra. Podemos não ter tropas suficientes"

    Ao Observador, atual representante da Ucrânia no Conselho da Europa agradece a Portugal o acolhimento de refugiados. Possível entrada da Bielorrússia na guerra “preocupa” Kiev.

    Representante da Ucrânia em Estrasburgo: “Preocupa-nos a entrada de Bielorrússia na guerra. Podemos não ter tropas suficientes”

  • Balanço de ataque russo a edifício residencial na Ucrânia sobe para 15 mortos

    As equipas de socorro ucranianas encontraram hoje mais nove corpos nos escombros de um edifício residencial atacado pelas forças russas no sábado à noite, elevando o balanço para 15 mortos, anunciaram as autoridades locais.

    O ataque teve por alvo um edifício residencial de Chasiv Yar, no leste da Ucrânia, segundo o governador ucraniano da região de Donetsk, a que pertence a cidade.

    Pavlo Kirilenko tinha dito anteriormente que três dezenas de pessoas estariam sob os escombros do edifício de cindo andares e que as equipas de socorro estavam no local.

    “Durante as operações de resgate, foram encontradas 15 pessoas mortas no local e cinco pessoas foram retiradas dos escombros”, anunciou o ramo local do Serviço de Situações de Emergência na rede social Facebook, citado pela agência francesa AFP.

  • Canadá cede à pressão da Alemanha e devolve turbina ao regime russo

    O Canadá decidiu desafiar as objeções ucranianas e vai devolver a turbina russa que é necessária no gasoduto Nord Stream 1. O governo canadiano escolheu ajudar a Europa no acesso ao gás natural, de acordo com o The Guardian.

    Os equipamentos reparados irão ser devolvidos à Alemanha apesar das contestações da Ucrânia contra a crise de energia que despoletou com o início do conflito armado.

    Num comunicado publicado este sábado, o ministro dos Recursos Naturais do Canadá, Jonathan Wilkinson, afirma que o governo vai emitir uma permissão “limitada e revogável” que isenta o retorno das turbinas das sanções russas para ajudar “a Europa a aceder à energia de forma mais acessível enquanto continuam a transição energética para se afastarem do gás e óleo russo”.

    A licença desta exportação foi conseguida depois de uma discussão “com os aliados europeus” e com a Agência Internacional de Energia.

    A empresa russa de gás, a Gazprom, cortou em 40% a capacidade do gasoduto Nort Stream 1 para a Europa devido aos atrasos do retorno dos equipamentos que estão a ser utilizados pela empresa Siemens Energy da Alemanha, no Canadá.

    As peças são necessárias para trabalhos de manutenção russos pelo que Putin reforçou que se a turbina fosse devolvida iria aumentar o fornecimento de gás para toda a Europa.

    A Alemanha, um país muito dependente da energia russa, pressionou o Canadá para encontrar uma forma de devolver a turbina pois os alemães podem vir a sofrer grandes consequências económicas além de não conseguirem aquecer as suas casas no próximo inverno.

    A turbina vai ser enviada para a Alemanha, e posteriormente entregue à Gazprom, controlada pelo regime russo, revelou uma fonte do governo à Reuters.

    O congresso nacional ucraniano já reagiu e revela estar “desapontado com a decisão do governo canadiano em ceder à chantagem russa podendo estabelecer um precedente perigoso que pode levar ao enfraquecimento das sanções impostas à Rússia”, diz a Presidente Alexandra Chyczij.

    A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, insistiu que o apoio à integridade territorial da Ucrânia é “inabalável e que o governo não irá ceder na pressão ao regime russo”.

    Deste modo, anunciaram que iriam expandir as sanções contra o setor de energia russo que serão aplicadas nos transportes terrestres, equipamentos eletrónicos e máquinas.

    O governo alemão não respondeu de forma imediata ao comunicado publicado no sábado, mas tinha confirmado na sexta-feira que já existia “luz-verde” do Canadá em relação à turbina.

     

  • França está a preparar-se para corte total ao gás russo

    O Governo francês está a preparar um corte total do abastecimento do gás russo.

    “Vamos preparar-nos para um corte total do gás russo. Hoje essa é a opção mais provável”, disse o ministro das Finanças francês Bruno Le Maire este domingo num encontro sobre economia na cidade de Aix-en-Provence.

    Citado pelo Politico, o ministro disse ainda que o governo francês está a trabalhar para identificar as empresas que devem ter proteção prioritária em caso de interrupção deste fornecimento. Cerca de 17% do abastecimento de gás em França vem da Rússia.

    O jornal conta que o ministro deu como exemplo de uma empresa que não pode ser privada de fornecimento do gás a Saint-Gobain, que produz materiais de construção. “A partir de agora temos de nos antecipar e estar a postos para a batalha”, disse o ministro.

  • Rússia restringe acesso a site de jornal alemão

    A Rússia restringiu o acesso ao jornal alemão Die Welt, de acordo com o órgão regulador de comunicações do país, citado pela Reuters.

    Não há uma razão concreta conhecida até ao momento, no entanto, as autoridades russas têm acusado o ocidente de uma campanha de informação falsa sobre o país e a “operação especial” (expressão a que reduz a invasão) na Ucrânia. Há outros órgãos de comunicação estrangeiros que já sofreram restrições no país, caso da BBC ou o Voice of America.

  • A defesa de inteligência britânica atualizou os últimos avanços no terreno da ofensiva russa

    A defesa de inteligência britânica atualizou a situação de terreno na Ucrânia, com os mais recentes avanços da ofensiva russa.

    Os ataques continuam em Sloviansk, área de Donbass à volta de Izium pelo norte e perto de Lysychansk no sentido este. Os russos provavelmente estão a fazer pequenos avanços à volta de Popasna.

    Os ataques em Izium continuam a concentrar-se ao longo do eixo da estrada principal E-40. O controlo deste eixo, que liga Donetsk a Kharkiv, é um importante objetivo para forças armadas russas para conseguirem avançar na região de Donestsk.

  • Número de mortos confirmados em ataque russo a Donetsk sobe para dez

    O bombardeamento do edifício na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, provocou dez mortos, em números atualizados pelo The Guardian.

    A estimativa de 30 pessoas soterradas nos escombros do prédio atingindo pelos foguetes das forças armadas mantém-se igual a que tinha sido avançada ao início da manhã.

    Pavlo Kyrylenko, governador da região de Donetsk, confirmou no Telegram que as equipas de resgates contactaram com duas pessoas soterradas.

    A cidade de Chasiv Yar, na região Donetsk, tem cerca de 12 mil habitantes e foi atingida este domingo por foguetes russos disparados por sistemas transportados por camiões.

  • Seis civis morreram em ataque russo a Donetsk. Haverá 30 pessoas soterradas nos escombros

    Pelo menos seis civis morreram este domingo na cidade ucraniana de Chasiv Yar, na região de Donetsk, depois de as forças armadas russas terem bombardeado um edifício de apartamentos na localidade.

    De acordo com a Reuters, estima-se que cerca de 30 pessoas continuem soterradas nos escombros.

    Apesar de esta semana Moscovo ter anunciado uma suposta “pausa operacional” para reorganização das tropas mobilizadas para a Ucrânia, os ataques têm continuado ao longo dos últimos dias, especialmente nas regiões leste e sul do país.

    Segundo fontes das forças armadas ucranianas, os russos continuam a tentar atacar vários locais das regiões de Donetsk e Lugansk.

    Além disso, as forças russas também terão lançado um ataque com mísseis de cruzeiro contra a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, a partir do lado russo da fronteira, não havendo informações sobre vítimas.

    As autoridades ucranianas reiteram, contudo, que para já os russos têm sido incapazes de tomar o controlo total das regiões que têm na mira, apesar dos ataques localizados e repetidos.

  • Bom dia.

    O Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, que dura há 137 dias, neste liveblog.

    O liveblog de sábado fica arquivado aqui.

    Papa Francisco poderá visitar a Ucrânia em agosto

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