Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog será arquivado, mas o Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia num novo liveblog, que pode seguir aqui.

    França está a preparar-se para corte total ao gás russo. “É a opção mais provável”, diz Governo

  • Ponto de situação: o que aconteceu durante o 136.º dia do conflito

    Boa noite,

    Se só agora chega ao nosso liveblog saiba que o Papa Francisco poderá visitar a Ucrânia em agosto, depois de regressar de uma viagem ao Canadá que está agendada para o final de julho.

    “O Papa está muito convencido de que se fizer uma visita conseguirá alcançar resultados positivos. Ele já disse que vai à Ucrânia e sempre esteve disponível para visitar Moscovo e encontrar-se com as autoridades russas”, disse o arcebispo Paul Richard Gallagher, que ocupa o cargo de secretário para as Relações com os Estados na Secretaria de Estado do Vaticano.

    • Volodymyr Zelensky demitiu o embaixador de Kiev na Alemanha e os embaixadores da Ucrânia na Alemanha, Índia, República Checa, Noruega e Hungria.

    • O Presidente da Ucrânia falou com o presidente do Senado francês, Gerard Larcher, que lhe disse que a determinação dos europeus em ajudar os ucranianos fica mais estável a cada “ataque à Ucrânia, a cada crime dos ocupantes russos e a cada nova cidade mártir”. No entanto, Zelensky alerta que a Rússia “não entende isso”.

    • No seu discurso habitual publicado na página da Presidência, Zelensky referiu que as autoridades ucranianas “estão a trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana para manter os interesses do Estado”. O Presidente da Ucrânia agradeceu ainda o “novo pacote de ajuda dos EUA no valor de 400 milhões de dólares”.

    • As autoridades ucranianas dizem que pelo menos cinco pessoas morreram em bombardeamento russo este sábado na região leste de Donestsk.

    • Reino Unido está a treinar centenas de soldados ucranianos, especialmente jovens recrutas e voluntários, em quatro bases militares situadas em território britânico.

    • Pilotos da Força Aérea russa estarão a realizar exercícios intensivos na Bielorrússia, em regiões perto da fronteira norte da Ucrânia.

    • Cerca de 20 hectares de campos plantados de trigo na região de Zaporíjia ficaram totalmente destruídos depois de se terem incendiado na sequência de bombardeamentos russos, de acordo com informações publicadas no Telegram pelas autoridades ucranianas.

    • Apesar de Moscovo ter anunciado esta semana uma “pausa operacional” nas suas operações militares em território ucraniano, a manhã deste sábado ficou marcada por novos bombardeamentos russos na região oriental da Ucrânia.

    • A Rússia está a preparar “novas ações” na guerra e os EUA voltam a pedir à China que condene o conflito na Ucrânia. O Reino Unido recebe também um grupo de soldados ucranianos para treino.
    • O Presidente russo, Vladimir Putin, expressou este sábado as suas condolências ao seu homólogo angolano, João Manuel Lourenço, pela morte de José Eduardo dos Santos, realçando o contributo do ex-Presidente de Angola para as relações entre os dois países.
    • A primeira ministra de França diz que “não se deve esconder a realidade” e a Europa deve preparar-se para o fim da exportação de gás russo. França diz que tem “um plano de sobriedade energética”.
    • O banco nacional da Estónia começou na última sexta-feira a vender uma moeda comemorativa de 2 euros dedicada à Ucrânia e à liberdade.

  • Pelo menos cinco mortos em bombardeamento em Donetsk

    As autoridades ucranianas dizem que pelo menos cinco pessoas morreram em bombardeamento russo este sábado na região leste de Donestsk, refere o jornal The Guardian, que cita a AFP.

    Nas últimas 24 horas, para além das cinco vítimas mortais, sete pessoas ficaram feridas.

  • Zelensky demite embaixador de Kiev na Alemanha e outros diplomatas que representam Ucrânia no exterior

    Volodymyr Zelensky demitiu, hoje, o embaixador de Kiev na Alemanha e outros embaixadores estrangeiros, diz o site da presidência ucraniana.

    Anunciou a demissão dos embaixadores da Ucrânia na Alemanha, Índia, República Checa, Noruega e Hungria, segundo avança a Reuters.

    O decreto que anuncia as demissões não apresenta nenhuma explicação e motivos para estas decisões, sem deixar claro se os representantes enviados irão receber novos cargos.

    As relações de Kiev com a Alemanha são um assunto sensível devido ao desacordo da turbina fabricada que está em manutenção no Canadá. Os alemães querem que Otava devolva a turbina à Gazprom, empresa russa, para bombear gás natural para toda a Europa.

    Por outro lado, Kiev pediu ao Canadá para manter a turbina pois o seu envio para a Rússia seria uma clara violação das sanções impostas por Moscovo.

     

  • Rússia intensifica ataques no Donetsk e Kiev teme novas ações

    A Rússia está a preparar “novas ações” na guerra e os EUA voltam a pedir à China que condene o conflito na Ucrânia. O Reino Unido recebe também um grupo de soldados ucranianos para treino.

    Rússia intensifica ataques no Donetsk e Kiev teme novas ações

  • França diz que Europa deve preparar-se para fim das exportações de energia russa

    A primeira ministra de França diz que “não se deve esconder a realidade” e a Europa deve preparar-se para o fim da exportação de gás russo. França diz que tem “um plano de sobriedade energética”.

    França diz que Europa deve preparar-se para fim das exportações de energia russa

  • Mykolaiv atingida por seis mísseis russos, diz autarca

    Na manhã deste sábado, as forças russas lançaram seis mísseis contra Mykolaiv destruindo vários edifícios. A informação foi avançada por Oleksandr Senkevich, autarca da cidade, citado pelo Kyiv Independent.

  • EUA enviam novo pacote de ajuda humanitária adicional à Ucrânia

    Os EUA têm sido um apoio humanitário constante para a Ucrânia e voltaram a enviar 360 milhões de dólares para bens essenciais. Blinken insiste que “o compromisso com o povo ucraniano é firme”.

    EUA enviam novo pacote de ajuda humanitária adicional à Ucrânia

  • Força Aérea russa realiza exercícios na Bielorrússia

    Pilotos da Força Aérea russa estarão a realizar exercícios intensivos na Bielorrússia, em regiões perto da fronteira norte da Ucrânia, de acordo com o jornal ucraniano Pravda.

    Entre os exercícios incluem-se a descolagem com equipamento de combate e também os treinos de paraquedistas.

  • EUA pedem à China que condene Russia pela invasão

    EUA reforça que “não é possível manter posição neutra neste conflito”. Blinken diz que a China continua a “proteger” a Rússia nas organizações internacionais e fazer “eco da sua propaganda”.

    EUA pedem à China que condene Russia pela invasão

  • Vladimir Putin envia condolências ao povo angolano após morte de José Eduardo dos Santos

    O Presidente russo, Vladimir Putin, expressou este sábado as suas condolências ao seu homólogo angolano, João Manuel Lourenço, pela morte de José Eduardo dos Santos, realçando o contributo do ex-Presidente de Angola para as relações entre os dois países.

    “Caro Sr. Lourenço, receba as nossas mais sentidas condolências pela morte do ex-Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos”, disse o Presidente russo num telegrama, citado pelo Kremlin, referindo que “a história do Estado angolano está indissociavelmente ligada ao nome” de José Eduardo dos Santos, falecido na sexta-feira.

    “Participante ativo na luta pela independência nacional e líder do país por muitos anos, conquistou o respeito dos seus compatriotas por direito próprio e alcançou considerável prestígio internacional. É difícil sobrestimar a sua contribuição para o desenvolvimento das relações russo-angolanas”, acrescentou o chefe do Kremlin.

    Putin pediu ao homólogo angolano que transmitisse as suas sinceras condolências e as suas palavras de apoio aos familiares do ex-Presidente, assim como a todo o povo angolano.

  • Rússia acusa EUA de "inventar histórias" para justificar fracassos

    “Disseram-nos como você, pessoalmente, pede a todos para ‘isolar’ a Rússia e todos se riem de si”, defendeu a porta-voz da diplomacia russa, numa mensagem com destino a Anthony Blinken.

    Rússia acusa EUA de “inventar histórias” para justificar fracassos

  • Rússia reivindica destruição de obuses norte-americanos em Donetsk

    A operação recorreu a “uma arma de alta precisão das Forças Aeroespaciais russas”, disse porta-voz dos comandos russos. Konashenov diz que ucranianos usaram os obuses americanos em bombardeamentos.

    Rússia reivindica destruição de obuses norte-americanos em Donetsk

  • Campos de trigo em Zaporíjia destruídos após bombardeamentos; Ucrânia reativa portos fluviais para exportar cereais

    Cerca de 20 hectares de campos plantados de trigo na região de Zaporíjia ficaram totalmente destruídos depois de se terem incendiado na sequência de bombardeamentos russos, de acordo com informações publicadas no Telegram pelas autoridades ucranianas.

    A guerra na Ucrânia está a ter um impacto duríssimo na produção alimentar daquele país, que é um dos maiores produtores e exportadores de cereais do planeta.

    Nas últimas semanas, o bloqueio dos portos ucranianos do Mar Negro por parte das forças russas está impedir a Ucrânia de exportar a pouca produção que conseguiu manter — o que está a criar apreensão a nível global e a fazer que as ações russas possam criar uma situação de fome mundial.

    Para fazer face a este bloqueio, a Ucrânia começou nas últimas semanas a restaurar os seus antigos portos fluviais na foz do rio Danúbio, que antes da guerra estavam desativados e abandonados, para exportar pelo menos uma parte dos cereais produzidos através do continente europeu contornando o bloqueio no Mar Negro.

  • EUA pedem à China que condene Rússia pela invasão

    Os Estados Unidos manifestaram hoje à China preocupação pelo seu alinhamento com a Rússia e pediram a Pequim que condene Moscovo pela invasão da Ucrânia, anunciou o chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken.

    “Pequim diz que é neutra, mas eu digo-lhes que é muito difícil permanecer neutro perante tal agressão”, disse Blinken na ilha indonésia de Bali após uma reunião com o seu homólogo chinês, Wang Yi, segundo a agência espanhola EFE.

    Blinken e Wang estiveram reunidos durante cinco horas, um dia após o fim da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 sobre a guerra na Ucrânia e os seus efeitos na economia a nível global.

  • Estónia vende moeda comemorativa de 2 euros dedicada à Ucrânia

    O banco nacional da Estónia começou na última sexta-feira a vender uma moeda comemorativa de 2 euros dedicada à Ucrânia e à liberdade.

    Trata-se de uma moeda desenhada por Daria Titova, uma refugiada ucraniana que fugiu da guerra e atualmente estuda na Academia Estónia de Artes, de acordo com uma nota do banco nacional estónio.

    A moeda comemorativa é vendida por 18 euros e a receita desta campanha vai reverter a favor do banco central ucraniano.

    O banco nacional da Estónia produziu inicialmente 40 mil moedas comemorativas, mas poderá aumentar a produção em função da procura.

  • Papa Francisco poderá visitar a Ucrânia já em agosto

    O Papa Francisco poderá visitar a Ucrânia já em agosto, depois de regressar da viagem ao Canadá que está agendada para o final de julho, disse um responsável do Vaticano à televisão italiana RAI.

    “O Papa está muito convencido de que se fizer uma visita conseguirá alcançar resultados positivos. Ele já disse que vai à Ucrânia e sempre esteve disponível para visitar Moscovo e encontrar-se com as autoridades russas”, disse o arcebispo Paul Richard Gallagher, que ocupa o cargo de secretário para as Relações com os Estados na Secretaria de Estado do Vaticano.

    “Penso que, depois do regresso do Canadá, vamos começar a estudar a possibilidade a sério”, acrescentou. Questionado sobre se a visita poderá acontecer já em agosto, Gallagher não excluiu a possibilidade: “Não descarto a hipótese. Contudo, muito depende dos resultados da viagem ao Canadá. Vamos ver como o Papa aguenta esta viagem, que também é muito exigente, e depois vamos ver.”

    De acordo com as declarações de Gallagher, citadas pelo serviço noticioso do Vaticano, o Papa Francisco também deseja visitar Moscovo para intervir junto do Kremlin no sentido de procurar a paz — mas essa viagem será mais difícil de concretizar para já.

    “Os nossos contactos com a Federação Russa, atualmente, são essencialmente institucionais, através do núncio apostólico em Moscovo e do embaixador russo aqui na Santa Sé. Além disso, não há muitos contactos diretos ou pessoais”, afirmou.

    Recentemente, numa entrevista à Reuters, o Papa Francisco já tinha colocado a hipótese de visitar a Ucrânia quando voltasse do Canadá.

    “Gostava de ir [à Ucrânia] e queria ir primeiro a Moscovo. Trocámos mensagens sobre isto porque pensei que se o Presidente russo me desse uma pequena janela para servir a causa da paz…”, disse Francisco na semana passada. “Agora é possível, quando voltar do Canadá, organizar uma visita à Ucrânia. A primeira coisa seria ir à Rússia para tentar ajudar de alguma forma, mas gostava de ir às duas capitais.”

  • Rússia bombardeia vários locais em Donetsk apesar de ter anunciado "pausa operacional"

    Apesar de Moscovo ter anunciado esta semana uma “pausa operacional” nas suas operações militares em território ucraniano, a manhã deste sábado está a ficar marcada por novos bombardeamentos russos na região oriental da Ucrânia.

    A informação foi avançada pelo governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, através do Telegram.

    “Mais uma manhã em Donetsk começa com bombardeamentos russos”, escreveu Kyrylenko, acrescentando que houve ataques com mísseis na cidade de Druzhkivka, onde foram registados danos no Palácio da Cultura, em edifícios residenciais e num parque de diversões — embora ainda não se conheçam vítimas.

    Já em Slovyansk, na mesma região, os bombardeamentos atingiram uma casa privada e o dono da casa ficou soterrado, sendo socorrido por uma equipa de resgate.

    Registaram-se ataques também em Chasovoy Yar, onde os russos atacaram uma estação de comboios e causaram ferimentos ligeiros e em alguns civis.

    A cidade de Hirnyk também foi alvo dos russos, que deixaram duas pessoas feridas, destruíram quatro edifícios residenciais, um stand de automóveis e um posto de combustível e deixaram a cidade parcialmente sem eletricidade.

    Além disso, pelo menos uma pessoa terá morrido durante bombardeamentos em Semihirya e quatro terão morrido em Siversk.

    O governador de Donetsk diz que só naquela região já morreram 588 civis e 1.525 ficaram feridos como resultado dos bombardeamentos russos — isto sem contar com os números da cidade de Mariupol, que ainda hoje são desconhecidos.

  • Centenas de recrutas ucranianos estão a ser treinados no Reino Unido

    A manhã deste sábado começou com a notícia de que o Reino Unido está a treinar centenas de soldados ucranianos, especialmente jovens recrutas e voluntários, em quatro bases militares situadas em território britânico.

    A informação foi avançada esta manhã pela generalidade da imprensa britânica, embora, por motivos de segurança, não sejam revelados os locais concretos onde os treinos estão a decorrer — nem se saiba exatamente quando e como é que ocorreu a deslocação dos soldados ucranianos para território britânico.

    De acordo com a Sky News, a Ucrânia estará a perder cerca de 200 soldados por dia e precisa de os substituir com rapidez por combatentes preparados. Sem capacidade de os treinar em território ucraniano, por falta de condições e, sobretudo, de instrutores, a Ucrânia está a enviar grupos de soldados para o Reino Unido para receberem treino militar.

    Os soldados estão a chegar diariamente ao Reino Unido em grupos de cerca de 200 homens e o objetivo das tropas britânicas é conseguir ter um total de 2.400 recrutas a treinar em simultâneo no país. No final, cerca de 10 mil soldados deverão ter recebido o treino militar britânico num período de 120 dias.

    A possibilidade de treinar no Reino Unido durante algumas semanas permite também à Ucrânia proteger uma parte considerável dos seus soldados de reserva dos ataques russos às bases militares ucranianas.

    Os soldados britânicos estão a ensinar aos recrutas ucranianos, em poucas semanas, um conjunto de competências militares que habitualmente necessitam de um curso de seis meses em tempo de paz — incluindo instruções de tiro, sobrevivência e primeiros socorros.

    Muitos dos recrutas ucranianos, nota a Sky News, são civis que nunca usaram uma arma na vida.

  • Bom dia.

    O Observador vai acompanhar neste liveblog ao longo deste sábado os desenvolvimentos da guerra que dura há já 136 dias na Ucrânia, desde que a Rússia invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro deste ano. Os combates continuam essencialmente concentrados na região oriental da Ucrânia, em Donbass, território que a Rússia considera como um país independente.

    O liveblog de ontem fica arquivado aqui.

    Zelensky anseia que “a paz seja restaurada” e espera pela “derrota de todos os males”

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