Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui, obrigada por nos ter feito companhia.

    Continue a acompanhar os desenvolvimentos no conflito entre a Rússia e a Ucrânia neste novo liveblog.

    Ucrânia proíbe emissão e renovação de passaportes para homens entre os 18 e os 60 anos fora do país

  • Rússia decreta prisão para o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov

    O campeão mundial de xadrez e cofundador do Fórum Rússia Livre, Garry Kasparov, que vive em Nova Iorque foi condenado, à revelia, à prisão, informa a Radio Free Europe/Radio Liberty.

    O conhecido ativista não foi o único alvo desta decisão do tribunal russo em Syktyvkar: outros ativistas, como Yevgeniya Chirikova, Ivan Tyutrin e o ex-deputado da Duma Gennady Gudkov, estão na mesma situação. Sobre todos incide a acusação de criarem uma “comunidade terrorista”, financiarem “actividades terroristas” e apelarem publicamente ao terrorismo.

  • Polónia prepara-se para ajudar a Ucrânia a retornar homens em idade militar

    O ministro da Defesa Nacional da Polónia, Kosiniak-Kamysz, disse, na quarta-feira, que o país irá ajudar a Ucrânia a retornar os homens em idade militar.

    Em causa, estão as novas leis de mobilização anunciadas pelo governo ucraniano no dia 16 de abril, que limitam os serviços consulares e a emissão de passaportes aos homens em idade militar entre os 18 e os 59 anos.

    No passado, o ministro da Defesa Nacional da Polónia, Kosiniak-Kamysz, já tinha referido que “muitos polacos ficam indignados quando vêem jovens ucranianos em hotéis e cafés e ouvem os esforços que temos de fazer para ajudar a Ucrânia”.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, utilizou o X (antigo Twitter) para criticar a atitude do “homem que mostra ao seu Estado que não quer saber da sua sobrevivência e depois quer serviços do mesmo”.

    Segundo o Kyiv Post, em Varsóvia, cerca de 300 homens ucranianos protestaram junto ao consulado, expressando o seu descontentamento, como se pode ver no canal de notícias TRUHA, no Telegram.

    É estimado que 4.3 milhões de ucranianos estejam a viver em países da União Europeia, entre os quais 860.000 homens adultos, segundo dados do Eurostat. Na Polónia, estão sob proteção temporária 950.000 ucranianos.

  • Portugal e Ucrânia começam a trabalhar num acordo de segurança

    Portugal e a Ucrânia deram início às reuniões que levarão à assinatura de um acordo bilateral de segurança, informa a Presidência ucraniana, que publica uma foto de uma sessão de trabalho.

    Segundo a nota publicada no site da Presidência da Ucrâniam # foi dada especial atenção às expectativas sobre a Cimeira da Paz na Suíça e ao importante papel de Portugal na implementação da Fórmula de Paz ucraniana e no envolvimento dos países do Sul Global neste processo”.

  • Passaportes para os militares só podem ser emitidos na Ucrânia

    Ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros ucranianos criticou aqueles que estando em idade de ser mobilizados para a guerra se refugiaram no estrangeiro. Hoje o governo apertou as regras da emissão de passaportes: só o podem ser dentro da Ucrânia, avança a Sky News.

    Já ontem tinha sido anunciado que os consulados não iriam atender os ucranianos que estavam fora.

  • Rússia veta resolução na ONU contra uso de armas de destruição maciça no espaço

    A Rússia vetou hoje uma resolução apresentada pelos Estados Unidos e pelo Japão no Conselho de Segurança da ONU visando evitar o desenvolvimento e implantação de armas de destruição maciça, como armas nucleares, no espaço.

    O texto recebeu 13 votos a favor, a abstenção da China e o voto contra da Rússia, que como membro permanente do Conselho de Segurança tem o poder de bloquear um projeto de resolução.

    A resolução, que contou com o patrocínio de dezenas de países, incluindo Portugal, apelava a todos os países para que não desenvolvessem ou implantassem armas de destruição maciça, como armas nucleares, no espaço.

  • EUA enviaram secretamente mísseis de longo alcance para a Ucrânia

    Nas últimas semanas, os Estados Unidos enviaram secretamente mísseis de longo alcance para a Ucrânia, confirmou esta quarta-feira Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, numa conferência de imprensa.

    Segundo a Reuters, a decisão de enviar os Sistemas de Mísseis Tácticos do Exército (ATACMS) com um alcance até 300 km foi objeto de debate na administração Biden durante meses.

    Inicialmente, o Pentágono opôs-se ao envio dos mísseis de longo alcance, receando a diminuição das reservas americanas e que a Ucrânia os pudesse utilizar para atacar alvos no interior da Rússia, algo que o país já se terá comprometido a não fazer, garante o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

    O conselheiro da Casa Branca confirma que foi enviado “um número significativo” de mísseis — alguns deles fazendo já parte do pacote de ajuda de mil milhões de euros aprovado na quarta-feira por Biden — e que vão ser enviados mais.

    O funcionário indica também que a utilização pela Rússia de mísseis balísticos de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte, apesar dos avisos dos EUA, contribuiu para a mudança de atitude por parte dos americanos.

    Os mísseis foram utilizados pela primeira vez a 17 de Abril contra um aeródromo russo na Crimeia, a cerca de 165 km das linhas da frente ucranianas e numa segunda ocasião contra forças russas no sudeste da Ucrânia.

  • Zelensky agradece apoio dos EUA

    Volodymyr Zelensky já reagiu à promulgação por Biden da lei que envia 57 mil milhões de euros a Kiev. No Telegram, o Presidente ucraniano agradeceu aos EUA:

    “Digam o que disserem, estamos a obter o apoio de que necessitamos para continuar a proteger vidas dos ataques russos”.

    E que os mil milhões de dólares em assistência militar aprovados para serem enviados ainda hoje “incluem os tipos exatos de armas de que os nossos guerreiros necessitam”.

    “Estou grato ao presidente Biden, ao congresso e a todos os norte-americanos que reconhecem que devemos tirar o chão a Putin em vez de lhe obedecer, pois esta é a única maneira de realmente reduzir as ameaças à liberdade. Juntos, podemos garantir isso”.

  • Moscovo e Kiev acordam trocar 48 crianças deslocadas pela guerra

    As autoridades da Rússia e Ucrânia chegaram hoje a acordo para troca de 48 crianças deslocadas pela guerra, anunciou a comissária russa para a Infância, Maria Lvova-Belova, após a primeira reunião bilateral sobre o assunto, no Qatar.

    “Vinte e nove crianças regressarão à Ucrânia e 19 à Rússia, em consequência” do acordo, declarou Lvova-Belova à imprensa.

    Tal como o Presidente russo, Vladimir Putin, pende sob a comissária um mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) desde a primavera de 2023.

    O TPI considerou, tal como a Ucrânia, que milhares de crianças não foram deslocadas pelos combates, mas sim deportadas conscientemente pela Rússia, afirmações que Moscovo rejeita.

  • Zelensky acusa Rússia de querer "perturbar a Cimeira da Paz"

    Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, acusou esta quarta-feira a Rússia de querer “perturbar a Cimeira da Paz” que decorrerá na Suíça. Segundo Zelensky, no site oficial do governo ucraniano, a Rússia pretende “reduzir a participação dos países” e “agir para que a paz não dure mais”.

    “Estamos todos igualmente interessados ​​em forçar a Rússia à paz e ao respeito pelo direito internacional. A maioria mundial é capaz de fazê-lo. A cimeira global sobre a paz na Suíça dá-nos a todos uma oportunidade real de uma paz justa e de restauração da eficácia do direito internacional”, escreveu, no Telegram, o Presidente ucraniano.

  • Biden volta a avisar Putin: se Rússia invadir país da NATO, EUA "não têm outra escolha" se não ajudar militarmente país atacado

    “Não nos curvaremos a ninguém, muito menos a Vladimir Putin.” O Presidente dos Estados Unidos voltou a deixar avisos ao seu homólogo russo.

    Se Vladimir Putin atacar a NATO, a “primeira coisa” em que “pensava” Joe Biden seria invocar o artigo 5.º do Tratado de Washington: “Um ataque a um é um ataque a todos”.

    “Não temos outra escolha se não ajudá-los”, reiterou Joe Biden, que lembrou que os Estados-membros da NATO apoiaram os EUA quando o país acionou o artigo 5.º após os ataques de 11 de setembro.

    Assim sendo, Joe Biden considera que, ao apoiarem a Ucrânia, isso impede “Putin de arrastar os EUA para uma guerra no futuro”.

    Joe Biden sublinhou que a aprovação do pacote é um “momento histórico” e que a NATO ficaria “enfraquecida”, caso não tivesse sido aprovado.

    “Putin começou esta guerra a pensar que ia quebrar o espírito do povo a Ucrânia. Mudou a estratégia e quis quebrar a vontade da NATO e dos EUA. A América está ao lado dos amigos”, rematou Joe Biden.

  • Ucrânia recebe primeiros equipamentos de guerra dos EUA já "nas próximas horas", anuncia Biden

    Joe Biden começa por dizer, na conferência de imprensa, que o pacote de ajuda já deveria sido aprovado “mais cedo”, lamentando as vozes críticas contra o auxílio à Ucrânia.

    Lembrando a “campanha brutal” da Rússia contra a Ucrânia, Joe Biden recordou os “bombardeamentos russos contra hospitais e jardins de infância”, bem como a destruição do sistema elétrico, que proporcionou um “inverno frio e escuro” ao país.

    “Os ucranianos lutam com extraordinária coragem. É incrível o que eles fazem”, elogia Joe Biden, louvando a “resistência” da Ucrânia, que luta contra as Forças Armadas russas, teoricamente mais fortes. “A Ucrânia reconquistou cerca de metade dos territórios que a Rússia conquistou [desde o início da invasão] e teve vitórias contra a marinha russa.”

    No entanto, Joe Biden reconheceu que a Ucrânia vive atualmente um “momento difícil”, sem “artilharia nem munições”. Isto, ao mesmo tempo que os “amigos de Putin” — o Irão, a Coreia do Norte e a China — fornecem equipamentos de guerra e know-how à indústria de defesa Rússia.

    “A Rússia aumentou os seus ataques contra as infraestruturas civis. Agora, a América vai enviar a ajuda que vai ajudar a manter [os ucranianos] na luta”, disse Joe Biden.

    Joe Biden anunciou que, “nas próximas horas”, a Ucrânia já vai receber equipamentos de guerra e munições dos EUA. “Vamos começar a enviar equipamentos para a defesa aérea, artilharia, sistemas de lançamento de foguetes e veículos de combate.”

    Este pacote é um investimento na segurança da Europa e na nossa segurança”, afirmou Joe Biden.

  • Kiev confirma ataque contra infraestruturas em território russo

    A Ucrânia utilizou drones para atacar instalações energéticas na região russa de Smolensk, a cerca de 400 quilómetros da fronteira, disse à France Presse fonte da Defesa ucraniana.

    Os drones ucranianos atingiram “dois depósitos de petróleo” que “armazenavam 26 mil metros cúbicos de combustível” durante a operação organizada pelo Serviço de Segurança Ucraniano (SBU), disse a mesma fonte, que não foi identificada.

    A ação da Ucrânia ocorre num contexto de tensões com Washington, que criticou publicamente os ataques de Kiev contra instalações energéticas em território da Rússia.

  • Oficial: EUA enviam 57 mil milhões de euros para a Ucrânia, após Joe Biden promulgar lei

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, acaba de promulgar o pacote de ajuda que prevê que 61 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros) sejam entregues à Ucrânia.

    Numa conferência de imprensa, Joe Biden disse que espera que o pacote seja “rapidamente” enviado para a Ucrânia para que Kiev consiga travar os avanços russos.

  • União Europeia desembolsa segunda parcela de financiamento excecional à Ucrânia

    A União Europeia (UE) desembolsou hoje a segunda parcela, no valor de 1,5 mil milhões de euros, do financiamento intercalar excecional a Kiev ao abrigo do Mecanismo para a Ucrânia.

    O desembolso vem na sequência da avaliação positiva, pela Comissão Europeia, das reformas nos domínios do sistema judicial, da luta contra o branqueamento de capitais, da gestão das finanças públicas, do ambiente empresarial e da agricultura, bem como dos requisitos em matéria de apresentação de relatórios, a fim de garantir uma utilização transparente e eficaz dos fundos.

    Em março, a UE enviou a primeira parcela do financiamento parcelar excecional, de 4,5 mil milhões de euros, valor que ascende, com a verba libertada hoje, a seis mil milhões de euros, no âmbito do Mecanismo para a Ucrânia, aprovado igualmente em março.

  • Kiev assegura que irá receber sistemas Patriot "venham de onde vierem"

    O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andri Yermak, garantiu hoje que as Forças Armadas ucranianas irão receber baterias antiaéreas do tipo Patriot dos seus aliados, tendo sublinhado “ser secundário” saber que país irá fornecer tais equipamentos.

    “Posso garantir que haverá novos Patriots. E, francamente, para nós é secundário de onde eles vêm. O principal é que eles venham o mais rápido possível, porque esta é a proteção das nossas cidades, a proteção do nosso povo”, disse o assessor do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Yermak afirmou que as autoridades ucranianas mantêm conversações diárias com os seus principais parceiros sobre este assunto, especialmente com os Estados Unidos, por serem os fabricantes dos sistemas Patriot.

  • Von der Leyen alerta que Rússia é “ameaça existencial também para a Europa”

    A presidente da Comissão Europeia defendeu hoje, no Parlamento Europeu em Estrasburgo, que a Rússia representa “uma ameaça existencial não só para a Ucrânia, mas também para a Europa” e alertou que uma vitória russa na Ucrânia “mudaria o curso da História europeia”.

    “O que acontecer na Ucrânia irá moldar o futuro da nossa União para sempre. Não podemos ignorar e não podemos subestimar o facto de a Rússia representar uma ameaça existencial não só para a Ucrânia, mas também para a Europa. Uma vitória de [Vladimir] Putin não só mudaria o mapa, não só mascararia o rosto da nação ucraniana, como mudaria o curso da história europeia. A nossa União nunca mais seria a mesma”, declarou.

    Observando que “a Ucrânia está a carregar esse pesado fardo nos ombros” por toda a Europa e “está a pagar o preço mais alto todos os dias por isso”, Von der Leyen defendeu que “só há uma maneira de enfrentar” a atual situação, pois “só há uma linguagem que Putin entende, e essa é dotar a Ucrânia de meios para se defender”.

    “Putin acreditava que nós não defenderíamos a democracia e a independência da Ucrânia. Estava enganado. Putin acreditava que o apoio militar dos Estados Unidos não passaria no Congresso norte-americano. Enganou-se, mais uma vez. A assistência militar dos Estados Unidos e a nossa assistência, da União Europeia, é um incentivo para fazermos ainda mais. E temos de ser muito claros a este respeito. Porque para que a Europa vença no futuro, tal como aconteceu há 20 anos, a Ucrânia tem de vencer”, afirmou.

  • Ucrânia. "Agora há material, mas faltam recursos humanos”

    José Filipe Pinto considera que Kiev está a chegar ao ponto de ir para a “mesa de negociações”. Luís Tomé fala da “saída otimista” de Stoltenberg, mas lembra que ninguém controla a “variável” Trump.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Ucrânia. “Agora há material, mas faltam recursos humanos”

  • Padre que fez funeral de Navalny foi suspenso

    Dmitry Safronov, padre ortodoxo russo que responsável pelo funeral de Alexei Navalny, o líder da oposição russa que morreu em fevereiro, foi suspenso. A informação foi avançada pela própria igreja, num comunicado citado pela Sky News.

    Não foi adiantada qualquer justificação para a suspensão, tendo a igreja ortodoxa russa determinado apenas que Dmitry Safronov não pode exercer as respetivas funções como sacerdote até 2027. E será transferido para outra igreja, onde ficará responsável apenas pela leitura de salmos.

  • Tribunais militares da Rússia condenam 684 pessoas por alegadamente terem desertado

    O Ministério da Defesa do Reino Unido cita, no seu relatório diário na rede X, dados do Mediazona, media russo independente, indicando que em março os tribunais militares da Rússia condenaram 684 pessoas por alegadamente terem desertado.

    O número total, desde que a mobilização parcial em setembro de 202, atinge 7.400.

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