Atualizações em direto
  • Putin coloca-se pela primeira vez em risco de ser preso com visita à Mongólia, que é membro do TPI

    Como revelado na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, vai visitar a Mongólia na próxima semana, apesar de o país ser membro do Tribunal Penal Internacional (TPI), que no ano passado emitiu um mandado de captura contra ele, destaca a Associated Press.

    A visita, agendada para 3 de setembro, será a primeira viagem de Putin a um país membro do TPI desde que o mandado foi emitido em março de 2023 por suspeitas de crimes de guerra na Ucrânia.

    Tribunal Penal Internacional identifica “centenas de crianças” ucranianas deportadas para a Rússia e emite mandado de captura de Putin

    Nos termos do tratado fundador do tribunal, o Estatuto de Roma, os membros do TPI são obrigados a deter os suspeitos para os quais foi emitido um mandado de captura pelo tribunal, se estes entrarem no seu território. No entanto, o tribunal não dispõe de qualquer mecanismo de execução.

    Por exemplo, Omar al-Bashir, na altura presidente sudanês, não foi detido em 2015 quando visitou a África do Sul, que é membro do tribunal, provocando a condenação da impunibilidade.

  • Bancos chineses suspenderam "em massa" transações com a Rússia no mês de agosto

    Os bancos chineses estão a suspender “em massa” as transações com a Rússia, com os atrasos nos pagamentos a intensificarem-se durante o mês de agosto. A notícia é da Reuters, desta sexta-feira.

    As transações no valor de dezenas de milhares de milhões de yuans estão atualmente num limbo.

    Na semana passada, os EUA revelaram um novo conjunto de sanções contra empresas russas e também chinesas, devido ao seu apoio à agressão de Moscovo à Ucrânia. Apesar dos esforços para atenuar o impacto das restrições comerciais, as instituições chinesas começaram a reduzir as suas relações comerciais com a Rússia.

    De acordo com as fontes citadas pela Reuters, os bancos chineses deixam habitualmente atrasar os pagamentos em yuan russo durante várias semanas antes de os rejeitarem, muitas vezes sem darem uma justificação.

  • Jornalista russo foi condenado a oito anos de prisão por "divulgar informação falsa" sobre o exército russo

    Sergei Mikhailov, o responsável pelo jornal independente russo Listok, na região de Altai, foi condenado a oito anos de prisão esta sexta-feira. De acordo com o jornal Kyiv Independent, o jornalista terá sido condenado por “divulgar informação falsa” sobre o exército russo.

    As acusações estavam ligadas às notícias publicadas pelo jornal sobre o massacre em Bucha.

    O massacre em Bucha, o relatório que culpa Putin e as parecenças com a Arménia: está a Rússia a cometer genocídio na Ucrânia?

    Mikhailov foi detido em abril de 2022, pouco tempo depois do início da guerra. O julgamento começou há mais de um ano, em junho de 2023.

    Nas declarações finais, o jornalista disse discordar “categoricamente da acusação”. “Todos estes anos teho estado a escrever sobre o que considero ser a verdade, mesmo que a verdade seja amarga.”

    “O propósito das nossas publicações é o de revelar a verdade aos meus compatriotas, protegê-los das mentiras da propaganda estatal. O nevoeiro das mentiras está a tornar-se mais denso e não quero que os nossos leitores sejam tentados por estas mentiras e se tornem de forma voluntária participantes em ações militares, que se tornem assassinos.”

    Além da pena de prisão, Mikhailov também foi impedido de trabalhar como jornalista durante quatro anos.

  • Rússia formou unidades de voluntários para manter "a lei e a ordem" em Kursk

    As autoridades na região russa de Kursk estão a formar unidades de voluntários armados para manter a “lei e a ordem” naquela zona. A informação foi revelada pelo governador regional Alexy Smirnov e é citada pela Sky News.

    Estas unidades são formadas depois de a Ucrânia ter invadido a região russa a 6 de agosto.

    Os grupos vão atuar em cooperação com o exército russo e receber treino e armamento.

  • Três feridos em ataque da Rússia à região de Sumy

    Pelo menos três pessoas ficaram feridas esta quinta-feira, na sequência de um ataque russo à região de Sumy, no nordeste da Ucrânia.

    De acordo com a administração regional, um homem de 38 anos ficou ferido em Seredyna-Buda. Já quando os serviços de emergência estavam no local a prestar assistência, um segundo ataque deixou feridos um polícia e um civil de 57 anos.

    A Sky News escreve que a situação em Sumy está mais tensa desde que a Ucrânia alcançou a região russa de Kursk, que faz fronteira com Sumy.

    Como a Ucrânia manteve em segredo a ofensiva na Rússia

  • Ucrânia abateu 12 drones russos durante a noite

    A Força Aérea da Ucrânia anuncia que abateu 12 drones russos durante a noite.

    De acordo com a Ukrinform, foram abatidos drones Shahed-131 e Shahed 136, que terão sido lançados a partir das regiões de Primorsk-Akhtarsk e Kursk.

  • Ucrânia acusa três oficiais russos de tortura de civis em região ocupada

    Os SBU, os serviços de segurança da Ucrânia, acusaram à revelia três oficiais russos pela tortura de civis no território sob ocupação russa de Berdiansk, na região de Zaporíjia.

    De acordo com o Kyiv Independent, os três oficiais foram acusados de usar eletricidade para torturar um grupo de civis, a quem também negaram água e comida durante longos períodos de tempo. Segundo a agência, os civis terão sido torturados para que colaborassem com as forças russas.

    Os três oficiais — o coronel Oleksandr Korneev, o procurador adjunto Yevhen Svistunov e o líder da ocupação Denys Shekhovets — foram ainda acusados de terem feito rusgas a várias casas, à procura de civis pró-Ucrânia.

    Os SBU têm feito várias acusações deste género ao abrigo do Código Criminal da Ucrânia.

  • Bom dia, bem-vindo ao liveblog onde vamos acompanhar os desenvolvimentos na guerra da Ucrânia.

    Recupere o que se passou esta quinta-feira no liveblog anterior.

    “Estamos a fortalecer as capacidades de longo alcance da Ucrânia”, garante Zelensky

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