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    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente nesta nova página que agora abrimos.

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    EUA: “Percebemos que Israel queira derrotar o Hamas, mas acreditamos que deve ser garantida a segurança dos civis”

  • Hezbollah diz que atacou soldados das Forças de Defesa de Israel

    O Hezbollah reivindicou durante a noite desta quarta-feira mais uma ataque contra soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

    Segundo o grupo, o ataque teve como alvo os soldados, que tentavam retirar um veículo militar que fora atingido na véspera em Metulla, cita a Al Jazeera.

  • Cimeira da UE: líderes pedem “todos os esforços” para evitar escalada de tensões no Médio Oriente

    O Conselho Europeu pediu esta quarta-feira “todos os esforços” e “máxima contenção” para evitar uma escalada de tensões no Médio Oriente, após os ataques do Irão contra Israel, insistindo ainda no “acesso sem entraves à ajuda humanitária” a Gaza.

    “A UE condena o ataque do Irão contra Israel. Devem ser envidados todos os esforços para ajudar a trazer estabilidade à região e evitar uma escalada e apelamos a todas as partes para que deem provas da máxima contenção”, escreveu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na rede social X (antigo Twitter).

    Na publicação feita após cerca de cinco horas de discussões no primeiro dia de dois de cimeira europeia em Bruxelas, no qual Portugal é pela primeira vez representado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, Charles Michel adiantou que o Conselho Europeu “está empenhado em colaborar com os seus parceiros para pôr termo à crise em Gaza, nomeadamente através de cessar-fogo imediato, libertação incondicional dos reféns e garantia de acesso sem entraves à ajuda humanitária”.

    Nesta que é a primeira cimeira do novo primeiro-ministro português, os líderes da UE discutiram neste primeiro dia as recentes tensões entre Irão e Israel para evitar um alastramento das tensões no Médio Oriente.

  • Erdogan vai receber líder do Hamas na Turquia no próximo fim-de-semana

    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou esta quarta-feira que vai receber na Turquia, este fim de semana, o líder do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh.

    “O líder da causa palestiniana será meu convidado este fim de semana”, disse Erdogan no parlamento turco, citado pela Aljazeera.

    “Mesmo que apenas eu, Tayyip Erdogan, permaneça, continuarei, enquanto Deus me der a vida, a defender a luta palestiniana e a ser a voz do povo palestiniano oprimido”, disse o presidente, apelidando o Hamas de “grupo de resistência”.

  • Egito e Bahrein querem reconhecimento internacional da Palestina e entrada efetiva na ONU

    O Pesidente do Egito, Abdelfattah al-Sisi, e o rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al-Khalifa, defenderam hoje uma solução de dois Estados para acabar com a guerra na Faixa de Gaza e o reconhecimento internacional da Palestina, bem como a sua inclusão como parceiro na ONU.

    Numa conferência de imprensa conjunta na capital egípcia, Al-Sisi alertou para “a expansão do conflito e a entrada num círculo de violência” se a agressão mútua entre Israel e o Irão se espalhar e se retroalimentar, uma situação que descreveu como “muito perigosa”.

    “Discuti possíveis soluções com o rei do Bahrein. Concordámos em intensificar e encorajar o desanuviamento e em optar por soluções diplomáticas em vez de militares, para abrir um caminho alternativo com esperança de desenvolvimento e bem-estar”, afirmou o Presidente egípcio na sua intervenção.

  • Exército israelita anuncia a entrada de ajuda em Gaza através do porto de Ashdod

    O Exército israelita anunciou hoje a entrada em Gaza de reservas de farinha do Programa Alimentar Mundial (PAM) através do porto de Ashdod, no âmbito de uma estratégia para aumentar as entregas de ajuda humanitária.

    “Oito camiões de farinha do Programa Alimentar Mundial entraram na Faixa de Gaza a partir do porto de Ashdod hoje”, informou o Exército num comunicado.

    No início de abril, sob pressão internacional e em particular dos Estados Unidos, Israel comprometeu-se a utilizar este porto, localizado a cerca de 30 quilómetros a norte de Gaza, para entregar ajuda humanitária.

  • Qatar está a reavaliar o seu papel como mediador central nas negociações entre Israel e o Hamas

    O primeiro-ministro do Qatar afirmou esta quarta-feira que o país está a reavaliar o seu papel como mediador central nas negociações para uma trégua em Gaza e para a libertação de reféns israelitas, porque está a ser mal utilizado por alguns para cumprir os seus próprios objetivos.

    “O Qatar está a reavaliar completamente o seu papel, porque houve danos para o Qatar”, disse o primeiro-ministro Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani numa conferência de imprensa, citado pelo The Times of Israel.

    Na mesma conferência de imprensa, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, acusou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de tirar partido das tensões regionais “para se manter no poder”. “É evidente que está a tentar arrastar a região para a guerra para se manter no poder”, acrescentou Fidan em Doha.

  • Guterres diz que retórica entre Israel e Irão “também é perigosa”

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse esta quarta-feira, através do seu porta-voz, que “a retórica também é perigosa” no Médio Oriente, em referência às ameaças e contra-ameaças feitas por Israel e pelo Irão.

    O porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, disse que há “uma retórica cada vez mais perigosa na região, e a retórica também é perigosa”.

    O secretário-geral apelou à máxima contenção de todas as partes.

    “O mundo e a região não podem permitir-se outro conflito aberto”, sublinhou o representante de Guterres.

    Esta quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hosein Amir Abdolahian, é esperado em Nova Iorque para participar como observador na histórica sessão do Conselho de Segurança que irá votar o pedido palestiniano de adesão plena à ONU.

    Não está excluída a possibilidade de Abdolahian se encontrar com o secretário-geral, que terá uma agenda preenchida com reuniões com os chefes da diplomacia de vários países árabes que também participarão na sessão.

  • Exército israelita concluiu exercício de "grande escala" no norte de Israel

    As Forças de Defesa de Israel concluiu um exercício de “grande escala” no norte de Israel, simulando cenários de ataque e defesa, segundo o The Times of Israel.

    O exercício faz parte da “aceleração da prontidão do exército israelita para a defesa e um forte ataque na arena do norte”.
    Os cenários incluíam “lidar com terrenos complexos, condições climatéricas difíceis e incidentes com vítimas em massa”, afirmam os militares.

    O Hezbollah tem levado a cabo ataques sucessivos ao norte de Israel. Se não for encontrada uma solução diplomática, é provável que as forças israelitas acabem por intentar uma ação militar para empurrar o grupo terrorista para norte.

  • Estudantes em Coimbra pediram a palavra para falar da Palestina e Marcelo deu

    Estudantes de Coimbra aproveitaram, esta quarta-feira, a cerimónia de celebração dos 55 anos da Crise Académica de 1969 para pedir a palavra, desta vez para falar da Palestina, e Marcelo Rebelo de Sousa, presente na iniciativa, concedeu-lhes a oportunidade.

    Pouco antes de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, discursar na cerimónia de homenagem à Crise Académica de 1969 e a Alberto Martins, presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC) naquele ano, alguns estudantes envergaram uma tarja com as cores da bandeira da Palestina, onde se lia: “Pedimos a palavra porque o silêncio é ensurdecedor”.

    “Queremos falar, queremos falar”, pediam os estudantes, imitando o gesto protagonizado por Alberto Martins durante o Estado Novo, a 17 de abril de 1969, e que marcou o início da Crise Académica.

    Depois de os pedidos serem ignorados pela dirigente da AAC que fazia as notas introdutórias de cada um dos oradores, Marcelo Rebelo de Sousa deu nota do protesto, constatando de que haveria quem quisesse falar.

    “Aproximem-se os que querem falar. Venham, venham”, pediu o Presidente da República.

  • Montenegro condena ataque "sem justificação" do Irão a Israel e adianta que Portugal se associa a eventuais sanções

    “É preciso condenar o ataque que o Irão desferiu contra o Estado de Israel e ao mesmo tempo apelar à contenção de uma eventual reação de Israel para evitar uma escalada da violência que creio que não beneficia ninguém”, afirmou o primeiro-ministro Luís Montenegro, a partir de Bruxelas, onde está a participar pela primeira vez na reunião do Conselho Europeu.

    De entre as iniciativas que serão propostas pelo conjunto de países, o governante português associa-se já às que prevejam sanções ao Irão. “Podemos associar-nos, na perspetiva de haver uma consequência que não venha a criar mais violência, mas que de alguma maneira possa sinalizar a condenação da comunidade internacional a esse ato que não tem justificação”, adiantou.

  • Congresso dos EUA vota sábado propostas para desbloquear ajuda a aliados

    A Câmara de Representantes do Congresso dos EUA vai votar no sábado propostas distintas para desbloquear fundos para a Ucrânia, Israel e Taiwan, enquanto o Presidente Joe Biden apela a uma decisão rápida.

    Num artigo esta quarta-feira publicado no jornal Wall Street Journal, Biden pede à Câmara de Representantes para “adotar urgentemente” os projetos de lei sobre nova ajuda à Ucrânia e Israel, bem como sobre a ajuda humanitária a Gaza.

    “Se os dois países são inteiramente capazes de defender a sua própria soberania, dependem da ajuda americana para o fazer, inclusivamente em armas. E estamos num momento crucial”, argumentou o presidente norte-americano.

    O líder republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, anunciou esta quarta-feira que vai submeter quatro textos que serão votados no sábado: um para ajudar o esforço de guerra da Ucrânia na resistência à invasão russa; um para ajuda Israel, envolvida numa guerra com o grupo islamita Hamas e em disputa com o Irão; um terceiro para fortalecer aliados na região Indo-Pacífico; e um último um para adotar medidas adicionais para fortalecer a segurança nacional.

  • Jornais libaneses avançam que Israel lançou ataque aéreo sobre zona nordeste do Líbano

    Os meios de comunicação libaneses, citados pelo The Times of Israel, estão a noticiar um ataque aéreo israelita no distrito de Baalbek, no nordeste do Líbano. Imagens publicadas nas redes sociais mostram o fumo a sair do local alegadamente atingido.

    Baalbek, que fica a 100 km da fronteira com Israel, é uma área identificada no passado como um reduto do Hezbollah.
    O ataque surge em resposta ao ataque efetuado hoje pelo Hezbollah que feriu 14 soldados e quatro civis em território israelita.

  • Antigo diretor da Mossad não exclui resposta nuclear de Israel ao ataque iraniano

    Zohar Palti, antigo diretor dos serviços secretos da Mossad, afirmou numa entrevista à Sky News que atacar as instalações nucleares do Irão é uma das opções em cima da mesa, enquanto Israel decide como responder ao ataque de que foi alvo no sábado.

    O antigo responsável da agência de espionagem israelita garantiu que, depois de o Irão ter lançado mais de 300 mísseis e drones contra Israel, “tudo está em cima da mesa neste momento”.

    Questionado sobre se isso incluía instalações nucleares, disse: “Incluindo tudo.”

  • "Israel e os aliados têm de ter consciência do perigo"

    Daniela Nunes analisa os ataques em Chernihiv, cada vez mais palco da guerra, mas também a possível resposta israelita: “Israel e aliados têm de ter consciência”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Israel e os aliados têm de ter consciência do perigo”

  • Chefe do Pentágono diz que ataque iraniano acabou em "êxito" para Israel

    O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, elogiou esta quarta-feira aquilo a que chamou a “competência e profissionalismo excecionais” das forças norte-americanas que ajudaram a abater drones e mísseis iranianos dirigidos contra Israel”.

    “Juntamente com Israel e os nossos aliados, tivemos um enorme sucesso ao derrotar o ataque do Irão”, disse Austin aos legisladores norte-americanos durante um briefing, citado pela Aljazeera.

    Austin reiterou que o empenho dos EUA na segurança de Israel é “inabalável”.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros turco esteve reunido com líder do Hamas esta terça-feira

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Hakan Fidan, esteve ontem reunido com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante a sua visita ao Qatar. Segundo o Times of Israel, os dois discutiram a ajuda humanitária a Gaza, os esforços de cessar-fogo e os reféns.

  • Vingança vai levar a uma guerra maior, diz ministro dos Negócios Estrangeiros do Líbano

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Líbano afirmou ser provável que “qualquer tipo de vingança leve a uma guerra maior”, na sequência do ataque de hoje do Hezbollah à cidade de Arab al-Aramshe, no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.

    “E, portanto, o Líbano, a Síria e a Jordânia podem estar em apuros”, continuou Abdallah Bou Habib, numa entrevista à Sky News.

    O ministro libanês afirmou ainda que espera que haja um cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel.

    Sobre o apoio do movimento xiita libanês ao ataque iraniano de sábado contra Israel, Abdallah Bou Habib disse que o seu país não o felicita nem o denuncia, “porque foi Israel que o iniciou”.

    “Não temos influência sobre o Hezbollah enquanto houver combates entre eles e os israelitas e, se tivermos escolha, apoiamos o Hezbollah”.

    A solução de dois Estados é “a solução para a maioria dos problemas do Médio Oriente”, acrescentou.

  • Forças iranianas estão em alerta máximo

    O chefe das forças armadas do Irão disse que as tropas do país estão em alerta máximo para um possível ataque israelita, avançou o Times of Israel.

    “Atualmente, estamos em estado de prontidão para lidar com possíveis males, e o que mostrámos hoje em todo o país foi uma pequena parte das nossas capacidades”, afirmou, referindo-se ao desfile militar que decorreu hoje no âmbito do Dia Nacional do Exército, em Teerão, que se celebra amanhã.

  • Ataque iraniano é o último sinal das intenções da “nova liga de autoritários”, disse von der Leyen

    A presidente da Comissão Europeia considerou o ataque do Irão a Israel como o último sinal das intenções de uma “nova liga de autoritários”, mencionando também a Rússia e a Coreia do Norte, avançou a Reuters.

    Ursula von der Leyen afirmou ainda que esta “liga” está a trabalhar para destruir a ordem internacional e para levar as democracias a um ponto de rutura.

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