Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Israel ataca base militar no centro do Irão, numa primeira resposta aos bombardeamentos de sábado

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Hamas condena veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU

    O Hamas condenou fortemente o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU à resolução para dar o estatuto de Estado-membro à Palestina, informou o grupo em comunicado citado pela Reuters.

  • Mais de cem pessoas detidas em universidade em Nova Iorque por protesto pró-Palestina

    Pelo menos, 108 pessoas foram hoje detidas na Universidade de Columbia após a polícia de Nova Iorque ter tentado dispersar um protesto pró-palestiniano, tendo sido acusadas preliminarmente de invasão criminosa.

    Segundo a CNN, o protesto começou após o reitor da universidade ter testemunhado perante uma comissão da Câmara sobre a resposta da escola ao antissemitismo.

    Um agente revelou ainda que as pessoas foram detidas sem ter mostrado resistência e que a universidade é considerada a principal queixosa, visto que foi nas suas instalações que os protestos aconteceram.

    Os manifestantes ocuparam o relvado sul da universidade durante mais de 30 horas “em violação das regras da universidade” e, segundo o presidente da Câmara de Nova Iorque, Eric Adams, não saíram apesar dos “numerosos avisos”.

    O reitor da universidade anunciou, numa carta dirigida à comunidade, que tinha autorizado a polícia a retirar os manifestantes do campus. “Esta manhã, tive de tomar uma decisão que esperava que nunca fosse necessária”, escreveu, citado pela ABC.

  • Espanha homenageia líder da agência da ONU para refugiados palestinianos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, concedeu hoje a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica ao chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Phillipe Lazzarini.

    O governo espanhol atribuiu esta medalha a Lazzarini, numa cerimónia que decorreu na missão espanhola em Nova Iorque, num momento em que a UNRWA é questionada por Israel, que a acusa de conluio com o Hamas e o terrorismo em geral.

  • Missão palestiniana na ONU critica veto "injusto, antiético e injustificado" dos EUA

    A missão palestiniana na Organização das Nações Unidas, pela voz de Majed Bamya, criticou o veto “injusto, antiético e injustificado” dos Estados Unidos.

    Agradecendo aos 12 membros que votaram a favor da resolução, dizendo ser um “momento histórico”, Majed Bamya, citado pela Sky News, garantiu que o veto dos EUA não vai “travar” a busca “pela liberdade e independência palestiniana”.

    Por sua vez, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, criticou igualmente o veto norte-americano: “Representa a agressão flagrante contra a lei e o encorajamento da guerra genocida contra o nosso povo, que leva a região [do Médio Oriente] para o abismo”.

  • Israel saúda veto dos Estados Unidos: "Seria uma recompensa para o terrorismo"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, saudou hoje o veto dos Estados Unidos da América (EUA) no reconhecimento do Estado Palestiniano. A proposta para reconhecer a Palestina, pouco “mais de seis meses” desde o 7 de outubro, seria uma “recompensa para o terrorismo”.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Israel Katz elogiou o veto a esta “proposta vergonhosa”: “É ultrajante que, pouco mais de meio ano depois do massacre do 7 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU falhe em condenar os crimes horrorosos do Hamas”.

    “O terrorismo não deve ser recompensado. Israel deve continuar a luta até o Hamas ser destruído e todos os 133 reféns serem libertados”, rematou Israel Katz.

  • Diplomacia jordana avisa Irão que não vai permitir que Jordânia se torne "num campo de batalha"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros jordano, Ayman Safadi, disse hoje ao seu homólogo iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, que não vai permitir que o Irão ou Israel convertam “a Jordânia num campo de batalha”.

    Citado pela Al Jazeera, o Ministério garantiu que a Jordânia vai “enfrentar qualquer violação do seu espaço aéreo e qualquer ameaça à segurança dos seus cidadãos”.

    Numa entrevista à imprensa estatal, citada pela Reuters, Ayman Safadi reconheceu que a situação no Médio Oriente é “muito perigosa”: “As chances de uma explosão regional são reais e isso tem de parar. Temos de garantir que não existe uma escalada”.

    “Os riscos são enormes”, vincou o chefe da diplomacia jordana, que refere que a região do Médio Oriente pode entrar em guerra, um cenário “devastador”: “Terá implicações muito sérias para o resto do mundo, incluindo para os Estados Unidos”.

  • Estados Unidos voltam a vetar que Palestina se torne num Estado de pleno direito na ONU

    Os Estados Unidos da América (EUA) voltaram esta noite a vetar a a resolução do Conselho de Segurança que estipulava que a Palestina se tornasse um membro de pleno direito na Organização das Nações Unidas.

    Dos membros (temporários e permanentes) do Conselho de Segurança, doze países votaram a favor (China, Rússia, França, Eslovénia, Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Serra Leoa e Coreia do Sul), a Suíça e o Reino Unido abstiveram-se e os Estados Unidos votaram contra.

    Enquanto membro permanente do Conselho de Segurança, o veto norte-americano significa que a proposta não vai avançar.

    Os Estados Unidos defendem o estabelecimento de um Estado Palestiniano, mas inserido num processo negocial com Israel. A Palestina continua, assim, a ser um observador no seio da ONU.

  • EUA: "Percebemos que Israel queira derrotar o Hamas, mas acreditamos que deve ser garantida a segurança dos civis"

    Além do comunicado emitido pela Casa Branca após a reunião com Israel, o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, avançou com mais detalhes sobre a discussão relativa à ofensiva em Rafah.

    O porta-voz disse, citado pela Al Jazeera, que os Estados Unidos partilharam várias “preocupações” sobre a invasão e “forneceram aprendizagens” adquiridas nos anos em que conduziram “este tipo de operações”.

    “Percebemos a necessidade de Israel em ir atrás do Hamas, de o eliminar e de derrotar a sua ameaça”, disse. “Acreditamos que há uma forma de o fazer ao mesmo tempo se garantem a segurança dos civis e a assistência humanitária”, rematou.

  • Líder democrata na Câmara dos Representantes anuncia que partido vai votar a favor do pacote de ajuda à Ucrânia, Israel e Taiwan

    O líder democrata da Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, anunciou hoje que o partido votará a favor dos pacotes de ajuda financeiros destinados à Ucrânia, a Israel e a Taiwan.

    Ainda assim, Hakeem Jeffries deixou bem claro que este não é um “pacote apenas” de Mike Johnson, o líder republicano da Câmara dos Representantes. “É um pacote de ajuda da América para assegurar a nossas necessidades de segurança”, afirmou, citado pela Bloomberg.

    A votação dos pacotes de ajuda deverá ocorrer este sábado.

  • Charles Michel insiste no pedido de contenção a Israel e Irão

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, insistiu hoje no apelo a Israel e Irão de contenção após o ataque lançado por Teerão no fim de semana e sublinhou a necessidade de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

    “Acreditamos que todas as partes, incluindo Israel, devem ser encorajadas a mostrar moderação e a não reagir de uma forma que arrisque uma nova escalada”, disse Michel em conferência de imprensa no final de uma cimeira de dois dias dos líderes dos 27, na qual foi abordada a crise no Médio Oriente.

    O político belga sublinhou que, se os países da região querem colaboração com a União Europeia (UE), também é preciso proteger os civis na Faixa de Gaza, libertar os reféns detidos no enclave, permitir o acesso efetivo da ajuda humanitária e garantir o cessar-fogo.

    Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia aprovaram na noite de quarta-feira conclusões nas quais condenaram o ataque iraniano e mostraram apoio a Israel, ao mesmo tempo que sublinharam a necessidade de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e da libertação incondicional dos reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

    “É evidente que a mensagem que foi enviada ontem é extremamente clara. Queremos deixar claro que condenamos este ataque do Irão”, sublinhou Michel.

  • Israel e Estados Unidos concordam em "ver o Hamas derrotado em Rafah"

    A reunião entre Israel e os Estados Unidos para discutir os planos de invadir Rafah já terminou, tendo ambas as partes concordado “com o objetivo comum de ver o Hamas derrotado em Rafah”, disse a Casa Branca em comunicado.

    “Os participantes norte-americanos manifestaram a sua preocupação em relação a várias linhas de ação em Rafah e os participantes israelitas concordaram em ter em conta essas preocupações e em prosseguir as discussões entre peritos, supervisionadas pelo SCG (grupo consultivo estratégico)”, acrescentou, dizendo que “os participantes voltarão a reunir-se em breve”.

  • Presidente israelita agradece a Milei apoio "inquebrantável"

    O presidente israelita, Isaac Herzog, agradeceu hoje ao seu homólogo argentino, Javier Milei, o apoio “inquebrantável”, depois do ataque recente do Irão com drones e mísseis a diferentes objetivos em Israel.

    “Tem sido um amigo e aliado leal de Israel e estamos-lhe agradecidos pelo seu compromisso incondicional com a nossa segurança”, escreveu Herzog na sua carta, difundida pelo gabinete de Milei nas redes sociais.

  • EUA preparam-se para vetar na ONU resolução sobre admissão da Palestina

    Os Estados Unidos vão opor-se a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para admitir a Palestina como Estado-membro de pleno direito da organização, indicou hoje o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel.

    Com o voto contra de Washington, a resolução será rejeitada apesar de obter o apoio da maioria dos membros do Conselho de Segurança, porque os Estados Unidos são um dos cinco membros permanentes daquele órgão (juntamente com Rússia, China, França e Reino Unido), os únicos com poder de veto.

    “Fomos muito claros ao dizer que ações prematuras em Nova Iorque, embora tenham as melhores intenções, não conseguirão que a Palestina seja reconhecida como um Estado”, afirmou Padel numa conferência de imprensa em Washington.

    Na opinião dos Estados Unidos, sublinhou o porta-voz, a Palestina não cumpre as condições para poder ser considerada um Estado-membro da ONU.

  • WSJ. Estados Unidos estão a pressionar Netanyahu a reconhecer Palestina como estado em troca de apoio diplomático da Arábia Saudita

    A administração de Biden estará a fazer pressão para um acordo diplomático “histórico” que vai fortalecer os laços entre Israel e a Arábia Saudita, noticia o Wall Street Journal.

    Segundo fontes oficiais dos Estados Unidos e da Arábia Saudita, a Casa Branca está a pressionar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a reconhecer a Palestina como estado. Em troca, será reconhecido diplomaticamente pela Arábia Saudita, “o vizinho árabe mais poderoso de Israel”.

    Já para incentivar a Arábia Saudita a reconhecer Israel, os Estados Unidos estarão a oferecer “assistência na aquisição de energia nuclear civil e um novo impulso para um Estado palestiniano”, descreve o jornal norte-americano.

    Segundo o Wall Street Journal, para Biden, este novo acordo seria uma “oportunidade para um avanço diplomático” em pleno ano de eleições presidenciais, de forma a expandir os Acordos de Abraão – que Trump selou quando estava no cargo – que normalizaram as relações entre Israel, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e Marrocos.

  • Netanyahu pede "unidade interna" contra "ameaça existencial"

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou hoje à unidade interna perante a “ameaça existencial” da guerra em Gaza e o aumento das tensões com o Irão, quando cresce a contestação popular e apelos para eleições antecipadas.

    “As nações desintegram-se primeiro a partir de dentro”, afirmou o chefe do executivo israelita, durante a sua visita à sede da agência de serviços secretos, Mossad, onde esteve sempre acompanhado pelo diretor, David Barnea.

    “A divisão interna deve desaparecer agora porque estamos sob uma ameaça existencial e, perante uma ameaça existencial, unimos as forças e não as dividimos”, disse.

    Com vários casos de corrupção contra si, um governo de coligação frágil e uma oposição que pede a sua saída e eleições antecipadas, Netanyahu avisou que as nações falham “não por causa de pressões externas” mas devido à “divisão interna”.

  • Irão avisa Israel sobre possível ação militar: "Não vamos hesitar em dar uma resposta decisiva e adequada que leve a que se arrependam"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, avisou hoje que Israel “deve ser obrigado a pôr termo a qualquer novo ‘aventureirismo’ militar contra os nossos interesses”.

    “Em caso de uso da força por parte do regime israelita e de violação da nossa soberania, a República Islâmica do Irão não hesitará em fazer valer os seus direitos inerentes para dar uma resposta decisiva e adequada, de modo a que o regime se arrependa das suas ações”, afirmou Amir-Abdollahian no Conselho de Segurança da ONU, citado pela Al Jazeera.

  • Forças israelitas invadem campo de refugiados na Cisjordânia

    As forças israelitas invadiram o campo de refugiados de Nur Shams, na cidade de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, e bloquearam todas as entradas para o mesmo, assim como as estradas principais, noticiou a agência Wafa, citado pela Al Jazeera.

    Segundo o mesmo canal, as forças israelitas “impuseram um recolher obrigatório”, impedindo os moradores e os seus carros de entrar ou sair do campo.

    Além disso, lançaram bulldozers, que destruíram um edifício e algumas estradas, estando de momento a haver alguns confrontos entre soldados israelitas e moradores. Há, pelo menos, um palestiniano ferido.

  • Israel anuncia morte de 40 "terroristas" em Gaza

    O exército israelita fez hoje o balanço de uma operação pontual conduzida esta semana no centro da Faixa de Gaza, na qual matou cerca de 40 “terroristas” e destruiu mais de 100 tipos de infraestruturas, incluindo uma rede de túneis.

    A operação aconteceu nos arredores do campo de refugiados de Nuseirat e entre as infraestruturas destruídas encontravam-se duas instalações de produção de projéteis e uma rede de túneis subterrâneos que ligavam o campo à cidade de Gaza, segundo a mesma fonte.

    As Forças de Defesa de Israel informaram que conseguiram expandir o corredor de Netzarim, o que lhes permitirá efetuar incursões mais diretas no norte e no centro do enclave palestiniano, bem como controlar o fluxo de deslocados que procuram fugir do sul da Faixa.

    Segundo as informações divulgadas hoje, pelo menos 40 suspeitos de terrorismo foram mortos nos combates nos últimos dias e antes dos confrontos corpo a corpo, os aviões israelitas lançaram ataques aéreos.

  • Cententas de manifestantes em Telavive apelam a greve geral de serviços para pressionar governo israelita a fazer acordo

    Cerca de 200 a 300 pessoas, incluindo familiares de reféns israelitas, estão a bloquear a estrada de Begin, que fica perto da sede das IDF, num protesto para apelar ao regresso dos reféns.

    Segundo o jornal Haaretz, os manifestantes estão a apelar a uma greve geral, de forma a pressionar o governo israelita a fazer um acordo.

    Aliás, 140 familiares dos reféns ainda presos em Gaza enviaram uma carta ao presidente do sindicato Histadrut, Arnon Bar David, em que diziam que este não estava “autorizado, assim como os cidadãos israelitas, a apoiar a situação atual e o caos que ela criou”.

    “Por favor, participe no evento e faça tudo para promover um acordo para os salvar, restaurar a economia e aplicar toda a pressão possível para resgatar os reféns”, pediram.

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