Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Este liveblog termina aqui mas o Observador vai continuar a acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo endereço:

    Zelensky acusa Rússia de “tentar demonstrar sucesso militar através de ataques aéreos”. Mas assegura: “não mudam nada”

  • Ponto de situação. O que aconteceu na tarde e noite deste 82º dia de guerra

    Boa noite,

    se agora chegou ao nosso liveblog, saiba que o dia ficou marcado pela retirada de 264 pessoas da fábrica de Azovstal, em Mariupol.

    • A vice-ministra da Defesa ucraniana, Anna Malyar, confirmou a retirada de 53 soldados que estavam retidos na fábrica da Azovstal, em Mariupol e foram levados para Novoazovsk, em Donetsk, a fim de receberem assistência médica. Há ainda 211 soldados que foram levados para Olenivka, que está sob domínio russo.

    • Volodymyr Zelensky também confirmou a retirada dos soldado que estavam retidas na fábrica de siderurgia de Azovstal. Num vídeo publicado esta noite, o Presidente da Ucrânia confirmou que há uma operação complexa em curso para resgatar os soldados ucranianos que está a ser conduzida pelas Forças Armadas da Ucrânia, serviços secretos, uma equipa de negociação, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a ONU, segundo o Presidente da Ucrânia.

    • O Estado Maior das Forças Armadas Ucranianas disse esta noite, em comunicado citado pela Reuters, que a defesa siderúrgica de Azovstal “terminou”. As forças ucranianas designam os soldados como “heróis do nosso tempo”.

    • A diretora executiva da Amnistia Internacional (AI) na Ucrânia, Oksana Pokalchuk, de passagem por Lisboa, disse que as autoridades ucranianas já abriram investigações a mais de 10.000 casos de crimes durante a invasão russa.

    • Em Bruxelas, os Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia não chegam a acordo para um 6º pacote de sanções à Rússia. Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, disse também esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que União Europeia não irá reconhecer nenhuma parte da Ucrânia que seja reclamada como parte da Rússia.

    • A Suécia anunciou que vai fazer o pedido de adesão à NATO. Depois de informar os reis, a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, confirmou em conferência de imprensa que o país vai fazer o pedido de adesão à NATO.

    • A Turquia vetará a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO se estes países mantiverem a sua política de “acolhimento de guerrilheiros curdos”, advertiu hoje o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

    • A Rússia ameaçou esta segunda-feira a Suécia como fez na semana passada com a Finlândia, se aquele país escandinavo aderir à NATO, conforme anunciado pelo Governo sueco. “A Rússia vai ser obrigada a adotar medidas de reposta tanto técnico-militares como de outro tipo para combater as ameaças emergentes à sua segurança nacional”, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, citado em comunicado.

    • Numa reunião com chefes de Estados da Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão, o Vladimir Putin disse que a expansão da NATO é um “problema” que está a ser criado de forma “totalmente artificial”. Apontando que a adesão de novos países à NATO é apenas do interesse da política externa do Estados Unidos, o chefe de Estado russo afirma que a aliança é “usada como um instrumento” de Washington de forma “bastante persistente, habilidosa e muito agressiva”.

    • Bombardeamentos contra Severodonetsk, cidade no leste da Ucrânia praticamente cercada pelas forças russas, custaram a vida a, pelo menos dez pessoas, afirmou o governador na região de Lugansk, Sergey Gaidai, através da rede social Telegram.

    • Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da Estónia, da Letónia e da Lituânia expressaram o seu apoio aos planos da Suécia e da Finlândia para se juntarem à NATO, através de um comunicado conjunto emitido esta segunda-feira.

    • Por cá, o PCP considera que o alargamento quase confirmado da NATO à Suécia e Finlândia representa um “sério agravamento da tensão na Europa e no plano internacional”. Em comunicado, o PCP afirma ainda que “deplora empenho” do Governo português na adesão das duas nações nórdicas, considerando ser uma “clara expressão de submissão aos interesses dos EUA”.

  • Missão para defender fábrica de Azovstal "terminou"

    O Estado Maior das Forças Armadas ucranianas disse hoje que a defesa da siderurgia de Azovstal “terminou”.

    Em comunicado citado pela Reuters, as forças ucranianas designam os soldados como “heróis do nosso tempo”, tendo sido ordenado aos comandantes para “salvar a vida” de todos aqueles que lá estão.

    “A guarnição Mariupol cumpriu a sua missão de combate”, esclareceram as forças ucranianas, que prometem que os trabalhos para a retirada de soldados vão continuar.

  • Explosões ouvidas em Lviv esta noite

    Várias explosões foram ouvidas no centro de Lviv esta noite, pelas 00h45 (horas locais, 22h45 em Lisboa), relataram membros da equipa da CNN Internacional no local.

    As explosões ouviram-se pouco depois de soarem as sirenes de ataque aéreo.

  • Zelensky confirma "operação complexa" para retirar soldados ucranianos da Azovstal

    Volodymyr Zelensky também confirmou a retirada das pessoas que estavam retidas na fábrica de siderurgia de Azovstal, em Mariupol. Mas ainda há prisioneiros em Azovstal.

    Num vídeo publicado há instantes, o Presidente da Ucrânia confirmou que há uma operação complexa em curso para resgatar os soldados ucranianos que estão na Azovstal.

    Esta operação está a ser conduzida pelas Forças Armadas da Ucrânia, serviços secretos, uma equipa de negociação, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a ONU, segundo o Presidente da Ucrânia.

    “A operação para salvar os defensores de Mariupol foi lançada pelos nossos serviços secretos militares para trazer os rapazes para casa. O trabalho continua e esse trabalho exige delicadeza neste momento. Mantemos o máximo de atividade diplomática noutras áreas no interesse da Ucrânia”, disse Zelensky.

  • Ministério da Defesa ucraniano confirma retirada de 53 pessoas para Donetsk e 211 para Olenivka. Resgate continua

    A vice-ministra da Defesa ucraniana confirmou a retirada de 53 pessoas que estavam retidas na fábrica da Azovstal, em Mariupol. Num vídeo publicado no Telegram, Anna Malyar, confirmou que foi realizada uma “operação especial” para evacuar a fábrica e levar 53 pessoas para Novoazovsk, em Donetsk, a fim de receberem assistência médica.

    Houve ainda 211 soldados que foram levados para Olenivka, que está sob domínio russo — não Yelenovka, como inicialmente avançado —, onde haverá um “intercâmbio”. Segundo a página Mariupol Now, que reporta a partir da cidade no Telegram, os primeiros soldados a serem retirados foram os “feridos mais graves”.

  • Rússia diz que soldados de Azovstal serão tratados num hospital em Donetsk

    O ministério da Defesa russo indicou hoje, num comunicado citado pela CNN internacional, que os soldados que estavam na fábrica de Azovstal receberão cuidados médicos num hospital em Novoazovsk, na autoproclamada república popular de Donetsk.

  • Comandante ucraniano em Azovstal diz estar a seguir ordens para salvar vidas

    Um comandante em Azovstal disse estar a cumprir ordens para salvar vidas.

    O soldado ucraniano entre os militares retidos na fábrica siderúrgica publicou um vídeo nas redes sociais esta segunda-feira onde disse estar a seguir uma decisão tomada pelo alto comando militar para salvar vidas do pessoal.

    Segundo o Guardian, o comandante Denys Prokopenko disse: “O principal é perceber todos os riscos, haverá um plano B, estão totalmente comprometidos com o plano que deve permitir a realização das tarefas definidas e preservar a vida e a saúde do pessoal.”

    E acrescentou: “Este é o mais alto nível de supervisão de tropas. Ainda mais quando a decisão é endossada pelo mais alto comando militar”.

    O militar nunca falou em rendição.

    Presidente Zelensky deve falar em breve sobre os desenvolvimentos em Azovstal.

  • Amnistia Internacional diz que Kiev terá de investigar mais de 10.000 crimes de guerra

    A diretora executiva da Amnistia Internacional (AI) na Ucrânia, Oksana Pokalchuk, revelou hoje à Lusa que as autoridades ucranianas já abriram investigações a mais de 10.000 casos de crimes durante a invasão russa.

    De passagem por Lisboa, Pokalchuk mostrou-se preocupada com a real eficácia do sistema judicial ucraniano em lidar com a “enorme quantidade” de violações de direitos humanos por parte das forças russas.

    A representante da AI na Ucrânia explicou que, num futuro próximo, as autoridades ucranianas terão de lidar com mais de 10.000 casos de violações, assassínios extrajudiciais e de torturas, executados por tropas russas em territórios provisoriamente ocupados no leste da Ucrânia.

  • Doze autocarros com militares ucranianos foram vistos a sair de Azovstal

    Uma dúzia de autocarros com militares ucranianos que estavam retidos em Azovstal terão deixado a fábrica siderúrgica, disse uma testemunha disse à Reuters citada pelo Guardian.

    Segundo o jornal serão 600 os soldados presos no interior de Azovstal e 40 estarão feridos, mas não se sabe se estes estarão entre os retirados.

    Também não se sabe qual o número exato de pessoas retiradas do local.

  • Rússia ameaça Suécia com medidas “técnico-militares” se aderir à NATO

    A Rússia ameaçou hoje a Suécia com medidas “técnico-militares”, como fez na semana passada com a Finlândia, se aquele país escandinavo aderir à NATO, conforme anunciado pelo Governo sueco.

    “A Rússia vai ser obrigada a adotar medidas de reposta tanto técnico-militares como de outro tipo para combater as ameaças emergentes à sua segurança nacional”, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, citado em comunicado.

    Moscovo, que sublinhou que a escolha do melhor caminho para garantir a segurança nacional é uma questão interna de cada país, garantiu que a sua resposta vai depender “em grande medida” das “condições específicas da integração da Suécia na Aliança Atlântica”.

  • Ucrânia: Pelos menos dez mortos em ataques russos contra cidade sitiada de Severodonetsk

    Pelo menos dez pessoas morreram em bombardeamentos contra Severodonetsk, cidade no leste da Ucrânia praticamente cercada pelas forças russas, revelaram hoje as autoridades ucranianas, que esperam novos ataques de Moscovo na região do Donbass.

    “Atualmente é extremamente difícil verificar a situação no terreno devido aos novos bombardeamentos. Pelo menos 10 pessoas morreram”, referiu o governador na região de Lugansk, Sergey Gaidai, através da rede social Telegram.

    Numa mensagem anterior, o governador tinha alertado para ataques de artilharia em Severodonetsk e na cidade próxima, Lyssytchank, que causaram incêndios em áreas residenciais.

  • Estónia, Letónia e Lituânia apoiam a entrada da Suécia e da Finlândia na NATO

    Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da Estónia, da Letónia e da Lituânia expressaram o seu apoio aos planos da Suécia e da Finlândia para se juntarem à NATO, através de um comunicado conjunto emitido esta segunda-feira, noticia a CNN Internacional.

    Segundo o documento, os três países consideram a decisão “histórica” e mostraram disponibilidade para “fazer o que for necessário para apoiar ambos os países”.

    Eva-Maria Liimets, Ministra dos Negócios Estrangeiros da Estónia, disse à Reuters no sábado, em Berlim, passado que: “Quando vemos que na nossa vizinhança também outros países democráticos pertencem à NATO, isso significaria que poderíamos ter mais exercícios conjuntos mais amplos e também… mais cooperação defensiva”.

    Os três países juntaram-se à NATO em 2004.

  • Opositor russo Alexey Navalny elogia resposta do Reino Unido e de Boris Johnson à guerra na Ucrânia

    O opositor russo, Alexey Navalny, elogiou hoje a resposta do Reino Unido relativamente à guerra na Ucrânia, aplaudindo as ações do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e da ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss.

    Na sua conta pessoal do Twitter, Alexey Navalny sinaliza a “liderança notável” dos dois responsáveis políticos no que diz respeito à “guerra de Putin na Ucrânia” e às “sanções” aplicadas pelo Reino Unido à Rússia.

    Alexey Navalny considera que os restantes países do Ocidente devem seguir o exemplo do Reino Unido.

  • Posição da Hungria em relação ao bloqueio de petróleo à Rússia tem razões económicas de não políticas, diz Borrell

    A Hungria mantém que o seu bloqueio ao embargo da União Europeia ao petróleo vindo da Rússia tem motivações económicas e não políticas, disse Borrell esta tarde, segundo o Guardian.

    O chefe da diplomacia da União Europeia esclareceu, em conferência de imprensa, depois de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE na qual disse acrescentou: “A discussão vai continuar e veremos quando e quanto será o custo a suportar por cada estado membro.”

    Borrell disse ainda que: ” A União Europeia considera inaceitável que os países dos Balcãs continuem a manter uma posição de neutralidade em relação à Rússia”.

  • PCP "deplora empenho" do Governo na adesão da Finlândia e da Suécia à NATO: "Submissão aos interesses dos EUA"

    O PCP considera que o alargamento quase confirmado da NATO à Suécia e Finlândia representa um “sério agravamento da tensão na Europa e no plano internacional”.

    Em comunicado, os comunistas consideram que caso esta entrada dos países nórdicos na Aliança Atlântica se confirme “significará um salto qualitativo no processo de alargamento da NATO que leva a presença deste bloco político-militar junto às fronteiras da Federação Russa”. Um dos fatores, considera o partido que está na origem do “agravamento da situação na Europa e da atual guerra na Ucrânia”.

    Para o PCP, o alargamento da NATO à Finlândia e à Suécia “não é uma questão nova, determinada por uma necessidade de segurança”, mas sim consequência de um processo iniciado em 1994.

    “Cabe aos povos a palavra determinante na construção de História. É urgente travar o caminho para o abismo para o qual o imperalismo quer conduzir a Humanidade”, defendem.

    Além disso, o PCP “deplora empenho” do Governo português na adesão das duas nações nórdicas, considerando ser uma “clara expressão de submissão aos interesses dos EUA”. “Aliança agressiva foi usada para dar suporte à ditadura fascista”, argumenta.

  • União Europeia não reconhecerá nenhuma parte da Ucrânia que seja reclamada pela Rússia, diz Borrell

    A União Europeia não irá reconhecer nenhuma parte da Ucrânia que seja reclamada como parte da Rússia, disse Josep Borrell.

    Na mesma conferência de imprensa, o chefe da diplomacia da UE disse ainda que a União Europeia irá ajudar a Ucrânia a exportar para a Europa os cereais que tenha em armazenamento, de forma a criar espaço para uma nova colheita.

  • Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE não chegam a acordo para 6º pacote de sanções

    Ainda não há acordo para um sexto pacote de sanções da União Europeia à Rússia. Foi o próprio Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE que o disse esta tarde, em conferência de imprensa.

    Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reuniram esta segunda-feira em Bruxelas. Embora não tenham chegado a acordo quanto a um novo pacote de medidas, aprovaram um valor de dois mil milhões de euros, sendo que 500 milhões de euros serão destinados à compra de armas, noticia o jornal Guardian.

  • Erdogan ameaça não aprovar candidatura da Suécia e Finlândia à NATO

    A Turquia vetará a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO se estes países mantiverem a sua política de “acolhimento de guerrilheiros curdos”, advertiu hoje o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

    “A Suécia é um centro de incubação de organizações terroristas. Acolhe terroristas. No seu parlamento, há deputados que defendem os terroristas. A quem acolhe terroristas não diremos ‘sim’ quando quiserem juntar-se à NATO”, declarou Erdogan.

    Na sexta-feira passada, o chefe de Estado turco já tinha avisado que não via com bons olhos a intenção dos dois países nórdicos de ingressar na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte), devido à sua atitude de abertura em relação a organizações militantes curdas que Ancara considera ramificações do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda da Turquia.

  • Galushkin, o brigadeiro-general "corajoso", "leal" e "heróico" que Zelensky demitiu da cúpula militar

    Militar que coordenava forças de reserva foi demitido. Não se sabe porque é que Zelensky tirou Galushkin, que esteve no Kosovo e Donbass, do cargo. Sabe-se ainda menos sobre quem o vai substituir.

    Galushkin, o brigadeiro-general “corajoso”, “leal” e “heróico” que Zelensky demitiu da cúpula militar

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