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Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia aqui. Obrigada.

    https://observador.pt/liveblogs/em-madrugada-de-ataques-ucrania-diz-ter-abatido-misseis-russos-lancados-em-direcao-a-aerodromo-militar/

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Volodymyr Zelensky voltou a exigir a desocupação total da central nuclear de Zaporíjia. O Presidente ucraniano disse que aqueles que não fizerem tudo o que estiver ao seu alcance para contribuir para este objetivo “estão a contribuir para o mal russo”;
    • A contraofensiva da Ucrânia é um processo “gradual” que se encontra numa fase de reconhecimento das linhas defensivas russas e que ganhará progressivamente intensidade, disse hoje Mikhail Podoliak, conselheiro do gabinete presidencial ucraniano;
    • A primeira-dama ucraniana acredita que demorará algum tempo até que a animosidade entre russos e ucranianos desapareça. Em entrevista ao El Mundo, Olena Zelenska mostrou-se confiante numa vitória ucraniana, mas admitiu que o fim do conflito não vai significar o fim do ódio entre os dois país, que poderá levar décadas a sarar;
    • As Nações Unidas adicionaram as forças militares russas à sua “lista negra” devido aos indícios de crimes de guerra cometidos na Ucrânia, em particular o assassínio de crianças;
    • O Grupo Wagner está a recrutar jogadores de videojogos para controlarem os seus drones. Os anúncios referem que o candidato ideal deve ter entre 21 e 35 anos, estar em boa forma física, e deve estar habituado a “jogar sentado durante horas a fio”;
    • O Reino Unido revelou hoje que mais de 60 mil milhões de euros em donativos internacionais para ajudar Kiev foram garantidos durante a Conferência de Recuperação da Ucrânia, que terminou hoje;
    • A União Europeia vai desembolsar esta quinta-feira mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira à Ucrânia.

  • Volodymyr Zelensky exige desocupação de central nuclear de Zaporíjia

    Volodymyr Zelensky voltou a exigir a desocupação total da central nuclear de Zaproíjia. Num dia em que o Presidente ucraniano acusou a Rússia de estar a preparar um “ataque terrorista” na central — que libertaria radiação tóxica para a atmosfera e teria consequências catastróficas.

    O Presidente ucraniano insistiu na importância de libertar Zaporíjia do controlo russo e disse que aqueles que não fizerem tudo o que estiver ao seu alcance para contribuir para este objetivo “estão a contribuir para o mal russo”.

    “Todos os que fazem vista grossa à ocupação russa desta estrutura e ao minar russo do território e das instalações da central nuclear está, na verdade, a contribuir não apenas para este mal russo, como para todo o terror no geral”, declarou.

  • Olena Zelenska: ódio entre ucranianos e russos vai demorar "muito tempo" a sarar

    A primeira-dama ucraniana acredita que demorará algum tempo até que a animosidade entre russos e ucranianos desapareça. Em entrevista ao El Mundo, Olena Zelenska mostrou-se confiante numa vitória ucraniana, mas admitiu que o fim do conflito não vai significar o fim do ódio entre os dois país, que poderá levar décadas a sarar.

    “Estamos num nível de ódio muito alto. Quanto tempo vai durar? Ninguém o sabe”, referiu a primeira-dama. “Depois da nossa vitória virá uma época de lágrimas em que vamos recordar os que morreram na guerra (…) Vai ser muito difícil ver os russos como iguais aos nossos outros vizinhos. Durante muito tempo iremos percecioná-los como nossos inimigos”.

    Ukrainian President Attends Wreath-Laying Ceremony At Tomb Of Unknown Soldier

  • Divulgadas Imagens da ponte de Kherson depois de ataque ucraniano

    Nas últimas horas, têm-se multiplicado nas redes sociais imagens da destruição na ponte de Chonhar, que liga Kherson à península da Crimeia, ocupada pela Rússia.

    O governador pró-russo da região indicou que a estrutura sofreu danos e, em imagens partilhadas pelas agências estatais russas, pôde ser visto a visitar o local do ataque.

  • Contraofensiva da Ucrânia ganhará intensidade gradualmente, diz conselheiro de Zelensky

    A contraofensiva da Ucrânia é um processo “gradual” que se encontra numa fase de reconhecimento das linhas defensivas russas e que ganhará progressivamente intensidade, disse hoje Mikhail Podoliak, conselheiro do gabinete presidencial ucraniano.

    “A contraofensiva não é uma ação única, mas muitas operações diferentes e graduais, cuja intensidade vai aumentar”, disse Podoliak numa entrevista à agência noticiosa espanhola EFE, aludindo à campanha militar ucraniana que começou há mais de duas semanas em três setores diferentes da frente nas províncias de Donetsk, no leste, e Zaporijia, no sudeste.

    O conselheiro presidencial ucraniano explicou que a fase atual da campanha está a “moldar” a própria contraofensiva através de ações que “permitem testar os sistemas de defesa russos”.

    Numa mensagem publicada no Twitter, Podoliak explicou ainda que a Rússia “é incapaz de manter o controlo de Energodar (a localização da central nuclear) a médio prazo e está, por isso, a considerar um ataque terrorista em grande escala”.

  • Alerta de Zelensky sobre Zaporijia. "Ninguém acredita nisso"

    O presidente ucraniano alertou para uma ameaça de ataque terrorista. O Coronel Mendes Dias explica que são declarações “poucos credíveis porque uma ação intencional não interessa a nenhum dos lados”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de guerra” da Rádio Observador.

    Alerta de Zelensky sobre Zaporijia. “Ninguém acredita nisso”

  • Ucrânia vai receber 1,5 mil milhões em apoio macrofinanceiro por parte da União Europeia

    A União Europeia (UE) vai desembolsar esta quinta-feira mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira para a Ucrânia para ajudar o país a salvaguardar serviços e infraestruturas críticas, anunciou a presidente da Comissão.

    “Iremos desembolsar mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira para a Ucrânia. Vamos ajudá-la a assegurar que serviços e infraestruturas continuam a funcionar enquanto estão na sua corajosa luta pela liberdade“, escreveu Ursula von der Leyen na rede social Twitter.

    A presidente da Comissão Europeia acrescentou que “há mais a caminho” e que a Bruxelas está a ponderar um “apoio financeiro estável até 2027”.

  • Conferência de Londres resulta em mais de 60 mil milhões de donativos internacionais para a Ucrânia

    O Reino Unido revelou hoje que mais de 60 mil milhões de euros em donativos internacionais para ajudar Kiev foram garantidos durante a Conferência de Recuperação da Ucrânia, que terminou hoje.

    “Não estávamos à espera que esta fosse uma conferência de angariação de fundos”, admitiu o secretário britânico para os Negócios Estrangeiros, James Cleverly. “Em todo o caso, podemos anunciar um total de 60 mil milhões em apoio à Ucrânia”.

  • “20 anos de experiência no Call of Duty”. Grupo Wagner recruta jogadores de videojogos para pilotar drones

    O Grupo Wagner está a recrutar jogadores de videojogos para controlarem os seus drones. A revelação é feita pelo jornal ucraniano Kyiv Post, citado pelo The Times, que descobriu vários anúncios publicados nas redes sociais russas pela organização mercenária.

    Os anúncios referem que o candidato ideal deve ter entre 21 e 35 anos, estar em boa forma física, e deve estar habituado a “jogar sentado durante horas a fio”.

    O grupo mercenário de Yevgeny Prigozhin acrescenta ainda que não é necessária experiência ativa de combate, e que os funcionários da organização terão acesso a educação e treino militares gratuitos, bem como a seguro de vida e de saúde. “Tenho 20 anos de experiência no Call of Duty. Contratam-me?”, pode ler-se num comentário.

  • ONU coloca exército russo na “lista negra” por matar crianças

    As Nações Unidas adicionaram as forças militares russas à sua “lista negra” devido aos indícios de crimes de guerra cometidos na Ucrânia, em particular o assassínio de crianças.

    De acordo com um relatório do Conselho de Segurança da ONU citado pela Sky News, pelo menos 136 crianças foram mortas pelos militares russos na Ucrânia no último ano. O mesmo relatório refere que os mais de 480 ataques russos a escolas e hospitais causaram ferimentos a outros 518 menores.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Rússia acusou hoje a Ucrânia de ter sido responsável pelo ataque a uma ponte que faz a ligação as zonas controladas pelo exército de Moscovo em Kherson e a península da Crimeia. Kiev descreveu o ataque como um “golpe contra a logística dos ocupantes”;

    • Três pessoas morreram durante a madrugada de hoje vítimas de uma explosão num prédio residencial em Kiev;

    • Os serviços de inteligência ucranianos receberam informações que indicam que a Rússia está a considerar um ataque “terrorista” à central nuclear de Zaporíjia, disse Volodymyr Zelensky. O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, veio pouco depois negar publicamente a acusação, que descreveu como “outra mentira”;

    • O primeiro-ministro ucraniano afirmou hoje que a contraofensiva ucraniana contra a invasão russa vai “levar tempo”. No entanto, Denys Shmyal diz estar “otimista” quanto ao seu sucesso;

    • Ainda que desvalorizando as chances de sucesso da Ucrânia, Vladimir Putin apelou a uma “vigilância contínua”, defendendo que o potencial dos ataques ucranianos “não está esgotado”;

    • O exército ucraniano está a conseguir controlar as margens do rio Dnipro. Segundo a CNN, o sucesso dos militares de Kiev acontece graças a uma embarcação enviada pelos Estados Unidos, cujas capacidades de manobras e de velocidade estão a permitir escapar aos ataques russos;

    • Depois de ontem ter estado com o Papa Francisco, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, disse que tem de haver negociação entre Ucrânia e Rússia para acabar com a guerra, sustentando que “um acordo de paz não é uma rendição”, e que “os dois envolvidos têm de ganhar alguma coisa”;

    • Os Estados Unidos enviaram um pedido à Rússia para que Evan Gershkovich, jornalista detido em território russo desde março, possa receber visitas consulares. Gershkovich compareceu hoje no tribunal de Moscovo para recorrer da prorrogação da sua detenção, mas o pedido foi rejeitado;

    • O chanceler alemão Olaf Scholz apelou ao reforço da ajuda dos países da Aliança Atlântica à Ucrânia e exortou o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, a ratificar a adesão da Suécia à NATO;

    • Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, esteve ontem à noite com o seu homólogo turco, Hakan Fidan, para discutir o acordo dos cereais do Mar Negro. Uma alta responsável do Ministério ucraniano disse hoje que Kiev acredita, “com 99,9% de certeza”, que a Rússia deixará cair o acordo em julho;

    • Os ucranianos já estão a preparar-se para eventuais bombardeamentos do próximo inverno e, por isso, começaram a reparar os sistemas elétricos que foram destruídos durante os últimos meses;

    • Volodymyr Zelensky assinou uma lei proibindo a importação de livros da Rússia. “Acredito que esta lei é correta”, escreveu o Presidente ucraniano no Telegram.

  • Zelensky assina lei que proíbe compra de livros russos

    Mais um passo para cortar relações com Moscovo: Zelensky proibiu a importação de livros da Rússia. “Acredito que esta lei é correta”, escreveu o Presidente ucraniano no Telegram.

    O decreto foi assinado hoje e, além da proibição de importação de livros da Rússia, a Ucrânia vai também deixar de comprar livros à Bielorrússia e aos territórios ucranianos ocupados.

    A nova lei prevê também a necessidade de uma autorização para comprar livros em língua russa a outros países.

  • Ucrânia prepara-se para o próximo inverno e já começou a reparar sistemas elétricos

    Os ucranianos já estão a preparar-se para eventuais bombardeamentos do próximo inverno e, por isso, começaram a reparar os sistemas elétricos que foram destruídos durante os últimos meses.

    Segundo o The Guardian, que cita o ministro da energia ucraniano,German Galushchenlo, “esta é a maior campanha de reparação da história”.

    “A instalações de distribuição de energia estão a ser restauradas e está em curso o trabalho para garantir o funcionamento do sistema de energia necessários às atividades militares.”

  • "Um acordo de paz não é uma rendição, os dois envolvidos têm de ganhar alguma coisa", diz Lula da Silva

    Lula da Silva esteve ontem com o Papa Francisco. Os dois discutiram a guerra na Ucrânia e, no final do encontro, que aconteceu a propósito da visita de Lula a Itália, o Presidente brasileiro disse que “um acordo de paz não é uma rendição, os dois envolvidos têm de ganhar alguma coisa”.

    Hoje, citado pela Globo, Lula da Silva defendeu que nenhum dos lados devem ceder totalmente e que só a Rússia e a Ucrânia sabem o que será necessário para chegar a um acordo que leve ao fim da guerra.

    “Isso leva tempo, mas quando o ser humano está disposto a fazer, ele faz”.

  • Portugal defende reformas na UE para processo correto de alargamento

    O Governo português defendeu hoje reformas na União Europeia (UE) para receber corretamente novos países no bloco comunitário, com o “trabalho de casa” a começar agora, um anos após a concessão de estatuto de país candidato à Ucrânia.

    “Queremos o alargamento, mas queremos fazê-lo corretamente e isso significa reformar e preparar a adesão de novos membros e implica discussões difíceis que temos de começar a ter, uma vez que já tomámos decisões importantes sobre a concessão do estatuto de candidato a vários Estados-membros”, declarou o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes.

    Falando à entrada para a reunião informal do Conselho de Assuntos Gerais, que se realiza em Estocolmo no âmbito da presidência sueca da UE e que é dedicada ao processo de alargamento, Tiago Antunes vincou que a União deve “fazer a sua parte”

  • Kiev prevê que economia cresça até 10% no pós-guerra

    A Ucrânia prevê que a economia cresça até 10% depois do fim da guerra com a Rússia se forem criadas condições para o investimento privado, afirmou hoje o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, em Londres.

    “Pensamos que, depois desta guerra, quando os nossos parceiros, quando a Ucrânia utilizar os ativos russos confiscados e os investir na recuperação da Ucrânia, isso fará aumentar o nosso PIB, a nossa economia, várias vezes por ano”, afirmou numa conferência de imprensa no final da Conferência Internacional sobre a Recuperação da Ucrânia (URC 2023) em Londres, que termina hoje.

    Shmyhal adiantou que o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer “sete, oito, talvez 10% depois da guerra, se e quando criarmos condições adequadas para o investimento, para as empresas, que apresentámos durante esta conferência”.

    No entanto, alertou, durante a guerra “é tremendamente difícil encontrar números e prognósticos corretos, e fazêmo-lo em condições de um futuro pouco conhecido”.

  • Scholz quer cimeira concentrada na capacidade de combate da Ucrânia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu hoje que a próxima cimeira da NATO, em julho, se concentre no reforço da capacidade real de combate da Ucrânia e pediu ao Presidente turco que dê “luz verde” à adesão da Suécia.

    Numa declaração no Bundestag (Parlamento), por ocasião do próximo Conselho Europeu de 29 e 30 deste mês, Scholz reiterou que a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) está “fora de questão até que termine a guerra de agressão russa”, tal como Kiev também já reconheceu.

    “É por isso que defendo que, em Vílnius [onde decorrerá a cimeira da NATO], nos concentremos naquilo que é agora a principal prioridade: reforçar a verdadeira capacidade de combate da Ucrânia”, afirmou.

    Para Scholz, enquanto as futuras relações entre a NATO e a Ucrânia não forem finalizadas, o apoio prático e concreto a Kiev, estreitamente coordenado entre os membros da Aliança, “continuará a ser de importância decisiva e vital” para a Ucrânia.

  • Ucrânia confiante numa adesão à UE e à NATO em menos de 10 anos

    O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, mostrou-se hoje confiante numa adesão à União Europeia (UE) e à NATO em menos de 10 anos, em declarações no final a Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia em Londres.

    Shmyhal adiantou que, até ao final deste ano, o país pretende aplicar todas as diretivas e sete recomendações europeias e terminar os procedimentos de autoavaliação da legislação ucraniana em função da legislação e das diretivas europeias.

    “Estaremos absolutamente prontos para as negociações e para os procedimentos de adesão à UE. Penso que estamos a avançar muito rapidamente e não estamos a pensar em décadas ou 10 anos”, afirmou aos jornalistas.

    Quanto a adesão à NATO, o chefe do Governo enfatizou a importância não só para o país, mas também para o resto da Europa em resposta a uma pergunta sobre se pensava que o processo iria prolongar-se durante dez ou mais anos.

    “A adesão da Ucrânia à NATO é crucial para a futura segurança europeia. Por isso, penso que o processo não demorará tanto tempo como referiu, mas será muito mais rápido”, anteviu.

  • Contraofensiva "vai levar tempo", diz primeiro-ministro ucraniano

    O primeiro-ministro ucraniano afirmou hoje que a contraofensiva ucraniana contra a invasão russa vai “levar tempo”. No entanto, está “otimista” quanto ao seu sucesso.

    “Vamos fazer operações muito inteligentes e ofensivas. Por isso, a contraofensiva vai demorar algum tempo”, afirmou Denys Shmygal por ocasião da Conferência de Reconstrução da Ucrânia que termina hoje em Londres.

    “Mas temos a intenção de avançar e continuar. Vamos avançar… e estou absolutamente otimista quanto à libertação de todas as nossas terras ocupadas pelos russos”, disse, citado no The Telegraph, acrescentando que a contraofensiva “é uma série de operações militares. Por vezes é ofensiva, outras vezes é defensiva”.

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