Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Ministro da Defesa russo avisa: incidentes com drones dos EUA no Mar Negro leva a confronto direto com a NATO

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Charles Michel sublinha avanços positivos no apoio europeu à Ucrânia

    Charles Michel apresentou as decisões do encontro do Conselho Europeu relativas à Ucrânia, sublinhando os “avanços positivos”. Em conferência de imprensa em Bruxelas, o Presidente do Conselho Europeu reiterou quatro pontos.

    Em primeiro lugar, a assinatura dos acordos bilaterais de segurança, não só com a UE, mas com outros países europeus. Para Michel, estes representam “mais apoios militares concretos, mas que têm ser sustentáveis e duradouros”.

    No que toca ao apoio financeiro, pouco fico decidido, mas Charles Michel argumentou que a porta tinha ficado aberta para seguir o exemplo do G7 e que tinha esperança que nas próximas semanas ficassem definidos apoios concretos.

    O terceiro ponto focou-se na adesão ucraniana à UE, tópico em que considerou que a Ucrânia “fez grandes progressos” ao longo do último ano.

    Por último, o Conselho Europeu elogiou “a bem-sucedida Cimeira da Paz”, considerando que o caminho para a paz deve ser feito “em cooperação com a comunidade internacional”.

  • EUA, Israel e Ucrânia negoceiam entrega de sistemas Patriot a Kiev

    Oito sistemas de defesa anti-aérea Patriot israelitas podem estar a caminho da Ucrânia: os dois países têm dialogado sobre a entrega do armamento, com a mediação dos EUA. Os sistemas seriam entregues por Telavive a Washington, que depois os enviaria para Kiev, avança o Financial Times.

    A Ucrânia tem, neste momento, quatro Patriot, que se têm revelado os sistemas de defesa mais eficazes no arsenal ucraniano. Nos seus apelos por ajuda, Zelensky tem destacado a importância dos sistemas Patriot.

    Em abril, Israel anunciou que ia deixar de utilizar oito destes sistemas, para os substituir por defesas mais modernas. Contudo, o escalar da tensão com o Hezbollah adiou a decisão.

    O acordo ainda não está finalizado, mas, caso se verifique, representa uma mudança significativa na realidade de ambos os países. Para Kiev, o seu arsenal de Patriots triplicaria de tamanho. Para Israel, a entrega de armamento de defesa a Ucrânia pode marcar uma mudança nas suas relações com Moscovo, que têm sido cautelosas.

  • Em Bruxelas, Zelensky agradeceu aos líderes europeus e destacou que as promessas têm de continuar a ser cumpridas

    Volodymyr Zelensky assinou esta manhã, em Bruxelas, o pacto de segurança entre a Ucrânia e a União Europeia. O Presidente ucraniano aproveitou a ocasião para realçar que a ofensiva russa continua a intensificar-se, fazendo referência aos combates na região de Kharkiv.

    “Graças à coragem do nosso povo e às vossas decisões – os nossos parceiros – conseguimos travar esta ofensiva russa. Mas esta nova ofensiva provou que a atual pressão sobre a Rússia para a guerra não é suficiente.” declarou Zelensky, citado pelo The Guardian. “O cumprimento de todas as promessas é importante, não só em termos de proteção de vidas, mas também para destruir a ilusão russa de que conseguirão algo com a guerra“, acrescentou.

    No acordo assinado hoje, a UE compromete-se a apoiar a Ucrânia em nove áreas chave de segurança e defesa, incluindo, fornecimento de armas, formação militar, cooperação industrial e desminagem, afirma a agência Reuters, que teve acesso ao documento.

    A deslocação de Volodymir Zelensky a Bruxelas acontece dois dias depois de a Ucrânia ter começado o processo formal de adesão à UE.

  • Três mortos em ataques russos na região de Donetsk

    O governador de Donetsk relatou hoje múltiplos ataques russos na região. Esta manhã, um ataque numa zona residencial de Toretsk matou uma pessoa e feriu outras sete. 15 edifícios ficaram danificados.

    Ao fim da tarde, duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas, num ataque em Kurakhovo, uma cidade 100 quilómetros a sul. Os feridos foram levados para o hospital, mas ainda não foram avançados danos materiais.

    Vadym Filashkin relatou estes e outros ataques, que resultaram em feridos, no seu canal do Telegram. Em todas as publicações, o governador apela aos locais que “não sejam frívolos” e evacuem as cidades na frente de combate.

  • Zelensky esteve no quartel-general da NATO, onde reuniu com Stoltenberg

    O Presidente ucraniano agradeceu ao secretário-geral da Aliança o apoio contínuo dos seus membros, principalmente no que toca à defesa aérea ucraniana.

    “O foco esteve nos preparativos para a Cimeira de Washington da NATO. Esperamos que sejam tomadas decisões que reforcem o papel da Aliança na coordenação da ajuda à segurança e na formação das tropas ucranianas, bem como compromissos financeiros a longo prazo para garantir um apoio estável à Ucrânia”, escreveu Volodymyr Zelensky no X.

  • República Checa vai entregar munições no valor de 35 milhões de euros à Ucrânia

    O primeiro ministro Petr Fiala anunciou que o investimento de 866 milhões de coroas checas (34,7 milhões de euros) será feito através da compra de munições à empresa checa STV. O anúncio segue-se à chegada à Ucrânia do primeiro lote de artilharia checa, na passada terça-feira.

    Petr Fiala anunciou hoje o pacote numa conferência de imprensa, citada pela Radio Prague International, antes de seguir para Bruxelas, para o encontro do Conselho Europeu.

  • Oficial russo defende "destruição total" da Ucrânia

    “Precisamos de queimar tudo o que é ucraniano até à raiz. Juntamente com a sua literatura bastarda, a sua história delirante, o canibalismo dos “antigos ucranianos”, a paixão pela “estética” fascista e a servidão ao Ocidente. Queimem-na para que não reste nenhum espírito. Nada de tréguas. Qualquer trégua, quanto mais a reconciliação, é morte certa para os nossos filhos e netos”, escreveu Dmitry Rogozin.

    Numa mensagem de ontem no seu canal do Telegram, o responsável russo pelo território anexado de Zaporíjia reagia à resolução da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Esta reconhecia na ofensiva russa, uma tentativa de destruir a identidade e herança cultural ucraniana.

  • Ucrânia assina acordos de segurança com a Estónia e a Lituânia

    O gabinete presidencial ucraniano anunciou que Volodymyr Zelensky aproveitou a deslocação a Bruxelas para assinar acordos com os dois países Bálticos.

    Com a Estónia, assinou um acordo de cooperação para segurança e apoio a longo prazo. A primeira ministra Kaja Kallas prometeu pacotes de defesa no valor de 100 milhões de euros anuais, o que representa 0,25% do PIB anual da Estónia.

    Zelensky e Kaja Kallas assinam um acordo de cooperação em Bruxelas

    Zelensky assinou igualmente um acordo com o Presidente da Lituânia, Gitanas Nausèda, em que este se compromete a continuar o apoio contra a agressão russa e à integração na UE e na NATO. Nas redes sociais, o Presidente ucraniano classificou a Lituânia como um “parceiro confiável e com princípios”.

  • Ministro do Administração Interna russo nos EUA, onde é alvo de sanções

    O ministro do Interior russo, Vladimir Kolokoltsev, chegou na quarta-feira aos Estados Unidos, onde é alvo de sanções, para participar nas Nações Unidas (ONU) na IV Cimeira de Chefes de Polícia dos Estados-membros.

    A chegada de Kolokoltsev para participar na cimeira UNCOPS-2024 foi anunciada através do Telegram pela missão permanente da Federação Russa junto da ONU.

    Em Moscovo, a porta-voz do ministério, Irina Volk, adiantou hoje que Kolokoltsev terá reuniões bilaterais, incluindo com o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix.

    Os EUA anunciaram sanções contra Kolokoltsev e outros altos funcionários russos em 25 de fevereiro de 2022, um dia após o início da invasão em larga escala da Ucrânia.

    Apesar de ser sancionado, Kolokoltsev não consta da lista do Tesouro dos EUA de indivíduos proibidos de entrar nos EUA.

  • Acordo entre Ucrânia e UE assinado em Bruxelas, com presença de Zelensky

    O acordo sobre segurança entre a Ucrânia e a UE já foi assinado em Bruxelas, com a presença de Volodymyr Zelensky.

  • Michel recebe Zelensky em Bruxelas para acordo de segurança com Ucrânia

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, recebeu hoje em Bruxelas o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para a assinatura de um acordo de segurança entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia.

    epa11441077 President of the European Council Charles Michel (R) and Ukraine's President Volodymyr Zelensky speak to the media as they arrive for a European Council in Brussels, Belgium, 27 June 2024. EU leaders are gathering in Brussels for a two-day summit to discuss the Strategic Agenda 2024-2029, the next institutional cycle, Ukraine, the Middle East, competitiveness, security and defense, among other topics.  EPA/OLIVIER MATTHYS

    “Gostaria de lhe dar as boas-vindas, caro Presidente [Volodymyr Zelensky], é sempre um prazer recebê-lo aqui em Bruxelas (…), no Conselho Europeu, com a impressão de que, nas últimas semanas, temos trabalhado arduamente em conjunto para apoiar a Ucrânia e estamos em posição de fazer alguns anúncios positivos, primeiro a assinatura de acordos adicionais de segurança adicionais com a Ucrânia”, declarou Charles Michel.

    Em declarações aos jornalistas à chegada à cimeira europeia de dois dias em Bruxelas, o presidente do Conselho Europeu vincou ser “realmente importante” esta deslocação de Zelensky e as matérias que serão abordadas e decididas “para que se possa dar a mensagem de que [a UE] pretende apoiar a Ucrânia”.

    Também falando à imprensa, Volodymyr Zelensky agradeceu o apoio comunitário, nomeadamente dias depois do arranque oficial das negociações formais de adesão da Ucrânia à UE, mas apelou à ajuda militar “com urgência”, nomeadamente de defesa aérea.

  • Rússia pondera reduzir as relações com o Ocidente, afirma o Kremlin

    A decisão ainda não está tomada, mas o porta-voz do Kremlin já falou hoje nessa possibilidade: a Rússia está a considerar diminuir o nível das relações diplomáticas com o Ocidente devido ao maior envolvimento dos Estados Unidos e dos seus aliados na guerra da Ucrânia.

    “A questão da redução do nível das relações diplomáticas é uma prática normal para os Estados que enfrentam manifestações hostis ou hostis”, disse Dmitry Peskov aos jornalistas, quando questionado sobre essa hipótese, refere a Reuters.

    Mas o Kremlin ainda está a analisar as diferentes formas de reagir ao Ocidente.

  • Putin pode ganhar um novo aliado no Reino Unido?

    O partido de Nigel Farage, que nos últimos dias elogiou Putin, está em 3.º nas sondagens e preocupa os Conservadores. Acabou o bipartidarismo no Reino Unido? Bernardo Ivo Cruz é o nosso convidado que pode ouvir aqui, no novo episódio do podcast “A História do Dia” da Rádio Observador.

    Putin pode ganhar um novo aliado no Reino Unido?

  • Zelensky vai esta quinta-feira a Bruxelas para assinatura de acordo sobre "compromissos de segurança" da UE com a Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai estar esta quinta-feira em Bruxelas, na abertura do Conselho Europeu onde também se discutirá a distribuição dos cargos de topo na Europa para os próximos anos (incluindo a candidatura de António Costa a presidente do Conselho Europeu).

    Zelensky estará presente para a assinatura de um acordo sobre os “compromissos de segurança” da UE para com a Ucrânia. O projeto de documento, aprovado pelos 27 Estados-membros, tem por base algumas garantias sem metas concretas: incluirá a garantia da continuidade do fornecimento de armas a Kiev, a manutenção da formação de soldados ucranianos e esforços para fortalecer a indústria de defesa do país, revelou a AFP.

  • NATO. “Mark Rutte é um grande negociador”

    José Filipe Pinto analisa a nomeação de Mark Rutte como secretário-geral da NATO. O politólogo lembra a capacidade negocial do PM dos países baixos que sempre foi um apoiante inequívoco da Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    NATO. “Mark Rutte é um grande negociador”

  • Ucrânia diz que abateu 28 de 29 ataques russos durante a noite

    A força aérea ucraniana diz ter conseguido abater 28 dos 29 ataques aéreos russos lançados durante a noite, consistindo em 23 drones e seis mísseis. A informação foi avançada pelo jornal ucraniano Kyiv Independent.

  • Bom dia,

    Neste liveblog vamos estar a acompanhar todas as notícias relevantes sobre a guerra na Ucrânia.

    Aqui pode recordar as notícias que marcaram esta quarta-feira.

    Em Donetsk, Zelensky defende nomeação de Hnatov e denuncia ausência de responsáveis na região há mais de 6 meses

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