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Zelensky: sem capacidade de ataque, "Rússia só pode pensar na paz" - como aconteceu

Rússia diz que prolongamento do acordo de cereais depende do alívio de restrições nas exportações. Kiev atacada por drones kamikaze esta manhã depois de Zaporíjia ter sido bombardeada de noite.

epa10147710 A handout photo made available by the Ukrainian Presidential Press Service shows Ukrainian President Volodymyr Zelensky during a meeting with International Atomic Energy Agency (IAEA) Director-General Rafael Mariano Grossi in Kyiv (Kiev), Ukraine, 30 August 2022. IAEA Director-General Rafael Grossi leads an IAEA expert mission that comprises IAEA nuclear safety, security, and safeguards staff as they set for their official visit to Ukraine to the Zaporizhzhya Nuclear Power Plant (ZNPP).  EPA/UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE HANDOUT -- MANDATORY CREDIT: UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE -- HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
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UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE HANDOUT/EPA

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    obrigado por ter acompanhado o nosso liveblog referente à guerra na Ucrânia. Pode consultar as novidades em relação aos próximos dias aqui.

    Ucrânia já destruiu 233 drones kamizakes, garante Zelensky

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas última horas?

    O fim da tarde de segunda-feira ficou marcado pela queda de um avião numa área residencial na cidade russa de Yeysk. O último balanço divulgado apontava que pelo menos seis pessoas morreram e 25 ficaram feridas. Segundo a Interfax, o Ministério da Defesa russo explicou que o acidente ocorreu durante um voo de treino.

    • O Presidente Volodymyr Zelensky condenou a nova onda de ataques russos na Ucrânia, voltando a pedir mais sistemas de defesa antiáereos modernos “para garantir a proteção dos céus e reduzir a capacidade terrorista a zero”. “Quando as capacidades russas forem neutralizadas, a Rússia não terá outra escolha senão pensar em paz”, sublinhou no habitual discurso.

    • O Parlamento Europeu aprovou uma proposta para realizar um debate sobre o reconhecimento da Rússia como um Estado promotor do terrorismo. A votação deverá ocorrer em novembro, avançou o Kyiv Independent.

    • Rússia e Bielorrússia foram excluídas dos próximos jogos de qualificação para o Campeonato da Europa de basquetebol feminino, que se disputa em 2023, anunciou a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).

    • A Alemanha vai prolongar até abril de 2023 a atividade das suas últimas três centrais nucleares, anunciou o chanceler Olaf Scholz, decisão que atrasa o fim dessa fonte de energia, inicialmente prevista para o final deste ano.

    • A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, anunciou que o seu país tomará “medidas de proteção” se a Rússia ameaçar de alguma forma a sua soberania e integridade territorial, depois de três mísseis russos terem sobrevoado o espaço aéreo moldavo na semana passada.

    • A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) revelou que a central nuclear de Zaporíjia está a ser abastecida através de uma central a carvão próxima. Esta segunda-feira, a operadora ucraniana Energoatom denunciou que bombardeamentos russos cortaram o fornecimento de energia externa às instalações.

    • O Governo sérvio denunciou “ameaças e pressões” para que se associe às sanções ocidentais contra a Rússia na sequência da invasão militar da Ucrânia, mas prometeu que “aguentará” enquanto puder.

    • A Ucrânia confirmou uma nova troca de prisioneiros com a Rússia, na qual foram libertadas 108 mulheres. As autoridades pró-russas da região anexada de Donetsk tinham inicialmente indicado que Kiev e Moscovo iam proceder à troca de 220 prisioneiros de guerra – 110 de cada lado.

    • As autoridades ucranianas denunciaram que os ataques com drones e míssil provocaram a morte de oito civis em Kiev e Sumy.

  • Sobe para seis o número de mortos após queda de avião

    Foram registados seis mortos após um avião militar russo se ter despenhado numa área residencial na cidade russa de Yeysk, avança o Kyiv Independent, que cita o Ministério de Situações de Emergência da Rússia.

  • Votação. Parlamento Europeu vai decidir se Rússia é ou não Estado promotor do terrorismo

    O Parlamento Europeu aprovou uma proposta para realizar um debate sobre o reconhecimento da Rússia como um Estado promotor do terrorismo. A votação deverá ocorrer em novembro, avança o Kyiv Independent.

  • Sem capacidade de ataque a Rússia só pode pensar na paz, diz Zelensky

    “Um dia difícil”. Foi assim que o Presidente Volodymyr Zelensky descreveu esta segunda-feira, marcada por uma nova onda de ataques russos na Ucrânia. O líder ucraniano voltou a pedir mais sistemas de defesa antiáereos modernos “para garantir a proteção dos céus e reduzir a capacidade terrorista a zero”.

    “Quando as capacidades russas forem neutralizadas, a Rússia não terá outra escolha senão pensar em paz”, sublinhou no habitual discurso.

    Durante o dia, as autoridades ucranianas denunciaram ataques na capital, onde foram registados quatro mortos como resultado de um ataque com drones Shahed-136, também conhecidos como drones “kamikaze”. Outras quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas num bombardeamento em Sumy. Segundo Zelensky, 25 localidades ucranianas foram atacadas durante o final da noite e manhã.

    “Em Kiev, mataram uma jovem família ao atingir um apartamento com um [drone] iraniano Shahed. Um homem e uma mulher grávida de seis meses … Vladimir Putin pode marcar outra ‘conquista’: ele matou outra mulher grávida”, afirmou.

  • Rússia e Bielorrússia afastadas do campeonato europeu de basquetebol

    Rússia e Bielorrússia foram excluídas dos próximos jogos de qualificação para o Campeonato da Europa de basquetebol feminino, que se disputa em 2023, anunciou a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).

    O comité executivo da FIBA Europa, reunido hoje em Munique, decidiu estender as sanções àqueles dois países. A decisão de hoje é tomada depois de se considerar “cuidadosamente” os desenvolvimentos recentes do conflito na Ucrânia, bem como as diretrizes do Comité Olímpico Internacional. “Os resultados das equipas nos seus respetivos grupos são declarados nulos e sem efeito”, explica a FIBA Europa. Tanto a Rússia como a Bielorrússia lideravam os respetivos grupos.

  • Alemanha vai prolongar até abril de 2023 funcionamento de três centrais nucleares

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu aos ministros da economia, ambiente e finanças para definir uma base jurídica para manter as três centrais nucleares do país em funcionamento, refere uma carta a que a Reuters teve acesso.

    “A base jurídica será criada para permitir o funcionamento das centrais nucleares Isar 2, Neckarwestheim 2 e Emsland para além de 31 de dezembro de 2022, até 15 de abril de 2023“, disse o chanceler alemão, citado pelo DW.

    A Alemanha tinha decido eliminar gradualmente a energia nuclear até ao final deste ano, mas a escassez de entregas de gás russo ao país trouxe de volta o debate sobre manter as instalações a operar por mais tempo.

  • Sobe para quatro o número de mortos após queda de avião. Há 25 feridos

    Pelo menos quatro pessoas morreram e 25 ficaram feridas após um avião militar russo se ter despenhado numa área residencial na cidade russa de Yeysk. O último balanço foi divulgado pela agência estatal russa Ria Novosti, que cita o Ministério de Situações de Emergência.

    Segundo a Interfax, o Ministério da Defesa russo explicou que o acidente ocorreu durante um voo de treino.

  • Moldávia diz que tomará medidas de proteção se Rússia ameaçar a sua soberania

    A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, anunciou que o seu país tomará “medidas de proteção” se a Rússia ameaçar de alguma forma a sua soberania e integridade territorial, depois de três mísseis russos terem sobrevoado o espaço aéreo moldavo na semana passada.

    “A segurança dos nossos cidadãos tem sido a nossa principal preocupação desde o primeiro dia da guerra e desde as primeiras semanas de hostilidades. Recorremos aos nossos parceiros com um pedido para ajudar a melhorar as nossas capacidades de defesa”, disse Sandu.

    A presidente comunicou que as autoridades moldavas ainda estão a “negociar” com os seus aliados o reforço da defesa do país, aguardando “resultados mais concretos”.

  • Central de Zaporíjia opera através de ligação de energia de reserva

    A central nuclear de Zaporíjia está a ser abastecida através de uma central a carvão próxima, avançou a Reuters. Esta segunda-feira, a operadora ucraniana Energoatom denunciou que bombardeamentos russos cortaram o fornecimento de energia externa às instalações.

    Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), inicialmente tiveram de ser ligados os geradores de emergência a diesel. “Durante cerca de dez minutos, um dos 20 geradores de emergência a diesel da ZNPP (central nuclear de Zaporíjia) começou a funcionar após a perda desta manhã da linha de 750 quilovolts (kV), mas foi rapidamente desligado de novo, uma vez que o sistema elétrico de reserva forneceu a energia necessária”, refere em comunicado.

    O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, tem estado a negociar a criação de uma zona de segurança em torno da central. O complexo tem sido alvo de vários bombardeamentos nos quais Kiev e Moscovo trocam acusações.

    Diretor da AIEA volta a Kiev para negociar zona segura em Zaporijia

    Na semana passada, Grossi esteve em São Petersburgo para um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, depois de se ter encontrado com o líder ucraniano, Volodymyr Zelenky.

    Atualizada às 19h19

  • Sérvia garante que não aplicará sanções à Rússia “enquanto aguentar”

    O Governo sérvio denunciou esta segunda-feira “ameaças e pressões” para que se associe às sanções ocidentais contra a Rússia na sequência da invasão militar da Ucrânia, mas prometeu que “aguentará” enquanto puder.

    “Enquanto pudermos aguentar, sem pôr em perigo os nossos interesses nacionais e estatais mais vitais, manteremos a política determinada pelo Conselho de Segurança Nacional” sérvio, indicou esta segunda-feira o Presidente Aleksandar Vucic, citado pela agência oficial Tanjug.

    Nas conclusões deste organismo estatal, foi concluído que a aplicação de sanções à Rússia é contrária aos interesses nacionais da Sérvia.

    Vucic também considerou que, caso o país alterasse a sua atual política, “cinco dias depois chegariam novas pressões e pedidos”.

  • Pelo menos dois mortos e 15 feridos após queda de avião militar russo

    As autoridades russas avançam que duas pessoas morreram e 15 foram hospitalizadas após um avião militar russo se ter despenhado numa área residencial na cidade russa de Yeysk, noticia a Interfax.

  • Nova troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo. Libertadas 108 ucranianas

    A Ucrânia confirmou uma nova troca de prisioneiros com a Rússia, na qual foram libertadas 108 mulheres.

    “Decorreu hoje outra troca de prisioneiros de larga escala. Extremamente emocional e especial: libertámos 108 mulheres do cativeiro. Mães e filhas. Os seus familiares estavam a aguardar o seu regresso”, escreveu no Twitter Andriy Yermak, o chefe da gabinete do Presidente da Ucrânia.

    As autoridades pró-russas da região anexada de Donetsk já tinham anunciado se iria proceder a uma troca de 220 prisioneiros de guerra, 110 de cada lado.

  • Ataques com drones e míssil matam oito civis em Kiev e Sumy

    Os serviços de emergência ucranianos anunciaram esta segunda-feira que recuperaram os corpos de quatro pessoas após um ataque russo com drones em Kiev, enquanto na região de Sumy morreram mais quatro pessoas com um míssil.

    “Durante as operações de resgate em Kiev, as unidades do Serviço de Emergência do Estado resgataram 19 pessoas. Quatro pessoas morreram e três foram hospitalizadas. Os trabalhos continuam”, informaram os serviços de emergência em comunicado.

    A primeira vítima mortal encontrada foi uma mulher de 34 anos que morreu em casa, no bairro de Shevchenkivskyi, e que estava grávida de seis meses.

    Pouco depois os serviços de resgate retiraram dos escombros o corpo sem vida do seu companheiro, da mesma idade.

  • Avião militar cai em área residencial na Rússia

    Um avião militar despenhou-se numa área residencial na cidade russa de Yeysk, situada junto ao Mar de Azov, revelaram as autoridades russas à agência Interfax. “O Su-34 caiu. O caso está a ser investigado”, divulgaram.

    Segundo a Interfax, o Ministério da Defesa russo explicou mais tarde que o acidente ocorreu durante um voo de treino e que o piloto terá conseguido ejetar-se do avião. O departamento militar disse ainda que a queda do avião foi provocada pela ignição de um dos motores durante a descolagem.

    “De acordo com a informação preliminar dos serviços operacionais, um avião militar Su-34 caiu. Como resultado, um incêndio deflagrou num prédio de nove andares”, disse ainda o governor de Kuban, Veniamin Kondratyev. “O fogo consumiu vários andares ao mesmo tempo. Pelos menos 17 apartamentos já estavam previamente danificados”, acrescentou, citado pela mesma agência.

    Em atualização

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    As autoridades ucranianas denunciaram esta segunda-feira vários ataques russos. Segundo a última atualização, quatro pessoas morreram em Kiev como resultado de um ataque com drones kamikaze. Outras três pessoas morreram e nove ficaram feridas num bombardeamento em Sumy. A cidade de Zaporíjia também foi bombardeada durante a noite.

    Nas últimas horas, foi anunciado o fim da mobilização parcial na cidade de Moscovo. Vladimir Putin já tinha divulgado que a mobilização no país se deveria concluir ao longo das próximas duas semanas.

    • A Rússia advertiu Israel de que se fornecer armas à Ucrânia irá prejudicar as relações entre os dois países, depois de um ministro israelita ter admitido a entrega de armamento a Kiev.

    • A Rússia disse a um representante da Organização das Nações Unidas que o prolongamento do acordo de exportações de cereais através do Mar Negro depende da decisão do Ocidente de facilitar as exportações russas de produtos agrícolas e fertilizantes.

    • Josep Borrell, alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, considera “um erro considerar que as sanções foram um erro”. Esta segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram-se no Luxemburgo, onde vão discutir o alegado fornecimento de armamento iraniano à Rússia.

    • A Rússia e a Ucrânia vão proceder à troca de 220 prisioneiros de guerra – 110 de cada lado -, anunciaram esta segunda-feira as autoridades russas da região anexada de Donetsk.

    • O Conselho da União Europeia adotou a sexta parcela de 500 milhões de euros de apoio à Ucrânia, no âmbito do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz. Com esta nova parcela, a contribuição da UE para a Ucrânia a abrigo do mecanismo soma já 3,1 mil milhões de euros.

    • Um comentador na TV russa afirmou que o Kremlin “sujou as calças com a mobilização parcial”. Talk show mostra discordância em vários tópicos, como as festas de Ano Novo e a compra de material bélico.

    • Marina Ovsyannikova, a jornalista russa que no início da guerra ficou famosa por exibir em direto um cartaz contra a invasão da Ucrânia, fugiu da Rússia depois de escapar da prisão domiciliária.

    • A editora Vogais, uma chancela da Penguin Random House, vai publicar a 5 de dezembro em Portugal uma coletânea de discursos de guerra de Volodymyr Zelensky.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, anunciou que os militares portugueses vão participar numa missão de treino da União Europeia, agora aprovada, de soldados ucranianos, que decorrerá na Polónia e Alemanha.

    • O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) já concedeu 53.434 proteções temporárias a cidadãos e residentes da Ucrânia, dos quais 13.673 a menores, desde o início da guerra no país.

    • A NATO iniciou os exercícios nucleares anuais, planeados há muito tempo, no noroeste da Europa, numa altura em que sobem as tensões entre o Ocidente e o Presidente russo, Vladimir Putin.

    • Um incêndio deflagrou numa central energética em Dnipro, na Ucrânia, na sequência dos ataques russos desta manhã. A informação foi avançada pela Reuters, que cita o presidente da Câmara da cidade.

  • Italianos aconselhados a deixar território ucraniano após novos ataques

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano aconselhou esta segunda-feira os seus cidadãos a deixarem a Ucrânia, depois de novos ataques russos com mísseis de cruzeiro e drones’ em Kiev e noutras regiões do país.

    Numa mensagem na rede Twitter, o ministério disse que “recomenda vivamente que os nacionais italianos ainda presentes na Ucrânia deixem imediatamente o país”.

    “Viajar para a Ucrânia seja qual for a forma é absolutamente proibido”, avisaram as autoridades italianas.

    O tweet foi divulgado pela embaixada italiana na Ucrânia, na sequência de uma série de “ataques armados em Kiev e noutras áreas do território da Ucrânia”.

  • Rússia adverte Israel para consequências de fornecer armas a Kiev

    A Rússia advertiu Israel de que se fornecer armas à Ucrânia irá prejudicar as relações entre Moscovo e Telavive, depois de um ministro israelita ter admitido a entrega de armamento a Kiev.

    “Aparentemente, Israel pretende também fornecer armas ao regime de Kiev. Um passo muito insensato. Irá destruir todas as relações interestatais entre os nossos países”, afirmou o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia ex-chefe de Estado, Dmitri Medvedev.

    Numa declaração na rede social Telegram, Medvedev acusou o Governo ucraniano de ser nazi, uma das justificações dadas por Moscovo para a invasão do país vizinho, em 24 de fevereiro deste ano.

    “Basta olhar para os símbolos [nazis] usados pelos seus atuais capangas”, disse, referindo-se às tatuagens usadas por alguns membros do batalhão ultranacionalista ucraniano Azov.

  • Rússia diz que prolongamento do acordo de cereais depende do alívio de restrições nas exportações

    O vice-ministro da Defesa russo disse a um representante da Organização das Nações Unidas que o prolongamento do acordo de exportações de cereais através do Mar Negro depende da decisão do Ocidente de facilitar as exportações russas de produtos agrícolas e fertilizantes.

    Num comunicado do Ministério da Defesa russo, citado pela Reuters, é referido que Alexander Fomin disse ao subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, que o acordo “depende diretamente do cumprimento dos acordos anteriores”.

    O acordo que desbloqueou as exportações de cereais ucranianos foi assinado em julho pela Rússia e Ucrânia com a Turquia e a ONU, que mediaram as negociações. No entanto, a Rússia alega que parte do acordo não está a ser cumprida e continua a enfrentar dificuldades para realizar as suas exportações.

    Na semana passada, o embaixador russo na ONU, Gennady Gatilov, divulgou que a Rússia enviou uma carta a António Guterres, em que diz estar pronta para não renovar o acordo vigente sobre a exportação de cereais, isto a não ser que certas circunstâncias sejam cumpridas.

    Rússia enviou carta a Guterres na qual ameaça romper acordo sobre exportações de cereais no Mar Negro

  • Josep Borrell: "É um erro considerar que as sanções foram um erro"

    Josep Borrell, alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, considera “um erro considerar que as sanções foram um erro”.

    Em conferência de imprensa, o responsável lembra que a Hungria tem, até agora, “abortado” a posição europeia, nomeadamente através da abstenção em vários momentos. Josep Borrell exemplificou até com a postura do país no que toca ao “treino de soldados ucranianos em solo europeu”.

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