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  • Bom dia, estamos a seguir a guerra na Ucrânia nesta outra ligação.

    Organizações humanitárias ucranianas pedem 400 milhões de euros para ajuda devido ao inverno

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  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Depois de o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, sugerir que o Irão está a ponderar fornecer mísseis balísticos à Rússia, o Kremlin recusou comentar, mas reconheceu a existência de conversações.
    • O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ameaça bloquear a candidatura de adesão da Ucrânia à União Europeia.
    • Vladimir Putin, Presidente da Rússia, dirige-se à cimeira do G20 e começa por dizer que é preciso pensar numa forma de parar a guerra na Ucrânia, a que se referiu como sendo uma “tragédia”, garantindo que a Rússia está “pronta para negociações”, segundo a Sky News.
    • Após Vladimir Putin, Presidente da Rússia, ter apelidado a guerra como uma “tragédia” e de ter dito que o país está pronto para “abrir negociações” para se chegar a um acordo de cessar-fogo, a Ucrânia reagiu, chamando-o de assassino.
    • A Comissão Europeia anunciou hoje mais 1,5 mil milhões de euros para o pacote de assistência macrofinanceira para ajudar a Ucrânia a responder às necessidades de financiamento imediatas, por exemplo, o pagamento de salários e pensões.
    • A Finlândia vai fechar três das últimas quatro passagens fronteiriças ainda abertas com a Rússia por suspeitar de que Moscovo está a incentivar a travessia de migrantes indocumentados para criar uma crise migratória, anunciou hoje o primeiro-ministro finlandês.
    • O novo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, ofereceu a Volodymyr Zelensky a possibilidade de fazer uma conferência de paz no país sul-americano. A informação foi divulgada pela conselheira de Milei para a política externa, Diana Mondino, segundo noticia a Tass.

  • Milei convidou Zelensky para uma fazer uma cimeira de paz na Argentina

    O novo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, ofereceu a Volodymyr Zelensky a possibilidade de fazer uma conferência de paz no país sul-americano. A informação foi divulgada pela conselheira de Milei para a política externa, Diana Mondino, segundo noticia a Tass.

    “Estão a organizar uma conferência de paz na América Latina e na Ucrânia e nós oferecemo-nos como anfitriões se tal for apropriado, disse Mondino, depois de Milei e Zelensky terem falado ao telefone.

    O Presidente da Ucrânia agradeceu ao argentino e convidou-o a visitar o seu país. “Não há equilíbrio entre o bem e o mal. Apenas um claro apoio à Ucrânia. Isto é bem notado e apreciado pelos ucranianos”, escreveu Zelensky numa publicação na sua conta na rede social X.

    “Discutimos como podemos desenvolver relações entre a Ucrânia e a Argentina, assim como os laços entre a Ucrânia com outros países da América Latina.”

  • Scholz pede a Putin em cimeira do G20 para terminar com a guerra

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse hoje ter exortado o Presidente russo a terminar com a invasão da Ucrânia pela Rússia, durante a primeira reunião virtual do G20 com a participação de Vladimir Putin desde o início da guerra.

    “Pedi-lhe para retirar as suas tropas de território da Ucrânia para que esta guerra termine por fim”, declarou o chefe do Governo alemão durante uma conferência de imprensa em Berlim com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

    A participação de Putin neste G20 foi “uma boa ocasião” de dizer claramente como restabelecer a paz na Ucrânia: “Foi a Rússia quem agrediu a Ucrânia, e para restabelecer facilmente a paz, basta que a Rússia retire as suas tropas”, disse.

    Giorgia Meloni, em Berlim para consultas bilaterais, considerou ser “fácil” para Putin participar no G20 porque permaneceu em Moscovo.

  • Parlamento búlgaro aprova doação de 100 veículos blindados à Ucrânia

    O Parlamento búlgaro aprovou hoje a doação à Ucrânia de 100 veículos blindados transporte de tropas, de fabrico soviético nas décadas de 60 e 70.

    A doação, aprovada por 152 votos a favor e 57 contra, foi acordada em agosto passado, na sequência de uma visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e envolve a entrega de veículos blindados de transporte de pessoal, juntamente com armas e peças sobressalentes.

    A decisão foi apoiada pelos partidos do atual Governo Euro-Atlântico, composto por conservadores e liberais, e foi contestada pelas formações pró russas, como o Partido Socialista Búlgaro (BSP) e o ultranacionalista Vazrazhdane (Renascimento).

    Os veículos blindados, conhecidos como BTR, não são utilizados na sua maioria ou estão em más condições técnicas. Os mesmos estão armazenados em depósitos, pelo que, segundo o governo, a sua doação não enfraquece a segurança nacional ou as capacidades de defesa da Bulgária.

  • Finlândia fecha mais 3 dos 4 últimos postos fronteiriços com Rússia

    A Finlândia vai fechar três das últimas quatro passagens fronteiriças ainda abertas com a Rússia por suspeitar de que Moscovo está a incentivar a travessia de migrantes indocumentados para criar uma crise migratória, anunciou hoje o primeiro-ministro finlandês.

    “O Governo decidiu hoje fechar mais postos fronteiriços. Apenas o posto Raja-Jooseppi permanecerá aberto”, disse Petteri Orpo em conferência de imprensa.

    O Governo de Helsínquia já tinha anunciado, na quinta-feira passada, que ia fechar metade dos seus pontos de passagem fronteiriça com a Rússia durante a noite de sexta-feira para sábado.

    Segundo as autoridades finlandesas, guardas de fronteira e soldados já começaram a erguer barreiras, incluindo obstáculos de cimento cobertos com arame farpado, nas três passagens que vão ser fechadas.

    Cerca de 600 migrantes sem vistos nem documentação legal, na sua maioria provenientes do Médio Oriente e de África, chegaram à Finlândia este mês, aumentando exponencialmente o número habitual de entradas.

  • Líderes da Europa central relativizam divergências face ao apoio militar a Kiev

    Os Presidentes da República Checa, Eslováquia, Hungria e Polónia garantiram hoje um consenso sobre a Ucrânia, apesar de divergências entre os respetivos Governos sobre o apoio militar a Kiev na sequência da invasão militar da Rússia.

    Estes quatro países da Europa central, atualmente todos Estados-membros da União Europeia (UE) e da NATO, integram um coletivo informal designado como Grupo de Visegrado (V4), que surgiu na sequência da queda do Muro de Berlim.

    Durante uma reunião do coletivo hoje realizada em Praga, o anfitrião, o Presidente checo Petr Pavel, assinalou que não foram registadas opiniões divergentes sobre a guerra, ao indicar que todos os Estados concordaram ser do seu interesse “que a Ucrânia vença”.

    “Concordámos na necessidade de apoiar a Ucrânia com todo o género de ajuda”, acrescentou Pavel.

  • União Europeia anuncia mais de mil milhões para assistência macrofinanceira à Ucrânia

    A Comissão Europeia anunciou hoje mais 1,5 mil milhões de euros para o pacote de assistência macrofinanceira para ajudar a Ucrânia a responder às necessidades de financiamento imediatas, por exemplo, o pagamento de salários e pensões.

    Em comunicado, Bruxelas anunciou que desembolsou “1,5 mil milhões de euros ao abrigo do pacote de assistência macrofinanceira”, no valor de 18 mil milhões de euros.

    “Com este instrumento, a União Europeia [UE] procura ajudar a Ucrânia a suprir as necessidades imediatas de financiamento, com apoio financeiro estável, previsível e de dimensão”, acrescentou a Comissão.

    O apoio financeiro vai permitir a Kiev “continuar a pagar salários e pensões, e o funcionamento de serviços públicos essenciais, como hospitais, escolas e habitação para as pessoas relocalizadas” por causa da invasão que Moscovo iniciou em 24 de fevereiro do ano passado, ocupando grandes porções do território ucraniano.

  • "Os assassinos não pensam em como acabar com o crime". Ucrânia reage a comentários de Putin sobre guerra "trágica"

    Após Vladimir Putin, Presidente da Rússia, ter apelidado a guerra como uma “tragédia” e de ter dito que o país está pronto para “abrir negociações” para se chegar a um acordo de cessar-fogo, a Ucrânia reagiu, chamando-o de assassino.

    “Os assassinos que cometem um crime premeditado a sangue-frio, no meio do crime, não pensam em como acabar com ele”, escreveu o conselheiro do gabinete do Presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, no X, antigo Twitter.

    Além de ter acusado Putin de tecer declarações que são apenas “mais uma distorção da realidade” Podolyak disse que a única “solução viável” para acabar com a guerra era que a “retirada imediata das tropas russas do território de outro estado”.

    “Depois disso, sentamo-nos para discutir os pagamentos, as indemnizações e outras consequências legais da guerra”, rematou.

  • Ataque russo a hospital em Selydove faz três mortos

    Ontem, a Rússia bombardeou um hospital no sul da Ucrânia, na cidade de Selydove, tendo feito imediatamente dois mortos.

    No entanto, hoje os Serviços de Emergência estatais informaram que o número de mortos aumentou para três.

    “Foi recuperado outro corpo dos escombros do edifício do hospital. No total, três pessoas foram mortas no ataque com mísseis”, informou, citado pela Sky News.

    O ataque danificou dois edifícios do hospital, tendo deixado outras oito pessoas feridas. Os socorristas estão a trabalhar dia e a noite para localizar mais pessoas, informaram as autoridades.

  • Atriz e soldados russos morreram em ataque aéreo ucraniano

    Uma atriz russa morreu num ataque ucraniano na região de Donetsk, ocupada pelas tropas russas, segundo noticiou a agência Tass. De acordo com o The Telegraph, pelo menos 25 soldados foram mortos no mesmo ataque.

    A atriz, Polina Menshikh, de 40 anos, atuava num concerto voluntário para soldados quando um ataque aéreo atingiu o local.

  • Putin tentou lançar trunfos no G20 sem querer paz

    Presidente russo quer “capitalizar” momento para tentar passar a “bom da fita”. Daniela Nunes não acredita em novas negociações, apesar de Putin dizer que está pronto. É uma derrota para Zelensky?

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Putin tentou lançar trunfos no G20 sem querer paz

  • Zelensky diz que soldados ucranianos enfrentam condições "difíceis" no campo de batalha

    O Presidente da Ucrânia reconheceu que a defesa do país está a enfrentar condições “difíceis” no campo de batalha, em particular na frente oeste, em que foram lançadas ofensivas russas ao largo da cidade de Avdiivka, e no nordeste, em cidades de Lyman e Kupiansk.

    Volodymyr Zelensky escreveu no Telegram que as tropas enfrentam um “clima difícil” nessas áreas, mas realçou que o exército ucraniano continua com operações ofensivas no sol do país.

  • Putin diz que guerra é uma "tragédia" e que é preciso encontrar uma forma de a parar

    Vladimir Putin, Presidente da Rússia, dirige-se à cimeira do G20 e começa por dizer que é preciso pensar numa forma de parar a guerra na Ucrânia, a que se referiu como sendo uma “tragédia”, garantindo que a Rússia está “pronta para negociações”, segundo a Sky News.

    Apesar de já ter havido negociações, com pouco sucesso, o chefe de Estado russo culpa a Ucrânia justificando que há uma lei na Ucrânia que proíbe as conversações. Na altura, a Rússia recusou ceder os terrenos conquistados na Ucrânia e Kiev não abdicou de nenhuma parte do território.

    No discurso, Putin focou-se em questões geopolíticas mais amplas, em particular no facto de a atividade económica estar, segundo diz, a ser transferida para Ásia e África. Neste seguimento, o Presidente russo revelou que a Rússia enviou gratuitamente cereais para Áfrisa e mostrou-se com vontade de contribuir para os objetivos globais para o clima.

  • Orbán ameaça bloquear candidatura de adesão da Ucrânia à União Europeia

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ameaça bloquear a candidatura de adesão da Ucrânia à União Europeia.

    De acordo com o The Guardian, o líder húngaro contactou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, dando conta de que a candidatura oficial recomenda da pela Comissão Europeia não deveria ser aprovada pelos Estados-membros.

    “O Conselho Europeu não está em posição de chegar a acordo sobre o futuro do processo de alargamento, a menos que seja encontrado um consenso sobre a nossa estratégia futura em relação à Ucrânia”, escreveu o primeiro-ministro húngaro.

  • Volodymyr Zelensky elogia sucesso do corredor de cereais

    Volodymyr Zelensky fez vários elogios ao sucesso do “corredor de grãos” do Mar Negro, sublinhando a existência de um volume recorde de mercadorias transportadas nos últimos dias.

    A Ucrânia, como um importante fornecedor mundial de cereais, negociou com a Rússia a abertura destes corredores e, apesar de ser um assunto que tem causado tensão entre os dois países, o Presidente da Ucrânia vem agora, citado pela Sky News, reagir de forma positiva.

    Em causa estará a notícia de que o porto romeno de Constanta transportou um recorde de 29,4 milhões de toneladas métricas de cereais nos primeiros 10 meses do ano, com os cereais ucranianos a representarem 40% do total.

  • Rússia e China prometem estreitar relações após reunião de Xi Jinping com presidente da Duma

    O Presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se, esta manhã, com o presidente da Duma russa [câmara dos deputados], Vyacheslav Volodin, em Pequim.

    De acordo com a agência russa Tass, os dois responsáveis políticos concordaram em aprofundar ainda mais os laços entre Moscovo e Pequim.

    “A China, juntamente com a Rússia, está pronta para fazer esforços conjuntos para aprofundar as relações bilaterais e a cooperação entre a Duma Estatal e o Congresso Nacional do Povo [da China] deve ser fortalecida”, escreve a agência, que cita o Presidente da China.

  • Kremlin reconhece que está a "desenvolver relações" com Irão, mas recusa comentar declarações dos EUA

    Depois de o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, sugerir que o Irão está a ponderar fornecer mísseis balísticos à Rússia, o Kremlin recusou comentar, mas reconheceu a existência de conversações.

    “Estamos a desenvolver relações com o Irão, incluindo no campo da cooperação técnico-militar, mas não comentamos essa informação”, disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, numa declaração citada pela agência Reuters.

    Estados Unidos acusam grupo Wagner de estar a preparar entrega de armas ao Hezbollah

    Na terça-feira, os EUA sugeriram que o grupo mercenário russo Wagner “está a preparar-se para entregar um sistema de defesa antiaérea ao Hezbollah ou ao Irão a pedido das autoridades russas”

    O Irão, por sua vez, “poderia preparar-se para dar um passo adicional” na sua assistência militar à Rússia, indicou também John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, referindo-se a uma possível entrega de mísseis balísticos iranianos ao exército russo para atacar a Ucrânia.

  • Rússia abranda ataques sobre Avdiivka, cidade chave na defesa ucraniana

    Moscovo estará a diminuir a intensidade dos ataques a Avdiivka, cidade chave na defesa ucraniana em Donetsk, disse hoje o porta-voz do exército ucraniano à televisão estatal da Ucrânia.

    “Aas forças ocupantes russas reduziram o número de ataques terrestres e aéreos, apesar de ainda violarem as leis da guerra ao disparar contra equipas médicas e carros que estão a retirar pessoas”, disse Oleksandr Shtupun.

  • "Presença de Putin na cimeira do G20 é uma derrota para Zelensky"

    João Diogo Barbosa refere apoio de Rússia e Irão “está mais evidente”, ainda que “a postura de um Irão mais agressivo esteja a atenuar”. Putin está de volta ao G20: “são más notícias para Zelensky”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Presença de Putin na cimeira do G20 é uma derrota para Zelensky”

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