Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas já está disponível uma nova ligação onde continuaremos a acompanhar a atualidade sobre a guerra na Ucrânia ao minuto.

    EUA asseguram que Rússia perdeu 25% do poder de combate que enviou para a Ucrânia

    Até já.

  • Ponto de situação. O que se passou durante a noite?

    Boa noite,

    se chegou agora ao nosso liveblog, saiba que a noite ficou marcada pelo discurso de Volodymyr Zelensky, que indicou que a Rússia vai ficar conhecida na história como uma ameaça.

    • Sergiy Volyn, comandante da 36.º Regimento, uma das forças de resistência ucraniana em Mariupol, disse que a cidade ainda é “ucraniana, diga o que disser propaganda russa”. “Mariupol pode ser salva. Estamos prontos para lutar até à última gota de sangue.”
    • Os Estados Unidos da América também acreditam que a cidade portuária de Mariupol ainda não estará sob controlo russo.
    • Josep Borrell, o alto represente diplomático da Comissão Europeia, condenou o “contínuo bombardeamento indiscriminado e ilegal” que as forças armadas russas estão a levar cabo na Ucrânia, que está a atingir “civis e infraestruturas”.
    • A Rússia alegou que atingiu um grande depósito de armas perto de Lviv, no oeste da Ucrânia.
    • Um bombardeamento na região de Donetsk provocou quatro mortos, disse o governador regional, Pavlo Kirilenko, na rede social Telegram.
    • Na cidade de Irpin, 269 pessoas foram mortas por militares russos, avançou o chefe do departamento de investigação da Polícia Nacional.
    • O ministro das Infraestruturas ucraniano, Oleksander Kubrakov, divulgou que a invasão russa já danificou 30% do total das infraestruturas ucranianas, num custo avaliado nos 100 mil milhões de dólares (cerca de 93 mil milhões de euros).
    • A Casa Branca garante que Joe Biden, Presidente norte-americano, mantém a decisão de não visitar a Ucrânia.
    • O Pentágono confirmou que a Rússia está a enviar mais soldados para a região do Donbass, no leste da Ucrânia. Além disso, Moscovo também está a enviar mais armas e material bélico para o mesmo território.
    • Os Estados Unidos estão a considerar todas as opções possíveis para responsabilizar a Rússia pelas suas ações na Ucrânia e ponderam agora incluir o país como um estado patrocinador de terrorismo.
    • Emmanuel Macron disse que o seu diálogo com o homólogo russo foi interrompido após ter descoberto os massacres que têm sido atribuídos aos russos na Ucrânia: “Desde os massacres que têm sido descobertos em Bucha e em outras cidades, a guerra tomou um rumo diferente, por isso não falei com ele diretamente de novo desde essa altura”.

    • A governadora do Banco Central da Rússia admitiu que, desde que as nações do Ocidente impuseram sanções económicas ao país, Moscovo está a lutar para encontrar alternativas para as reservas monetárias em moeda estrangeira que foram congeladas.
    • O Presidente da Sérvia acusa a Ucrânia e outro país da UE de promover falsas ameaças de bombas durante voos da AirSerbia que ligam Moscovo a Belgrado. Kiev nega: “Não tem fundamento”.

  • EUA ponderam rotular Rússia como estado patrocinador do terrorismo

    Os Estados Unidos estão a considerar todas as opções possíveis para responsabilizar a Rússia pelas suas ações na Ucrânia e ponderam agora incluir o país como um estado patrocinador de terrorismo.

    A hipótese foi avançada por um alto funcionário do governo norte-americano à CNN. No entanto, pode levar semanas até que uma decisão seja tomada.

    “Estamos a analisar de perto os factos. Estamos a olhar de perto para a lei”, disse o porta-voz do departamento do Estado, Ned Price.

    Um estado patrocinador de terrorismo é definido pelo departamento como um estado que “repetidamente forneceu apoio a atos de terrorismo internacional”. Apenas quatro outros países fazem parte da lista americana: a Síria, a Coreia do Norte, Cuba e o Irão.

  • ONU: pelo menos 73 mortos em 136 ataques a unidades de saúde desde o início da invasão

    Pelo menos 73 pessoas morreram em 136 ataques a unidades de saúde na Ucrânia desde o início da invasão russa, disse hoje a porta-voz do Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

    Stéphane Dujarric adiantou que os ataques a unidades de saúde na Ucrânia perfazem 68% de todos os ataques a instalações no mundo, no último ano, citando números da Organização Mundial da Saúde.

    Uma em cada quatro pessoas na Ucrânia tornaram-se deslocadas devido à guerra, o que corresponde a cerca de 12 milhões de pessoas, refere.

    A ONU tem atualmente mais de 1.300 funcionários na Ucrânia, em oito centro operacionais.

  • Empresas e sindicatos na Alemanha querem que se mantenham as importações de gás da Rússia

    Empregadores e sindicatos alemães juntaram-se para contestar um veto europeu às importações de gás provenientes da Federação Russa, como punição pela invasão da Ucrânia, argumentando que isso iria fechar fábricas e provocar perda de emprego na maior economia europeia.

    “Um embargo repentino ao gás (russo) pode conduzir à perda de produção, encerramento de empresas, mais desindustrialização e à perda de empregos na Alemanha a longo prazo”, disseram Rainer Dulger, presidente da Confederação dos Empregadores Alemães (BDA, na sigla em Alemã), e Reiner Hoffmann, presidente da confederação sindical DGB, em comunicado conjunto, divulgado pela agência noticiosa DPA.

    A declaração é divulgada quando os líderes europeus estão a discutir novas sanções contra a Federação Russa, por ter invadido a Ucrânia, focadas no setor energético, depois de em 07 de abril terem decidido acabar com as importações de carvão russo, a partir de agosto.

    Os líderes da Ucrânia têm dito que as receitas obtidas pela Federação Russa com as exportações de energia lhe estão a permitir financiar a invasão e a destruição da Ucrânia.

    Os 27 Estados da União Europeia obtêm da Federação Russa 40% do gás e 25% do petróleo.

  • Ucrânia diz que descobriu sete locais de execução em Irpin

    Na cidade de Irpin 269 pessoas foram mortas por militares russos, avançou o chefe do departamento de investigação da Polícia Nacional.

    De acordo com Serhiy Pantelieiev, foram descobertos sete locais de execução em Irpin, zona particularmente afetada pelos intensos combates e ocupação russa.

  • Ucrânia acusada de usar armas de fragmentação, cujo uso é proibido durante a guerra

    A Ucrânia terá usado armas de fragmentação em Husarivka, uma aldeia do leste do país. Ninguém terá morrido ou ficado ferido, mas a sua utilização é proibida à luz do direito internacional.

    Ucrânia acusada de usar armas de fragmentação, cujo uso é proibido durante a guerra

  • Moscovo procura alternativas para reservas monetárias congeladas

    A governadora do Banco Central da Rússia admitiu que, desde que as nações do Ocidente impuseram sanções económicas ao país, Moscovo está a lutar para encontrar alternativas para as reservas monetárias em moeda estrangeira que foram congeladas.

    “É preciso olhar para o futuro, mas neste momento estou a lutar para conseguir dar sugestões específicas”, disse Elvira Nabiullina perante um comité parlamentar em Moscovo, segundo notícia o Business Insider.

    Fontes oficiais russas estimam que as sanções congelaram cerca de metade dos 642 mil milhões de dólares em reservas.

    “A lista dos países que emitem moedas de reserva líquida é limitada e são eles que tomaram medidas hostis e estão a limitar o nosso acesso”, acrescentou Nabiullina.

    A governadora avisou que o Banco Central está a planear retaliações legais contra os países que bloquearam os bens russos, referindo que todas as ações serão cuidadosamente pensadas.

    Nabiullina alertou ainda que os efeitos das sanções estão a mover-se dos mercados financeiros para a economia real, referindo que vão ser precisos dois anos para trazer a inflação de novo para a meta dos 4%.

  • Diálogo de Macron e Putin interrompido com descoberta de massacres na Ucrânia

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje que o seu diálogo com o homólogo russo foi interrompido após ter descoberto os massacres que têm sido atribuídos aos russos na Ucrânia.

    “Desde os massacres que têm sido descobertos em Bucha e em outras cidades, a guerra tomou um rumo diferente, por isso não falei com ele diretamente de novo desde essa altura”, afirmou Macron em entrevista à France 5, acrescentando que não descarta, contudo, a possibilidade de o voltar a fazer no futuro.

    Questionado sobre se ia viajar até à capital ucraniana, à semelhança de outros líderes europeus, Macron explicou que se for a Kiev é “para fazer a diferença”.

    “Eu voltarei a Kiev, mas irei lá para trazer algo de útil comigo, porque é óbvio que não preciso de viajar até Kiev para mostrar o meu apoio”, referiu o Chefe de Estado francês.

  • Zelensky diz que a Rússia vai ser conhecida como uma ameaça, geração após geração

    Volodymyr Zelenskyy afirmou hoje que a Rússia vai ficar conhecida na história como uma ameaça.

    “Cada vida perdida é um argumento para os ucranianos e para outras nações livres verem a Rússia exclusivamente como uma ameaça, geração após geração”, disse no habitual discurso diário publicado nas suas redes sociais.

    O Presidente da Ucrânia lembrou também o ataque com mísseis em Lviv, hoje de manhã, onde foram contabilizados pelo menos sete mortos e onze feridos, segundo dados do governador da região, Maksym Kozytskyy.

    “Os ataques de hoje em Lviv, à região de Dnipro e quaisquer outros ataques russos significam apenas uma coisa: nós, o mundo e a história vamos tirar da Rússia muito mais do que os mísseis russos vão tirar da Ucrânia”.

  • Zelesnky avisa que sanções terão impacto no arsenal militar russo

    O Presidente da Ucrânia disse hoje, no habitual discurso diário publicado nas suas redes sociais, que as forças russas não estão a diminuir o uso de mísseis contra o país, alertando porém para o impacto que as sanções poderão vir a ter no poderio militar de Moscovo.

    “A Rússia devia ter-se apercebido de que vai ser extremamente difícil conseguir restaurar o arsenal de mísseis tendo em conta as sanções impostas”, afirmou Volodymyr Zelenskyy.

  • Ucrânia lança contraofensivas para tentar bloquear poderio russo no leste do país

    A Ucrânia está a lançar uma contraofensiva para tentar bloquear o poderio russo no leste do país, tendo libertado pelo menos três cidades, vistas como pontos estratégicos e de abastecimento para as forças russas.

    De acordo com o Telegraph, uma das cidades tomadas por uma contraofensiva foi Bazaliyaka, que possui uma estrada vital para o transporte de armas.

  • Mariupol. Batalhão Azov diz que há mil civis na fábrica e pede à comunidade internacional corredores humanitários

    Na fábrica Azovstal há mais de mil civis, crianças, mulheres e idosos. “Exorto políticos de todo o mundo civilizado a organizar um corredor humanitário” para retirar os civis da cidade em segurança.

    Mariupol. Batalhão Azov diz que há mil civis na fábrica e pede à comunidade internacional corredores humanitários

  • Pentágono confirma: Rússia está a enviar mais soldados para Donbass

    O Pentágono confirmou hoje que a Rússia está a enviar mais soldados para a região do Donbass, no leste da Ucrânia. Além disso, Moscovo também está a enviar mais armas e material bélico para o mesmo território.

    John Kirby, porta-voz do Pentágono, disse que está a ser transportado para Donbass artilharia, apoio para os helicópteros e elementos para facilitar as operações de comando e do controlo russo em Donbass.

    “Acreditamos que [a Rússia] reforçou o número dos seus grupos táticos”, avançou John Kirby, detalhando que se trata de unidades entre os 600 e os 800 soldados com um alto nível de preparação para combates de alta intensidade.

    Em simultâneo, John Kirby indica que se está a continuar a ver uma “concentração de bombardeamentos e ataques de artilharia” no sul e do leste, principalmente em Mariupol, cidade que tem mantido a resistência à ofensiva russa.

  • Biden mantém decisão de não visitar a Ucrânia

    A Casa Branca garante que Joe Biden, Presidente norte-americano, mantém a decisão de não visitar a Ucrânia, informa a CNN internacional.

    De acordo com Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, o foco dos EUA continua a ser providenciar “a Ucrânia, o governo ucraniano e os líderes ucranianos com uma assistência histórica”.

    Ainda assim, os EUA não descartam a possibilidade de alguém do governo norte-americano ir a Kiev: “Não vamos rejeitá-lo, mas ainda não temos quaisquer detalhes sobre o assunto”.

  • Ucrânia: Líder humanitário da ONU visitará Turquia para discutir processo de mediação

    O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, visitará a Turquia para participar na mediação das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

    Ucrânia: Líder humanitário da ONU visitará Turquia para discutir processo de mediação

  • Ucrânia: Manifesto pela Paz junta mais de 570 académicos e políticos internacionais

    Com nomes como Noam Chomsky, Jeremy Corbyn e a líder do BE, Catarina Martins, um Manifesto pela Paz na Ucrânia exigindo um cessar-fogo imediato reuniu mais de 570 académicos e políticos internacionais

    Ucrânia: Manifesto pela Paz junta mais de 570 académicos e políticos internacionais

  • Bielorrússia ameaça Polónia, Lituânia e Letónia caso ataquem

    O secretário do Concelho de Segurança da Bielorrússia, Alexander Volfovich, disse hoje que a Polónia, a Lituânia e a Letónia vão sofrer “destruição, morte e explosões” caso decidam atacar o país.

  • Governador da região de Luhansk: "É um inferno"

    Sergei Gaidai, governador da região de Luhansk, não poupou palavras sobre os ataques das forças russas no leste da Ucrânia: “É um inferno”.

    “A ofensiva começou, aquela sobre a qual falamos há semanas”, escreveu o responsável no Facebook, citado pela BBC. Os combates são “constantes” nas cidades de Rubizhne e Popasna.

  • Porta-voz do exército ucraniano confirma início da ofensiva russa no Donbass

    O general porta-voz do exército ucraniano confirmou o início da ofensiva russa no Donbass: “As forças russas aceleraram a ofensiva e as operações em várias direções”, disse ao Kyiv Independent, acrescentando que os russos continuam a recrutar militares para as unidades adicionais na Crimeia e na fronteira de Rostov.

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