Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas já está disponível uma nova ligação, onde continuaremos a acompanhar a atualidade sobre a guerra na Ucrânia.

  • Norman Foster já está a trabalhar na reconstrução de Kharkiv

    Autor de obras como a cúpula de vidro do Reichstag e vencedor do Pritzker em 1999, o famoso arquiteto defende que o plano diretor da cidade vai ser uma herança para as gerações futuras.

    Norman Foster já está a trabalhar na reconstrução de Kharkiv

  • Compra-me um caça. Pilotos ucranianos pedem ajuda a multimilionários e a campanha torna-se viral

    #Buymeafighterjet. A campanha tornou-se viral no Twitter. Num vídeo, um piloto ucraniano pede ajuda para comprar um caça para que possa defender a Ucrânia. A campanha, que já tem site oficial, pede a filantropos que ajudem o país a lutar contra a Rússia.

    No site, há uma lista dos aviões que as forças ucranianas precisam e onde podem ser adquiridos. Nas redes sociais, a campanha está a ser cada vez mais partilhada, com tags para as contas oficiais de alguns dos homens mais ricos do mundo.

  • Mapa da guerra. Ponto de situação: O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Se chegou agora ao nosso liveblog, fica aqui um resumo do que se passou durante a tarde e noite deste 55.º dia de guerra. Acompanhe aqui tudo o que se passa ao longo do dia.

    • Pelo menos 37 pessoas morreram no naufrágio do cruzador russo Moskva no Mar Negro, na semana passada, segundo o portal independente russo Meduza.
    • Canadá impôs sanções a 14 indivíduos, incluindo filhas de Putin.
    • O governador de Kharkiv, Oleg Sinegubov, avançou que pelo menos três pessoas morreram, e outras 21 ficaram feridas, vítimas de bombardeamentos à cidade, que fica perto da fronteira russa.
    • Os Países Baixos vão enviar mais armamento pesado para a Ucrânia, avisou o primeiro-ministro Mark Rutte no Twitter, depois de ter tido uma conversa telefónica com o Presidente ucraniano.Também o Reino Unido e o Canadá anunciaram hoje que vão enviar mais armamento para a Ucrânia.
    • O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma pausa humanitária de quatro dias na guerra na Ucrânia, por ocasião da Páscoa ortodoxa, visando a abertura de uma série de corredores humanitários em território ucraniano.
    • A Rússia destacou 10 mil a 20 mil mercenários de países como a Síria e a Líbia para lutarem na região de Donbass, na Ucrânia, avança o jornal The Guardian, que atribui a informação a um dirigente europeu.
    • O chanceler alemão Olaf Scholz acusou Vladimir Putin de crimes de guerra na Ucrânia.
    • Comissão Europeia e Estados Unidos anunciaram mais sanções contra a Rússia e mais apoio financeiro à Ucrânia.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, diz que Moscovo não pretende derrubar o regime na Ucrânia e quer que sejam os ucranianos a decidir sobre o seu futuro.
    • A Rússia anunciou um cessar-fogo na fábrica de aço e ferro de Mariupol, avança a agência estatal russa RIA, remetendo para uma decisão do Ministério da Defesa. O cessar-fogo deve acontecer na quarta-feira, a partir das 14h (meio-dia em Lisboa).
    • Mykhailo Podolyak, que tem liderado a delegação ucraniana nas negociações com a Rússia, diz que a “tragédia de Mariupol” deixou um acordo de paz mais longe de se concretizar.

  • Parlamento da Finlândia inicia quarta-feira debate sobre adesão o país à NATO

    O Parlamento finlandês vai começar a debater a adesão do país à NATO, para se proteger melhor contra uma possível agressão russa, e com uma candidatura agora “muito provável”.

    Parlamento da Finlândia inicia quarta-feira debate sobre adesão o país à NATO

  • "Tragédia de Mariupol" tornou processo de paz "ainda mais complicado", diz negociador ucraniano

    Mykhailo Podolyak, que tem liderado a delegação ucraniana nas negociações com a Rússia, diz que um acordo de paz está agora mais longe.

    “Obviamente, com o pano de fundo da tragédia de Mariupol, o processo de negociação tornou-se ainda mais complicado”, disse à agência Reuters.

    “A Rússia recusa desafiadoramente quaisquer manifestações de humanidade e humanismo no que toca a certos corredores humanitários. Especialmente quando falamos de Mariupol”, sublinhou.

    As últimas negociações presenciais aconteceram em março, e foram seguidas de reuniões à distância. Podolyak diz não saber quando poderão ser retomadas.

  • Zelensky: Exército russo vai ficar na história como o mais “bárbaro e desumano” do mundo

    Volodymyr Zelensky reconheceu hoje a “ousadia” com que as tropas ucranianas estão a suportar os ataques russos, o que revela que o exército merece estar num nível superior do ranking mundial.

    “Perante o olhar de todo o mundo, nós estamos realmente a opor-nos às forças russas, que foram consideradas as segundas ou terceiras no poder”, lembrou o Presidente da Ucrânia numa comunicação publicada na página da presidência da Ucrânia.

    O Chefe de Estado considera que o Exército russo vai ficar inscrito na história como possivelmente o “mais bárbaro e desumano do mundo”.

    “Matar civis propositadamente, destruir bairros residenciais, infraestruturas civis, usar todo o tipo de armas para isso, inclusive as proibidas pelas convenções internacionais, é a assinatura das forças russas”, declarou, acrescentando que estas ações vão marcar a Rússia como uma fonte de mal absoluto por gerações.

  • Soldado admite que forças russas estão a matar "civis e crianças", segundo gravação divulgada por Kiev

    Os Serviços de Segurança da Ucrânia divulgaram um excerto de uma conversa telefónica intercetada entre um soldado russo e a sua mãe, em que o combatente admite que as forças russas estão a matar “civis e crianças” na Ucrânia.

    A conversa começa com a mãe a encorajar o filho, dizendo-lhe que os soldados russos estão a fazer “grandes coisas” na Ucrânia, ao que o filho responde: “Estamos a matar civis e crianças”.

    A mãe não acredita, no entanto, nas palavras do filho e diz-lhe: “Vocês estão a matar nazis. Acredita tu também em mim. Não digas isso.”

  • Zelensky considera injusto que a Ucrânia seja forçada a pedir armas que os parceiros armazenam

    O Presidente ucraniano considerou injusto que a Ucrânia seja forçada a pedir as armas de que necessita e que os seus parceiros “armazenam” há anos.

    “Se eles têm as munições de que nós precisamos aqui e agora, é o seu dever moral, em primeiro lugar, ajudar a proteger a liberdade e ajudar a salvar a vida de milhares de ucranianos”, afirmou hoje Volodymyr Zelensky na habitual comunicação diária, publicada na página oficial da presidência da Ucrânia.

    Zelensky disse que se a Ucrânia tivesse acesso às armas de que precisa a paz já teria sido restaurada e os territórios já tinham sido libertados dos ocupantes.

    O Chefe de Estado exortou os parceiros a ouvir o seu apelo, acrescentando que as armas que os países estão a planear entregar nas próximas semanas vão salvar a vida de milhares de pessoas.

  • EUA afirmam que Rússia perdeu 25% do poder de combate

    A avaliação das Forças Armadas norte-americanas sobre a nova ofensiva da Rússia na região ucraniana do Donbass é que começou de forma limitada, sobretudo numa zona a sudoeste da cidade de Donetsk e a sul de Izyum.

    “Quando as pessoas dizem que a ofensiva começou, é isso que referem”, disse um alto responsável do Departamento da Defesa dos Estados Unidos.

    O responsável indicou que as tropas russas estão a tomar medidas para aumentar a sua capacidade para realizar operações de combate no Donbass e para “se preparar para aquilo que acreditamos serão maiores ofensivas no futuro”.

    Os Estados Unidos estimam que o exército russo perdeu cerca de 25% do poder de combate que enviou para a Ucrânia no início da guerra e, por isso, estão a reequipar unidades de combate terrestre para enviar para território ucraniano.

    A mesma fonte do Pentágono precisou que os russos juntaram ao seu contingente mais dois grupos de batalhões táticos nas últimas 24 horas, somando agora um total de 78, em vez dos 65 da semana passada.

    Entretanto, a cidade portuária de Mariupol, cercada pelas tropas russas desde o início de março, é ainda palco de combates de rua, afirmou hoje o governador da região numa entrevista à estação televisiva norte-americana CNN.

    “Há combates em curso em Mariupol. São combates de rua e não são apenas com armas ligeiras, mas também batalhas de tanques nas ruas da cidade”, declarou Pavlo Kyrylenko, governador da região de Donetsk.

    As zonas onde estão concentrados os combatentes ucranianos, a começar pela zona do complexo metalúrgico Azovstal, “estão sob bombardeamento pesado, mas as defesas estão aguentar-se”, prosseguiu Kyrylenko.

    A tomada de Mariupol permitiria aos russos consolidar os seus ganhos territoriais costeiros ao longo do mar de Azov, ligando a região do Donbass, em parte controlada por separatistas pró-russos, à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

  • Canadá vai enviar armamento pesado para a Ucrânia

    O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, anunciou hoje que o Canadá vai enviar armamento pesado para a Ucrânia, avança a imprensa canadiana.

    O anúncio de Trudeau acontece depois de uma reunião entre vários líderes ocidentais em que foi discutido o reforço de sanções contra a Rússia e o aumento do apoio à Ucrânia.

    O primeiro-ministro do Canadá não avançou pormenores sobre o armamento em concreto que será enviado.

  • Zelensky discute reconstrução da Ucrânia com Ursula von der Leyen

    O Presidente da Ucrânia diz ter discutido com Ursula von der Leyen a reconstrução da Ucrânia no pós-guerra. Volodymyr Zelensky informou ainda a presidente da Comissão Europeia que a Ucrânia já completou o questionário de adesão à União Europeia.

  • Rússia anuncia cessar-fogo em fábrica em Mariupol

    A Rússia anunciou um cessar-fogo na fábrica de aço e ferro de Mariupol, avança a agência estatal russa RIA, remetendo para uma decisão do Ministério da Defesa. O cessar-fogo deve acontecer na quarta-feira, a partir das 14h (meio-dia em Lisboa).

    De acordo com Moscovo, o objetivo é dar aos combatentes oportunidade para se renderem e abandonarem o complexo industrial ilesos.

    Estima-se que cerca de mil civis estejam refugiados na fábrica de Azovstal.

  • Lavrov: "Queremos que os ucranianos decidam eles próprios como querem viver"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, diz que Moscovo não pretende derrubar o regime na Ucrânia e quer que sejam os ucranianos a decidir sobre o seu futuro.

    “Dissemos repetidamente. Queremos que os ucranianos decidam eles próprios como querem viver. Queremos que as pessoas sejam livres”, disse Lavrov em entrevista ao canal de televisão indiano India Today.

    Lavrov confirmou também que a guerra entrou numa nova fase, que tem como objetivo “a total libertação das repúblicas de Donetsk e Lugansk”. Nesta entrevista, o chefe da diplomacia russa afastou ainda o uso de armas nucleares, afirmando que Moscovo vai apenas recorrer a armamento convencional.

  • Ministra da Defesa defende que é necessário aproveitar “ímpeto renovado” para “aprofundar solidariedade” da NATO

    A ministra da Defesa Nacional defendeu hoje a necessidade de aproveitar o “ímpeto renovado” provocado pela guerra na Ucrânia para “aprofundar a solidariedade” na NATO, reafirmando que a Aliança é “o pilar” da defesa coletiva europeia.

    “Quando muitos esperavam divisão, manifestámos pronta solidariedade, e quando alguns esperavam hesitação, demonstrámos uma vez mais a nossa capacidade de rápida adaptação. Precisamos agora de aproveitar da melhor forma este ímpeto renovado para aprofundar a solidariedade que está na génese da Aliança Atlântica”, sustentou Helena Carreiras.

  • Aliados comprometem-se com mais sanções contra a Rússia e apoio financeiro à Ucrânia

    A presidente da Comissão Europeia e o Presidente dos Estados Unidos recorreram hoje ao Twitter para anunciar mais sanções contra a Rússia e mais apoio financeiro à Ucrânia.

    “Vamos reforçar ainda mais as nossas sanções contra a Rússia e aumentar a assistência financeira à Ucrânia”, anunciou Ursula von der Leyen.

    Os líderes ocidentais estiveram hoje reunidos, por vídeo-conferência. Joe Biden diz que os aliados falaram sobre o apoio à Ucrânia. “Estamos comprometidos a continuar a nossa assistência e a impor severos custos económicos à Rússia, e reafirmámos a nossa solidariedade com o povo ucraniano, escreveu.

    Além de Von der Leyen e Biden, estiveram nesta chamada coletiva o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o secretário-geral da NATO,Jens Stoltenberg.

  • Forças Armadas da Ucrânia publicam mapa da destruição de Mariupol

    O mapa original é de 17 de abril e foi publicado no Wall Street Journal. Mas foi esta terça-feira que chegou às redes sociais, depois de ser divulgado por algumas contas ucranianas, como a da Força Aérea do país.

  • Azovstal foi bombardeada e está "quase completamente destruída"

    A fonte é Sviatoslav Palamar, comandante do Batalhão Azov, citado pelo Kiev Independent. Os russos estão a bombardear a fábrica de Azovstal, que está quase “completamente destruída”.

    Segundo Palamar, a Rússia está a lançar “bombas super poderosas” sobre a fábrica e “muitas pessoas” estarão sob os escombros. Os números mais recentes apontavam para cerca de mil civis refugiados no complexo industrial.

    No Telegram, um outro militar, Maxim Zhorin, publicou um vídeo do pelotão, com alguns dos soldados a sangrar. “A Fortaleza de Mariupol está de pé enquanto os seus defensores estão de pé. Azov é uma força. Azov é aço!”

  • Scholz acusa Putin de crimes de guerra

    O chanceler alemão Olaf Scholz acusou hoje Vladimir Putin de crimes de guerra na Ucrânia.

    “A invasão da Rússia na Ucrânia permanece uma flagrante violação da lei internacional. A morte de milhares de civis, como vimos, é um crime de guerra pelo qual o Presidente russo tem responsabilidade”, disse Scholz aos jornalistas, citado pelo Telegraph, depois de encontros com outros líderes ocidentais.

  • Autarca de Kiev pede 200 mil máscaras de gás perante "ameaça de danos químicos"

    O vice-presidente da câmara de Kiev enviou uma carta ao Ukrainian Freedom Fund, uma organização não-governamental, a pedir 200 mil máscaras respiratórias, também conhecidas como máscaras de gás, para proteger os civis de possíveis ataques químicos avança a CNN.

    “Devido à larga escala da invasão das tropas russas no território da Ucrânia, há uma ameaça de danos químicos à população da Ucrânia e aos cidadãos de Kiev em particular. Em nome do presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, dos cidadãos do município de Kiev e da sociedade ucraniana, pedimos assistência humanitária, principalmente na forma de equipamento pessoal de proteção (máscaras respiratórias, de acordo com os requisitos técnicos no anexo), para o centro de ajuda humanitária de Kiev”, pediu Volodymyr Bondarenko, numa carta enviada ao Ukrainian Freedom Fund, a que a CNN teve acesso.

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