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    Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar os principais desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia num novo liveblog, que pode seguir aqui.

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    Blinken e MNE britânico chegam hoje a Kiev para apoiar a Ucrânia

  • Biden "considera" e Blinken "não rejeita" levantar proibições de Kiev sobre a utilização de armas ocidentais

    Os pedidos insistentes de Kiev para poder atacar território russo com armas ocidentais parecem estar a ser ouvidos em Washington. Antony Blinken afirmou hoje que os Estados Unidos continuam a avaliar a possibilidade de levantar estas proibições. “O que posso dizer é que nos temos adaptado e ajustado a cada passo e assim vamos continuar — portanto ainda não rejeitamos [a possibilidade] nesta altura“, afirmou o secretário de Estado norte-americano em entrevista à Sky News durante a sua visita a Londres. Horas depois, à porta da Casa Branca, o Presidente Joe Biden confirmou que as permissões continuam sob avaliação. “Estamos a trabalhar nisso agora“, disse aos jornalistas.

    A visita, anunciada hoje, de Blinken e David Lammy, o seu homólogo britânico, a Kiev na sexta-feira é uma oportunidade para os oficiais ucranianos apresentarem o seu caso pessoalmente a Blinken, que depois o vai partilhar com Biden, reunião à qual se deve seguir uma decisão de Washington, avançaram oficiais norte-americanos ao POLITICO.

    Para além de Kiev, o executivo de Biden enfrenta ainda pressões internas. O presidente do comité de Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representante, Mike McCaul, afirmou hoje que teve um diálogo com o secretário de Estado, em que este se mostrou disponível para a aprovação das autorizações. Crítico da administração democrata, McCaul liderou ontem uma carta aberta assinada por vários republicanos para que a Casa Branca autorize a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance em território russo.

  • Novo MNE ucraniano toma posse e Zelensky define novas prioridades de política externa

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apresentou hoje de forma oficial o novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrii Sybiha, cuja tarefa principal afirmou ser “a reconfiguração da diplomacia da Ucrânia de forma a poder ser muito mais ativa na resposta aos desafios”, acrescentando que “nestes tempos difíceis de guerra, os diplomatas ucranianas não se podem dar ao luxo de ser descuidados”.

    “A Ucrânia tem de ser completamente compreendida por todos os países parceiros, principalmente na Europa. Precisa de relações mais substanciais e cooperação com os países da América Latina, África e Ásia. Temos de compreender o potencial completo das relações estratégicas com os Estados Unidos”, enumerou durante o seu discurso diário. O chefe de Estado ucraniano repetiu uma ideia que já tem utilizado: a união dentro da Ucrânia e da Ucrânia com os países parceiros é a forma mais eficaz de trabalhar para a paz.

    Zelensky insistiu ainda que a paz é único objetivo de Kiev e que todos “os mísseis, drones e movimentos hostis para prologar a guerra vão ter uma resposta inevitável”. Contudo, nunca mencionou o ataque de hoje a Moscovo, referindo-se apenas a “ações tão duras quanto forem necessárias“.

  • Zelensky insiste que segunda Cimeira da Paz tem de acontecer este ano

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou hoje o desejo de Kiev de realizar uma segunda Cimeira da Paz, ainda este ano, objetivo que só pode ser cumprido com “um envolvimento global máximo“.

    “O Ministério dos Negócios Estrangeiros, toda a equipa do governo, a equipa do Gabinete [presidencial], os nossos diplomatas parlamentares, todos os que estão a trabalhar publicamente neste esforço têm de perceber que a paz para a Ucrânia e um fim para esta guerra não é só uma missão histórica — é um esforço diário e meticuloso”, escreveu Zelensky no X, onde partilhou algumas fotos das equipas citadas. O chefe de Estado expressou ainda o seu otimismo para a efetiva realização da Cimeira e a posterior “implementação da Fórmula da Paz“.

  • Moscovo foi alvo do maior ataque aéreo ucraniano contra a Rússia desde o início da guerra

    A Ucrânia lançou 144 drones, o maior ataque da guerra, relatou a Rússia. O ataque fez-se sentir mais em Moscovo, onde uma pessoa foi morta, voos foram interrompidos e prédios evacuados.

    Moscovo foi alvo do maior ataque aéreo ucraniano contra a Rússia desde o início da guerra

  • Mísseis iranianos na Rússia são "ameaça direta à segurança europeia", afirmam França, Alemanha e Reino Unido

    Os governos de Berlim, Londres e Paris publicaram hoje um comunicado conjunto em que condenam a entrega de mísseis iranianos à Rússia e prometem novas sanções ao Irão. “Isto é uma escalada do apoio militar do Irão à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e vai resultar em mísseis iranianos em solo europeu, aumentando o sofrimento do povo ucraniano”, pode ler-se no comunicado citado pelo The Guardian.

    Os três países europeus acrescentam que vão tomar medidas “imediatas para cancelar acordos de serviços aéreos com o Irão” e que vão impor sanções à Iran Air, assim como a outras “entidades e indivíduos envolvidos com o programa de mísseis balísticos do Irão e a transferência de mísseis balísticos e outras armas para a Rússia”.

    A Reuters adianta que a Casa Branca também deve anunciar novas sanções a Teerão ainda hoje.

  • Rússia prende comediante durante 13 dias por ter "insultado oficiais russsos" no YouTube

    Um comediante russo foi detido durante 13 dias devido a um vídeo publicado no YouTube em que insultava oficiais russos e cidadãos russos em geral, informa a RIA/Novosti.

    DmitryGavrilov foi detido no domingo, antes de dar um espetáculo em Nizhny Novgorod. Pouco depois divulgou um vídeo onde assumia os seus “erros”.

    “No meu vídeo de stand-up, fiz declarações ofensivas dirigidas aos cidadãos russos ou que desacreditam as Forças Armadas da RF. Admito totalmente o meu erro, arrependo-me das palavras que disse, mudei a minha posição. Espero não ter magoado ninguém”, diz Gavrilov citado pelo Eurasia Daily.

  • Blinken visita Ucrânia no final da semana acompanhado do ministro do Estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido

    O ministro do Estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, revelou esta terça-feira que viajará para a Ucrânia juntamente com Antony Blinken, no final desta semana.

    “Posso confirmar que Tony e eu viajaremos para Kiev esta semana, a primeira visita conjunta deste tipo em mais de uma década”, disse Lammy durante uma conferência de imprensa conjunta com Blinken, citado pelo The Kyiv Independent.

    O principal diplomata norte-americano chegou ao Reino Unido esta segunda-feira para uma visita de dois dias para discutir a guerra na Ucrânia e no Médio Oriente. A última visita que tinha feito ao país invadido pela Rússia decorreu em maio passado.

  • Conflito na Ucrânia. "A Rússia é já derrotada"

    Vítor Gabriel Oliveira sublinha que a Rússia já perdeu a guerra só por ter deixado a Ucrânia entrar no território. Ainda, três israelitas foram mortos na fronteira entre a Cisjordânia e Jordânia.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Conflito na Ucrânia. “A Rússia é já derrotada”

  • Cerca de 50 voos tiveram de ser desviados esta noite devido ao ataque ucraniano a Moscovo

    Naquele que foi o maior ataque ucraniano com drones à Rússia, cerca de 50 voos tiveram de ser desviados dos aeroportos que ficam próximos da capital: só em Moscovo foram abatidos 20 drones, disse o ministério da Defesa russo.

    Três dos quatro aeoportos de Moscobo tiveram mesmo de ser encerrados por razões de segurança.

  • Exército russo tem "planos necessários" para expulsar tropas ucranianas de Kursk

    O porta-voz do Kremlin declarou que o exército russo tem “todos os planos necessários para expulsar as tropas ucranianas de Kursk. Mas, obviamente, “esses planos não podem ser discutidos publicamente”, cita-o a agência de notícias estatal russa TASS.

    Segundo o Ministério da Defesa russo, Kiev perdeu em Kursk mais de 11.420 soldados, 89 tanques e 74 veículos blindados, acrescenta a TASS.

  • Ucrânia identifica suspeito de ataque a hospital pediátrico em julho

    O Procurador-Geral da Ucrânia, Andriy Kostin, declarou que Kiev suspeita que um alto comandante da força aérea russa ordenou o ataque com mísseis a um hospital pediátrico no centro de Kiev.

    Andriy Kostin confirmou que o Tribunal Penal Internacional de Haia já tinha emitido um mandado de captura, avança a Reuters.

    “Continuamos a investigação para encontrar outras pessoas responsáveis ​​pelo ataque em Okhmatdyt”, acrescentou.

  • Entrada da Ucrânia em Kursk dificulta cessar-fogo

    O Kremlin voltou a negar um cenário de negociações para um cessar-fogo e defende que esse cenário está ainda mais afastado depois da entrada das tropas ucranianas em Kursk.

    O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, referiu que os ataques ucranianos durante a madrugada, alguns dos quais a Moscovo, mostram a “essência” do regime de Kiev, que a Rússia vê como “inimigo”, escreve a Ria Novosti.

    “Na ausência de alternativas, a operação militar especial na Ucrânia é a única forma de atingirmos os objetivos.”

  • Drone caiu no aeroporto internacional de Jukosky, em Moscovo

    Um dos drones com que a Ucrânia atacou Moscovo esta noite (forças russas dizem que destruíram 20) caiu no aeroporto internacioanl de Jukovosky, sem, garantem as autoridades russas, causar vítimas, diz o serviço de imprensa da estrutura citado pela RIA/Novosti.

  • Kremlin condena ataque ucraniano a edifício residenciais a Moscovo

    O Kremlin aproveitou a ofensiva ucraniana desta noite a Moscovo para dizer que a Rússia precisa de continuar a “operação especial” na Ucrânia para se defender. Na conversa diária com jornalista, Dmitry Peskov, o porta-voz de Putin, condenou o ataque a um edifício residencial em Moscovo, sublinhando que não pode ser associado a fins militares, cita-o a RIA/Novosti.

  • Rússia diz que conquistou mais quatro cidades no Donbass e que Ucrânia perdeu 2.175 soldados num só dia

    O Ministério da Defesa russso anunciou hoje que controla mais quatro cidades no leste da Ucrânia no Telegram.

    Em comunicado, o ministério garante que o exército conseguiu “libertar” Galitsinovka, Grigorovka, Krasnogorovka e Vodianoye, todas em Donetsk, nas últimas 24 horas.

    Segundo a agência de notícias estatal RIA/Novosti, o relatório deste ministério adianta que Kiev perdeu 2.175 soldados num só dia.

    Por seu turno o anterior ministro da Defesa e hoje secretário do Conselho de Segurança disse que a incursão terrestre ucraniana a Kursk não enfraqueceu a investida russa no Donbass.

    Sergei Shoigu referiu que as forças russas estavam a aumentar o ritmo da sua ofensiva, conquistado quase 1.000 quilómetros quadrados num período de oito dias em agosto e setembro, diz a RIA/Novosti.

  • Sánchez e Xi abordam conflitos na Ucrânia e em Gaza durante encontro em Pequim

    O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, abordou os conflitos na Ucrânia e em Gaza e a necessidade de “relações profundas e equilibradas” com a China, durante uma reunião com o Presidente chinês, Xi Jinping, informou hoje o governo espanhol.

    A segunda viagem do primeiro-ministro espanhol à China em menos de dois anos “demonstra o desejo partilhado por ambos os países de manter um diálogo regular ao mais alto nível nas suas relações bilaterais”, referiu o comunicado do governo.

    A conversa entre Sánchez e Xi, ocorrida na segunda-feira, na Casa de Hóspedes do Estado Diaoyutai, em Pequim, abordou os conflitos na Ucrânia e em Gaza. O líder espanhol insistiu na necessidade de trabalhar para a paz com o envolvimento das Nações Unidas.

    A China é um dos cinco membros permanentes e com direito de veto do Conselho de Segurança da ONU.

  • Governo ucraniano "desapontado" com primeiro-ministro eslovaco

    Robert Fico instou o governo ucraniano a limpar o seu exército de “elementos fascistas”. E Kiev não gostou. Ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano manifestou o seu “desapontamento” com as declarações do primeiro-ministro eslovaco.

    “Todos nós falamos de fascismo, nazismo e, no entanto, toleramos tacitamente o facto de existirem unidades a circular na Ucrânia que têm uma designação muito clara, que estão ligadas a movimentos que agora consideramos perigosos e proibidos”, comentou Robert Fico.

    Andrii Sybiha reagiu: numa declaração começa por dizer que “em Kiev, estão desapontados com a declarações do primeiro-ministro da Eslováquia sobre os soldados ucranianos”. E avisa que os comentários de Fico “minam o atual nível de confiança e cooperação entre a Ucrânia e a Eslováquia”.

    O ministro ucraniano recorda que “os soldados ucranianos estão a defender as suas famílias, as suas casas e o seu país, bem como toda a Europa e o mundo livre, dos invasores russos marcados com a letra ‘Z’ – um símbolo da estética fascista da Rússia moderna.”

    A frase de Fico tocou num ponto sensível: reflete o argumentário russo que justifica a invasão da Ucrânia com a “desnazificação” do país vizinho.

  • Kiev chama diplomata iraniano e deixa avisa sobre envio de mísseis para a Rússia

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia convocou um alto diplomata iraniano para avisar das “consequências devastadoras e irreparáveis” para as relações bilaterais, se se confirmarem as notícias de que Teerão forneceu mísseis balísticos para a Rússia, informou no Telegram.

    A União Europeia já considerou “credível” a informação disse o porta-voz do bloco na segunda-feira, segundo a Deutsche Welle, Isto apesar de um alto funcionário iraniano ter, no mesmo dia, negado as informações. Chamou-lhes “guerra psicológica”, recorda a Reuters.

  • Blinken recebido em Londres dias antes de visita de Starmer à Casa Branca

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, encontra-se hoje em Londres para discutir o Médio Oriente e a Ucrânia com o homólogo, David Lammy, antes de uma visita aos Estados Unidos do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na sexta-feira.

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