Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a campanha eleitoral ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Pedro Nuno interrompido duas vezes por protestos na Aula Magna

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ventura assegura que "vai haver um governo de alternativa ao PS" e pede demissão de porta-voz da CNE

    André Ventura deixa uma garantia no comício da noite em Portalegre: “Vai haver um governo de alternativa ao PS.” No dia em que rejeitou dizer quem são as forças vivas do PSD que o garantem, disse apenas que “os egos de nenhum líder ou casta partidária vão impedir que viremos a página do socialismo”.

    Num distrito em que o Chega se tem habituado a bons resultados, Ventura sobe a fasquia para dizer que o partido “tem de ser o partido mais votado à direita”.

    “Portalegre vai voltar a ser a nossa lanterna”, acrescenta o líder do Chega, para assegurar que não quer ficar em segundo e que não é suficiente eleger um deputado: “Temos de vencer em Portalegre.”

    Ainda num regresso ao tema das suspeitas sobre as eleições, André Ventura recorda que denunciou o caso de um militante do Bloco de Esquerda que estaria nas mesas e escreveu que ia anular os votos da AD e Chega, mas também lê um e-mail que lhe chegou e garante que a CNE já tinha conhecimento deste caso e de outros.

    Depois de a entidade ter dito que não havia queixas e de mais tarde ter vindo confimar que existem, André Ventura pede que Fernando Anastácio abandone o cargo: “Se não quer que em Portugal se lancem dúvidas sobre o processo eleitoral só tem uma coisa a fazer: demitir-se por ter mentido aos portugueses.”

    E sublinha ainda que “se porta-voz está ao serviço do PS e não das eleições não tem condições para continuar”.

  • Pedro Nuno chama o voto útil. E também os professores aposentados para voltarem à escola

    Pedro Nuno Santos aproveitou o jantar-comício em Coimbra, com mais de 1.400 pessoas, para falar na Educação e anunciar que quer trazer professores aposentados de volta às escolas, “enquanto não conseguirmos ter os professores de que precisamos”, afirmou.

    Na intervenção que fez defendeu que é necessária uma “atividade docente mais atrativa” que leve mais jovens à profissão e afirmou: “Enquanto não conseguirmos ter os professores que precisamos vamos incentivar para que quem já se aposentou possa voltar a dar aulas para dar resposta às necessidades que a nossa escola pública tem hoje em matéria de professores”.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    Carlos César recupera Guterres e atira ao voto “duvidoso”

    No programa consta uma medida idêntica mas para a área da Saúde, com o PS a propor “reforçar as respostas imediatas a pessoas sem médico e enfermeiro de família, mobilizando equipas multiprofissionais, envolvendo médicos e enfermeiros e outros profissionais ao serviço ou que estejam aposentados”.

    Na cidade dos estudantes, o socialista carregou ainda nos temas do reforço do alojamento estudantil e na redução do valor da propina, que propõe.

    O discurso ficou ainda marcado pelo forte apelo ao voto útil, o mais expressivo desde o início da campanha eleitoral. Pediu muito diretamente “o voto no PS para derrotar a AD”.

    E, sabendo que este apelo cria tensão à esquerda e é contraditório com o seu caminho até aqui, explica: “Conhecem-me, sabem da capacidade que tenho de dialogar com os partidos com quem já trabalhámos no passado, mas só uma forma de mudarmos Portugal e avançarmos que é votando no PS, derrotando a direita e a AD”.

  • "Eles andam aí". Mário Nogueira atira ao PS das "promessas" à AD "bafienta"

    “Eles andam aí”, começou Mário Nogueira, no comício da CDU em Coimbra, para apontar críticas ao PS e aos partidos à direita. Primeiro à maioria socialista, aqueles que “prometem hoje o que antes não quiseram fazer“. O mandatário da candidatura da CDU em Coimbra é também secretário-geral da Fenprof, uma das principais caras das negociações entre sindicatos de professores e o Ministério da Educação.

    Numa altura em que a recuperação do tempo de serviço dos professores voltou a ser admitida pelo PS e pela AD, Mário Nogueira diz que “andam aí” aqueles que prometem e não cumprem. Dizem que “se não é a pandemia, é a guerra, se não é a guerra é a dívida. E nós perguntamos será que é a sua política?

    Depois à direita, mais precisamente à Aliança Democrática de Luís Montenegro. Eles também “andam aí”, vêem de “fininho como se nunca cá tivessem andado”. E regressa ao passado, ao “cavaquismo” e ao “passismo” para acusar a direita de governar com um “enorme aumento de impostos”. Hoje, a AD é um regresso a um passado, que Mário Nogueira define como, “bafiento“.

  • César diz que "voto seguro" é no PS e que "votar na AD é votar numa direita que não se sabe onde acaba"

    O presidente do PS foi ao comício do partido em Coimbra apoiar Pedro Nuno Santos e deixar dois slogans, o primeiro dos quais vem na linha do apelo ao voto no PS que Carlos César diz que “é o voto seguro”. Já votar no PSD é “votar numa direita que não se sabe onde acaba”.

    “É mais seguro, porque tem melhor futuro, votar no PS”, disse o socialista no pavilhão do Olivais em Coimbra. E estabeleceu mesmo comparações, ao dizer que “Pedro Nuno Santos é muito melhor do que Luís Montenegro” e que “foi educado nas razões de fazer justiça” enquanto “Luís Montenegro foi porta-voz das razões de sacrificar um povo que não merecia ser injustiçado”, apontando para o período da troika.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    E garantiu que o candidato do PS é “um exemplo de renovação”, contrapondo com a direita: “A nossa renovação não tem como ícones um antigo bastonário da saúde privada, nem um ex-líder da CAP que duvida das implicações das alterações climáticas na gestão da água e se mostra compreensivo com razoes de milícias armadas”.

    Responde ainda a Assunção Cristas, ou como descreve, “uma antiga líder do CDS que quer privatizar as águas e fez aquela lei que trouxe o pânico às famílias portuguesas moradoras em casas arrendadas”, que “disse que a alternativa era “continuar ou mudar”. “Engana-se, não é continuar ou mudar. A melhor alternativa é continuar para mudar”.

    Termina da mesma maneira, a continuar o tiro à direita. Tinha começado assim mesmo, ao dizer de forma guterrista, “com o coração e a razão”, que “votar no Chega é um voto muito perigoso mas votar na AD é muito duvidoso”. No fim voltou ao mesmo, apelando ao voto útil, mas sobretudo para dizer que “votar na AD é votar numa direita que não sabemos nunca onde acaba e até onde vai. Votar na AD é votar ao mesmo tempo no que um diz e no que o outro diz. Votar na AD é votar em não sei o quê”. Foi o segundo slogan que acabou por deixar a Pedro Nuno.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Mortágua diz que projetos PIN como data center de Sines "são um convite à corrupção" e desafia Pedro Nuno: "É preciso dizer não"

    Fala agora Mariana Mortágua no comício do BE em Setúbal. Diz que há décadas se ouve a mesma “ladainha”: “Baixem os impostos que a economia cresce, que vêm charters de empresas”, ironiza.

    De seguida diz que o IRC baixou 15 pontos percentuais em 30 anos. “Foram criados oceanos de benefícios fiscais”, atira. E pergunta, à exceção da Autoeuropa, onde está a indústria e o “valor acrescentado” prometido em Setúbal. “Em 30 anos de conversa liberal a economia portuguesa foi destruída, privatizada e desmantelada. Foi um joguete nas mãos dos donos disto tudo”. Só floresceram bancos, seguradoras, imobiliário e turismo desenfreado — nisso deram “as pedinchices para que se baixasse o IRC e se criassem benefícios fiscais”.

    Fala depois dos “anos mais gloriosos” deste “desgraçado modelo económico”, referindo-se a 2005, época de José Sócrates como primeiro-ministro. Cita a decisão que criava os projetos PIN, de “interesse nacional”. “O que esta resolução estabelecia era: se tens um projeto pequeno põe-te na fila do inferno burocrático; se tens um projeto de milhões tratamos disso rapidamente”. Depois, lembra que Manuel Pinho atribuiu o estatuto PIN ao projeto de Ricardo Salgado na Comporta e recorda outros projetos deste género, vários na Comporta e em Tróia. “Foi como se ninguém no Governo tivesse reparado que punham em causa áreas protegidas. Foi para isso mesmo que criaram os PIN”.

    Fala depois dos planos de ordenamento dos parques naturais, que “dificultaram a vida das populações”, em 2011. Já para “projetos milionários que predam o território” existe “uma via rápida aberta chamada projetos PIN”. Dos 24 projetos PIN concluídos, “doze são de luxo”. Só três deles não estão em zona protegida, prossegue.

    “Os PIN foram e são uma desgraça para Portugal e mereceram sempre a oposição do BE”, afirma. E diz que mesmo depois de exposta a “promiscuidade e suspeitas de corrupção” nestes processos António Costa “nunca quis acabar” com estes projetos. O “mais espampanante” deles é o data center de Sines, também em zona protegida, atira. “Traz pouquíssimo valor acrescentado e vive de instrumentos importados. Não é uma Autoeuropa”.

    “É sempre um mistério identificar afinal onde está o interesse nacional destes projetos. “É isto que queremos para a economia do nosso país? (…) O interesse nacional está no avesso dos PIN. É um convite à corrupção, ao crime económico”. Concorda que Portugal precisa de investimento, mas “às vezes é preciso dizer não a projetos que exploram as pessoas e recursos do país”, atira, citando de novo a frase de Pedro Nuno Santos, que no congresso do PS dizia que “é preciso dizer não” (no caso, a distribuir apoios pelas empresas de uma forma pouco seletiva).

    “Queremos menos interesses económicos dentro do Estado”, remata. E defende uma política industrial diferente, que inclua a construção de comboios, que garanta uma soberania alimentar e por aí fora. “O voto no BE assusta especuladores e aventureiros”.

    O BE não vai “repetir os erros do PS”, garante: “Isso vai acabar”. “Todos os dias falamos de um problema do país e apresentamos uma solução à esquerda”.

  • Pedro Nuno sobre Ventura e o PSD: "Aquilo é uma confusão e é essa confusão que não quero para o país"

    À entrada do comício do PS, o candidato socialista Pedro Nuno Santos respondeu a uma pergunta dos jornalistas sobre o que André Ventura disse na entrevista à RTP sobre “forças vivas” no PSD que não rejeitam o Chega. Pedro Nuno responde: “Aquilo é uma confusão e é exactamente essa confusão que não quero para o país”

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Quem são as forças vivas do PSD que, segundo Ventura, podem levar o Chega ao governo? "Se não disse na altura não vou dizer agora"

    André Ventura insiste que há uma “evidência que o PSD não deixará que o PS governe por causa de um capricho de Luís Montenegro”. Questionado sobre se os nomes que refere na entrevista da RTP (Passos Coelho, Miguel Relvas, Ângelo Correia) são as forças vivas que garantiu que permitiriam ao Chega entrar numa solução governativa em caso de maioria, o presidente recusou-se a dizer.

    “O que eu disse é que estas pessoas já disseram que Luís Montenegro tinha de encontrar uma solução”, explica, sublinhando que “não há outra solução”. “O único governo que poderá haver à direita estável será provavelmente envolvendo o Chega e o PSD. O que quis dizer é que não acredito que qualquer capricho leve a que esse governo seja instável e que PS fique a governar”, realça o líder do Chega.

    E repete o que diz ter dito “sempre”, que “as forças vivas afastarão, se for preciso”, Luís Montenegro. E tal como fez na altura, garante que não dirá agora quem são: “Se não disse na altura não vou dizer agora.”

    André Ventura acredita ainda que, perante as sondagens atuais, o PSD apenas se pode aproximar do Chega ou do PS: “Ou estamos em eleições novamente daqui a seis meses ou a única solução que há é que estes dois partidos criem uma convergência de governo.”

    “Montenegro vai pôr o seu ego e os seus caprichos à frente ou perceber que temos de dar ao país uma solução de governo?”, questiona.

  • Luís Fazenda diz que BE estará "inteiro e firme" em negociações com o PS: "Soubemos dizer sim e não a António Costa"

    O fundador do Bloco de Esquerda Luís Fazenda fala agora no comício de Setúbal e fala em duas “causas”. A primeira é o combate à precariedade, e Fazenda recorda o património do BE neste domínio, do combate aos recibos verdes às propostas sobre plataformas digitais. Depois passa à precariedade habitacional e nos transportes públicos, rematando com um lema antigo do Bloco: “Fim às vidas precárias”. Vidas que “o capital quer esmagar”, “intimidando e coagindo” esses precários.

    “Votar no BE é votar na luta contra a precariedade”, atira.

    A outra tem a ver com a visão que o BE tem da Europa. “Combatemos dois monstros na Europa”. Um é o Pacto das Migrações, que representa uma “Europa da extrema-direita” e deve ser “alterado”. Outro é o Tratado Orçamental, que tem “prejudicado seriamente” Portugal e se baseia em “cartilhas liberais” e não serve para garantir grandes objetivos. “Sim, outra Europa é possível, mantemos essa esperança e essa forma de estar”.

    Fazenda diz que é preciso dar a garantia aos eleitores de esquerda que o Bloco tem a “independência” e “firmeza política” para conversações e negociações à esquerda. “Soubemos dizer sim a António Costa e soubemos dizer não a António Costa. Fomos incompreendidos” nos dois casos “e pagámos duras penas por esses atos”. Ainda assim, o BE estará “inteiro e com firmeza” em quaisquer compromissos necessários para “atacar os problemas”, assegura. “O futuro faz-se da esquerda. E contra todas as ondas populistas, será a esquerda que vencerá”, promete.

  • Rui Tavares convicto na vitória da esquerda mas avisa que pode esta "ganhar melhor ou pior"

    Rui Tavares mostrou-se convicto de que a esquerda vencerá as eleições. Porta-voz do Livre procurou insistiu em distinguir o Livre de outras forças políticas à esquerda como o PS, BE ou PCP.

    Rui Tavares convicto na vitória da esquerda mas avisa que pode esta “ganhar melhor ou pior”

  • Joana Mortágua pergunta "quem manda no Chega" e responde a Costa: "Sim, nós sabemos fazer melhor do que o PS"

    Começa o comício do Bloco de Esquerda em Setúbal, com uma particularidade: Zélia Afonso, viúva de Zeca Afonso, está sentada na mesa de Mariana Mortágua.

    “Este distrito quer tudo com a herança e o legado de Zeca Afonso e não quer nada com a direita bafienta que Cavaco Silva representa até hoje”, ataca a primeira candidata por Setúbal, Joana Mortágua, lembrando que o ex-Presidente não se manifestou aquando da morte do cantautor.

    Joana Mortágua já tinha falado dos “truques” e “métodos de ilusionismo” que invadem a campanha na semana passada, e agora fala dos que atribui ao Chega, dos “escândalos escandalosamente inventados” e das sugestões do partido de que o processo eleitoral está inquinado, que só servem, sugere, como um “truque básico” para desviar as atenções. “Vai ou não o Chega divulgar a sua lista de financiadores? Afinal quem é que manda no Chega? Não deixemos que nada nos distraia desta pergunta que tanto incomoda André Ventura”.

    Passa então a falar dos lucros das grandes empresas e das “desculpas” que usam para dizer que “esses lucros são seus por direito, na sua totalidade”. Lembra que há gestores que ganham num ano o que “muitos trabalhadores trabalham uma vida sem ganhar” e ataca o sistema de “privilégio” em que borlas fiscais são “disfarçados de mérito”.

    “Os salários decentes não fogem para os offshores, não alimentam a economia paralela. As pensões decentes não se perdem em esquemas de planeamento fiscal”, prossegue. “A desigualdade é um travão ao crescimento e ao desenvolvimento”.

    Depois fala do PS e da “admissão” de Pedro Nuno Santos de que algumas medidas para a Habitação “não resultaram”. Volta a virar-se para a direita, falando de um outdoor da IL que ironiza com o lema do BE: “Fazer o que já foi feito em países liberaus (e funciona)”. Usa exemplos para contrariar a tese, dizendo que o cheque-ensino foi um “fracasso” na Suécia e que nos EUA os estudantes ficam endividados para pagar os cursos. “É isto o país que os liberais querem? Não, muito obrigada. Não queremos”.

    A propósito da Educação, acusa o PS de António Costa de ter “traído” a população ao escolher não tomar as medidas que devia tomar. “O PS anda sempre de chantagem em chantagem”, ataca. E lembra que Costa disse no congresso do PS que “só o PS pode fazer melhor do que o PS” — contestando isto com exemplos de falhanços do PS na Habitação ou na Saúde.

    “Sim, é possível fazer melhor do que o PS fez. Chama-se fazer o que nunca foi feito”, atira. Pede a “confiança” dos eleitores: “Sim, nós sabemos fazer melhor do que o PS”. E diz que o BE não está “à espera” do PS — antes que lhe vai “impor a mudança que o PS quer”. O apelo mais direto ao voto chega no final: “O voto de qualquer um de vós vale tanto como o de qualquer tubarão, tenha ele os milhões que tiver. Não há nenhum machista que tenha mais poder do que qualquer mulher”.

  • Ventura continua sem esclarecer quem são as forças vivas que lhe garantiram que ia haver governo da AD com o Chega

    O líder do Chega, André Ventura, em entrevista à RTP, voltou a recusar dizer quem são as figuras do PSD que lhe garantiram que ia existir governo com o Chega em caso de maioria de direita: “Acho que não vale a pena. São forças vivas, aquelas que eu conheço bem. E que sabem que não devemos deixar o PS governar, se houver uma maioria direita.”

    André Ventura diz depois que, ao contrário dessas forças vivas, “infelizmente a AD não compreende isso, para já. Ou pelo menos Luís Montenegro não compreende”, mas que “felizmente há muita gente que compreende.” Aí, o jornalista volta à carga e pergunta: “Mas quem é essa gente?”

    André Ventura volta a não responder com clareza e optou por destacar aqueles que fizeram declarações públicas sobre o assunto: “Alguns até se têm feito ouvir, não sou eu que tenho que os aqui referir: Ângelo Correia, Rui Gomes da Silva, Miguel Relvas, o próprio Pedro Passos Coelho no final do discurso disse ‘Luís, sei que tens de encontrar as forças necessárias para formar uma maioria.’” Sobre se Passos Coelho estava a falar do Chega, Ventura disse apenas que acha que sim por ser isso que as sondagens indicam, não tendo referido qualquer contacto privilegiado com Passos Coelho. Questionado sobre se “esses nomes [Ângelo Correia, Rui Gomes da Silva, Miguel Relvas e Passos Coelho] são as tais forças do PSD”, Ventura não confirmou: “Não. Isso são umas das forças do PSD”.

  • Sondagem diária da CNN mostra PS a subir um ponto percentual. AD continua com 29%

    A sondagem diária da CNN Portugal/TVI mostra uma subida ligeira do PS. Face a ontem, os socialistas sobem um ponto percentual, estando com 22% das intenções de votos. Já a Aliança Democrática (AD) mantém-se com 29%. A distância passa agora de oito para sete pontos percentuais.

    A tracking poll realizada por IPESPE/ Duplimétrica mostra ainda que o Chega iguala o resultado de ontem — 14%.

    Nos restantes lugares, o Bloco de Esquerda mantém em quarto com as mesmas intenções de voto de ontem (5%), enquanto a Iniciativa Liberal sobe um ponto (4%), ficando agora em quinto lugar.

    Segue-se o Livre, que mantém os 3% das intenções de votos. A CDU cai um ponto percentual em relação a ontem (2%). O PAN mantém-se no 1%.

    O número de indecisos também volta a diminuir, estando agora nos 15%. É o menor número de indecisos desde que a tracking poll da CNN/TVI foi divulgada.

    O trabalho de campo da sondagem diária foi realizado entre dia 1 a 3 de março. Foram realizadas 200 entrevistas por dia, totalizando 600 entrevistas. A margem de erro situa-se nos 4,1%.

  • SEDES assinala elevado número de propostas com aumentos de despesa

    Associação para o Desenvolvimento Económico e Social avisa que existe um “surto de propostas de aumentos significativos de despesa pública, dirigidos ao rendimento das famílias”.

    SEDES assinala elevado número de propostas com aumentos de despesa

  • Montenegro acusa Pedro Nuno de falta de "estabilidade emocional" e de tentar dividir o país

    É agora a vez de Luís Montenegro discursar em Macedo de Cavaleiro, ele que tem raízes transmontanas — o pai nasceu em Rabal, no concelho de Bragança.

    “O nosso foco não é falar para os outros adversários. Para as agendas mediáticas. O nosso interesse foi sempre falar para as pessoas e das pessoas”, repete Montenegro. Tem sido uma nota permanente nesta campanha.

    “Para o PS o Estado é o próprio partido, quer mandar nas pessoas, quase guiá-las, para que as pessoas sejam aquilo que o PS deseja”, acusa o social-democrata. Montenegro passa depois em revista as várias prioridades da coligação em matéria de Educação e Saúde, defendendo a importância da Escola Pública e de pensar os cuidados de saúde sem complexos ideológicos, pondo as pessoas no centro de tudo.

    “Estivemos este período todo a falar disto [das propostas]. Fico inquietado quando vejo o meu principal adversário dizer coisas como isto: ‘eles aquilo, eles aqueloutro’. Eu não trato assim os nossos adversários. Aqui não há o nós e o eles. Aqui há Portugal. Esta postura também faz diferença”, lamenta o líder do PSD.

    Montenegro insiste na ideia de que Pedro Nuno Santos está a tentar meter uma metade do país contra a outra. “Estas eleições também servem para arrastar Portugal com energia. Não se consegue com este discurso. Não se consegue garantir sequer estabilidade com alguém que divide a sociedade assim, que julga os outros com maldade. Aqui não há os bons e os maus”, repete o social-democrata.

    Montenegro vai ainda mais longe: “Se a campanha do PS é andar meter medo às pessoas, era importante que pudesse parar e pensar naquilo que diz. Para se governar um país, é preciso ter estabilidade emocional”.

  • Rui Tavares acusa Ventura de fomentar teoria da conspiração quando "coloca em causa a fidedignidade das eleições"

    Numa sessão pública do Livre em Cacilhas, Rui Tavares apela a um país “feito de nós todos”, ou seja, dos portugueses e dos “cabo-verdianos, ucranianos, nepaleses e bangladeshes”. “Somos capazes de fazer comunidade em conjunto e de ser vizinhos, amigos e colegas de trabalho”, acrescenta.

    “Sabemos que os nosso miúdos vão crescer juntos e que o nosso Portugal é um Portugal muito mais desejável e feliz do que aquele que todos os dias nos é apresentado pela televisão, de um Portugal de divisão e de ódio, onde supostamente está tudo à beira do caos e do abismo para supostamente vir aí uma extrema-direita restaurar uma ordem que em nenhum país do mundo onde ela tenha tido expressão a trouxe”, afirmou.

    O porta-voz do Livre dá o exemplo do Brasil. “Os nossos amigos e irmãos brasileiros dizem-nos que lá também iam limpar o país da corrupção e acabaram a defecar no Palácio do Congresso e muito mais corruptos do que antes”.

    É através do mesmo exemplo brasileiro que alerta para as “mentiras e teorias da conspiração em que tantas famílias perderam as vidas”. “Não há maior irresponsabilidade e imoralidade do que lançar teoria da conspiração atrás de teoria da conspiração. A última aqui em Portugal é colocar em causa a fidedignidade das eleições, algo que quem conhece as eleições em Portugal sabe que não pode ser verdade e que está a fomentar uma teoria da conspiração quando o está a fazer”, atira ao Chega de André Ventura.

  • Melo sobre Pedro Nuno. "Vamos dar a oportunidade que António Costa lhe deu: despedi-lo com justa causa"

    A caravana da Aliança Democrática estacionou em Macedo de Cavaleiros para a última ação do dia, um comício com cerca de 200 militantes — o mais modesto até ao momento.

    Discursa agora Nuno Melo. O líder do CDS começa por fazer um ataque cerrado a Pedro Nuno Santos, referindo-se ao mais recente apelo ao voto útil do socialista, que pediu à esquerda para “concentrar os votos no PS” e dizendo que isso mostra a diferença gritante entre os dois projetos.

    “Eles fazem campanha como governam, pedem votos dividindo a sociedade; o Luís Montenegro pede votos unindo. Esta não é uma disputa entre esquerda e direita; é uma disputa entre aqueles que se resignam e aqueles que querem mudar Portugal”, sublinha Melo.

    “Ninguém duvide: se tivesse oportunidade era mesmo com o BE e o PCP no governo e talvez com Mariana Mortágua com ministra das Finanças”, provoca Melo.

    A seguir, o líder do CDS retoma um exercício que tem feito ao longo desta campanha, dizendo que António Costa, apesar de se ter juntado à campanha socialista para apoiar Pedro Nuno Santos, não tem credibilidade para defender o seu sucessor.

    Referindo-se ao discurso em que o ainda primeiro-ministro pediu uma oportunidade para Pedro Nuno Santos, Melo pediu aos eleitores que seguissem o exemplo de… Costa, quando afastou o então ministro das Infraestruturas do Governo.

    “Pedro Nuno Santos não serviu para ser ministro e querem-nos convencer que vai servir para ser primeiro-ministro. Vamos dar a oportunidade que António Costa lhe deu: despedi-lo com justa causa.

  • PS/Açores reitera intenção de votar contra Programa do Governo da direita

    PS/Açores garante que “não há motivos para os órgãos regionais alterarem de alguma forma a posição” sobre o voto contra o programa do PSD. Socialistas veem com “alguma preocupação” com Bolieiro.

    PS/Açores reitera intenção de votar contra Programa do Governo da direita

  • PSD vs. PAN: governabilidade ou "preciosismos"?

    PAN continua sem dizer se dá ou não a mão a um governo da AD, mas vinca que o CDS está a contaminar essa hipótese. PSD diz que eleitores conhecem prioridades. E ainda ambiente e agricultura em debate.

    Ouça aqui o Tira-Teimas PSD vs. PAN

    PSD vs. PAN: governabilidade ou “preciosismos”?

  • "Não é tudo Venturocêntrico e Chega radicaliza"

    É “o desespero” da caça ao voto. Chega marca mais ações de campanha. Pedro Nuno precisa de um co-piloto. Com cinco dias de campanha, “não há margem para erros”.

    Ouça aqui o Caça ao Voto

    “Não é tudo Venturocêntrico e Chega radicaliza”

1 de 3