Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Damos por encerrado este liveblog. Continuamos a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog, que agora abrimos.

    Até já.

    https://observador.pt/liveblogs/israel-usa-fome-como-arma-de-guerra-em-gaza-acusa-human-rights-watch/

  • Israel atinge alvos do Hezbollah no Líbano

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) avançou que um caça israelita atingiu infraestruturas do Hezbollah no Líbano.

    Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Daniel Hagari disse ainda que as forças israelitas também atingiram uma esquadrão do Hezbollah que preparava um ataque em direção ao território israelita.

  • Papa Francisco lamenta notícias "muito graves e dolorosas" vindas de Gaza

    O Papa Francisco lamentou a continuação da violência na Faixa de Gaza. “Continuo a receber notícias muito graves e dolorosas de Gaza. Civis desarmados são alvo de bombardeamentos e de tiroteios. E isso aconteceu até dentro do complexo paroquial da Sagrada Família, onde não há terroristas, mas famílias, crianças, pessoas doentes ou deficientes, freiras”, disse o papa na sua missa semanal.

    O Papa referia-se à informação avançada no sábado pelo Patriarcado de Jerusalém de que duas mulheres cristãs — Nahida Khalil Anton e a filha, Samar — foram mortas por um “sniper” enquanto caminhavam para um complexo dentro de uma paróquia cristã na Faixa de Gaza.

    O comunicado do Patriarcado, citado pela Reuters, mencionava que outras sete pessoas ficaram feridas.

  • Agência estatal síria relata ataques israelitas em Damasco

    A agência estatal síria SANA está a relatar ataques israelitas em Damasco. Citando uma fonte militar, a a agência refere que os sistemas de defesa aéreos destruíram vários mísseis disparados a partir de caças israelitas.

    A SANA refere ainda que dois soldados ficaram feridos e que há “perda de equipamentos”.

  • "É um grande golpe". Diretor-geral da OMS diz que hospital Kamal Adwan está inoperacional

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou a destruição do hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, devido aos ataques das forças israelitas.

    Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Tedros Ghebreyesus disse que o hospital está inoperacional e que pelo menos oito pacientes morreram nos últimos dias. “Sabemos que muitos pacientes tiveram de sair do local por si próprios, com grandes riscos para a sua saúde e segurança, que as ambulâncias não conseguiam chegar até às instalações. A morte de muitos dos pacientes deveu-se à falta de cuidados de saúde adequados, incluindo no caso de uma criança de nove anos”, denunciou.

    O diretor-geral da OMS disse ainda que muitos profissionais de saúde foram alegadamente detidos e que a organização e os seus parceiros estão a tentar descobrir o que lhes aconteceu. Também mostrou preocupação pelo bem-estar dos deslocados que se abrigavam no hospital.

    “O sistema de saúde de Gaza já estava de joelhos e a perda de outro hospital, ainda que estivesse a funcionar em mínimos, é um grande golpe”, sublinhou.

    A 12 de dezembro o Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que as forças israelitas invadiram o hospital num “cerco” que se prolongou durante vários dias. Acusou as tropas de dispararem nos quartos de pacientes, de prenderem os trabalhadores do hospital e de destruírem as tendas dos palestinianos que se refugiavam junto às instalações.

    Já este sábado, as Forças de Defesa de Israel disseram ter “completado a atividade” no hospital, que disse estar a ser usado pelo Hamas como um centro de comando. O exército israelita admitiu, citado pela AFP, que questionou os trabalhadores, que “confessaram que as armas estavam escondidas em incubadoras (…) que deveriam ser usadas para tratar de bebés prematuros”.

  • Ministério da Saúde de Gaza aponta para 90 mortos no ataque israelita em Jabalia

    Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que os ataques israelitas provocaram a morte de 90 palestinianos no campo de refugiados de Jabalia.

    Ao início da manhã a Al Jazeera noticiava que um novo ataque de Israel tinha atingido o campo de refugiados de Jabalia, provocando pelo menos 20 mortos e mais de 100 feridos.

  • Reféns mortos por tropas israelitas por engano escreveram mensagens de ajuda com restos de comida

    Depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terem reconhecido que mataram por engano três reféns na Faixa de Gaza, o porta-voz Daniel Hagari partilhou imagens de mensagens que terão sido escritas por eles num edifício perto do local onde foram mortos.

    Segundo Hagari, as mensagens foram escritas com restos de comida. “Tendo em conta a investigação ao incidente, os três reféns estiveram durante algum tempo no edifício onde os sinais se encontravam”, explicou o porta-voz das IDF.

    https://twitter.com/IDFSpokesperson/status/1736454631461380604

  • Comunicações parcialmente restabelecidas em Gaza após três dias

    As comunicações foram parcialmente restabelecidas na Faixa de Gaza, depois de terem sido cortadas na quinta-feira noite, revelou o operador palestiniano Paltel. A empresa disse que se efetuou o “restabelecimento progressivo” da rede, no centro e no sul do território.

    A Crescente Vermelho disse que com o restabelecimento, ainda que parcial, das comunicações já foi possível contactar os membros da organização em Gaza.

  • Morte de reféns pelas Forças de Defesa de Israel "poderia facilmente ter sido evitada"

    Depois de o exército israelita ter reconhecido que matou por engano três reféns na Faixa de Gaza, o chefe do Estado-maior israelita dirigiu-se aos soldados da 99.º divisão para sublinhar que numa situação semelhante os militares devem tirar um momento para avaliar a situação antes de disparar.

    “Veem duas pessoas, não têm camisola, têm as mãos no ar, parem dois segundos”, afirmou Herzi Halevi, citado pelo Times of Israel. As declarações surgem um dia depois de serem conhecidos os resultados preliminares de um inquérito aberto pelas autoridades israelitas sobre o caso, que aponta que os três reféns estariam sem camisolas e um deles estaria a segurar uma bandeira branca improvisada feita com um pau e um tecido branco.

    “O que aconteceu é muito difícil e doloroso e ninguém pode dizer o contrário. Mas digo-vos que este é um incidente que poderia facilmente ter sido evitado”, afirmou, sublinhando que os objetivos de Israel em Gaza passam por erradicar o Hamas, restaurar a segurança das comunidades na zona fronteiriça e recuperar os reféns israelitas. Halevi disse ainda que espera que tenham outra oportunidade de que os reféns venham ao encontro das forças israelitas. “Nós faremos a coisa certa”, garantiu.

    “E se forem dois residentes de Gaza com uma bandeira branca que se querem render, disparamos sobre eles? Claro que não, claro que não”, vincou. E acrescentou: “Mesmo aqueles que lutaram e que agora pousam as suas armas e levantam as mãos nós não disparamos contra eles, mas vamos capturá-los”.

  • Israel e Hamas estão abertos a cessar-fogo, mas discordam sobre condições

    Israel e o Hamas estão dispostos a renovar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas mantém-se divergências sobre como implementá-lo, revelaram à Reuters duas fontes egípcias.

    O Hamas estará a insistir em definir unilateralmente a lista de reféns a libertar e a exigir que as forças israelitas se retirem de determinadas posições.

    Por seu lado, Israel terá aceitado que o Hamas decida a lista de reféns a libertar, mas quer vê-la para definir um tempo de duração da trégua. As autoridades israelitas recusam, no entanto, a hipótese de uma retirada.

  • Multidão em Gaza persegue e esvazia camião com bens humanitários

    Alguns camiões com bens humanitários foram perseguidos por uma multidão de pessoas depois de entrarem do Egito para Gaza pela passagem de Rafah.

    Imagens divulgadas pela Associated Press mostram grupos de pessoas a subir para cima dos camiões e a retirar as caixas de bens humanitários, que rapidamente iam sendo apanhadas pela multidão.

  • Funeral de refém morto por engano pelas forças israelitas realizou-se a norte de Telaviv

    Realizou-se este domingo o funeral de Alon Lulu Shamriz, um dos reféns mortos por engano pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) na Faixa de Gaza. A cerimónia decorreu em Shefayim Kibbutz, a norte de Telaviv.

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    Shamriz passou 70 dias em cativeiro na Faixa de Gaza. Foi morto juntamente com Yotam Haim e Samer Fuad El-Talalka por soldados israelitas.

    “Aqueles que te abandonaram também te assassinaram depois de todo o bem que tu fizeste”, lamentou o irmão, Ido, durante o funeral. “Sobreviveste 7o dias no inferno. Mais um pouco e estarias nos meus braços”, afirmou a mãe, citada pelos meios de comunicação israelitas.

    No sábado Israel divulgou alguns detalhes sobre os resultados preliminares de um inquérito aberto pelas autoridades israelitas sobre o caso. Segundo explicou uma fonte militar, os reféns estariam em tronco nu e um deles carregava um bandeira improvisada feita com um pau e um tecido branco.

    Reféns mortos por Israel por engano estariam a segurar bandeira branca improvisada

  • Turquia pede ajuda aos EUA para pôr fim a ataques israelitas em Gaza e na Cisjordânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia pediu ao homólogo norte-americano que Washington use a sua influência para parar os ataques israelitas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, confirmou uma fonte da diplomacia turca à agência Reuters.

    Segundo a fonte turca, Hakan Fidan sublinhou ao secretário de estado norte-americano, Anthony Blinken, que a situação está a deteriorar-se devido aos ataques israelitas.

    A agência de notícias relata que a mesma fonte disse que Israel devia ser pressionado a sentar-se à mesa de negociações para discutir a solução de dois estados depois de se alcançar um cessar-fogo.

  • Entraram 79 camiões em Gaza através da passagem de Karem Abu Salem

    A passagem de Karem Abu Salem, entre Israel e a Faixa de Gaza, foi aberta este domingo para que a ajuda humanitária pudesse entrar. Uma fonte da organização Crescente Vermelho disse à agência Reuters que durante o dia entraram 79 camiões.

    Até agora a ajuda humanitária estava apenas a chegar através da passagem de Rafah.

    A Crescente Vermelho partilhou numa publicação na rede social X (antigo Twitter) que a ajuda que está a entrar não dá resposta a 10% das necessidades em Gaza. Acrescentou que desde 21 de outubro 4.367 camiões entraram no enclave palestiniano através de Rafah.

  • Exército israelita descobre o maior túnel do Hamas a poucos metros da fronteira

    A boca de saída deste túnel, com mais de três metros de diâmetro, foi descoberta num enorme buraco cavado pelas tropas israelitas na superfície, a apenas 400 metros da passagem de Erez.

    Exército israelita descobre o maior túnel do Hamas a poucos metros da fronteira

  • Israel "atira gasolina para a fogueira". João Gomes Cravinho condena reforço de verba para colonatos israelitas

    “É profundamente perturbante que, neste contexto de violência e instabilidade, o parlamento israelita tenha decidido atirar gasolina para a fogueira ao reforçar o apoio financeiro aos extremistas violentos que têm vindo a promover colonatos na Cisjordânia.” João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, condena na rede social X o reforço de verba para os colonatos israelitas.

    https://twitter.com/JoaoCravinho/status/1736361886180884841

    O chefe da diplomacia portuguesa partilhou também um documento em que a União Europeia diz estar “gravemente preocupada com o compromisso de financiamento adicional para a construção de colonatos e atividades conexas aprovado pelo Knesset [parlamento israelita] no orçamento alterado para 2023”.

    Na quinta-feira passada, o parlamento israelita aprovou um orçamento suplementar de 25.900 milhões de shekels (cerca de 6.300 milhões de euros) para financiar a guerra contra o Hamas. A verba inclui o financiamento de numerosos projetos do Ministério para os Colonatos.

  • Crescente Vermelho Palestiniano diz que apagão torna difícil chegar aos feridos

    Passados quatro dias de apagão, que tornam as comunicações em Gaza praticamente impossíveis, o Crescente Vermelho Palestiniano queixa-se de não conseguir chegar aos feridos.

    “As nossas equipas enfrentam desafios significativos para chegar aos feridos no meio de bombardeamentos contínuos”, escreve a organização na rede social X.

  • Israel ataca posições do Hezbollah sul do Líbano

    O exército israelita atacou este domingo posições da milícia xiita Hezbollah no sul do Líbano por via aérea e com artilharia, em resposta ao lançamento de foguetes e mísseis antitanque daquele território em direção a Israel.

    “Foram identificados vários lançamentos desde território libanês em direção às áreas de Arab al Aramshe, Sasa e Dovev, no norte de Israel. A artilharia das Forças de Defesa de Israel está a atacar as fontes de fogo no Líbano”, lê-se num comunicado militar.

    Paralelamente, foram identificados vários lançamentos provenientes do Líbano que não cruzaram o território israelita, indicou o exército israelita, que também confirmou ter atacado por via aérea a “infraestrutura terrorista” do Hezbollah.

    Israel identificou disparos de arma de fogo em direção à região de Har Dov e à zona turística de Rosh Ha Nikra, pelo que um dos seus tanques atacou a origem do fogo, enquanto um caça a jato e um helicóptero atacaram as infraestruturas do Hezbollah, incluindo armas e meios, informou o porta-voz militar.

  • ONU. Gaza é o lugar mais mortal do mundo para jornalistas

    A taxa de jornalistas e trabalhadores de comunicação social que morreram em Gaza desde 7 de outubro não tem precedentes. Por isso mesmo, as Nações Unidas — através do seu gabinete para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinianos (ACNUDH) — alerta que a Faixa de Gaza se tornou o lugar mais mortal do mundo para jornalistas.

    Segundo o ACNUDH, a morte de 50 jornalistas e trabalhadores da comunicação social já foram confirmadas e outras 30 estão ainda por confirmar. Este valor representa 73% do número total de jornalistas e trabalhadores da comunicação social mortos a nível mundial, segundo os números da Federação Internacional de Jornalistas.

    “Jornalistas e profissionais da comunicação social, através de uma variedade de ferramentas, incluindo as redes sociais, têm mantido o mundo informado em tempo real sobre os horrores que os civis em Gaza estão a suportar. A sua dedicação merece homenagem. Mas, um por um, esses olhos no chão estão a escurecer”, escreveu o ACNUDH em comunicado. “Graças ao seu trabalho, o mundo observa. Devem ser protegidos. Deve haver responsabilização.”

  • Paris pede “novas tréguas imediatas e duradouras”, Israel diz que este tipo de apelo é "um erro"

    Paris está “profundamente preocupada” com a situação em Gaza e apelou este domingo a uma “nova trégua imediata e duradoura”. As declarações são da chefe da diplomacia francesa, Catherine Colonna, que falou com uns jornalistas depois de um encontro com Eli Cohen. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita considerou que apelar a um cessar-fogo é um erro.

    Além de considerar um erro, Eli Cohen considerou que um cessar-fogo é um “presente para o Hamas”.

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