Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

  • ONU alerta para situação tensa e perigosa no sul do Líbano

    A FINUL admitiu que o Hezbollah tem usado armas de longo alcance, enquanto Israel tem violado o espaço aéreo do Líbano. E por isso a situação é tensa e perigosa.

    ONU alerta para situação tensa e perigosa no sul do Líbano

  • Erdogan defende reconhecimento de Estado da Palestina com fronteiras de 1967

    “É essencial reconhecer a Palestina como um Estado dentro das fronteiras de 1967”, estabelecidas antes da Guerra dos Seis Dias, afirmou Erdogan.

    Erdogan defende reconhecimento de Estado da Palestina com fronteiras de 1967

  • Conselho de Segurança da ONU adia votação sobre cessar-fogo

    O Conselho de Segurança da ONU adiou para terça-feira a votação de uma nova resolução que visa um cessar-fogo na Faixa de Gaza. De acordo com a Sky News, a resolução foi adiada para dar continuidade às negociações e com o intuito de evitar o veto dos EUA.

  • EUA propuseram coligação para defender Mar Vermelho e já juntaram 10 países

    Depois de o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, ter defendido “uma coligação internacional para enfrentar esta ameaça”, são conhecidos os primeiros países dessa união: Reino Unido, Bahrain, Canadá, França, Itália, Países Baixos, Noruega, Seychelles e Espanha.

    A reação acontece depois de várias empresas terem suspendido a passagem no Canal do Suez devido aos ataque do grupo Houthis do Iémen a navios de cargas e petroleiros.

  • Hezbollah reivindica três ataques no norte de Israel

    O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje três novos ataques a diferentes posições militares no norte de Israel.

    Numa série de comunicados, o Hezbollah afirmou ter atacado “com armas apropriadas”, que não especificou, “uma concentração de soldados e veículos israelitas nas imediações da localidade de Hamra”, próxima da fronteira, no norte do território israelita.

    Ao longo do dia, as milícias atacaram com artilharia “duas plataformas da Cúpula de Ferro (sistema de defesa aérea israelita) no norte do colonato de Capri e atingiram os seus alvos”.

    Posteriormente, lançaram “uma série de mísseis/’rockets’ contra a aldeia ocupada de Al-Khalisa (designada como colonato de Kiryat Shmona) em resposta ao ataque de Israel às cerimónias fúnebres em Aita al-Shaab”.

    Segundo os comunicados, nenhum dos ataques causou vítimas mortais, mas o Hezbollah advertiu de que “qualquer dano a civis será recíproco”, pouco depois de um míssil israelita ter caído perto do local das exéquias de um combatente do grupo xiita no sul do Líbano.

  • Houthis garante que apenas estão em perigo navios israelitas ou que têm Israel como destino

    Num momento em que o mundo demonstra preocupação com o que se passa no Mar Vermelho, Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthis do Iémen, garantiu que os navios que navegam naquela zona estão em segurança, à exceção dos que têm ligações israelitas.

    “As rotas marítimas no Mar Vermelho são seguras e não há perigo para os navios, exceto para aqueles que pertencem a Israel ou para os que se dirigem para portos israelitas”, esclareceu.

  • Dez ONG pedem “cessar-fogo imediato e duradouro” em Gaza

    Dez organizações internacionais não-governamentais (ONG) apelaram hoje para um “cessar-fogo imediato e duradouro” na Faixa de Gaza, devido à “catástrofe humanitária sem precedentes” em curso naquele território onde Israel trava uma guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas.

    “O nosso apelo é coletivo e mundial para um cessar-fogo imediato”, afirmam as ONG Oxfam, Médicos sem Fronteiras (MSF), Médicos do Mundo (MDM), Handicap International, Action Contre la Faim, Première Urgence International (PUI), Secours Islamique France, Federação Internacional dos Direitos Humanos, Amnistia Internacional e Comissão Católica contra a Fome e pelo Desenvolvimento (CCFD – Terre Solidaire), num comunicado.

    “Desde os trágicos ataques de 07 de outubro em Israel, assistimos a uma guerra total” em Gaza, tendo “a catástrofe humanitária” dimensões “sem precedentes”, prosseguem.

    A guerra foi desencadeada pelos massacres perpetrados pelo Hamas a 07 de outubro em território israelita, que fizeram 1.139 mortos, na maioria civis, segundo os mais recentes dados oficiais israelitas. Foram também feitos cerca de 250 reféns no dia do ataque, 129 dos quais se encontram ainda em cativeiro em Gaza.

    Naquele enclave palestiniano sobrepovoado e pobre, mais de 19.400 pessoas, na maioria mulheres, crianças e adolescentes, foram mortos pelos bombardeamentos israelitas, segundo o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas, desde 2007 no poder e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.

    A atual situação humanitária “é pior” que em todos os conflitos recentes, incluindo na Síria e no Iémen, indicou o diretor-geral da ONG Médicos do Mundo, Joël Weiler.

    “Gaza já era uma prisão a céu aberto. A prisão foi dividida por oito. As pessoas estão amontoadas e a ser bombardeadas”, afirmou.

    “Todas as nossas equipas estão traumatizadas [e] não sabem onde comer ou dormir”, tal como o resto dos habitantes da Faixa de Gaza, acrescentou Weiler, com indignação.

    Aquele território palestiniano é “sem dúvida o mais perigoso do mundo para os trabalhadores humanitários”, que estão eles mesmos também “numa lógica de sobrevivência”, com uma “preocupação crescente” de fome, observou o diretor de operações da PUI, Olivier Routeau, cujas equipas, na semana passada, “levaram seis horas para encontrar 11 latas de feijão”.

    A ONG Human Rights Watch acusou hoje Israel de “utilizar a fome dos civis como tática de guerra”, o que o Governo israelita nega.

    Por sua vez, a presidente dos MSF, Isabelle Defourny, descreveu a situação como “desesperada” em hospitais “sobrecarregados”.

    Segundo Defourny, um quarto dos doentes tratados pelos Médicos Sem Fronteiras são “crianças com menos de 12 anos”, “metade tem menos de 18 anos e três quartos são mulheres e crianças”.

    “Nos últimos dias, temos recebido ferimentos de bala. Isso é novo. Até agora, só recebíamos vítimas de bombardeamentos do Exército israelita”, observou, alarmada.

  • EUA abordam resposta aos Huthis com países do Médio Oriente

    Os Estados Unidos convocaram para terça-feira uma reunião com os países do Médio Oriente para abordar uma resposta aos ataques dos rebeldes iemenitas Huthis no Mar Vermelho, anunciou hoje o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin.

    O governante norte-americano, que se encontra hoje em visita a Israel, disse em conferência de imprensa que Washington defende “uma coligação internacional para enfrentar esta ameaça”.

    A reunião por videoconferência foi convocada por Lloyd Austin para discutir a livre navegação no Médio Oriente face aos riscos para o comércio internacional.

    Na semana passada, o Presidente israelita, Isaac Herzog, apelou a “uma coligação verdadeiramente internacional” para combater os rebeldes Huthis do Iémen, para que as ações lideradas pelos Estados Unidos sejam “impulsionadas e fortalecidas”.

    Os Huthis pertencem ao chamado “eixo de resistência”, juntamente com o Irão, a Síria e os movimentos xiita libanês Hezbollah e palestiniano Hamas.

    Após a eclosão da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, os Huthis lançaram vários disparos de mísseis e ‘drones’ contra o sul de Israel nos últimos dois meses e também contra navios que arvoram a bandeira israelita ou propriedade de empresas israelitas no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandeb.

    Desde sexta-feira, os principais grupos de transporte marítimo estão a suspender as suas operações no Mar Vermelho, incluindo a Maersk e a Hapag-Lloyd, e hoje a petrolífera BP juntou-se a eles, cancelando temporariamente a passagem dos seus navios pela região.

    O navio-tanque Swan Atlantic foi atacado hoje quando navegava no Mar Vermelho, segundo a empresa proprietária, a norueguesa Inventor Chemical Tankers, depois de a Marinha britânica ter alertado sobre novos incidentes perto do estreito.

    A Associação Norueguesa de Navegação instou as autoridades norueguesas e internacionais a encontrarem uma solução para garantir a segurança dos navios civis no Mar Vermelho.

  • Ataques no Mar Vermelho podem consequências no comércio mundial

    Os ataques a navios levados a cabo pelo grupo Houthis do Iémen, apoiado pelo Irão, no Mar Vermelho estão a preocupar a economia mundial e já são sentidas repercussões.

    Ataques no Mar Vermelho podem ter consequências no comércio mundial

  • Agora é a BP. O que se passa no Mar Vermelho?

    Petrolífera suspende navegação devido a ataques dos Houthis do Iémen. Ainda pressão dos EUA a Israel, apesar de dever manter veto a cessar-fogo. Análise de Bruno Cardoso Reis e Isidro Morais Pereira.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    Agora é a BP. O que se passa no Mar Vermelho?

  • EUA continua ao lado de Israel: "Não está sozinho" e apoio é "inabalável"

    Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA, está de regresso a Telavive e começa por deixar a garantia de que “Israel não está sozinho” e que o apoio à segurança israelita é “inabalável”.

    O governante norte-americano reitera que os ataques de 7 de outubro foram “uma das maiores atrocidades da história do terrorismo moderno” e um “ato de pura maldade”, para reforçar que “nenhum país deve tolerar ameaças como esta”.

    “O objetivo do Hamas é matar e erradicar judeus”, sublinha, frisando que o grupo terrorista “utiliza civis palestinianos como escudos humanos” e que “nunca mais pode representar uma ameaça para Israel”.

    Por outro lado, Austin refere que a libertação dos reféns é uma prioridade para os EUA.

  • Ministro da Defesa assegura que Israel está "a operar de acordo com a lei internacional"

    Yoav Gallant, ministro israelita da Defesa, reuniu-se com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em Telavive, garantiu que Israel “está a operar de acordo com a lei internacional”.

    Em conferência de imprensa, o governante não só reiterou que Israel está a dar “continuidade às operações” que têm como objetivo eliminar o Hamas, como realçou que estão a ser atacados pontos fundamentais do grupo terrorista.

    Gallant reiterou que o país está determinado em restabelecer a “segurança em Gaza”, mas deixou claro que sempre que são discutidas questões humanitárias devem ser recordados os “129 reféns detidos em Gaza”. “Essa é a maior questão humanitária”, sublinha.

    O ministro israelita afirma que tudo será feito para garantir a segurança dos israelitas, e que essa é a prioridade, frisando que o país o está a fazer tentando “minimizar os danos à população civil”.

  • Evagreen deixa de transportar "temporariamente" carga israelita através do Mar Vermelho

    Depois da BP, a Evergreen, uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, vai deixar de transportar carga israelita através do Mar Vermelho. “Para a segurança dos navios e da tripulação, a Evergreen Line decidiu deixar temporariamente de aceitar carga israelita, com efeito imediato, e deu instruções aos seus navios porta-contentores para suspenderem a navegação através do Mar Vermelho até nova ordem”, lê-se num comunicado citado pela BBC.

  • Ben Wallace alerta Israel para a "fúria assassina" em Gaza. "Está a perder autoridade moral e legal"

    O ex-ministro da defesa do Reino Unido, um dos grandes aliados de Israel, avisou Telavive que Israel está a arriscar a base legal para a sua ação na Faixa de Gaza.

    Num artigo de opinião publicado no The Telegraph, Ben Wallace alerta para a “fúria assassina” no território ocupado:

    “Se [Benjamin Netanyahu] pensa que uma fúria assassina vai resolver o problema, então está muito enganado”, escreveu o atual deputado conservador britânico.

    Condenando claramente o ataque do Hamas (bem como que fez antes de 7 de outubro) Ben Wallace sublinha o direito à defesa de Israel. Mas não fica por aí:

    “Acredito firmemente nas nossas obrigações para com a Convenção de Genebra e espero que todos os signatários as cumpram. Ir atrás do Hamas é legítimo; apagar vastas áreas de Gaza não é. O uso de força proporcional é legal, mas a punição colectiva e a deslocação forçada de civis não é.”

    Wallace não chega ao ponto de pedir um cessar-fogo mas pede que Israel pare com “método de ataque bruto e indiscriminado” na Faixa de Gaza. Aliás, considera que as tácticas do primeiro-ministro israelita “alimentam o conflito durante mais 50 anos”. As “suas ações estáo a radicalizar os muçulmanos em todo o mundo”.

    O ex-ministro diz que “estamos a entrar num período perigoso em que a autoridade legal inicial de Israel em matéria de autodefesa está a ser minada pelas suas próprias ações. Está a cometer o erro de perder a sua autoridade moral a par da sua autoridade legal”, sublinha.

  • Netanyahu quer aumento de 5 mil milhões de euros no orçamento para defesa de Israel

    O primeiro-ministro de Israel, que trava uma guerra na Faixa de Gaza contra o grupo islamita palestiniano Hamas, defendeu hoje que o orçamento da defesa nacional deve aumentar em cerca de 5 mil milhões de euros por ano.

    Embora o orçamento tenha aumentado em termos absolutos nos últimos anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) que representa foi reduzida, segundo afirmou Benjamin Netanyahu no discurso proferido na cerimónia de prorrogação do mandato do governador do Banco de Israel, Amir Yaron.

    “Não podemos continuar com esta política. A partir de agora, devemos aumentar significativamente, incluindo em termos absolutos, [o orçamento para defesa], com um salto de pelo menos 20 mil milhões de shekels [cerca de 5 mil milhões de euros], e também atribuir uma percentagem mais elevada do PIB para satisfazer as nossas necessidades de segurança”, disse Netanyahu.

  • BP suspende transporte de petróleo e gás no Mar Vermelho

    Com a tensão no Mar Vermelho a crescer — os rebeldes houthis do Iémen ameaçam e atacam navios em solidariedade com o povo palestino —a BP decidiu suspender “indefinidamente” o transporte de petróleo e gás através do Mar Vermelho.

    “A segurança dos nossos funcionários e dos que trabalham em nome da BP é a nossa prioridade”, disse a petrolífera, citada pela Bloomberg, aludindo à “deterioração da segurança” no Mar Vermelho.

  • Pelo menos 110 pessoas morreram nos ataques israelitas a Jabalia nas últimas 24 horas

    Pelo menos 110 pessoas morreram nos ataques israelitas ao capo de refugiados de Jabalia no último dia, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é controlado pelo Hamas, reporta a CNN.

  • Diretor da CIA encontra-se com primeiro-ministro do Qatar e chefe da Mossad para discutir libertação de reféns

    O diretor da CIA, Bill Burns, deverá reunir-se esta segunda-feira, em Varsóvia, com o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e com o chefe da agência de espionagem israelita Mossad, para discutir um possível novo acordo para a libertação dos reféns israelitas detidos pelo Hamas em Gaza, noticiou o Axios, citando responsáveis norte-americanos e israelitas.

  • Ministro italiano critica Israel por morte de duas mulheres em igreja em Gaza

    O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, criticou esta segunda-feira as forças israelitas por alegadamente terem disparado e matado pessoas numa igreja na Faixa de Gaza, afirmando que tais ações não ajudariam na guerra para derrotar o Hamas.

    “Um franco-atirador (israelita) disparou sobre duas mulheres dentro de uma igreja. Isto não tem nada a ver com a luta contra o Hamas, porque os terroristas não estão certamente escondidos em igrejas cristãs”, disse Tajani, citado pela agência Reuters.

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