Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com as eleições francesas ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Mercados. Resultado das eleições em França foi o “menos mau”, mas analistas receiam “despesismo” nas contas públicas

    Muito obrigado por nos ter acompanhado!

  • Casa Branca não vê mudanças na relação com França após eleições

    A Casa Branca afirmou que os resultados das eleições legislativas não vão mudar a “forte relação” dos EUA com França, avançou o France 24.

  • Mélenchon: “O partido que tem o maior número de deputados é aquele que tem o primeiro-ministro"

    O líder do França Insubmissa, partido que faz parte da aliança Nova Frente Popular, o bloco mais votado nas eleições legislativas deste domingo, quer ser “parte da solução e não do problema” para escolher o futuro chefe de governo francês.

    “O partido que tem o maior número de deputados é aquele que tem o primeiro-ministro. Foi o que fez Mitterrand com Chirac, depois com Balladur, depois quando ganhámos as eleições em 1997”, disse Jean-Luc Mélenchon, citado no Le Figaro.

    “Precisamos de voltar a coisas mais estáveis, porque se trata de governar o país, não de fazer um clube com um grupo de amigos”, continuou.

    “Temos vários candidatos a propor: Manuel Bompard, Mathilde Panot, Clémence Guetté…”

    Sobre se é necessária uma votação interna no seio da Nova Frente Popular, Mélenchon afirmou que “é mais uma questão de consenso. Mas precisamos de ordem, de disciplina”.

  • Pedro Nuno considera que resultado mostra que Europa não virou à direita

    O secretário-geral do PS mostrou-se hoje “muito satisfeito” com os resultados das eleições francesas, porque a “extrema-direita foi travada”, considerando que provou ser falsa a ideia de uma “viragem estrutural” à direita na Europa.

    No final de uma visita a uma escola em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, durante as jornadas parlamentares do PS, Pedro Nuno Santos respondeu aos jornalistas que, em Portugal, não existe “nenhuma frente de esquerda” e que essa é a “realidade francesa”, uma vez que cada país tem a sua “resposta adequada à realidade nacional”.

    O líder socialista disse estar “muito satisfeito com os resultados” das eleições de domingo em França. “A extrema-direita foi travada. Nós ainda há uns dias estávamos quase todos convencidos de que a extrema-direita ia ter uma vitória. Não teve. Teve uma derrota”, enfatizou.

    Para Pedro Nuno Santos, é “muito importante” que tenha ficado claro com as eleições francesas “que essa ideia de que a Europa virou à direita, que isto é uma viragem estrutural, é falsa”.

    “A direita foi travada no Reino Unido e a direita foi travada em França e, portanto, essa coisa da viragem estrutural e definitiva à direita não corresponde à realidade recente dos dois atos eleitorais em dois dos maiores países do continente europeu”, apontou.

  • França. Cenário de ingovernabilidade e incerteza

    O presidente da Comissão de Assuntos Europeus e deputado do PSD, Telmo Faria, olha para uma atual cenário político complicado em França e acredita que a solução estável pode passar por coligações.

    França. Cenário de ingovernabilidade e incerteza

  • Macron "mergulhou a França na confusão", acusa líder dos conservadores europeus

    Manfred Weber, o líder dos conservadores europeus (PPE), acusa Macron de ter “mergulhado a França na confusão”.

    “Longe de ter clarificado a situação política, Macron mergulhou a França na confusão, fortalecendo os extremismos”, escreve Weber no X. “Estou muito preocupado com a retórica anti-UE da extrema-esquerda e extrema-direita.”

    “Precisamos de uma força democrática forte, Republicains, que ofereça uma alternativa real para colocar a França de pé novamente”, declara.

  • Ministro da Administração Interna diz que "está fora de questão" governar com a França Insubmissa

    Gérald Darmanin, o ministro da Administração Interna, diz que está “fora de questão governar ou apoiar uma coligação que tenha qualquer tipo de ligação ao partido França Insubmissa”.

    As declarações foram feitas à chegada à Assembleia Nacional. De acordo com a France24, Darmanin diz que será preciso perguntar ao “partido socialista francês se concorda em quebrar laços com a França Insubmissa”.

    Darmanin reitera que a Nova Frente Popular “não ganhou as eleições”, apesar de ter ficado à frente nos resultados.

    O ministro esteve no Palácio do Eliseu ainda durante a manhã — foi chamado pouco tempo depois da chegada de Gabriel Attal, que foi apresentar a demissão a Macron quando passavam poucos minutos das 11h30 (10h30 em Lisboa).

  • "Construir uma maioria relativa vai demorar várias semanas", diz deputado do Renascença

    Sylvain Maillard, deputado de Paris do Renascença, antecipa que “construir uma maioria relativa”, que segundo ele não incluirá nem a União Nacional nem a França Insubmissa, “vá demorar várias semanas”.

    O jornal Le Figaro cita declarações do político francês, que diz que a “construção de uma maioria será o trabalho das próximas semanas”.

  • Nova Frente Popular reúne-se ao final da tarde para "traçar o caminho" do seu programa

    Manuel Bompard, coordenador do França Insubmissa, anunciou que “as diferentes formações da Nova Frente Popular” se vão reunir ao final da tarde desta segunda-feira para “continuar a traçar o caminho [do seu programa] e para ser fiel à esperança que cresceu em toda a França”, cita o Le Monde.

    O partido considera que o pedido de Macron a Attal, para que se mantenha “por enquanto” no cargo, “irá apagar o voto das mulheres francesas e dos franceses”.

  • "França rejeitou o extremismo", diz Joe Biden

    O Presidente dos EUA considera que os resultados das eleições francesas mostram que “França rejeitou o extremismo”. As declarações foram feitas à norte-americana MSNBC.

    Biden acredita que os EUA vão seguir um caminho semelhante nas eleições de novembro. “Os democratas também vão rejeitar [o extremismo] aqui”, disse em declarações feitas por telefone.

  • Marine Le Pen agradece aos "dez milhões de eleitores que fizeram do RN o partido líder em número de votos"

    Marine Le Pen, da União Nacional (RN), agradece na rede social X aos “dez milhões de eleitores que fizeram do RN o partido líder em número de votos e em número de deputados”.

    Na rede social, escreve que “o progresso em dois anos foi incrível e torna inevitável” a “vitória” do partido a “curto prazo”.

    Mas também admite a necessidade de “fazer um balanço do que pode, sem dúvida, ser melhorado no futuro”. Durante a manhã, Bruno Bilde, um dos nomes mais próximos de Marine Le Pen disse ao jornal Le Monde que o partido deve “fazer um exame de consciência” após umas eleições com várias polémicas (ver entrada das 12h39).

  • Bardella vai ser presidente dos Patriotas pela Europa

    Jordan Bardella, da União Nacional, vai presidir ao grupo Patriotas pela Europa, a aliança de partidos da direita radical e extrema-direita europeia. A informação foi confirmada por eurodeputados franceses e italianos esta segunda-feira.

    Ao final da manhã, o Observador já tinha avançado que Bardella iria ser o presidente desta nova família europeia, que será a terceira força política no Parlamento Europeu.

    Chega vai ter uma das vice-presidências do Patriotas pela Europa. Bardella presidente do partido europeu

  • Bardella assume responsabilidades pela derrota, mas reafirma que "alianças desonrosas" ameaçam a estabilidade

    “Cometemos erros, cometi erros e eu assumo a minha parte da responsabilidade”, assumiu o presidente da União Nacional, Jordan Bardella. “Não são os resultados que esperávamos, mas há uma vaga poderosa que se exprimiu ontem, foram resultados históricos para o partido”.

    Apesar das auto-críticas, Bardella reafirmou que os resultados foram, em grande parte, causados por “acordos de circunstância e alianças desonrosas”. “A União Nacional é o partido que a França quer, mas os acordos entre os macronistas e a extrema esquerda atiraram o país para uma situação de instabilidade que deixa muitos franceses inquietos e os priva de uma alternância democrática, que dê respostas ao seu quotidiano: esta situação não é viável para ninguém”, declarou hoje aos jornalistas.

    Quando questionado sobre a necessidade de realizar um “exame de consciência”, o líder da UN respondeu que “na vitória e na derrota, é sempre preciso analisar o que aconteceu, mas vamos continuar a trabalhar e desejo que nas próximas eleições estejamos mais preparados, mais atentos e prontos”.

  • Berlim assume "algum alívio" pela derrota da União Nacional

    O governo alemão admitiu “algum alívio” com os resultados das eleições em França.

    “Por enquanto, acho que há uma sensação de alívio porque as coisas que temíamos não se tornaram realidade”, disse um porta-voz do chanceler Olaf Scholz, citado pelo jornal Le Figaro.

  • Sindicatos franceses pedem a Macron que "respeite" os resultados das eleições

    As principais organizações sindicais em França já reagiram aos resultados das eleições.

    A central sindical CGT pede a Macron que “respeite os resultados” das votações e que “apele à formação de um novo governo”. A central considera que “o Presidente da República foi severamente sancionado” nos resultados das eleições, acusando Macron de ter sido “totalmente irresponsável”.

    A central lamenta ainda a “progressão da União Nacional, que obteve um número recorde de deputados”.

    Já o sindicato CFDT garante que continua mobilizado e “resoluto em tornar clara a voz das trabalhadoras e trabalhadores na construção das próximas políticas”.

    “Mais do que nunca, o papel dos parceiros sociedades e da sociedade civil organizada deverá ser o de apaziguar as relações, escutar responder aos pedidos dos cidadãos é essencial”, refere o sindicato em comunicado.

  • Presidente do grupo que representa várias organizações judaicas em França diz que LFI "não tem lugar no governo"

    Yonathan Arfi, o presidente do Crif, grupo que representa várias organizações judaicas em França, diz que o partido “LFI não tem lugar no governo”, referindo-se ao partido de extrema-esquerda França Insubmissa.

    “Apenas um lado venceu, o dos franceses que não queriam nem a União Nacional nem o LFI. Os franceses recusaram o ditame da extrema oposição e a maioria dos deputados não são nem RN nem LFI. Esta é a única realidade política”, escreve na rede social X.

    “É, mais uma vez, o momento da verdade para a esquerda republicana: nenhuma coligação é possível com aqueles que lideram uma campanha antissemita há meses”, continua Arfi.

    A França Insubmissa tem rejeitado as acusações de que está a promover uma campanha antissemita, refere o Guardian.

  • União Nacional "não pode continuar assim", diz um dos aliados de Le Pen

    Bruno Bilde, um dos nomes mais próximos de Marine Le Pen na União Nacional, disse ao jornal Le Monde que o partido deve “fazer um exame de consciência” após umas eleições com várias polémicas.

    “Não podemos continuar assim”, revelou Bilde, o deputado de Pas-de-Calais. “Podemos argumentar que o método de votação é injusto, que deveríamos ter tido mais deputados, mas quando há muitos círculos eleitorais que perdem mais de 48%…”, considerou.

    Bilde acrescentou que a “credibilidade dos candidatos é um elemento muito importante”, considerando “há claramente um claramente um problema” em alguns locais.

    “Temos de tranquilizar, temos tido perfis extremamente divisórios, às vezes até preocupantes”, disse ao jornal.

  • União Nacional de Marine le Pen vai juntar-se à nova aliança europeia de Viktor Orbán

    A União Nacional de Marine Le Pen vai juntar-se à nova aliança no Parlamento Europeu, que é liderada pelo húngaro Viktor Orbán. A informação foi avançada por um porta-voz do governo húngaro esta segunda-feira, escreve a Reuters.

    O novo grupo é conhecido como “Patriotas da Europa”. Até ao momento, não há confirmação da União Nacional sobre esta informação.

    “Patriotas da Europa” nascem do “sonho” que Le Pen e Meloni roubaram a Orbán. Família europeia pode ser nova casa do Chega em Bruxelas

  • Ministro da Economia e Finanças alerta para o risco de "crise financeira e o declínio económico de França"

    Bruno Le Maire, o atual ministro da Economia e Finanças de França, alerta numa longa mensagem na rede social X para os riscos de “uma crise financeira e declínio económico” do país na sequência dos resultados das legislativas.

    O ministro realça que “a aplicação do programa de rutura da Nova Frente Popular destruiria os resultados da política que foi conduzida ao longo de sete anos e que deu à França trabalho, atratividade e fábricas”.

    Le Maire fala ainda no risco de “uma fratura ideológica da nação, com conflitos incessantes e um esgotamento coletivo”, apelando a que “se faça de tudo para evitar esse risco”. “Temos de dar respostas à raiva e às preocupações legítimas dos compatriotas”.

  • Macron pede a Attal que se mantenha no cargo "por enquanto" para garantir a estabilidade de França

    O Palácio do Eliseu indica que Macron pediu a Attal para se manter no cargo de primeiro-ministro “por enquanto” a fim de “garantir a estabilidade do país”.

    Em comunicado, que está a ser citado pela imprensa francesa, Macron agradece a Attal “as campanhas eleitorais europeias e legislativas que liderou”.

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