Foi o último tweet de Donald Trump na cama do hospital. Minutos antes regressar à Casa Branca, o presidente escreveu: “Estarei de volta à trilha da campanha em breve !! As Fake News só mostram as sondagens falsas.”

Will be back on the Campaign Trail soon!!! The Fake News only shows the Fake Polls.

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 5, 2020

Foram quase mais 12 mil infetados (11.946) que o Brasil contabilizou nas últimas 24 horas, o que o faz aproximar-se cada vez mais dos 5 milhões de casos acumulados (4.927.235).

O total de mortes está nos 146.675 óbitos, somados os 323 mais recentes.

O momento em que o Presidente retira a máscara, partilhado por Jim Acosta, jornalista da CNN, no Twitter.

Apesar de ter deixado o hospital, Donald Trump continua a ser um caso ativo de Covid-19, capaz de infetar terceiros. A máscara serve, neste caso específico, não como uma proteção para o chefe de Estado, mas como uma forma de evitar que contagie quem o rodeiam.

Coronavirus in Chief, Trump takes off mask as he returns to WH. pic.twitter.com/ukCyhU1Nv0

— Jim Acosta (@Acosta) October 5, 2020

França registou 5.084 novos casos nas últimas 24 horas, com 1.415 doentes em unidades de cuidados intensivos, o valor mais alto desde 28 de maio.

O número acumulado de infetados eleva-se assim para 624.274.

A Agência de Saúde Pública francesa contabilizou ainda 70 óbitos, com o número total de vítimas mortais a aumentar para 32.299.

Donald Trump já está na Casa Branca.

Depois de uma rápida viagem do Hospital Walter Reed, o helicóptero que transporta o presidente norte-americano, o Marine One, aterra no relvado da Casa Branca.

Donald Trump sai sozinho e depois de subir a escadaria retira a máscara (apesar de continuar com Covid-19) e faz continência. A entrada foi feita pela varanda da Sala Azul e não pela entrada principal da Casa Branca.

Trump faz continência

Trump faz sinal de OK

O Presidente retira a máscara

O Marine One chega à Casa Branca

É com aspas que Donald Trump começa um dos seus mais recentes tweets, já que está a citar um artigo de Miranda Devine, do New York Post. O presidente é retratado como o “herói invencível” que venceu o “vírus chinês”.

https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1313236041315373057

“Vê-se isso no entusiasmo pelo presidente do lado de fora do Hospital Walter Reed. Vê-se nas inscrições, da Florida à Pensilvânia e Virgínia Ocidental, onde os republicanos estão a ultrapassar os democratas por 2 a 1. Se o presidente voltar à campanha, ele será um herói invencível, que sobreviveu a todos os truques sujos que os democratas lançaram contra ele, mas também ao vírus chinês. Ele vai mostrar à América que não precisamos mais ter medo”. mdevine@nypost.com Obrigado Miranda. Acabou até que a peste veio da China. Vamos ganhar de qualquer maneira!”, escreve o presidente dos Estados Unidos.

O presidente norte-americano já saiu do hospital e está a caminho da Casa Branca no Marine One, o helicóptero presidencial.

Donald Trump saiu em silêncio do Hospital Walter Reed e não fez qualquer declaração nem respondeu às perguntas dos jornalistas.

Falando em Little Havana, Miami, Joe Biden disse que as suas orações continuam a ser com o presidente e a primeira-dama, mas deixou um recado ao presidente Trump: dê ouvidos à ciência.

“Fiquei feliz de ver que o presidente falou e gravou vídeos durante fim de semana. Agora que ele está ocupado a tweetar mensagens de campanha, eu peço-lhe o seguinte: ouça os cientistas, apoie as máscaras.”

Esta quarta-feira, uma placa de acrílico irá separar Mike Pence e Kamala Harris durante o debate presidencial, avança a CNN, citando fonte da Casa Branca.

O vice-presidente e a candidata democrata à vice-presidência estarão também a uma distância maior do que a inicialmente prevista.

A decisão foi tomada depois de o número de casos positivos na Casa Branca continuar a aumentar e depois de o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) garantir que é possível que o coronavírus se transmita pelo simples ato de respirar.

Donald Trump conta estar presente no próximo debate presidencial, marcado para 15 de outubro, garantiu Tim Murtaugh, o seu diretor de campanha, citado pela CNN.

“A intenção do presidente é debater”, disse.

A discussão era sobre as partículas extremamente pequenas, os aerossóis, libertadas durante a simples respiração e que não devem ser confundidas com as gotículas (que são maiores) libertadas com a tosse, espirros ou até enquanto se fala. Afinal, depois de um passo em frente e dois atrás, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano garante que é mesmo possível que o vírus da Covid-19 se transmita pelo simples ato de respirar.

No entanto, faz várias ressalvas: só acontece em situações excecionais e está longe de ser a forma mais comum de contágio. Ainda assim, é possível ficar infetado mesmo mantendo um distanciamento de mais de 1,8 metros do portador do vírus.

Leia aqui o artigo completo.

Um erro, a correção e a confirmação: coronavírus transmite-se mesmo por aerossóis emitidos durante a respiração

A equipa médica de Trump tem sublinhado por diversas vezes que o Presidente não tem febre desde sábado, o que será um indício de que está a melhorar. “O Presidente não toma nenhum medicamento para reduzir a febre há mais de 72 horas”, garantiu Sean Conley.

Acontece que Trump está a tomar dexametasona — um corticosteroide usado como um potencial tratamento para a Covid-19 graças à sua capacidade para reduzir a inflamação — e que mascara a febre. Isso mesmo sublinhou Céline Gounder, analista médica da CNN, no Twitter.

Dr. Conley just said that POTUS has not been on fever-reducing medications for 72 hours. That is wrong. Dexamethasone is a fever-reducing medication.

— Céline Gounder, MD, ScM, FIDSA ???????? (@celinegounder) October 5, 2020

“O Dr. Conley acabou de dizer que o POTUS não toma medicamentos para reduzir a febre há 72 horas. Isso está errado”, escreveu Céline Gounder. “A dexametasona é um medicamento para reduzir a febre.”

Trump começou a tomar o fármaco depois de os seus níveis de oxigénio terem descido abaixo da saturação de 95%.

Por duas vezes os níveis de oxigénio do presidente dos EUA caíram e, nesses momentos, Donald Trump teve de receber oxigénio suplementar.

A primeira informação era conhecida desde domingo, mas a equipa médica não tinha ainda revelado quantas vezes o chefe de Estado precisou de receber oxigénio.

“Nas duas vezes, o Presidente recebeu um pouco de oxigénio e recuperou imediatamente”, precisou Sean Conley.

“Não quero andar para trás.” Foi assim que o médico de Donald Trump respondeu quando questionado sobre o último teste negativo do presidente norte-americano.

Sean Conley recusou-se a fornecer qualquer tipo de detalhe sobre esse assunto.

Sobre o passeio de Donald Trump para saudar apoiantes, apesar da infeção com o novo coronavírus, o médico do Presidente, Sean Conley, começou por lembrar que Trump “tem estado rodeado de pessoal médico e de segurança há várias dias, usando Equipamento de Proteção Individual Integral”.

Conley acrescentou que os agentes dos serviços secretos norte-americanos presentes no passeio de Trump este domingo “estavam com o mesmo nível de EPI e estiveram presentes por um período muito curto de tempo”.

Já sobre o regresso à Casa Banca, garantiu: “Trabalhámos em coordenação com os nossos especialistas de defesas infecciosas, que nos deram algumas recomendações sobre como manter tudo seguro na Casa Branca e para quem rodeia o Presidente”.

Donald Trump vai ter alta hospitalar no sentido formal do termo, mas vai continuar a ser acompanhado de forma estrita e rigorosa por uma equipa médica na Casa Branca.

O médico do Presidente norte-americano, Sean Conley, afirmou agora em resposta aos jornalistas que Trump vai “vai voltar para uma instalação, a Unidade Médica da Casa Branca, que tem médicos, enfermeiros e outros profissionais de excelência em vigilância “24/7″, ou seja, em permanência”.

Donald Trump já recebeu três doses de Remdesivir, medicamento usado no combate à Covid-19. Segundo a sua equipa clínica, “tolerou essa infusão sem dificuldades e as suas funções hepáticas e renais continuaram normais”.

O plano é agora administrar a quarta dose do medicamento nas próximas horas, antes do regresso de Donald Trump à Casa Branca. Foi ainda alinhavada a administração de uma quinta dose — a “final” — esta terça-feira, 6 de outubro, na Casa Branca.

Remdesivir mostrou benefícios em casos de doença moderada. Mas compensará os custos?