O sistema, impulsionado pelo Ministério da Ciência, analisa compilações de imagens provenientes de mais de 10 mil câmaras de videovigilância, sendo capaz de rastrear até 10 pessoas simultaneamente.

Coreia do Sul desenvolve “Big Brother” para assegurar confinamento de infetados

A notícia foi dada pela governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul: na sexta-feira, o estado norte-americano contou 21.027 novos casos de Covid-19, superando o máximo anterior de 19.942 casos contados em janeiro. O motivo prende-se com o crescimento da Ómicron que na próxima semana deverá ser a variante dominante.

Segundo as autoridades locais de saúde, a taxa de positividade na cidade dobrou em apenas três dias.

Já o CDC — Centro de Controle e Prevenção de Doenças anunciou que os internamentos aumentaram 4% (7.800 por dia) e as mortes 8%, para 1.200 por dia. Em ambos os indicadores fala-se das médias a 7 dias.

A ministra da saúde australiana, Yvette D’Ath, estava a dar uma atualização sobre o estado da pandemia no país, quando um jornalista apontou que estava uma aranha “Huntsman” em cima dela.

“Por favor, alguém pode tirar a aranha de cima de mim?”, pediu a ministra, que reagiu de forma composta. “Isto só mostra o quão calma consigo ser.”

As aranhas Huntsman — que pertencem à família Sparassidae — têm uma envergadura que pode chegar aos 25-30 centímetros e são venenosas. Uma picada pode causar dor e inchaço, náuseas, enxaquecas, vómitos e palpitações cardíacas.

Robert Fico, ex-primeiro-ministro eslovaco, foi detido na quinta-feira por suspeitas de organizar um protesto em oposição ao atual governo, violando as restrições pandémicas em vigor.

O Partido Social-Democrata eslovaco — ao qual Fico pertence — confirmou a detenção do mesmo, que aconteceu antes de o evento ter começado.

Quaisquer ajuntamentos de mais de seis pessoas, incluindo protestos, estão banidos no país, após o governo ter imposto severas restrições na sequência do crescimento de casos da Covid-19.

A Irlanda, a Áustria, a Alemanha e a Dinamarca adotaram hoje novas medidas para deter a propagação da variante Ómicron do novo coronavírus, considerada mais contagiosa que todas as anteriores estirpes.

O primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, anunciou hoje à tarde a instauração de um recolher obrigatório às 20h00 para os pubs, bares e restaurantes até ao final de janeiro, para combater a Ómicron, que está a alastrar a um ritmo alarmante na Europa.

“Todos os restaurantes e bares (…) devem encerrar às 20h00” a partir de domingo e até 30 de janeiro, declarou o chefe do Governo irlandês.

Salientando o risco que a nova variante representa para o sistema hospitalar, mas também “para a sociedade e a economia” do país de cinco milhões de habitantes, o primeiro-ministro sublinhou que a variante está a propagar-se “de forma agressiva” em todas as faixas etárias.

A China detetou 76 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, 56 dos quais por contágio local, anunciaram hoje as autoridades de saúde do país.

Os casos locais foram diagnosticados nas províncias de Zhejiang (leste, 44), Shaanxi (centro, cinco), Mongólia Interior (norte, quatro), Guangdong (sudeste, dois) e Sichuan (centro, um).

Os restantes 20 casos foram diagnosticados em viajantes provenientes do estrangeiro nos municípios de Pequim (norte) e Xangai (leste) e nas províncias de Guangxi (sul), Yunnan (sul) e Guangdong (sudeste).

Um ensaio clínico da Pfizer mostrou que a vacina contra a Covid-19, com uma dose de três microgramas, não produz uma quantidade suficiente de anticorpos em crianças dos dois aos cinco anos. No entanto, em bebés dos seis meses aos 24 meses, o inoculante mostrou-se eficaz.

Num comunicado, a empresa farmacêutica revelou os estudos demonstraram um “perfil de segurança favorável” em todas as faixas etárias em estudo.

A Pfizer diz que agora que vai proceder a ensaios clínicos, de forma a averiguar se três doses são suficientes para conceder anticorpos a crianças dos dois aos cinco anos.

Se for bem-sucedida, a empresa espera, na primeira metade de 2022, submeter informações aos reguladores para conseguir a aprovação do uso de emergência da vacina.

O Brasil registou 206 mortes e 4.079 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo contabilizado a menor média diária de óbitos (130) e de infeções (3.457) do ano, informaram hoje fontes oficiais.

No total, a nação sul-americana, com 213 milhões de habitantes, concentra 617.601 vítimas mortais e 22.209.020 diagnósticos de SARS-CoV-2 desde fevereiro de 2020, quando a pandemia foi oficialmente registada no Brasil.

Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde do Brasil, que compila informações das 27 unidades federativas brasileiras e que dá conta de uma taxa de incidência da doença no país de 293,9 mortes e 10.568 casos por 100 mil habitantes.

Contudo, os dados são parciais, uma vez que os Estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins não conseguiram comunicar os seus números devido a problemas técnicos no acesso à base de informação.

O concurso Miss Mundo deveria ter-se realizado na noite de quinta-feira, mas foi adiado uma vez que 23 das 97 concorrentes testaram positivo à Covid-19.

Melissa Marzán, epidemiologista do departamento de saúde do Porto Rico — local onde se iria efetuar esta edição do concurso — aponta que além das concorrentes, 15 funcionários também contraíram o vírus SARS-CoV-2.

Apesar de a nova data ainda não ter sido divulgada, a organização quer que o concurso seja marcado nos próximos 90 dias.

Madeira registou 103 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, contabilizando agora 1.078 casos ativos, anunciou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

O boletim epidemiológico diário divulgado pela DRS dá conta que, dos 103 novos casos, três são importados e os restantes são de transmissão local, acrescentando que há hoje mais 106 doentes recuperados.

Segundo a DRS, dos 1.078 casos de Covid-19 atualmente ativos, 50 são importados e 1.028 de transmissão local.

Relativamente ao isolamento dos casos ativos, 34 pessoas estão hospitalizadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, cinco das quais em cuidados intensivos, e 59 doentes cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo os restantes em alojamento próprio, refere a DRS.

Na última semana, entre 10 e 17 de dezembro, a Associação de Distribuidores Farmacêuticos (Adifa) entregou meio milhão de autotestes nas farmácias portuguesas, a que ainda somou 144 mil testes de antigénio para uso profissional.

No total, estas 644 mil unidades representam um salto em relação à semana anterior (200 mil), mas ficam longe do milhão que foi entregue na primeira semana de dezembro.

Fonte oficial da Adifa garante que a reposição de stocks de testes faz parte da rotina diária dos fornecedores e não têm qualquer indicação de que venham a ocorrer falhas do lado dos produtores.

Os dados disponibilizados no site da Direção Geral de Saúde mais recentes são de quarta-feira, 15 de dezembro: 140.620 testes realizados no total, dos quais 85.174 de antigénio.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anulou uma deslocação prevista ao Mali, onde se reuniria com o presidente de transição e celebraria o Natal com as tropas francesas, devido à crise sanitária da Covid-19, anunciou hoje a Presidência francesa.

“A decisão foi tomada em coerência com as medidas anunciadas a nível nacional e a agenda internacional do Presidente, e visou ainda não expor o nosso dispositivo militar num momento de degradação da situação sanitária na metrópole”, acrescentou o Eliseu.

O anúncio do cancelamento foi feito no final de uma reunião do Conselho de Defesa Sanitária, em que foram avaliadas novas medidas face à quinta vaga de Covid-19 e da variante altamente contagiosa Ómicron.

Paris tinha anunciado na quarta-feira que Macron viajaria na próxima segunda-feira para Bamaco, para um primeiro encontro com o coronel Assimi Goita, num clima de grande tensão entre Paris e a junta militar no poder desde 2020, cuja lentidão no processo de devolução do poder aos civis e a possibilidade de recorrer a mercenários russos exasperou Paris.

O Aeroporto de Lisboa registou hoje uma “situação de pico” nas chegadas, com um tempo de espera a chegar aos 45 minutos no controlo da realização de teste à covid-19, disse à Lusa a ANA – Aeroportos de Portugal.

“Entre as 16:30 e as 18:00 ocorreu uma situação de pico, na área de chegadas do aeroporto de Lisboa, que corresponde ao início de período festivo, com maior número de voos e de passageiros, tendo sido atingido um tempo máximo de espera de cerca de 45 minutos. A situação já está a retomar a normalidade”, disse fonte oficial da ANA, questionada pela Lusa sobre relatos de passageiros a dar conta de longas filas no aeroporto Humberto Delgado.

“Com o aumento de tráfego previsto para esta época, e com os atuais procedimentos legais adicionais em vigor, poderão vir a ocorrer, em situações de pico, tempos de espera elevados”, alertou, ainda, a gestora.

Analisando por regiões, é o Centro que está pior em termos de camas ocupadas em cuidados intensivos, tendo ultrapassado o limite crítico — 35 camas ocupadas, ou seja, 103% das 34 consideradas como críticas.

Já o Algarve, que a semana passada estava nos 100% de ocupação, desceu para 74%, com 17 camas ocupadas das 23 consideradas como valor crítico.

Fonte: DGS/INSA

O relatório das linhas vermelhas confirma ainda números que já tinham sido tornados públicos esta manhã pela ministra da Saúde e pelos especialistas na reunião no Infarmed.

O número de internados em cuidados intensivos revelou uma tendência crescente, correspondendo a 62% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas (56% na semana passada).

A variante Delta continua a ser a dominante em Portugal (>99%), mas assume-se que a Ómicron está em escalada. “A monitorização em tempo real de casos prováveis da variante Ómicron através da “falha” na deteção do gene S aponta, no entanto, para um aumento acentuado da circulação desta variante nos últimos dias”, prevendo-se que se torne dominante (>50% dos casos) durante a próxima semana.

Fonte: DGS/INSA

Tal como a semana passada, a pandemia revela uma atividade de intensidade elevada, com tendência crescente a nível nacional. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade mantém-se elevados e com tendência crescente.

Os alertas continuam a ser os mesmos: com o aumento da circulação da Ómicron e o aproximar do Natal é preciso reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e a vacinação de reforço.

Esta semana, DGS e Insa acrescentam que pode ser necessário “ponderar o reforço das medidas de proteção se se observar um agravamento da situação epidemiológica” nos próximos dias e nas próximas semanas.