Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Nas próximas horas iremos atualizar a informação sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Portugal disponível para contribuir para formar pilotos F-16

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Os EUA sinalizaram aos parceiros europeus que não os irá impedir de enviar caças F-16 para a Ucrânia se assim entenderem;
    • O sistema antiaéreo Patriot, danificado durante os bombardeamentos russos a Kiev na madrugada de terça-feira, já está reparado e “completamente operacional”, confirmou o Pentágono à CNN Internacional;
    • O Presidente ucraniano aludiu ao trabalho que está a ser desenvolvido na frente de combate, numa aparente referência à contraofensiva, mas recusou entrar em detalhes, afirmando apenas que “as brigadas ofensivas estão a trabalhar bem”;
    • As sirenes de alerta para um ataque aéreo voltaram a soar um pouco por toda a Ucrânia, com exceção do extremo oeste do país;
    • O Papa Francisco deverá enviar emissários da paz para se encontrarem com os Presidentes da Rússia e da Ucrânia, avançou o site Il Sismografo, especializado em notícias do mundo católico;
    • Após a Ucrânia ter alertado que a inspeção de navios ao abrigo do acordo de exportação de cereais não tinha sido retomada, a ONU confirmou que três novas embarcações foram aprovadas para inspeção, de acordo com a Sky News;
    • Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após um bombardeamento russo na vila de Tsyrkuny, no nordeste de Kharkiv.
    • O líder do grupo Wagner voltou a dirigir críticas ao exército russo e alegou estar a ser ignorado pelo Kremlin. Yevgeny Prigozhin acusou Moscovo de ter abandonado o norte de Bakhmut, deixando os flancos da cidade expostos a ataques ucranianos;
    • Após a reunião com Jens Stoltenberg, em Lisboa, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que a “primeira grande derrota do Presidente russo”, Vladimir Putin, “foi a revitalização da NATO”. Stoltenberg agradeceu a Portugal o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia, e mostrou-se “confiante” de que as “tropas ucranianas têm capacidade para reconquistar os territórios ocupados”;
    • A Ucrânia disse ter repelido uma série de ataques russos nos arredores de Bakhmut ao longo do último dia, com as forças ucranianas a ganharem novamente terreno em algumas áreas da cidade;
    • O governador da região de Belogorod, na Rússia, disse que os militares ucraninos mataram dois civis numa zona residencial perto da fronteira com a Ucrânia;
    • O Pentágono terá sobrestimado em cerca de 3 mil milhões de dólares (2,79 mil milhões de euros) o equipamento militar enviado à Ucrânia, assumiram à Reuters várias fontes anónimas do governo dos EUA;
    • A missão de seis líderes africanos para discutir uma solução para o conflito na Ucrânia visitará a Rússia em junho ou julho, anunciou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.

  • Ucrânia em alerta para ataque aéreo em quase todo o país

    A Ucrânia prepara-se para mais uma noite agitada. As sirenes de alerta para um ataque aéreo voltaram a soar um pouco por todo o país, com exceção do extremo oeste do país, de acordo com a Reuters.

    Há também relatos de ataques com drones em Kiev e nas regiões a oeste da capital.

  • Volodymyr Zelensky promete libertação da Crimeia. "Vai acontecer de certeza"

    No seu habitual discurso noturno, Volodymyr Zelensky revelou ter tido uma reunião com o comando militar ucraniano. O Presidente ucraniano aludiu ao trabalho que está a ser desenvolvido na frente de combate, numa aparente referência à contraofensiva, mas recusou entrar em detalhes, afirmando apenas que “as brigadas ofensivas estão a trabalhar bem”.

    Num dia 18 de maio que tem significado histórico na Ucrânia – é quando se assinala a deportação dos tártaros da Crimeia por Estaline, em 1944 – Zelensky fez questão de lembrar a data:

    “Honramos a memória de todas as vítimas do povo tártaro da Crimeia. Foi um dos crimes mais graves do século XX – toda a nação deportada à força da sua terra natal e forçada a viver numa terra estrangeira durante décadas”, disse.

    A ideia de união foi defendida durante a tarde pelo Presidente ucraniano, durante um encontro em Kiev para assinalar o aniversário da data histórica. Na sua declaração, Zelensky deixou uma promessa: “Continuamos a trabalhar para libertar a Crimeia. Vai acontecer de certeza”.

  • Casa Branca vai permitir a aliados enviar F-16 à Ucrânia

    Os EUA sinalizaram aos parceiros europeus que não os irá impedir de enviar caças F-16 para a Ucrânia se assim entenderem. A informação foi avançada pela CNN Internacional, e surge após Washington estar a ser cada vez mais pressionado para aumentar o apoio militar à Ucrânia.

    A Casa Branca não tem, no entanto, conhecimento de nenhum pedido formal que tenha sido feito por quaisquer aliados para exportar os aviões de combate, que Kiev tem pedido há vários meses, e não há até ao momento indicações de que tal esteja em vias de acontecer.

    A notícia segue-se à proposta encabeçada por Reino Unido e Países Baixos para a criação de uma “coligação” internacional para enviar F-16 para a Ucrânia.

  • Três navios aprovados para inspeção ao abrigo do acordo de cereais

    Após a Ucrânia ter alertado que a inspeção de navios ao abrigo do acordo de exportação de cereais não tinha sido retomada, a ONU confirmou que três novas embarcações foram aprovadas para inspeção, de acordo com a Sky News.

    A iniciativa que permite o trânsito de cereais ucranianos no Mar Negro, cujo prazo terminava hoje, foi prolongada na quarta-feira por mais 60 dias, anunciou a Turquia e a Rússia.

  • Ataque russo em Kharkiv faz 1 morto

    Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após um bombardeamento russo na vila de Tsyrkuny, no nordeste de Kharkiv. A informação foi confirmada pelo governador da região, Oleh Syniehubov, numa publicação no Telegram citada pelo Kyiv Independent.

    O alvo do ataque terá sido um prédio residencial. As equipas de emergência médica encontram-se no terreno a auxílio às vítimas.

  • Papa deve enviar emissários da paz à Rússia e à Ucrânia

    O Papa Francisco deverá enviar emissários da paz para se encontrarem com os Presidentes da Rússia e da Ucrânia, avançou hoje o site Il Sismografo, especializado em notícias do mundo católico.

    De acordo com o mesmo site, trata-se esta da “missão” que o líder da Igreja Católica mencionou em termos abstratos no último mês, aquando do seu regresso da Hungria.

    A missão não foi oficialmente confirmada pelo Vaticano, mas o plano deverá passar por enviar o cardeal Matteo Zuppi de Bolonha a Kiev para se reunir com Volodymyr Zelensky, e, ao mesmo tempo, o Arcebispo Claudio Gugerotti, que lidera o departamento do Vaticano para as igrejas do leste, para um encontro com Vladimir Putin.

  • Sistema Patriot está reparado e "completamente operacional", confirmam EUA

    O sistema antiaéreo Patriot, danificado durante os bombardeamentos russos a Kiev na madrugada de terça-feira, já está reparado e “completamente operacional”, confirmou o Pentágono à CNN Internacional.

    O sistema Patriot, recorde-se, tinha sido destruído de acordo com a Rússia — uma afirmação que foi negada pela Ucrânia e pelos EUA, que reportaram que a bateria de mísseis tinha apenas sofrido danos ligeiros.

  • Governador russo acusa Ucrânia de matar dois civis perto da fronteira

    O governador da região de Belogorod, na Rússia, disse hoje que os militares ucraninos mataram dois civis numa zona residencial perto da fronteira com a Ucrânia.

    No Telegram, Vyacheslav Gladkov afirmou ainda que uma terceira pessoa ficou ferida e teve de ser hospitalizada.

    “As Forças Armadas ucranianas mataram estes civis enquanto estavam na sua horta a plantar batatas”, afirmou o militar russo.

  • Rússia diz que não volta a renovar acordo dos cereais se Ocidente não levantar sanções

    O acordo dos cereais foi mesmo renovado, mas a Rússia deixou desde já um aviso: não o voltará a prolongar se o Ocidente não for de encontro às suas reivindicações, nomeadamente o levantamento de algumas sanções.

    Num comunicado citado pela Sky News, o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros tornou a levantar a questão do levantamento das sanções às exportações de alimentos russos para a Europa, uma vez que os cereais exportados através do Mar Negro são apenas ucranianos.

    A Federação Russa lembra os EUA, o Reino Unido e a União Europeia da necessidade de um levantamento real das sanções unilaterais aos fertilizantes e alimentos russos”, pode ler-se.

    O acordo dos cereais, que terminava hoje, foi esta quarta-feira prolongado por mais dois meses.

  • Ucrânia repeliu ataques russos em Bakhmut durante o último dia

    A Ucrânia disse hoje ter repelido uma série de ataques russos nos arredores de Bakhmut ao longo do último dia, com as forças ucranianas a ganharem novamente terreno em algumas áreas da cidade.

    No Telegram, a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, afirmou que “a defesa de Bakhmut e seus arredores está a ir de encontro aos seus objetivos militares”, e deixou antever “certas ações planeadas” para as próximas semanas.

    A responsável ucraniana disse que as forças russas atacaram Bakhmut durante todo o dia, e que tinham “fortalecido” significativamente” os seus números na cidade onde os combates decorrem há vários meses. “Todos os ataques foram repelidos pelos nossos defensores”, acrescentou.

  • Deputada russa propõe baixa académica para estudantes que se queiram voluntariar para a guerra

    Estudantes russos que queiram participar na guerra da Ucrânia poderão receber permissão para faltar às aulas. De acordo com o site de notícias russo Life, a medida foi proposta por uma deputada russa, e está neste momento a ser avaliada em Moscovo.

    Yana Lantratova, deputada da Duma estatal (a câmara baixa do parlamento russo), propôs a medida como facilitar a participação dos estudantes universitários do país na “operação militar especial” sem serem academicamente prejudicados. De acordo com a proposta, o período de baixa seria concedido até ao final da guerra.

    A ser aplicada, será a mais recente medida das autoridades russas no sentido de incentivarem o alistamento de voluntários para a guerra.

  • Cientistas russos detidos por "traição". Colegas denunciam dificuldades em trabalhar

    Cientistas que estudam mísseis hipersónicos denunciam prisão de colegas e afirmam que clima atual impede investigação científica normal: “Não sabemos como continuar a trabalhar”.

    Cientistas russos detidos por “traição”. Colegas denunciam dificuldades em trabalhar

  • EUA admitem erro nas contas de armamento para a Ucrânia

    O Pentágono terá sobrestimado em cerca de 3 mil milhões de dólares (2,79 mil milhões de euros) o equipamento militar enviado à Ucrânia, assumiram à Reuters várias fontes anónimas do governo dos EUA.

    “Descobrimos inconsistências na forma como contabilizamos o valor do equipamento que enviámos”, referiu um oficial de Defesa norte-americano. A causa deste erro terá sido a atribuição de valores superiores ao que era suposto a armamento do stock norte-americano enviado para a Ucrânia, inflacionando assim os números de Washington.

    A mesma fonte acrescentou ainda que é possível que a discrepância venha a aumentar à medida que os valores são corrigidos. Um membro de gabinete do Senado norte-americano admitiu que a situação pode abrir espaço a que armamento adicional seja enviado para Kiev.

  • Contraofensiva? Secretário-geral da NATO "confiante" de que Ucrânia "tem capacidade" para "reconquistar territórios ocupados"

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que está “confiante” de que as “tropas ucranianas têm capacidade para reconquistar os territórios ocupados”, principalmente após o apoio dos membros da aliança, que foi “evoluindo” em “diferentes facetas” nos últimos tempos — enviando equipamentos como sistemas antiaéreos ou mísseis cruzeiros de longo alcance.

    Definindo que a NATO vive o “contexto mais perigoso desde o final da Guerra Fria”, o líder da aliança transatlântica saudou, no Palácio de São Bento, o envio de mísseis cruzeiros de longo alcance para a Ucrânia pelos aliados, assim como elogiou a iniciativa de o Ocidente treinar pilotos ucranianos para que estes possam utilizar caças do Ocidente.

    No entanto, o secretário-geral da NATO não fez quaisquer comentário sobre a “coligação de caças”, que os Países Baixos e o Reino Unido já se propuseram apoiar.

    Garantindo que a NATO vai ficar “ao lado da Ucrânia” o tempo que for necessário, Jens Stoltenberg falou ainda sobre a cimeira de Vilnius, dizendo que espera que seja ultimada a estratégia que permita à Ucrânia, na área da Defesa, transitar da “era soviética para a doutrina da NATO”.

    Para mais, o secretário-geral sublinhou que a NATO deve olhar para as “ameaças de terrorismo” a sul, nomeadamente no continente africano, em que existem “ações desestabilizadoras” da Rússia e da China.

  • "Não há proposta de paz que se aguente"

    O coronel Mendes Dias considera que as declarações do Kremlin sobre a resolução do conflito são “tão a sério como a brincar”. Já sobre a aquisição de F16 pela Ucrânia: “vai haver menos impasse”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Não há proposta de paz que se aguente”

  • Noruega também recusa envio de F-16 à Ucrânia

    A Noruega tornou-se o mais recente país a expressar dúvidas quanto ao envio de aviões de combate F-16 à Ucrânia, depois de, nos últimos dias, a ideia de uma “coligação internacional”, encabeçada pelo Reino Unido e os Países Baixos, ter sido mencionada.

    Citado pela Sky News durante uma conferência de imprensa, o ministro da Defesa norueguês disse que o assunto não está a ser considerado pelo governo de Oslo.

    “No que toca aos F-16, não está na agenda neste momento e não quero mesmo especular sobre quaisquer doações futuras”, afirmou Bjorn Arild Gram.

  • Stoltenberg agradece a Portugal aumento da contribuição na Defesa, mas diz que aliados "precisam de fazer mais"

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, agradeceu a Portugal o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia.

    Contudo, o secretário-geral da NATO considera que os aliados têm de “investir mais na Defesa” e na “dissuasão”. Agradecendo a Portugal o aumento da contribuição nos gastos da aliança, Jens Stoltenberg acredita que os aliados “precisam de fazer mais”.

    “Há muitos desafios que ninguém pode enfrentar sozinho no mundo”, justificou o líder da NATO, que espera que os aliados cheguem aos 2% de gastos na Defesa e que acordem isso na cimeira de Vilnius.

  • Costa: "A primeira grande derrota do Presidente russo foi a revitalização da NATO"

    Após a reunião com Jens Stoltenberg, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que a “primeira grande derrota do Presidente russo”, Vladimir Putin, “foi a revitalização da NATO”.

    No Palácio de São Bento, António Costa sublinhou que Portugal e a NATO têm uma “relação muito próxima” e trabalham juntamente para o “fortalecimento” da aliança transatlântica, algo que será incentivado na Cimeira de Vilnius, que se realizará em julho.

    Em 2015, ano em que António Costa se tornou primeiro-ministro, a comunidade internacional não imaginava “uma guerra nas fronteiras da NATO, em que se verificou uma mudança radical no contexto geopolítico”.

    “Alguns Chefes de Estado” julgavam que a NATO estava enfraquecida, recordou António Costa, que frisou as palavras do Presidente francês, Emmanuel Macron, que, em 2019, afirmou que a aliança estava em “morte cerebral”.

    Oito anos depois, o contexto modificou-se e a aliança provou ser um “reforço” para contribuir para a paz e para liberdade da Europa, destacou António Costa.

    É, assim, uma “prioridade” apoiar a Ucrânia, defende o primeiro-ministro, reforçando que a Rússia não pode “ganhar esta guerra”, para que se abra caminho para uma era de “paz justa e duradoura”, pautada pelo respeito do Direito Internacional.

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