Histórico de atualizações
  • A cobertura do primeiro dia da Web Summit fica por aqui. A cimeira tecnológica decorre em Lisboa até à próxima quinta-feira e o Observador vai estar no Parque das Nações a acompanhar. Obrigada por ter estado desse lado.

  • A estreia, o regresso emocionado e a IA que vai falar português. Web Summit arranca tímida, mesmo com Pharrell Wiliams a “iluminar”

    No arranque da Web Summit, Montenegro anunciou um modelo de IA que irá falar português e funcionar como “tutor pessoal” na escola. Na cerimónia morna, debateu-se IA e criatividade.

    A estreia, o regresso emocionado e a IA que vai falar português. Web Summit arranca tímida, mesmo com Pharrell Williams a “iluminar”

  • Paddy Cosgrave encerra cerimónia de abertura da Web Summit

    Paddy Cosgrave, já com nova indumentária, despede-se da Meo Arena com a promessa de voltar a ver os participantes amanhã às 8h. Está assim encerrada a cerimónia de abertura da edição deste ano da Web Summit em Lisboa.

  • “Era como se estivesse cego pela minha ambição e amor pela música”, diz Pharrell Williams

    O norte-americano Pharrell Williams é chamado a palco para falar sobre criatividade. Há mais de duas décadas que é um nome conhecido no mundo da música, arrecadando Grammys, mas também dá cartas no mundo da moda (atualmente, é diretor criativo da Louis Vuitton).

    Mas começa por dizer que não tem “uma história de origem poética e simbólica”. “Mas era realmente uma criança cheia de imaginação”, que veio de um “lar fortemente subsidiado” pelo governo.

    “Não conseguia comprar muitas das coisas que os meus colegas tinham”, recorda. “Por isso, desenhava muito, mesmo quando devia estar a fazer os trabalhos da escola. A minha imaginação começou a dar-me problemas na escola.”

    Passados mais de vinte anos na indústria, assume que “nunca” pensou ter uma carreira profissional na música. Afinal, vivia em Virginia Beach, “não havia indústria musical lá”. Até que, quando andava no liceu, um dos produtores musicais de Michael Jackson passou a ter um estúdio mesmo junto à escola. “Não cinco anos depois de eu lá andar, nem cinco anos antes, mesmo quando eu estava lá.”

    “Era como se estivesse cego pela minha ambição e amor pela música”, resume. Hoje em dia, considera que o “seu tempo está a ser subsidiado para que seja criativo”.

  • Mercado de criação de conteúdos poderá vir a valer 80 mil milhões de dólares

    Frank Cooper, diretor de marketing da Visa, anuncia na Web Summit que a empresa vai passar a “tratar os criadores de conteúdo como pequenas e médias empresas (PME)”, com as mesmas ferramentas e critérios. Além dos cartões, a empresa também é responsável por sistemas de pagamento.

    “Estamos a ver um leque de criadores de conteúdos em podcasts, redes sociais, na tecnologia”, enumera o executivo. “Projetamos que seja um negócio de 80 mil milhões de dólares.”

    Com a indústria em expansão, a empresa quer dar a quem trabalha na criação de conteúdo e no mercado de criatividade as mesmas condições e ferramentas que existem para as PME.

    O anúncio de Frank Cooper foi feito antes da entrada em palco de Pharrell Williams, cantor, produtor e diretor criativo Louis Vuitton.

  • Inteligência artificial é tema da cerimónia de abertura. Da segurança à robótica, sem que nenhuma empresa fique "grande demais"

    Inteligência artificial, um tema central da Web Summit deste ano que não deixou de ser debatido na cerimónia de abertura. “Quem decide o futuro?” foi a conferência que juntou Max Tegmark, presidente da organização sem fins lucrativos Future of Life Institute, e Thomas Wolf, cofundador da empresa Hugging Face.

    Max Tegmark defendeu que o maior problema em relação à inteligência artificial é a possibilidade de uma empresa ganhar demasiado poder: “É importante não deixar nenhuma empresa ficar grande demais […] É importante democratizar o poder”.

    O presidente do Future of Life Institute afirmou que a sociedade não se deve apressar na direção da inteligência artificial geral, mas focar-se nas ferramentas de inteligência artificial. “As pessoas que querem construir inteligência artificial geral têm de esperar até mostrarem aos especialistas que conseguem controlá-la, algo que não conseguem fazer agora”, disse.

    De seguida, Max Tegmark defendeu a regulação da inteligência artificial ao afirmar que é preciso dizer aos líderes políticos que, tal como todas as indústrias têm padrões de segurança, a IA também precisa deles. “Assim que os tivermos, as empresas e os empreendedores vão começar a inovar para ir ao encontro desses padrões”.

    Por sua vez, Thomas Wolf disse que a sua previsão para o próximo ano é que “será o ano da robótica”, que tem vindo a aumentar e que pode ser utilizada para “compensar algumas limitações”.

    Defendendo a inteligência artificial e o open-source, o cofundador da Hugging Face foi questionado sobre geopolítica e possíveis restrições que coloca a países não-democráticos. O empresário disse que a Hugging Face é uma empresa neutra, mas questionou: “Durante quanto tempo podemos manter esta posição se há disputas políticas?”

  • Startup Twelve quer transformar ar em combustível limpo. "É fotossíntese industrial"

    Etosha Cave, a fundadora da Twelve, uma startup que quer transformar ar em combustível limpo, explica no palco da Web Summit o processo que permitiu à empresa arrecadar um investimento de 645 milhões de dólares.

    “Quase parece magia”, começa por dizer. “Estamos a replicar o que fazem as árvores. Usam a luz do sol e consegue transformá-la para conseguirem crescer”, exemplifica. A empresa quer imitar esse processo, no que considera ser “fotossíntese industrial”.

    A Twelve começou por desenvolver pequenos elétrodos que funcionam como se fossem “folhas”, numa tentativa de imitar a fotossíntese.

    “Temos desafios de engenharia para conseguir escalar”, reconhece a fundadora. “Um dos desafios foi o tamanho do eletródo. Sempre que aumentámos o tamanho do elétrodo tivemos de mudar o resto da receita”, exemplifica.

    Mas o financiamento de 645 milhões de dólares que a startup recebeu recentemente “é um enorme sinal” de que a empresa “está a ir na direção certa”.

    A empresa está a trabalhar num projeto para transformar ar em combustível, mas também trabalha em produtos de consumo.

  • Está inaugurada a Web Summit 2024

    Após o discurso de Luís Montenegro, o habitual momento de inauguração da Web Summit.

    Este ano, Luís Montenegro, o primeiro-ministro, Pedro Reis, o ministro da Economia, Carlos Moedas, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e Paddy Cosgrave juntaram-se para carregar no botão que inaugura o evento.

    Atrás dos quatro, uma coletiva de vários responsáveis e startups ligadas ao empreendedorismo português.

  • Montenegro anuncia lançamento de grande modelo de linguagem em português

    Após Carlos Moedas, Luís Montenegro subiu ao palco. Em inglês, o primeiro-ministro começou por dar as boas-vindas aos participantes da Web Summit a Lisboa, “a capital de inovação europeia”. “Há 500 anos, os portugueses navegaram o mundo, partindo de Lisboa. Hoje, vamos navegar pelo mundo digital e pela inteligência artificial para descobrir Portugal”, disse.

    De seguida, Montenegro passou a falar em português para fazer um anúncio em primeira mão: “No primeiro trimestre de 2025, vamos lançar um LLM [grande modelo de linguagem] português para inovarmos em português, preservando o nosso idioma e utilizando a nossa cultura ao serviço da inovação”.

    “Sabemos que é um passo crítico, mas sabemos também que desta maneira vamos conseguir hoje dar respostas que não conseguimos até ontem”, afirmou Montenegro. Entre as respostas “inclusivas”, o primeiro-ministro disse que será dado “a cada aluno um tutor educativo de inteligência artificial adaptado aos nossos currículos para o ajudar a compreender o mundo”; “dado a cada cidadão o acesso aos serviços da administração pública de forma mais simples” e dada “a cada empresa a oportunidade de projetar os seus serviços numa era de IA”.

    Durante o seu discurso, Luís Montenegro destacou Portugal como um país com “muita qualidade de vida” onde os empreendedores se “podem e devem inspirar para criar inovação”, podem beneficiar de uma “excelente localização geográfica”, de fontes de energia renovável, de um ambiente multicultural, de séculos de História, de “respeito pela diversidade e sempre com foco no ecossistema na inovação”.

    As empresas têm em Portugal, no entender do primeiro-ministro, “um espaço para poder desenvolver” o talento: “Podem aproveitar um crescente e vibrante conjunto de pessoas, comunidade internacional, que aqui traz o seu venture capitalism e muito daquilo que são as tecnologias associadas ao capital humano e a sua utilização”.

    Montenegro disse ainda que o Governo está “empenhado em aproveitar o triângulo virtuoso entre ciência, capital (humano e financeiro) e empreendedorismo”. De seguida, salientou algumas políticas públicas, como, por exemplo, um “ambicioso programa para acelerar a economia”, “baixar impostos para empresas e pessoas”, declaração de “guerra à burocracia” ou “atrair emprego mais jovem”.

  • Carlos Moedas: "Não podemos ter uma cidade que não investe em proteção social"

    Carlos Moedas recorda a mensagem que deixou no ano passado na Web Summit, com a vontade de fazer de Lisboa a capital de inovação europeia. Na edição de 2023, Lisboa ainda estava na corrida, duas semanas mais tarde foi selecionada. “Alguns disseram que eu era um tonto”, lembrou Moedas, uma frase que integrou o seu discurso no passado. “Mas a minha equipa estava a trabalhar na candidatura.”

    “Não tívamos medo de sonhar”, diz Moedas. Hoje, puxa dos galões dos “14 unicórnios que têm escritórios” na capital. “Estão aqui porque tivemos audácia.”

    Mas, perante uma plateia de empreendedores internacionais, Moedas refere que não é possível ter uma cidade inovadora “se não se investir em proteção social”. Dá como exemplo o facto de haver 12% da população a viver em habitação camarária.

    “A inovação tem de ser sustentável. (…) Há que manter um equilíbrio entre as pessoas como vocês e quem precisa dessa proteção [social].”

  • Paddy Cosgrave termina de falar e apresenta agora “um grande amigo” seu e um “grande ser humano”: Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

  • O regresso da tradição de Paddy: "Levantem-se e apresentem-se às três pessoas à vossa volta"

    Paddy Cosgrave regressou ao posto de CEO e de mestre de cerimónias da noite de abertura.

    Fez regressar uma das suas tradições, a de tentar quebrar o gelo na plateia. “Levantem-se e apresentem-se às três pessoas à vossa volta. Nunca sabemos quem está à vossa volta.”

    Em 2023, com Katherine Maher, não houve espaço para este momento. Este ano, foi difícil voltar a controlar a plateia após o momento. “Pessoal, não temos mesmo tempo. Vão ter tempo para isso nos próximos três dias”, diz Cosgrave.

  • Paddy introduz "uma das grandes mudanças" na Web Summit deste ano: "Meetups"

    Paddy Cosgrave fala agora sobre uma “das grandes mudanças” que a organização da Web Summit fez à cimeira tecnológica “numa década”: a introdução de “meetups”.

    De acordo com a principal figura do evento, os meetups têm como objetivo ajudar os participantes a conectarem-se com “comunidades e grupos que são importantes” para si. Alguns desses encontros serão recomendados na aplicação da Web Summit.

    Paddy Cosgrave, por exemplo, diz que participará num meetup entre CEO de Dublin, na Irlanda. E destaca: “Temos uma grande variedade de meetups só para vocês.”

  • "É muito bom estar de volta", diz Paddy Cosgrave

    Paddy Cosgrave, o CEO da Web Summit, começou por dizer que é “muito bom” estar de volta à cimeira tecnológica depois de no ano passado não ter estado presente (por se ter demitido devido a comentários nas redes sociais sobre a guerra entre Israel e o Hamas).

    De seguida, o fundador da feira tecnológica destacou que esta é a edição com o maior número de startups de sempre, notando o aumento de empresas dos EUA e do Brasil presentes em Lisboa nos próximos três dias.

  • Paddy Cosgrave dá o pontapé de saída para a Web Summit

    Cerca de 10 minutos após a hora prevista, Paddy Cosgrave sobe ao palco da Meo Arena para dar o pontapé de saída para a edição da Web Summit deste ano, a nona em Lisboa.

  • Meo Arena já está composto para o arranque da cerimónia de abertura

    As bancadas e a plateia do Meo Arena, onde fica o palco principal da Web Summit, já estão a ficar compostas quando faltam cerca de 15 minutos para a hora prevista da cerimónia de abertura.

    Porém, os lugares reservados para os convidados do evento — como o primeiro-ministro — estão ainda bastante vazios a esta hora.

  • São esperadas 70 mil pessoas ao longo de quatro dias

    A organização da Web Summit espera 70 mil pessoas na edição deste ano que, segundo informação divulgada hoje, está esgotada. A maior enchente é esperada na cerimónia de abertura.

    Este ano, haverá 3 mil startups no evento, um valor recorde, também segundo os números da organização. Deste total, 1200 são startups fundadas por mulheres.

    Os números da representação portuguesa na Web Summit também cresceram: 125 startups nacionais chegam ao evento através do programa Road2Web Summit, da Startup Portugal. No ano passado, eram 115.

  • Pharrell Williams, o CEO da Vinted e uma ex-estrela da NBA. Os oradores que queremos ouvir na Web Summit

    Nos próximos dias vão aterrar em Lisboa estrelas do desporto (desde Rúben Dias a Carmelo Anthony), CEO de aplicações usadas por milhões (como a Vinted) e Yulia Navalnaya, viúva de Alexei Navalny, agora rosto da oposição russa.

    Para a cerimónia de abertura, que arranca às 18h no palco principal, estão em destaque as estreias do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do cantor e produtor Pharrell Williams. E os regressos de Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, e Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit que no ano passado não esteve no evento porque se demitiu devido a comentários sobre a guerra entre Israel e o Hamas.

    Deixamos-lhe aqui uma lista dos oradores que queremos ouvir na nona edição da Web Summit em Lisboa.

    Pharrell Williams, o CEO da Vinted e uma ex-estrela da NBA. Os oradores que queremos ouvir na Web Summit

  • Os ‘unicórnios’ e as startups estão de volta (e Paddy Cosgrave também). Guia para sobreviver à Web Summit

    É o dia 1 da Web Summit. Lisboa volta a falar de startups, unicórnios e investidores anjo. Com o arranque do evento, deixamos-lhe um guia essencial com as principais questões práticas para a cimeira que junta 70 mil pessoas na capital portuguesa.

    Os ‘unicórnios’ e as startups estão de volta (e Paddy Cosgrave também). Guia para sobreviver à Web Summit

  • Boa tarde, bem-vindo ao liveblog onde vamos acompanhar a cerimónia de abertura da nona edição da Web Summit em Lisboa.

    As credenciais coloridas já são bem visíveis no Parque das Nações, onde já começou a fila para aceder ao Meo Arena, onde se realiza a cerimónia de abertura, a partir das 18 horas.

1 de 1