Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia, que entra hoje no seu 926º. dia, neste outro artigo em direto.

    Reino Unido envia 650 mísseis de defesa para a Ucrânia, Zelensky na Alemanha

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Casa Branca pede a Putin que pare de se intrometer nas eleições presidenciais

    A Casa Branca instou o Presidente russo, Vladimir Putin, a “parar de imiscuir-se” nas eleições presidenciais norte-americanas, depois de este ter sarcasticamente declarado o seu “apoio” à candidata democrata, Kamala Harris.

    “As únicas pessoas que devem determinar quem será a ou o próximo Presidente dos Estados Unidos são os norte-americanos, e nós apreciaríamos imenso que o senhor Putin, em primeiro lugar, parasse de falar das nossas eleições e, em segundo lugar, parasse de imiscuir-se nelas”, declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, à comunicação social.

    Em causa está o facto de Putin ter dito esta quinta-feira que o Presidente norte-americano, Joe Biden, tinha “recomendado aos seus eleitores para apoiarem a senhora Harris”. “Portanto, nós vamos apoiá-la também”, acrescentou.

    E troçou ainda com o “riso tão expressivo e contagiante” de Kamala Harris, que “mostra que está a ir bem”, acrescentou com um sorriso.

  • Scholz e Zelensky reúnem-se sexta-feira

    Esta sexta-feira o Chanceler alemão Olaf Scholz vai reunir-se com o Presidente ucraniano, em virtude da visita de Volodymyr Zelensky à Alemanha, avançou um porta-voz do Governo alemão citado pelo The Kyiv Independent.

    A reunião irá decorrer em Frankfurt, mas até ao momento não foram divulgados mais detalhes.

  • Syrskyi admite desvantagens militares face à Rússia, mas Kiev tem "abordagem mais eficaz"

    Oleksandr Syrskyi, que assumiu o seu cargo durante uma altura crítica da defesa ucraniana, admitiu hoje que ainda existem desvantagens militares face a Moscovo e que as tropas ucranianas têm falta de treino. “O inimigo tem uma vantagem na aviação, mísseis, artilharia, na quantidade de munições que usam, claro, no pessoal, tanques, infantaria e veículos”, notou, destacando, que essa desvantagem obrigou Kiev a usar uma tática diferente. “Não podemos lutar da mesma forma que eles, por isso termos de utilizar uma abordagem mais eficaz, utilizar as nossas forças e os nossos meios no máximo das nossas capacidades e utilizar superioridade técnica”.

    Sobre a formação dos soldados, definiu-a como uma prioridade e admitiu que os soldados estavam a chegar à frente de batalha com menos treino do que gostaria. “Todos querem que o nível de treino seja o melhor possível. Mas ao mesmo tempo, as dinâmicas na frente obrigam-nos a pôr recrutas no serviço o mais rapidamente possível”, descreveu.

    Para combater as quebras de moral que estas desvantagens criam nas tropas Oleksandr Syrskyi relatou que faz questão de tentar visitar as linhas da frente o mais frequentemente possível: “a linha da frente é a minha vida”, declarou.

  • Kiev atacou Kursk para a Rússia sentir o que a Ucrânia "sente todos os dias", afirma Syrskyi

    Oleksandr Syrskyi deu a sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas, em fevereiro deste ano, para falar sobre a incursão em Kursk, que classificou com “um sucesso”. Na conversa com a CNN, publicada hoje, Syrskyi argumentou que a Rússia planeava um ataque a partir de Kursk e que Kiev se antecipou e preveniu este ataque.

    “Reduzimos a ameaça de uma ofensiva inimiga. Levámos o combate para o território inimigo para que sentissem o que nós sentimos todos os dias”, declarou o comandante. Naquela que foi a explicação mais detalhada sobre a operação até à data, o chefe das Forças Armadas traçou alguns dos objetivos ucranianos.

    O primeiro era, precisamente, impedir que Moscovo lançasse novos ataques a partir de Kursk. Além disso, Kiev queria desviar as tropas russas para outras áreas, criar zonas de segurança — impedindo ataques transfronteiriços contra civis –, fazer prisioneiros de guerra para abastecer o que Zelensky chama o “fundo de troca” e de um modo geral “aumentar a moral” da Ucrânia.

    “Nos últimos seis dias, o inimigo não avançou um único metro em direção a Pokrovsk [do outro lado do país]. Por outras palavras: a nossa estratégia está a funcionar“, defendeu.

    Com José Leite

  • Zelensky exige “resultados visíveis” após grande remodelação do Governo

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exigiu hoje “resultados visíveis” ao seu Governo, após a maior remodelação ministerial desde o início da invasão russa, em 2022, que incluiu a substituição do emblemático chefe da diplomacia, Dmytro Kuleba.

    “É fundamental que as instituições governamentais funcionem agora tão ativamente quanto possível – mais ativamente do que antes – a todos os níveis”, defendeu Zelensky, no seu discurso diário à nação.

    Para tal, instou a sua nova equipa governamental a desenvolver mais ainda o setor do armamento, fazer avançar as negociações sobre o pedido de adesão à União Europeia (UE), zelar pela estabilidade financeira da Ucrânia e fornecer “mais apoio à linha da frente”, onde as forças militares de Kiev estão sob pressão no leste do país.

    “Existem dezenas de tarefas muito específicas desse tipo, e cada um no seu cargo deve apresentar resultados visíveis durante o outono”, acrescentou.

  • "Estamos a provar ao mundo que a Rússia pode perder esta guerra. A única coisa necessária é determinação", afirma Zelensky

    Volodymyr Zelensky voltou a pressionar hoje os seus aliados para tomarem mais decisões e mais rápidas de ajuda à Ucrânia. Agradecendo à Roménia o facto de já ter aprovado a entrega de mais um sistema Patriot e declarando que mantinha negociações com a NATO, França, Reino Unido, Alemanha, EUA e Itália, o Presidente ucraniano notou que o que faz a diferença é a velocidade a que estas decisões são tomadas. “Tudo o que acordamos com os nossos parceiros precisa de uma implementação o mais rápida possível. Quando as decisões são rápidas, a Rússia não tem tempo de se adaptar e nós alcançamos resultados particularmente valiosos”, declarou no seu discurso diário.

    Para além deste tópico, o chefe de Estado destacou que já estão a ser enviados reforços para a frente de batalha no leste e que as posições em Kursk estão a ser mantidas. “Todos os dias, com a operação em Kursk, estamos a provar ao mundo que a Rússia pode perder esta guerra. A única coisa necessária é determinação suficiente e a determinação de toda a gente no mundo que influência a situação global. Não cabe a Moscovo determinar o futuro do nosso povo”, argumentou Zelesnsky.

    O Presidente ucraniano mencionou ainda a remodelação governamental em curso, notando novamente que as pastas alteradas foram escolhidas com base nas políticas que Zelensky quer pôr em prática: investir na produção para a defesa, negociar o acesso à UE, coordenar as ações do governo central e as comunidades, contrariar a propaganda russa e consolidar a estabilidade económica.

  • Lituânia instala "medida de precaução"

    A Lituânia instalou “dentes de dragão” antitanque na ponte que liga o país à Rússia, informa o Ministério da Defesa Nacional lituano, na rede social X.

    O Ministério da Defesa da Lituânia diz que esta é uma “medida de precaução” para garantir uma defesa mais eficaz.

    A Lituânia instalou “dentes de dragão” antitanque na ponte que liga o país à Rússia.

    O Ministério da Defesa da Lituânia diz que esta é uma “medida de precaução” para garantir uma defesa mais eficaz.

    A defesa lituana já tinha inaugurado aquilo a que chamou “parque de contra-mobilidade” no leste do país, recorda a Euronews. A área inclui bloqueios de estradas, várias barreiras e obstáculos anti-tanque colocados na fronteira com a Bielorrússia.

    Esta Linha de Defesa do Báltico visa combater um eventual ataque russo e está a ganhar forma na fronteira oriental da NATO.

  • Especialista de televisão russo acusado de violar as sanções impostas pelos EUA

    Os Estados Unidos acusaram um especialista de televisão e a mulher de violar, através de dois esquemas, as sanções impostas após a invasão russa à Ucrânia.

    Dimitri Simes, 76 anos, e Anastasia Simes, 55 anos, participaram numa conspiração para violar as sanções “em benefício da emissora russa Channel One Russia” e para branquear os fundos obtidos através do esquema, alega o Departamento de Justiça.

    Em causa está ainda a violação da Lei sobre os Poderes Económicos de Emergência Internacional (IEEPA).

    O casal tem uma casa no estado americano da Virgínia, mas “continua a monte e crê-se que se encontra na Rússia”, declarou o Departamento de Justiça.

    Se forem condenados, podem apanhar até 20 anos de prisão.

  • Polónia desiste de afirmações que davam conta que um drone russo teria entrado no seu espaço aéreo

    A Polónia recuou, hoje, em relação às afirmações de que um drone teria entrado no seu espaço aéreo durante um ataque russo à Ucrânia, em agosto.

    Foi levada a cabo uma análise de 10 dias e as buscas do objeto não produziram quaisquer resultados.

  • Putin queria ser levado a sério? "Não pareceu"

    Bruno Cardoso Reis sublinha que, na visão do Kremlin, a culpa da guerra é de todos… menos da Rússia. Já no Médio Oriente, qual é o interesse de Moscovo em ser um ‘player’ na região?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Putin queria ser levado a sério? “Não pareceu”

  • Um civil foi morto no bombardeamento de Shebekino, na região de Belgorod

    Um morador de Shebekino morreu vítima de um bombardeamento operado por tropas ucranianas, disse o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, no Canal do Telegram.
    “Infelizmente, temos outra tragédia: como resultado de outro ataque, um civil foi morto. O homem morreu no local devido aos ferimentos antes da chegada da ambulância”, escreveu Gladkov.

  • Jens Stoltenberg diz que Ucrânia conseguiu "muito" na ofensiva de Kursk

    A Ucrânia conseguiu “muito” na sua ofensiva de Kursk contra a Rússia, mas é difícil prever como a situação irá evoluir, disse Jens Stoltenberg, Secretário-Geral da NATO, aos jornalistas em Oslo.
    “Só os ucranianos podem fazer as escolhas difíceis que são necessárias, tais como onde colocar as suas forças e que tipo de guerra é apropriada nesta situação”, disse Stoltenberg.
    As forças russas estão a avançar no leste da Ucrânia, enquanto as tropas ucranianas fizeram uma incursão ousada na região russa de Kursk, onde, a 6 de agosto, lançaram o maior ataque estrangeiro contra a Rússia desde a Segunda Guerra Mundial.

  • Número de mortes no ataque a Poltava sobe para 55

    O número de vítimas mortais num dos maiores ataques russos deste ano subiu para 55, informou o Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia. O bombardeamento a Poltava, no centro do país, de há dois dias causou ainda 328 feridos sendo que ainda há pessoas debaixo dos escombros.

  • Roménia vai enviar Patriot para a Ucrânia

    O Presidente romeno assinou hoje o decreto que estipula o envio do famos sistema de defesa aéreo Patriot para a Ucrânia. E o agradecimento não demorou a chegar de Kiev: “Obrigada pelo Patriot”, disse Andriy Yermak, o chefe de gabinete de Volodymyr Zelesnky no Telegram.

  • Parlamento ucraniano aprova Andrii Sybiha como sucessor de Dmytro Kuleba

    O Parlamento ucraniano aprovou Andrii Sybiha como novo ministro dos Negócios Estrangeiros, após a demissão do anterior chefe da diplomacia, Dmytro Kuleba, avança a imprensa ucraniana como o Kyiv Independent.

    Sybiha é um diplomata que já foi embaixador da Ucrânia na Turquia em 2016-2019. Em 2021, integrou a administração do Presidente Volodymyr Zelensky como chefe de gabinete adjunto e foi transferido para o Ministério dos Negócios Estrangeiros em abril deste ano.

  • Moscovo vai "fazer tremer o mundo" em resposta às novas sanções

    A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, afirmou esta quinta-feira que as medidas contra a RT fazem parte de uma “campanha de informação preparada há muito tempo”.

    Casa Branca anuncia ações contra a Rússia por influenciar as eleições norte-americanas

    Em entrevista à agência de notícias estatal RIA/Novosti, garantiu que Moscovo responderá às novas sanções de uma forma que “fará tremer o mundo”.

  • Porque é que Zelensky quer um governo novo?

    A remodelação do governo ucraniano surpreendeu por incluir Kuleba. O que significa a decisão de Zelensky? E porquê agora? Há problemas no poder em Kiev? Uma conversa com Bruno Cardoso Reis.

    Porque é que Zelensky quer um governo novo?

  • Parlamento ucraniano aceita demissão de Kuleba

    O parlamento ucraniano aceitou o pedido de demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, com 240 votos favoráveis.

    Remodelação drástica de Zelensky. Quem é Dmytro Kuleba, protagonista da saída mais surpreendente do governo ucraniano

    De acordo com o Kyiv Independent, também foi aprovada a demissão da vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk, depois de ter sido rejeitada na votação de ontem, por falta de comparência da mesma.

  • Kremlin vai fazer "tudo o que for possível" para resolver conflito no Médio Oriente

    Putin enfatizou que Moscovo irá fazer “tudo o que for possível” para resolver a crise no Médio Oriente.

    O Presidente adianta, citado pela RIA/Novosti, que os Estados Unidos não são um país neutro nas discussões de paz, e que esse é um fator que está a dificultar as negociações atuais.

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