Atualizações em direto
  • Alemanha anuncia 650 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia

    A Alemanha vai conceder à Ucrânia uma nova ajuda militar de 650 milhões de euros, anunciou hoje o chanceler Olaf Scholz durante uma visita surpresa que está a realizar a Kiev.

    “A Alemanha vai continuar a ser o principal apoiante da Ucrânia na Europa”, declarou o chanceler alemão, líder dos social-democratas alemães, que neste momento se encontra em plena campanha eleitoral na Alemanha.

  • Ataque russo contra Ternopil faz um morto e vários feridos

    Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas na sequência de um ataque russo contra a cidade ucraniana de Ternopil, na zona ocidental do país.

    De acordo com a Reuters, o ataque foi levado a cabo com recurso a um drone.

    “Um edifício residencial foi danificado”, disse o responsável da administração militar de Ternopil, Viacheslav Negoda.

    “Infelizmente, há vítimas: uma pessoa morreu e há pessoas gravemente feridas”, acrescentou.

    Segundo as autoridades ucranianas, o ataque provocou um forte incêndio num prédio de cinco andares, obrigando à retirada dos residentes.

  • Ucrânia. Visita de Costa é "sinal muito importante"

    Bruno Cardoso Reis considera que visita de Costa aconteceu num momento muito difícil para a Ucrânia. O historiador não acredita que Putin aceite um cessar-fogo porque isso seria admitir derrota.

    Ouça aqui o novo episódio do Gabinete de Guerra da Rádio Observador

    Ucrânia. Visita de Costa é “sinal muito importante”

  • Chanceler alemão está em Kiev para a sua segunda visita à Ucrânia desde o início da guerra

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, chegou esta segunda-feira a Kiev para a sua segunda visita à Ucrânia desde o início da guerra, em 2022.

    De acordo com a Reuters, Scholz deverá reunir-se com Volodymyr Zelensky e anunciar a entrega, em dezembro, de um pacote de ajuda militar de cerca de 650 milhões de euros.

    “A Ucrânia pode confiar em nós. Dizemos o que fazemos e fazemos o que dizemos”, lê-se numa mensagem deixada às primeiras horas da manhã no Twitter oficial de Scholz.

    “Para tornar isto mais claro, viajei esta noite para Kiev, de comboio, através de um país que se defende da guerra de agressão russa há mais de mil dias”, acrescentou Scholz.

  • Zelensky volta a admitir avançar para soluções diplomáticas para zonas ocupadas se tiver garantia de entrada na NATO

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a defender uma solução diplomática para terminar rapidamente com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, admitindo que será necessário recuperar os territórios ocupados através da diplomacia (e não necessariamente pela força) e reiterando que uma garantia de adesão da Ucrânia à NATO poderá terminar o conflito armado.

    Zelensky já o tinha admitido numa entrevista à Sky News na semana passada e foi agora ainda mais explícito nesta afirmação numa entrevista à agência japonesa Kyodo News, num sinal de que Kiev está a direcionar a narrativa no sentido de admitir o final da guerra armada num futuro próximo.

    Na entrevista, Zelensky admite claramente que o exército ucraniano não tem capacidade militar para recuperar pela força os territórios ocupados pela Rússia, incluindo a Crimeia e o Dombass. “O nosso exército não tem força para isso. É verdade. Temos de encontrar soluções diplomáticas”, assumiu Zelensky.

    O apoio dos parceiros ocidentais também “não é suficiente”, acrescenta Zelensky, destacando que só a garantia de uma adesão à NATO poderá colocar um ponto final na guerra — sobretudo numa fase do conflito em que a Rússia continua a avançar a grande ritmo na zona oriental da Ucrânia e começou a usar soldados norte-coreanos como “carne para canhão”.

    A declaração de Zelensky marca um afastamento da sua posição anterior de defesa de uma guerra armada até à recuperação de todo o território ocupado. Zelensky diz agora que a Ucrânia está disponível para negociar as condições de regresso aos territórios ocupados pela Rússia — contando que a Ucrânia passe a estar sob a alçada da NATO.

    Para o vincar, Zelensky considera que a passagem à mesa das negociações só pode acontecer quando a Ucrânia tiver “a certeza de que é suficientemente forte” para impedir uma nova agressão contra Kiev — ou seja, quando tiver a certeza da adesão à NATO.

  • Bom dia.

    O Observador continua esta segunda-feira a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

    O liveblog do fim-de-semana fica arquivado aqui.

    Novos testes nucleares de Moscovo são questão em aberto, diz diplomata russo

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