Momentos-chave
- Kallas promete "400 milhões de euros este ano, 1,9 mil milhões no próximo" para a Ucrânia
- ONU "não encoraja uma escalada adicional" tanto da Rússia, como da Ucrânia
- Alemanha anuncia novo pacote de apoio militar para a Ucrânia no valor de 650 milhões de euros
- Scholz: "Disse a Putin que não deve esperar lidar com uma Ucrânia solitária"
- Zelensky: "Putin não se pode adaptar à pressão"
- Ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria reúne-se com Lavrov em Moscovo
- EUA anunciam novo pacote de quase 700 milhões de euros em apoio militar para a Ucrânia
- Ucrânia avisa que Rússia já lançou pelo menos 60 mísseis norte-coreanos
- Presidente do senado russo acredita que negociações de paz entre Rússia e Ucrânia começam em 2025
- Ucrânia diz já ter eliminado mais de 743 mil militares russos
- Rússia está a arrastar Ásia para a guerra através da mobilização de tropas norte-coreanas, avisa ministra alemã em Pequim
- Kremlin diz que não fez chegar qualquer mensagem a Zelensky através do chanceler alemão (com quem Putin falou ao telefone)
- Alemanha anuncia 650 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia
- Ataque russo contra Ternopil faz um morto e vários feridos
- Chanceler alemão está em Kiev para a sua segunda visita à Ucrânia desde o início da guerra
- Zelensky volta a admitir avançar para soluções diplomáticas para zonas ocupadas se tiver garantia de entrada na NATO
Histórico de atualizações
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Bom dia,
Este liveblog que acompanhou as notícias sobre a guerra na Ucrânia fica por aqui. Pode continuar a acompanhar os últimos desenvolvimentos neste novo link.
Kremlin: “Ainda não há bases para negociações” de paz entre a Rússia e a Ucrânia
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Kallas promete "400 milhões de euros este ano, 1,9 mil milhões no próximo" para a Ucrânia
No seu primeiro dia enquanto Alta Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia, Kaja Kallas visitou a capital da Ucrânia e garantiu um “impulso” para o setor da Defesa ucraniano.
“400 milhões de euros este ano, 1,9 mil milhões no próximo”, prometeu a ex-primeira-ministra da Estónia, assegurando a continuidade de apoios vindos da UE, independentemente das políticas adotadas por Donald Trump em janeiro.
Em entrevista ao The Kiev Independent, afirma que “continuam a pensar em iniciativas diferentes, de que maneiras podem ajudar e apoiar a Ucrânia” e que os pacotes fornecidos até ao momento “não são suficientes, é preciso fazer mais”.
A chefe da diplomacia europeia voltou a frisar o plano da União Europeia para utilizar os ativos congelados da Rússia, adiantando que, em março de 2025, “a criminalização da evasão de sanções entrará em vigor”, de modo a garantir a sua eficácia. “Vemos a sua economia numa situação muito difícil”, adianta.
“Não devemos sobrestimar o poder da Rússia. Não devemos subestimar o nosso próprio poder”, afirma Kallas, reforçando que a UE tem uma economia oito vezes superior a Moscovo, e que, neste cenário, deve abordar a Rússia numa posição de força.
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ONU "não encoraja uma escalada adicional" tanto da Rússia, como da Ucrânia
Apesar do desejo pela vitória da Ucrânia manifestado pela nova chefe da diplomacia europeia Kaja Kallas, as Nações Unidas mantêm uma posição que “não encoraja uma escalada adicional de ambos os lados”.
Em declarações à agência estatal russa TASS, o porta-voz do secretário-geral António Guterres, questionado sobre as declarações da nova alta representante da UE, esclarece que a ONU “quer que o conflito acabe em prol dos civis na Ucrânia” e “em prol dos civis na Rússia”.
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Alemanha anuncia novo pacote de apoio militar para a Ucrânia no valor de 650 milhões de euros
Na sua mensagem diária, Volodymyr Zelensky adiantou detalhes sobre a visita de Olaf Scholz à Ucrânia, referindo a oficialização de um novo pacote de apoio militar, valorizado em 650 milhões de euros, que deverá chegar ainda este mês.
Adicionalmente, o Presidente e o chanceler visitaram uma fábrica de drones, que trabalha sob regime de cooperação entre os dois países. “Estou grato por todas as empresas alemãs que trabalham com a Ucrânia”, acrescenta.
Para além de apoio militar e financeiro, Zelensky confirma a validação de um decreto para a implementar um novo pacote de sanções contra entidades e pessoas com ligações ao sistema militar da Rússia, incluindo fabricantes e fornecedores de armamento para Moscovo.
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Scholz: "Disse a Putin que não deve esperar lidar com uma Ucrânia solitária"
Olaf Scholz prometeu não parar com o envio de apoio militar para a Ucrânia no próximo ano, afirmando que continuará “tão poderoso” como as entregas anteriores. “Temos uma longa resistência e apoiaremos a Ucrânia durante o tempo que for necessário”, sublinha.
Em conferência de imprensa transmitida no Facebook, o chanceler alemão entra em detalhe sobre os próximos pacotes a chegar a Kiev, referindo um sistema Iris-T SLM ainda este mês, juntamente com componentes para outros sistemas de defesa anti-aérea e anti-tanque. “Em 2025 continuaremos a fornecer howitzers, drones, artilharia e seis helicópteros armados para resgate e salvamento”, confirma. “A Alemanha já equipou seis brigadas. Isso é muito”, refere Scholz.
Sobre a sua conversa ao telefone com Vladimir Putin, o chanceler revela ter dito ao Presidente da Rússia que não iria parar de apoiar a Ucrânia e que “não deve esperar lidar com uma Ucrânia solitária”.
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Alemanha garante à Ucrânia proteção contra ataques a infraestruturas energéticas
O chanceler alemão, Olaf Scholz, prometeu hoje ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a Rússia não conseguirá impor as suas condições de forma unilateral e garantiu a ajuda de Berlim na proteção a infraestruturas energéticas ucranianas.
“Nada que diga respeito à Ucrânia será decidido sem a Ucrânia”, garantiu o chefe de Governo alemão, durante uma visita de um dia a Kiev.
“A Rússia não pode ditar a paz à Ucrânia”, acrescentou Scholz, explicando que quer “explorar formas que possam conduzir a uma paz justa e duradoura para a Ucrânia”.
Para o conseguir, Kiev deve estar “numa posição de força” no terreno, argumentou o chanceler alemão, recordando os 28 mil milhões de euros gastos por Berlim desde o início do conflito, em apoio militar a Kiev.
Este montante faz da Alemanha o segundo maior fornecedor de ajuda militar a Kiev, a seguir aos Estados Unidos.
Olaf Scholz prometeu ainda ajuda a Kiev face aos ataques russos contra infraestruturas energéticas.
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Zelensky: "Putin não se pode adaptar à pressão"
“É crucial para nós que a Alemanha, enquanto líder a fornecer apoio, não o reduza no próximo ano”, escreve Volodymyr Zelensky, na rede social X, com a visita do chanceler alemão Olaf Scholz a Kiev.
Adicionalmente, o Presidente da Ucrânia pede aos aliados ocidentais por um acréscimo nas sanções impostas à Rússia, para garantir que “Putin não se consiga adaptar à pressão”, sublinha Zelensky.
We must realize all opportunities to strengthen Ukraine—both at the front and in diplomacy. This also refers to the level of support for Ukraine – it is crucial for us that Germany, as the leader in providing support, does not reduce it next year – including financial aid. This… pic.twitter.com/aj8ZsZKcHZ
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 2, 2024
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Ucrânia. 2025 poderá trazer a paz?
Francisco Proença Garcia sublinha que, pela 1ª vez, se começa realmente a falar da paz na Ucrânia. Afinal, diz, não há dúvidas: “Nós também temos culpa”; conseguiremos sobreviver sem o apoio dos EUA?
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Ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria reúne-se com Lavrov em Moscovo
Peter Szijjártó, em Moscovo, apelou à Rússia e à Ucrânia para se “sentarem à mesa de negociações”, durante um encontro com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov.
Um visitante frequente da capital da Rússia durante o seu mandato enquanto chefe da diplomacia húngara, Szijjárto afirma, na sua página no Facebook, que “os últimos 1000 dias provaram conclusivamente que a guerra na Ucrânia não se pode resolver no campo de batalha”, adiantando que o “corte de relações diplomáticas torna impossível uma resolução negociada”.
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EUA anunciam novo pacote de quase 700 milhões de euros em apoio militar para a Ucrânia
Sistemas anti-drone, munições para HIMARS e mais minas antipessoais — foi o que os Estados Unidos incluíram no novo pacote de apoio militar para a Ucrânia, segundo a Associated Press.
As fontes citadas pela publicação norte-americana não confirmam o tipo de munições fornecidas para o sistema de artilharia, mas mencionam a possibilidade de ser uma quantidade adicional de mísseis de longo alcance ATACMS, que têm sido solicitados em larga escala por Kiev, para poderem atingir alvos em solo russo.
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Ucrânia avisa que Rússia já lançou pelo menos 60 mísseis norte-coreanos
Apesar de não terem uma precisão “muito alta” e apresentarem tecnologia “desatualizada”, um porta-voz do exército ucraniano avisa que a Rússia já lançou pelo menos 60 mísseis fornecidos pela Coreia do Norte.
Durante uma entrevista à Radio Free Europe/Radio Liberty, citada pelo The Kyiv Independent, Andrii Cherniak confirmou que estes mísseis balísticos norte-coreanos são apenas uma porção do armamento disponibilizado por Pyongyang a Moscovo, que inclui outros tipos de munições e força militar no terreno.
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Presidente do senado russo acredita que negociações de paz entre Rússia e Ucrânia começam em 2025
A presidente do senado da Rússia, Valentina Matviyenko, considera provável que comecem em 2025 as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.
A líder da câmara alta do parlamento russo falava em entrevista ao jornal Argumenty i Fakty (pró-Kremlin), citado pelo jornal britânico The Guardian.
“Vou expressar a minha opinião puramente pessoal. Acredito que a probabilidade de haver uma verdadeira tentativa de começar essas negociações e reuniões em 2025 é significativamente mais elevada do que a probabilidade de essas tentativas não serem feitas”, disse Matviyenko, quando questionada sobre a possibilidade de haver negociações de paz em breve.
“Isto, repito, é a minha previsão pessoal. O que vai acontecer depois, veremos”, acrescentou.
A líder do senado russo também alertou, contudo, que a “grave escalada” das tensões levada a cabo pelo governo de Joe Biden nos EUA vai “muito provavelmente afetar as potenciais negociações”.
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Ucrânia diz já ter eliminado mais de 743 mil militares russos
A Ucrânia diz já ter eliminado um total de 743.920 militares russos desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
O número, que inclui mortos e feridos, surge num balanço divulgado pelas forças armadas ucranianas nas redes sociais.
Além dos quase 750 mil militares eliminados, a Ucrânia diz ainda ter já eliminado 9.478 tanques, 19.397 blindados e 20.953 sistemas de artilharia.
Entre as baixas russas contam-se ainda 369 aviões, 329 helicópteros, 2.852 mísseis de cruzeiro, 28 navios e um submarino, além de mais de 30 mil veículos.
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Rússia está a arrastar Ásia para a guerra através da mobilização de tropas norte-coreanas, avisa ministra alemã em Pequim
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, alertou esta segunda-feira para o risco de Vladimir Putin estar a “arrastar” a Ásia para a guerra ao envolver as tropas norte-coreanas no conflito com a Ucrânia.
Em declarações na capital da China, Pequim, onde se reuniu com o seu homólogo chinês, Baerbock disse que é necessário um processo internacional de luta pela paz no qual a China tem de estar envolvida. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, Pequim tem “responsabilidade pela paz e segurança no mundo”.
“O Presidente russo não está apenas a destruir a nossa ordem de paz na Europa através da sua guerra contra a Ucrânia, mas está agora também a arrastar a Ásia para ela através da Coreia do Norte”, disse a ministra, citada pela AFP.
“Eu e o meu homólogo chinês discutimos, por isso que isto também não pode ser do interesse da China”, acrescentou.
A ministra alemã encontra-se na China numa altura em que a Alemanha está a tentar desenvolver um “diálogo estratégico” com o país asiático, que é um forte aliado político de Moscovo.
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Kremlin diz que não fez chegar qualquer mensagem a Zelensky através do chanceler alemão (com quem Putin falou ao telefone)
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse esta segunda-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, não passou qualquer mensagem ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, através do chanceler alemão, Olaf Scholz.
Scholz está esta segunda-feira numa visita-surpresa a Kiev — a segunda vez que está na Ucrânia desde o início da guerra —, onde anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia.
A visita acontece duas semanas depois do polémico telefonema entre Scholz e Putin — um dos poucos contactos entre Putin e um líder ocidental desde o início da guerra —, que foi duramente criticado por Volodymyr Zelensky. O líder ucraniano acusou Scholz de abrir uma “caixa de Pandora” com aquele telefonema.
Agora, de acordo com a agência russa Tass, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu em conferência de imprensa que Vladimir Putin não fez chegar qualquer mensagem a Zelensky através de Scholz. Peskov diz ainda que Moscovo não tem qualquer expectativa sobre a visita de Scholz a Kiev.
Ainda assim, Peskov assegura que o contacto entre Putin e Scholz foi um desenvolvimento positivo.
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Alemanha anuncia 650 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia
A Alemanha vai conceder à Ucrânia uma nova ajuda militar de 650 milhões de euros, anunciou hoje o chanceler Olaf Scholz durante uma visita surpresa que está a realizar a Kiev.
“A Alemanha vai continuar a ser o principal apoiante da Ucrânia na Europa”, declarou o chanceler alemão, líder dos social-democratas alemães, que neste momento se encontra em plena campanha eleitoral na Alemanha.
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Ataque russo contra Ternopil faz um morto e vários feridos
Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas na sequência de um ataque russo contra a cidade ucraniana de Ternopil, na zona ocidental do país.
De acordo com a Reuters, o ataque foi levado a cabo com recurso a um drone.
“Um edifício residencial foi danificado”, disse o responsável da administração militar de Ternopil, Viacheslav Negoda.
“Infelizmente, há vítimas: uma pessoa morreu e há pessoas gravemente feridas”, acrescentou.
Segundo as autoridades ucranianas, o ataque provocou um forte incêndio num prédio de cinco andares, obrigando à retirada dos residentes.
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Ucrânia. Visita de Costa é "sinal muito importante"
Bruno Cardoso Reis considera que visita de Costa aconteceu num momento muito difícil para a Ucrânia. O historiador não acredita que Putin aceite um cessar-fogo porque isso seria admitir derrota.
Ouça aqui o novo episódio do Gabinete de Guerra da Rádio Observador
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Chanceler alemão está em Kiev para a sua segunda visita à Ucrânia desde o início da guerra
O chanceler alemão, Olaf Scholz, chegou esta segunda-feira a Kiev para a sua segunda visita à Ucrânia desde o início da guerra, em 2022.
De acordo com a Reuters, Scholz deverá reunir-se com Volodymyr Zelensky e anunciar a entrega, em dezembro, de um pacote de ajuda militar de cerca de 650 milhões de euros.
“A Ucrânia pode confiar em nós. Dizemos o que fazemos e fazemos o que dizemos”, lê-se numa mensagem deixada às primeiras horas da manhã no Twitter oficial de Scholz.
“Para tornar isto mais claro, viajei esta noite para Kiev, de comboio, através de um país que se defende da guerra de agressão russa há mais de mil dias”, acrescentou Scholz.
Die Ukraine kann sich auf uns verlassen. Wir sagen, was wir tun. Und wir tun, was wir sagen.
Um das erneut deutlich zu machen, bin ich heute Nacht nach Kyjiw gereist: mit dem Zug durch ein Land, das sich seit über 1000 Tagen gegen den russischen Angriffskrieg verteidigt. pic.twitter.com/sAcTtkTPW3
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) December 2, 2024
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Zelensky volta a admitir avançar para soluções diplomáticas para zonas ocupadas se tiver garantia de entrada na NATO
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a defender uma solução diplomática para terminar rapidamente com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, admitindo que será necessário recuperar os territórios ocupados através da diplomacia (e não necessariamente pela força) e reiterando que uma garantia de adesão da Ucrânia à NATO poderá terminar o conflito armado.
Zelensky já o tinha admitido numa entrevista à Sky News na semana passada e foi agora ainda mais explícito nesta afirmação numa entrevista à agência japonesa Kyodo News, num sinal de que Kiev está a direcionar a narrativa no sentido de admitir o final da guerra armada num futuro próximo.
Na entrevista, Zelensky admite claramente que o exército ucraniano não tem capacidade militar para recuperar pela força os territórios ocupados pela Rússia, incluindo a Crimeia e o Dombass. “O nosso exército não tem força para isso. É verdade. Temos de encontrar soluções diplomáticas”, assumiu Zelensky.
O apoio dos parceiros ocidentais também “não é suficiente”, acrescenta Zelensky, destacando que só a garantia de uma adesão à NATO poderá colocar um ponto final na guerra — sobretudo numa fase do conflito em que a Rússia continua a avançar a grande ritmo na zona oriental da Ucrânia e começou a usar soldados norte-coreanos como “carne para canhão”.
A declaração de Zelensky marca um afastamento da sua posição anterior de defesa de uma guerra armada até à recuperação de todo o território ocupado. Zelensky diz agora que a Ucrânia está disponível para negociar as condições de regresso aos territórios ocupados pela Rússia — contando que a Ucrânia passe a estar sob a alçada da NATO.
Para o vincar, Zelensky considera que a passagem à mesa das negociações só pode acontecer quando a Ucrânia tiver “a certeza de que é suficientemente forte” para impedir uma nova agressão contra Kiev — ou seja, quando tiver a certeza da adesão à NATO.