A sorte acabou por sorrir aos portugueses – Fernando Santos, na plateia, pelo menos não escondeu o seu. Portugal vai ter pela frente a Suíça no caminho para o mundial de futebol na Rússia, que se realiza em 2018. Os portugueses conseguiram, assim, evitar seleções mais fortes como a francesa ou italiana. Mas atenção: em 20 jogos contra a seleção helvética, Portugal perdeu nove e ganhou apenas seis. Não serão, por isso, favas contadas. No grupo B, além dos suíços, a seleção das quinas terá ainda de ultrapassar a Hungria, as Ilhas Faraoé, a Letónia e a Andorra.

O sorteio, que desta vez teve como palco a cidade de São Petersburgo, acabou por não trazer boas notícias para holandeses e franceses. No grupo A, a “Laranja Mecânica” e a seleção gaulesa vão ter de medir forças no caminho para o Mundial de futebol e evitar perder pontos para suecos e búlgaros. A completar aquele que pode ser considerado o “grupo da morte” estão ainda a Bielorrússia e o Luxemburgo.

A “Mannschaft” e atual campeã do mundo de futebol deverá ter um caminho mais fácil. A Alemanha vai ter pela frente a República Checa, a Irlanda do Norte, a Noruega, o Azerbaijão e San Marino.

O Grupo D vai juntar a seleção de Gareth Bale, o País de Gales, à Áustria, à promissora Sérvia, à República da Irlanda, à Moldávia e à Geórgia.

A seleção dinamarquesa, que partiu para este sorteio no pote 2, terá agora de bater a Roménia, cabeça de série, a Polónia e a seleção de Montenegro se quiser alimentar o sonho de estar na Rússia em 2018. A fechar o grupo E, estão ainda a Arménia e o Cazaquistão.

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No grupo F, Inglaterra e Escócia vão reeditar o duelo mais antigo do futebol. Mas a luta não será apenas a dois: ingleses e escoceses vão enfrentar a oposição da Eslováquia, da Lituânia e de Malta.

A qualificação para o Mundial de 2018 reserva também um confronto entre dois antigos campeões do mundo: a sorte não bateu à porta de espanhóis e italianos, que vão ter de lutar por uma passagem à próxima fase. Resta-lhes o consolo de ter uma oposição mais modesta, com Albânia, Israel, Macedónia e Lichtenstein a fecharem o grupo.

Destaque também para o embate entre a emergente Bélgica e a seleção da Bósnia Herzegovina no grupo H. Terão a companhia da antiga seleção de Fernando Santos, a Grécia – de má memória para os portugueses, acrescente-se – a Estónia e o Chipre.

A fechar, no grupo I, croatas, ucranianos e turcos vão lutar por um lugar na Rússia. Mas Islândia e a Finlândia vão ter também uma palavra a dizer naquele que pode ser visto à partida como um grupo muito equilibrado.