Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Pode ver aqui uma interpretação do discurso inaugural de Rui Rio. Este liveblog sobre o primeiro dia de congresso fica por aqui. Seguimos no sábado com nova cobertura a partir das 10 da manhã. Obrigado por nos ter seguido.

    O que disse Rui Rio nas entrelinhas no primeiro discurso ao Congresso

  • Cavaco elogia Rio: "Tenho a impressão que é um homem honesto, educado, que é um fazedor"

    Em pleno congresso da entronização de um novo presidente do PSD, surgem declarações do histórico líder Cavaco Silva a elogiar Rui Rio. Numa entrevista ao Expresso (na edição deste sábado), o ex-Presidente da República diz que neste momento o país “precisa de uma oposição forte e indiscutível por parte do PSD”. E revela o seu “respeito e apreço” pelo novo líder do partido que já chefiou.

    “Tenho dele a impressão de que é um homem honesto, educado — o que também começa a ser importante na política –, que é um fazedor”, diz Cavaco Silva que ainda reconhece a Rio “espírito de serviço público” e “teimosia no seguimento do interesse nacional”.

  • Mota Pinto na Mesa do Congresso, Nunes Liberato no Conselho de Jurisdição

    O semanário Expresso avança com nomes de vários dos órgãos do PSD:

    • Paulo Mota Pinto, antigo vice-presidente do PSD (no tempo de Ferreira Leite) será o candidato da lista apoiada por Rui Rio à presidência da Mesa do Congresso.
    • Nunes Liberato, antigo chefe da Casa Civil de Cavaco Silva, será o candidato da lista apoiada por Rui Rio à presidência do Conselho de Jurisdição do PSD.
    • Catarina Rocha Ferreira, advogada do Porto que ajudou David Justino com a moção de estratégia, é o nome escolhido para a Comissão de Auditoria Financeira.

  • O presidente da mesa do congresso, Fernando Ruas, foi pontual na interrupção dos trabalhos. Tal como tinha dito no arranque da apresentação das moções temáticas (vai a meio), o congresso seria suspenso à uma da manhã. Os trabalhos retomam amanhã às 10 horas.

  • Discurso de Passos "não é usual" mas "está no seu direito", diz Paulo Mota Pinto

    Paulo Mota Pinto, presidente da Comissão de Honra da candidatura de Rui Rio à liderança do PSD, diz em entrevista ao Observador que o discurso de Passos Coelho na despedida “não é usual” porque não se limitou a fazer uma despedida. Mas “está no seu direito” depois de ter liderado o partido num período “difícil”.

    Pedro Mota Pinto, Congresso PSD

    Pedro Mota Pinto, presidente da Comissão de Honra de Rui Rio

  • "Portugueses preferem" abertura para "acordos setoriais", diz Mota Pinto

    Rio traz uma “mudança” da “mensagem” e “os portugueses preferem a ideia de haver diálogo para acordos setoriais”, diz Mota Pinto. Sobre aquilo que o congresso do PSD pode trazer à realidade política, o presidente da comissão diz que o partido vai sair “mobilizado” para ser “alternativa ao PS” nas próximas eleições legislativas.

  • E qual é a primeira mensagem de Rio?

    No primeiro discurso que fez ao congresso, o novo líder do PSD deixou algumas luzes sobre o posicionamento do partido nos próximos tempos. E também garante que o seu “imperativo” é que o partido seja o primeiro nas próximas eleições. Neste texto, o Rui Pedro Antunes analisa a primeira intervenção do novo líder social-democrata.

    Rio informa Costa que já tem parceiro de tango (mas não de Governo)

  • Bloco Central "só em situação de catástrofe", diz Paulo Mota Pinto

    Rio rejeitou um Bloco Central? “Eu penso que sim, porque ele diz que quem perde tempo a discutir o Bloco Central está a discutir o sexo dos anjos”, refere Mota Pinto, citando Rui Rio. “Isso não está em causa neste momento”, diz o presidente da Comissão de Honra e futuro presidente da Mesa do Congresso. “O Bloco Central só existiu em Portugal” numa “situação excecional” e só se deve repetir “em situação de catástrofe”, diz.

  • Pedro Pinto. "Só há uma maneira de ganharmos as eleições: é marcando claramente as nossas diferenças com o PS"

    A intervenção de Pedro Pinto, homem forte de Pedro Passos Coelho e apoiante de Santana Lopes nas últimas eleições, foi a primeira a trazer alguma tensão a uma noite que tem sido pouco mais do que morna. O deputado social-democrata aproveitou o discurso para deixar um recado muito claro ao novo líder do PSD: “não pode haver dúvidas” sobre o posicionamento do partido em relação ao PSD. Acordos de regime sim; Bloco Central nunca, disse Pedro Pinto.

    “Só há uma maneira de ganharmos as eleições: é marcando claramente as nossas diferenças com o PS”, afirmou o líder da distrital do PSD/Lisboa. Num tom especialmente assertivo, Pedro Pinto acusou o PS de ter “saltado o muro” que separava o grande centrão da extrema-esquerda. “Por isso, tenho muita dificuldade de perceber que haja qualquer possibilidade de entendimento com o PS na área da governação”, insistiu.

    Para os que, no interior do partido, acreditam que o PSD pode ter alguma coisa a ganhar com uma aproximação aos socialistas, Pedro Pinto foi cáustico: “Se formos parecidos, seremos sempre uma fotocópia e para fotocópia já basta o original. Aqueles que estão convencidos que o PS poderá privilegiar-nos em algum momento estão completamente enganados”.

    Elogiando o facto de Rui Rio ter aproveitado o discurso de abertura do 37º Congresso do PSD para esclarecer que não está disposto a reeditar o Bloco Central, Pedro Pinto não deixou de criticar aqueles que, no interior do partido, suspiram por uma aliança PSD-PS. “O Bloco central tem saudosos dentro do PSD, o bloco de interesses tem suadosos dentro do PSD”, foi dizendo Pedro Pinto. Mas se o PSD, que nasceu para ser alternativa ao PS, quer respeitar a sua identidade, então “tem de demarcar-se claramente” dos socialistas.

    A terminar, Pedro Pinto deixou mais um aviso a Rui Rio: “Aqueles que acham que as eleições se ganham com dois ou três meses de preparação, estão completamente enganados”. A luta pela vitória em 2019, afirmou o social-democrata, “começa hoje”.

  • Paulo Mota Pinto, presidente da Comissão de Honra da candidatura de Rui Rio à liderança do PSD, diz em entrevista ao Observador que o discurso de Passos Coelho na despedida “não é usual” porque não se limitou a fazer uma despedida. Mas “está no seu direito” depois de ter liderado o partido num período “difícil”.

  • Ainda não há acordo entre Santana e Rio para os órgãos nacionais

    Ainda não há acordo fechado entre Rui Rio e Santana Lopes para os órgãos nacionais, confirmou o Observador juntos dos dois lados da negociação. Paulo Rangel, o primeiro nome indicado por Rio, até já confessou que aceitou o convite para ser número dois da lista ao Conselho Nacional, mas exigências de última hora colocaram algumas pedras na engrenagem do acordo.

    Os negociadores de Santana e Rio, João Montenegro e Salvador Malheiro, estão a fazer todos os esforços para salvar o acordo, mas ao contrário do que tudo apontava ao início da noite, as negociações endureceram. Ao que o Observador apurou, há certos nomes que têm “veto” de um lado e de outro e divergência quanto aos lugares ocupados. Se o acordo falhar, Paulo Rangel será, provavelmente, o primeiro nome da lista.

    As listas só têm de ser entregues até sábado, 17 de fevereiro, às 19h00.

  • Qual foi a última mensagem de Passos para o partido?

    Na retirada de cena, Passos deixou a cartilha que gostava de ver seguida pelo novo líder do PSD, pelo menos em matéria de combate ao PS. Neste texto, a Rita Dinis fez a análise do último discurso de Pedro Passos Coelho ao partido.

    Passos, o “soldado”, avisa Rui Rio que geringonça é para “bater” e que CDS vai ser “importante no futuro”

  • O ABC (e as outras letras também) dos oito anos de Passos

    Pedro Passos Coelho esteve oito anos à frente do PSD, mas em três frentes diferentes: primeiro como oposição a um Governo socialista muito fragilizado, depois como primeiro-ministro e, mais uma vez, como oposição, mas agora a um novo Governo PS (o primeiro apoiado pela extrema esquerda n0 Parlamento). O alfabeto serviu de mote para este especial do Observador que recorda os momentos mais marcantes da liderança de Passos.

    Uma história em três atos. Pedro Passos Coelho de A a Z

  • Análise aos discursos de Rui Rio e Pedros Passos Coelho (em vídeo)

    A crítica de Rui Rio à cacicagem com Salvador Malheiro três lugares ao lado. E a violência da intervenção de Passos. Os discursos do líder e do ex-líder comentados por Miguel Pinheiro e Vítor Matos.

    https://observador.pt/videos/programa-comentarios/o-discurso-de-passos-foi-de-uma-violencia-enorme/

  • Não está a suscitar grande atenção por parte dos congressistas a apresentação das moções temáticas. Pela sala espalham-se alguns grupos de conversa pouco ou nada atentos a quem vai passando pelo palco e apenas as primeiras filas da sala do centro de congressos de Lisboa têm cadeiras ocupadas por esta altura. Fernando Ruas já teve de intervir para pedir a consideração dos congressistas por quem fala a partir do púlpito do congresso.

  • "Mesmo antes de Rui Rio se sentar na cadeira, já havia quem exigisse que ganhasse as próximas eleições"

    Carlos Peixoto, deputado do PSD e líder da distrital de Guarda, que esteve com Rui Rio na campanha interna, aproveitou a apresentação da Moção F, para apelar à união do partido, deixando críticas àqueles que se precipitaram a exigir resultados ao novo líder social-democrata.

    “Mesmo antes de se sentar na cadeira, já havia quem exigisse que ganhasse as próximas eleições. É legítimo. Todos nós queremos ganhar as próximas eleições. Mas anos disso é preciso ganhar as próximas eleições”, afirmou o deputado social-democrata.

    Defendendo que o partido tem agora de se reencontrar e de se reunir em torno da liderança do PSD, Carlos Peixoto defendeu que o PSD precisa de se voltar para os eleitores de base, os pensionistas, os reformados e os funcionários públicos. “É preciso ganhar a confinaça dos portugueses. O PSD antes de ser poder tem de assumr como oposição. Temos de dizer ao país para onde vamos”, insistiu o líder do PSD/Guarda.

  • TSD saúdam Passos: governou "sem vacilar"

    Pedro Roque de Oliveira apresenta a moção dos Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD), “para que este partido seja uma alternativa ao Governo”. O secretário-geral dos TSD diz que passos “exerceu cargo de primeiro-ministro com enorme sentido de responsabilidade e sem vacilar nos momentos mais difíceis” e que “partido e país muito devem” ao líder cessante do PSD.

    A garantia, no entanto, é a que os TSD se “unem” a Rui Rio na liderança que o ex-autarca do Porto. “Conte com o nosso apoio e com a nossa vontade em ajudá-lo a conquistar o país”, diz Roque de Oliveira a Rio, que continua sentado na primeira fila da sala.

    Sobre a legislação laboral — uma matéria cara aos TSD –, o secretário-geral daquele organismo defende que o Código de Trabalho deve “ser estável e equilibrado nas suas disposições” e que “eventuais ajustes na legislação laboral” têm de ter em conta “o interesse comum” e exigem “o acordo das partes”.

  • Pedro Duarte deixa conselho a Rio: "Não fique pela denuncia da hipocrisia que é a geringonça"

    A segunda moção a ser apresentada é a que tem como primeiro subscritor Pedro Duarte (um dos nomes sempre visto como potencial candidato a uma futura liderança do PSD). O social-democrata sobre ao palco para pedir a Rio que aproveite a “oportunidade para reposicionar táctica e estrategicamente o PSD”.

    E começa por falar na questão da ambição eleitoral do partido que “não consegue ultrapassar a fasquia de 30%”: “É uma base sólida mas temos de reconhecer que é insuficiente para almejar o país, seja sozinho, seja com o parceiro mais natural, o CDS”. E deixa a pergunta a Rio: “Queremos votar para manter em 2019 ou queremos ter uma missão diferente?”. Depois também o aconselha, a não se ficar pela “denúncia da hipocrisia que é a geringonça” ou por “dizer o que não faríamos se estivéssemos a governar”.

    Pedro Duarte e Carlos Moedas entregam moção. Admitem rendimento universal e questionam progressividade fiscal

    É aqui que introduz a apresentação da moção que assina com o comissário Europeu Carlos Moedas, e que tem por título “Combater a desigualdade” Pedro Duarte, e também o comissário europeu Carlos Moedas, colocam dúvidas à progressividade fiscal e defendem a criação de um rendimento único universal.

    Um curiosidade extra, nos últimos dias, esta foi a única moção que mereceu resposta pública por parte do PS, com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares a escrever um artigo no jornal Público onde regista, embora rejeite as duas principais propostas avançadas.

    Homem da “geringonça” faz um aviso ao atual PSD (e outro ao PSD do futuro)

  • Avança a apresentação das moções ao congresso

    O congresso começa agora a fase de apresentação das 20 moções temáticas. A primeira pede “Um pacto pelo interior” e é proposta pelo presidente da comissão política distrital de Viseu, Pedro Alves (apoiante de Rui Rio nas últimas diretas).

    A tarefa do proponente da moção é árdua, nesta fase, já que boa parte dos congressistas está na descompressão pós-primeiros-grandes discursos do congresso e poucos estão atentos ao que vai dizendo Pedro Alves que, no palanque, defende que “não há tempo a perder não podemos perder mais oportunidades, o Governo tem desperdiçado a conjuntura económica favorável para avançar com processo de mudança e modernização do país”. Pedro Alves pede reformas que “exprimam a solidariedade entre as diferentes regiões do país”.

  • Primeiro dia de trabalhos só termina à uma da manhã

    Rui Rio terminou a sua intervenção. Começam a falar os militantes do PSD, com a certeza de que, ao início da madrugada (uma da manhã), os trabalhos terão de estar concluídos. Foi isso que o presidente da Mesa do Congresso acabou de deixar claro ao Congresso.

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