A solução de separação do Banco Espírito Santo (BES) num “banco bom” e num “banco mau” pode vir a provocar impactos negativos na “concessão de crédito à economia” e, por esta via, “sobre o investimento e o crescimento do produto”, revela o Público numa notícia em que cita as Grandes Opções do Plano (GOP). Na proposta para 2015, adianta o jornal, o Governo reconhece que os graves problemas da instituição financeira foram resultado de problemas gerados pela exposição do BES ao Grupo Espírito Santo, considerando este como um caso isolado no sistema bancário português.

“O risco assumido pelo sistema financeiro português com o custo da resolução do BES impõe pressão acrescida sobre os processos de reestruturação e reforço de capitais e terá previsivelmente consequências sobre a capacidade de concessão de crédito à economia e, consequentemente, sobre o investimento privado e o crescimento do produto”, referem as GOP, de acordo com o Público. A recapitalização dos grandes bancos nacionais, diz ainda o documento, terá sido importante para ajudar a financiar o processo de resolução que foi aplicado ao BES, com a autonomização dos ativos considerados de boa qualidade e a criação do Novo Banco.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR