Camané, Elisabete Matos, Jorge Palma e Xutos e Pontapés. Fado, ópera e rock. Nos intervalos, a dupla de DJs Beatbombers e o Quarteto de Cordas Alis Ubbo Ensemble. Parece um festival, mas todos estes artistas fazem parte de um único concerto, chamado “Música em Degradé”, e que vai acontecer a 20 de novembro no MEO Arena, em Lisboa.

Cada artista vai pisar o palco com os seus músicos e interpretar, durante cerca de meia hora, as canções que o público mais quer ouvir. Só que no “Música em Degradé”, tal como o nome indica, a passagem de testemunho entre os artistas vai ser feita de forma harmoniosa.

“É um choque brutal de estilos musicais e é no degradé que está o grande desafio”, explicou ao Observador Francisco Mello e Castro, CEO da Let’s Help, plataforma social criada em maio deste ano que está a organizar o evento. Para fazer a transição entre cada artista vão estar em palco a dupla de DJs Beatbombers, formada por DJ Ride e Stereossauro, e o Quarteto de Cordas Alis Ubbo Ensemble, da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Promete-se “um mix” de estilos para atrair um mix de públicos. Francisco também promete “algumas surpresas”. Quem sabe se as atuações separadas dos músicos não terão participações especiais entre si.

A ideia é fazer deste concerto o primeiro de vários com a marca “Música em Degradé” e recolher receitas de bilheteira para poder ajudar nos projetos sociais apoiados pela Let’s Help. “Não queríamos fazer mais do mesmo e pusemos uma agência de publicidade a pensar num conceito desafiante tanto para artistas de primeira linha como para os espectadores”, contou Francisco Mello e Castro sobre a génese do evento.

Os bilhetes já estão à venda e custam entre 15 e 40 euros.

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