De acordo com o comunicado sobre o projeto, a exposição vai apresentar, entre hoje e o dia 15 de março, os seis projetos vencedores (três de fotografia e três de vídeo) de um concurso que recebeu cerca de 40 candidaturas, caracterizados por um “perfil documental e com foco na seleção de elementos patrimoniais que se situam no território de intervenção do projeto”, de Baião a Santa Maria da Feira.

Em declarações à agência Lusa, o padre Manuel José Amorim, da diocese do Porto, disse que esta exposição deriva do projeto de inventariação patrimonial que está a decorrer há anos, para o qual “o aspeto imaterial também conta”, tendo, por isso, sido lançado “este pequeno projeto de divulgação vídeo e fotografia, não propriamente as fotografias dos bens materiais, mas uma certa interpretação”.

As propostas vencedoras são da responsabilidade de, na fotografia, Catarina Gonçalves e Limamil (“Cianotipia em pano-cru”), de Paulo Cunha Martins (“Do Lugar, para a Matéria, Sobre a Memória”), de Sérgio Rolando e Marlene Pinto (“Oragos Privados”), e, no vídeo, de André Vieira e Priscilla Fontoura (“Para quem tocam os sinos?”), de Leonel Meneses e Sara Pereira (“Talha Douro”), e de Mariana Marques (“Santos do Douro”).

“Veremos, nesta exposição, registos fiéis, bem como releituras e efabulações, enquadráveis numa abordagem documental. O desafio global que resulta dos trabalhos expostos e desenvolvidos nos últimos meses em várias freguesias da região duriense que faz parte da diocese do Porto foi o de interferir, contribuir, complementar e aprofundar o conhecimento sobre o território abrangido pelo projeto, acrescentando diversidade de visão e de expressão ao seu património religioso”, acrescenta o comunicado.

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