De acordo com a CNB, a peça coreográfica – também com recriação e encenação de Georges Garcia, segundo Jean Coralli, Jules Perrot, Marius Petipa e Théophile Gautier – terá interpretação musical da Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção do maestro Pedro Carneiro.

No ano passado, a CNB apresentou esta mesma produção, prestando homenagem a duas figuras ligadas à companhia: a bailarina Barbora Hruskova e a mestra de bailado Maria Palmeirim.

A música é de Adolphe Adam e os cenários de Ferruccio Villagrossi, com os figurinos tradicionais cedidos pela Fundação Calouste Gulbenkian, e o desenho de luz de Cristina Piedade.

Este bailado clássico foi concebido no século XIX, numa época pós-revolucionária, respondendo ao gosto pelo fantástico, o irreal e as emoções fortes provocadas por uma narrativa em que as mulheres se transformam em seres alados misteriosos. Na peça, há uma oposição entre o universo realista, terrestre, e um mundo onírico, povoado de espíritos femininos, depois das mulheres sofrerem a metamorfose em seres alados e misteriosos, portadores de um magnetismo que percorre toda a narrativa.

A estreia mundial de “Giselle” foi em Paris, no Teatro da Academia Real de Música, a 28 de junho de 1841, e a estreia pela CNB fez-se em Lisboa, no Teatro Nacional de São Carlos, a 15 de outubro de 1987.

Este ano, a peça estreia às 21h00 de 29 de abril, assinalando o Dia Mundial da Dança, e o ensaio geral solidário realiza-se no dia anterior, à mesma hora, com as receitas a reverter para a Associação Novamente – Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio Encefálicos e Suas Famílias, a ACA – Associação Conversa Amiga, a AIDGLOBAL – Ação e Integração para o Desenvolvimento Global e a Fundação São João de Deus.

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