Existe um vídeo que nos transporta para dentro do corpo de uma mulher grávida. Mas desta vez o protagonista não é o bebé e modo como ele se desenvolve, mas sim como os órgãos femininos se têm de adaptar ao desenvolvimento do feto no útero ao longo de quarenta semanas.

A ideia nasceu no Museu da Ciência e Indústria de Chicago: o vídeo é uma ilustração interativa que mostra as modificações físicas de uma mulher grávida ao longo dos 9 meses. Além disso, o vídeo – chamado “Fazer Um Quarto ao Bebé”  — descreve as sensações testemunhadas por mães em várias fases da gestação.

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Para explorar o programa completo, com direito aos testemunhos reais e a uma linha do tempo acompanhada pela descrição das principais mudanças, clique aqui.

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O que acontece à mãe durante a gravidez?

O primeiro trimestre dura 13 semanas e é uma fase de intensa modificação do corpo feminino. As hormonas multiplicam-se significativamente, o útero torna-se capaz de suportar o bebé e de albergar a placenta. Os níveis de estrogénio tornam-se mil vezes maiores que o normal. O organismo cria condições para que o oxigénio e outros nutrientes cheguem até ao feto e isso faz com que os batimentos cardíacos aumentem.

Ao fim do terceiro mês de gestação, o bebé desenvolveu os sues próprios órgãos e a saúde do feto depende da qualidade de vida da mãe.

Até à vigésima sétima semana de gravidez,as modificações físicas da mulher amenizam-se. Mas todos os órgãos internos da mãe se adaptam para criar espaço ao bebé. Os sintomas mais comuns numa gravidez (vómitos e náuseas) começam a atenuar-se, mas é nesta fase que o bebé mais cresce e começa a mexer-se. Isto implica que o útero aumente de tamanho e se adapte muito rapidamente.

O terceiro e último trimestre da gravidez exige um controlo mais regular na pressão arterial, do peso e do desenvolvimento do feto. Na reta final da gestação, o bebé começa a posicionar-se para o parto e mexe-se trinta vezes por hora.

Também nesta fase, o útero aumenta imenso de tamanho e adapta-se muito rapidamente ao crescimento do bebé. Como consequência, os órgãos da mulher mudam de configuração e são “espremidos” para dar lugar ao útero. Os músculos tornam-se mais frouxos de modo a facilitar os movimentos fetais.

O nascimento também implica uma grande atuação das hormonas e dos neurotransmissores. O útero contrai em função das ordens cerebrais, enquanto o cérvix expande para permitir a passagem do bebé. As dores do parto também são amenizadas pelas hormonas. Sim, senão seriam ainda piores.