Uma caneta Bic pro e documentos de 1756 é tudo o que Mark Powell precisa para trazer para uma época cada vez mais digital uma visão menos tecnológica do mundo. Formado em artes plásticas, desenho e pintura, o artista inglês utiliza mapas, cartas e páginas de jornais antigos como tela para desenhar pessoas idosas que, através das suas rugas e expressões, transmitem emoções e dão vida a materiais tidos como velhos e sem utilidade.

Desde que começou este trabalho, há dois anos, Mark já desenhou mais de 400 retratos. “Pretendo trazer um pouco de história, dando vida a cartas e documentos antigos. Por outro lado, chamando para os trabalhos a geração mais velha, quero mostrar que há de facto uma beleza diferente da que está nas revistas que se encontram nas papelarias”, explicou o artista ao Observador.

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As canetas, depois de preencherem uns quantos desenhos.

Nas folhas que escolheu como suas para este projeto, não importa quantos selos, carimbos ou até manchas de café existem. Na verdade, quantas mais, melhor. Intensificam o transporte da imaginação para tempos longínquos. E, tal como acontece com as personagens principais desta obra, é através das marcas que se contam histórias e se faz história.

Para ser também transportado para outras décadas através do trabalho de Mark Powell, basta ver a galeria de imagens inicial. E se quiser continuar nesta viagem pelo tempo, não deixe de visitar a página do artista ou a do Facebook.

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