“Nós estamos com a casa em ordem, há progressos a fazer, certamente, mas nós estamos com a casa em ordem de tal forma que podemos dizer que estamos preparados para receber filhos de refugiados, estamos preparados para que a nossa escola se alargue se for necessário e na medida do que é necessário, porque temos professores motivados, temos recursos humanos, temos recursos materiais para que isso aconteça”, afirmou Nuno Crato.
O governante discursava na Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal, no distrito de Leiria, concelho onde ainda visitou um centro escolar e outros dois estabelecimentos de ensino.
Aos jornalistas, Nuno Crato declarou “não ter dúvidas nenhumas” de que “este início de ano letivo é sereno e positivo”, acrescentando que “o sistema educativo está neste momento melhor do que estava”, com “um corpo docente mais estabilizado”, com “melhores escolas” e “equipamentos que melhoraram”.
“Temos um currículo mais organizado, temos uma componente profissionalizante, tanto através do ensino profissional como do ensino vocacional, mais estabilizado e que está a caminho daquilo que na União Europeia em relação ao ensino secundário se aponta que são os 50% de jovens em vias profissionalizantes, 50% de jovens nas vias científico-humanísticas”, observou.
Nuno Crato reiterou que este ano letivo vai ser “de mais sucesso”, porque há “ofertas mais estabilizadas”, “mais ensino profissionalizante”, “o currículo mais bem organizado” e há Inglês “a partir do 3.º ano escolaridade”.
“Queremos deixar a casa o mais arrumada possível, mais arrumada do que encontrámos”, continuou, admitindo haver “coisas a melhorar” e sublinhando: “há eleições e depois das eleições tomará posse outro Governo que, certamente, continuará a melhorar”. À pergunta sobre se termina a legislatura com a consciência tranquila, Nuno Crato respondeu afirmativamente: “Saio [de consciência tranquila] com certeza”.
Junto à Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal, que se repetiu noutro estabelecimento de ensino, cinco professores protestaram pela forma como são feitos os concursos de docentes.
Carla Rodrigues, uma das manifestantes, referiu que “a experiência profissional não conta, a experiência profissional não interessa” nos concursos, lamentando a existência de uma grande diversidade de concursos e de diferentes critérios de graduação em cada um deles.
A solução “é um concurso único para todos os professores, com critérios justos”, defendeu.