Um estudo veio confirmar aquilo que a imprensa especializada e os fãs dos Queen têm afirmado desde a década de 70: Freddie Mercury tinha uma voz incrível.

Uma equipa de cientistas dedicou-se a estudar a voz do vocalista dos Queen, banda que encheu salas e estádios por todo o mundo entre 1974 e 1986, ano em fez a sua última digressão com o vocalista original.

O estudo foi editado na publicação científica Logopedics Phoniatrics Vocology. A equipa liderada por Chrisitian Herbs, cientista de voz da Universidade de Viena, analisou várias gravações do cantor, bem como algumas entrevistas dadas por Mercury.

Depois de analisar a voz do músico através de várias entrevistas, os cientistas descobriram que este era um barítono (voz masculina intermédia, entre o baixo e o tenor).

Gravações de Mercury a cantar a cappela mostraram aos cientistas que o cantor tinha uma “surpreendente frequência moduladora fundamental (vibrato) de 7.0 HZ”, que era responsável pela capacidade que o cantor tinha para mudar facilmente entre um registo mais grave e outro mais agudo.

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Os cientistas notaram também uma “vibração subharmónica” na voz de Mercury que terá criado o seu “rosnar” característico. Esta vibração, aliada ao vibrato “rápido e irregular, podem ter ajudado a criar a personalidade excêntrica e extravagante que Freddie Mercury usava em palco”.

Freddie Mercury, que morreu em 91, aparece frequentemente nas listas especializadas sobre os melhores vocalistas de Rock de todos os tempos.