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12 músicas que descobrimos em 2016

Este artigo tem mais de 5 anos

De segunda a sexta, o Observador apresenta uma sugestão musical. A terminar o ano, aqui fica um apanhado das nossas descobertas que aponta também para alguns dos melhores álbuns de 2016.

A atriz Gemma Arterton no videoclip de "Kerala", de Bonobo
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A atriz Gemma Arterton no videoclip de "Kerala", de Bonobo

YouTube

A atriz Gemma Arterton no videoclip de "Kerala", de Bonobo

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Esta lista não segue nenhuma ordem em particular. No final encontra a respetiva playlist no Spotify.

Bonobo – Kerala

O primeiro single do álbum Migration de Bonobo (projeto de Simon Green) foi ilustrado por Bison (Dave Bullivant), conhecido pela complexidade visual e técnicas criativas de produção. A atriz Gemma Arterton corre pelas ruas de um subúrbio de Londres em fuga de uma visão sobrenatural, numa sequência de imagens em loop que caminham lentamente na narrativa. A música é o mais importante e vale por si, mas este é um daqueles casos em que se conseguiu o casamento perfeito entre música e vídeo. Tudo é alucinante.

noiserv – SETE

Mais um um vídeo de encher o olho, desta vez feito com maquetas pela Katalyst Collective. David Santos lançou este ano 00:00:00:00, o momento zero daquilo que o próprio descreveu como a banda sonora de um filme que não existe. Este single é o ponto alto de um álbum que tivemos o privilégio de ver tocado aqui na redação, Ao Vivo.

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GENTS – Bonny

Do 8 ao 80, segue-se um vídeo desengraçado quanto baste para ser ignorado. Mas os dinamarqueses Niels Fejrskov Juhls e Theis Vesterløkke conseguiram o feito assinalável – e que não é assim tão vulgar – de desconstruir um tema do calibre, popularidade e importância de “Bonny”, dos britânicos Prefab Sprout (incluído no álbum Steve McQueen, de 1985). Fizeram de um clássico uma coisa nova, reinventando e desvirtuando sem ofender. Foi uma das melhores covers que ouvimos em 2016.

Blue States – Vision Trail

O novo álbum do britânico Andy Dragazis oferece-nos este excelente exemplo de como as harmonias vocais podem ser um instrumento poderoso, sons que enrolam palavras sem importância mas com um contributo essencial para o resultado final. Este single faz parte de Restless Spheres, um álbum de música eletrónica bonita e difícil, um dos momentos essenciais de 2016.

Filho da Mãe – Júpiter

São precisos muitos dedos para tocar assim. Mergulho saiu em março e valeu duas entradas no Uma Música por Dia, primeiro com “Um dedo menos” e depois com o single “Júpiter”, cujo vídeo foi gravado por Miguel Filgueiras no Fojo das Pombas, Valongo. Mergulho é mais uma demonstração do talento de Rui Carvalho e continua a ter a imaginação como a melhor das ilustrações.

Kanye West – 30 Hours

A histeria que antecedeu o lançamento de The Life Of Pablo, o sétimo álbum da super estrela norte-americana Kanye West, fez antever um disco (muito) maior do que aquilo que acabou por ser. Nada de novo, já que muito daquilo que é hoje a música mede-se pela força do marketing, ainda assim a apresentação de “30 Hours” foi um aperitivo que valeu pela refeição toda.

https://soundcloud.com/kanyewest/30-hours

Søren Juul – Dear Child

Junho viu chegar This Moment, o primeiro álbum em nome próprio do músico e compositor dinamarquês. “Dear Child” foi a balada delicodoce que, na prática, apresentou ao mundo Søren Løkke Juul, que antes se escondia num projeto chamado Indians. Apesar de estar sob o chapéu da editora 4AD, globalmente é um álbum que não merece destaque, mas isso não retira o mérito a esta canção: é das mais orelhudas do ano.

Marta Pereira da Costa – Terra

Andamos sempre à procura de música nova e é sempre especial descobrir e partilhar músicas e artistas como esta. Por um lado, porque as mulheres que tocam guitarra portuguesa contam-se pelos dedos de uma mão e Marta Pereira da Costa será, seguramente, um exemplo para que muitas mais lhe sigam os passos. Por outro, porque tem na música uma manifestação não só de talento, mas também de muito trabalho, como pudemos testemunhar em junho, Ao Vivo, no terraço do Observador.

Porches – Car

Pool é o segundo álbum de Aaron Maine, uma coleção de canções pop gravadas no apartamento do músico e produtor, em Nova Iorque. As boas críticas caíram (com justiça) de praticamente todos os quadrantes, trata-se de um dos melhores álbuns eletropop do ano. Saiu em fevereiro, tem um certo cheiro a velho mas continua dentro do prazo.

Pinkshinyultrablast – The Cherry Pit

Tente separar as quatro palavras que compõem o nome do quinteto de São Petersburgo. Depois oiça esta canção. Vai continuar sem entender nada mas é provável que se deixe contagiar pelo barulho. O estilo não é novo – faz lembrar os A Sunny Day In Glasgow, para não recuar muito no tempo – mas, porque têm apenas um single editado, continuam com (quase) tudo por fazer. Vamos esperar para ver.

Shura – What’s It Gonna Be?

Foi um dos discos que mais gostámos de ouvir este ano – fez parte do best of de julho e, cereja no topo do bolo, tivemos a sorte de conversar com ela no Vodafone Paredes de Coura, em agosto. Nothing’s Real é um arauto da desgraça mascarado de pop dançável, uma proeza difícil que merece aqui, outra vez, um lugar de destaque. A tristeza é real, a música de Aleksandra Denton também (aqui fica outra sugestão).

The Album Leaf – Between Waves

O sexto álbum da banda liderada pelo norte-americano Jimmy LaValle é mais um para manter no cesto de 2016. Veio quebrar um jejum de seis anos e valeu a espera, por isso esteve no topo das preferência do nosso mês de agosto e vai continuar a rodar por aqui muito tempo. Tem 12 músicas, o que dá uma por mês.

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