895kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

João Vasconcelos calça as luvas de boxe e despede-se sem falar no Galpgate

Este artigo tem mais de 5 anos

Secretário de Estado exonerado fez post no Facebook a dizer que se vai dedicar à família, a destacar que a política é uma atividade nobre e a dizer que sente "orgulhoso" de ter feito parte do Governo.

Foto publicada no Facebook de João Vasconcelos
i

Foto publicada no Facebook de João Vasconcelos

Foto publicada no Facebook de João Vasconcelos

A par de uma fotografia a sorrir e com um par de luvas de boxe calçadas, o secretário de Estado da Indústria reagiu no Facebook à sua demissão, dizendo que sente “orgulhoso por ter integrado desta forma um Governo tão reformador quanto humano”. Sobre o chamado Galpgate e o processo judicial que dele decorre — que levou à sua exoneração e onde é arguido — João Vasconcelos não disse uma única palavra, embora tenha aproveitado para “agradecer as milhares de manifestações de apoio” que recebeu “nas últimas horas”.

Dando como localização do post do Facebook o Ministério da Economia, João Vasconcelos fala sobre o seu futuro “porque as perguntas se acumulam”. A esse propósito lembra: “Tenho 41 anos, estou a meio da minha vida e agora quero dedicar-me mais à minha família. Mas tal como aconteceu nos últimos 25 anos, podem contar sempre com o meu contributo para melhorar a minha comunidade e o meu país. Até porque quero continuar a ter a certeza que a minha filha terá sempre muito orgulho em tudo o que eu fiz, e que viva num Portugal melhor.”

O demissionário diz ainda que sai da secretaria de Estado com a “absoluta confiança em todos os projetos” que colocou em marcha com a certeza que “continuarão a trabalhar para a causa pública e para o bem do país, muito para além da passagem por esta pasta”. João Vasconcelos diz ainda que acredita que a “atividade política é uma das missões mais nobres a que o ser humano se pode dedicar”.

João Vasconcelos diz ainda que aceitou o convite para secretário de Estado da Indústria com objetivos como “colocar a indústria portuguesa numa posição de liderança perante a revolução industrial da digitalização”, “facilitar a vida às novas empresas e aos empreendedores nos seus esforços de tentativa e erro e no caminho para a internacionalização”, “apoiar com rigor e exigência as novas gerações de investidores e business angels“, “fazer do Web Summit uma montra digna e moderna do nosso país” ou “gerar oportunidades para o excelente talento que as nossas universidades produzem”.

E lembra depois os vários programas que desenvolveu nos últimos 20 meses como o Indústria 4.0, o Capitalizar ou o Startup Portugal, bem como a experiência Web Summit.

O secretário de Estado foi um dos três governantes afastados na sequência de terem solicitado a constituição como arguidos no chamado Galpgate.

As polémicas e as controvérsias dos secretários de Estado que caíram

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.