O fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, afirmou esta segunda-feira que tirando um ou outro erro usual “o Wi-Fi vai funcionar a 99,9%” na edição que arranca a 6 de novembro. Em 2016, funcionou a “99,8%”, acrescentou Paddy. O líder daquela que é a maior conferência de tecnologia e empreendedorismo da Europa reconheceu ainda que Lisboa “já atingiu a capacidade máxima” de pessoas que a Web Summit pode receber.
Relembrar que em 2016 o primeiro dia do evento ficou marcado por problemas de Wi-Fi. Na primeira apresentação em palco, Cosgrave teve problemas em aceder à rede.
Crónica. Wi-Fi meu, Wi-Fi meu. Há problema maior do que o teu?
O acordo assinado com o Governo prevê que a Web Summit se mantenha em Lisboa até 2018 com possibilidade de extensão até 2020. Esta segunda-feira, Cosgrave sublinhou que quer a Web Summit em Portugal “por tanto tempo quanto possível”. Assumindo que adora Lisboa, o irlandês não se quis pronunciar quanto à continuação do evento em 2019 na capital portuguesa. “Se calhar, 60 mil é o número mágico”, disse o fundador, ressalvando que o evento em Portugal já acolhe o número máximo de visitantes que é possível.
Tal como em 2016, Cosgrave assumiu que a estimativa aponta para que 42% dos mais de 60 mil visitantes da Web Summit sejam mulheres. Referindo-se a todos os participantes, Paddy adiantou também que “um em cada dez são portugueses” e que na edição deste ano o volume de empresas chinesas presentes teve “um aumento considerável”. Ao todo, estarão presentes 270 empresas portuguesas.
Foi na apresentação do programa Inspire, que permite a 10 mil jovens passarem meio dia na Web Summit por 7,50 euros (1% do passe geral), no Ministério da Economia, que Cosgrave fez as declarações. Manuel Caldeira Cabral, Ministro da Economia, também esteve presente e quanto à logística e segurança do evento afirmou que “o trabalho começou há vários meses e envolveu vários ministérios”.
Web Summit tem 10 mil meios-bilhetes a 7,50 euros para jovens até aos 23 anos