O Boavista-FC Porto, referente à décima jornada da Primeira Liga, realizou-se na noite de dia 28 de outubro; hoje, 13 de novembro, volta a ser notícia. E promete não o ser pela última vez.
Num jogo particularmente intenso e disputado, como mostram os 11 cartões amarelos por comportamentos antidesportivos, desacordo em palavras ou atos e retardar de recomeço do jogo (no caso de Danilo, que viu aí o quinto amarelo e completou a sua primeira série de cartões, falhando o jogo seguinte com o Belenenses), o árbitro Hugo Miguel incluiu no seu relatório de jogo inúmeras ocorrências ao longo da partida.
Idris trava Brahimi no dérbi da Invicta que ainda dá que falar duas semanas depois (FRANCISCO LEONG/AFP/Getty Images)
Alguns exemplos: o laser verde direcionado pelos adeptos portistas ao árbitro que lhe perturbaram a visão; uma bola de golfe atirada por adeptos axadrezados em direção do guarda-redes José Sá (não acertou); um isqueiro arremessado pelos azuis e brancos para o guardião Vagner após o primeiro golo, de Aboubakar; ou as duas lembranças regionais (garrafas de vinho do Porto, Real Companhia Velha) do Boavista a cada um dos elementos da equipa de arbitragem. O que não estava? Incidentes ao intervalo, por exemplo.
Foi isso que o Benfica veio esta segunda-feira denunciar, através da conta oficial do Twitter da Direção de Comunicação. “Luís Gonçalves volta atacar. Investigado pelo Ministério Público por ameaças ao árbitro Tiago Antunes soube-se agora de novas ameaças à equipa de arbitragem no túnel do Bessa no intervalo do último Boavista-FC Porto. Já com o Leixões, na foto, foram várias as ameaças… ao quarto árbitro. O clima de coação tem de acabar”, referiram, recordando também o empate anterior dos dragões na Taça da Liga, tendo como imagem Luís Gonçalves olhando de lado para o quarto árbitro, Humberto Teixeira.
Felipe, o central que virou tudo ao contrário e uniu Benfica e Sporting nas críticas
Recorde-se que, na altura, o Benfica tinha falado de uma entrada dura de Felipe sobre o avançado boavisteiro Yusupha que ficou sem punição disciplinar. “Felipe ‘Vale Tudo’ volta a atacar. Sucedem-se as agressões e a impunidade”, escreveu após o encontro então a Direção de Comunicação das águias.
