A China Recycling Energy Corporation está bem posicionada para comprar o centro de escritórios em Oeiras onde a Google vai instalar o centro de serviços, noticiou na segunda-feira o jornal Eco. Contudo, em declarações enviadas pelo responsável pela relação com investidores da Teixeira Duarte, a empresa garante que essa empresa “não está, nem nunca esteve” no grupo de interessados no Lagoas Park.

A Teixeira Duarte diz que recebeu “com surpresa” a notícia e acrescenta: “a implementação do processo para alienação [do Lagoas Park] passa pelo envolvimento de algumas entidades consultoras, mas principalmente de um processo muito seletivo de entidades consideradas investidores com o potencial adequado para este efeito, sendo que nesse conjunto não está, nem nunca esteve incluída a ‘China Recycling Energy Corp.'”.

O processo tem sido adequado à evolução do mercado e aos propósitos assumidos pelo Grupo, sendo que por se tratar de uma operação ainda em curso e negociada especificamente caso a caso pela própria Teixeira Duarte, o prazo, valores e demais termos desta operação, são reservados nesta fase.

O Eco, que mantém a sua versão da notícia, dizia que os chineses não eram os únicos interessados, sem especificar onde obteve a informação. Até março, acrescenta o jornal, podem surgir outros interessados.

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Até ao próximo mês serão entregues as propostas não-vinculativas — este é o prazo definido pela construtora que, segundo o Eco, está há mais de dois anos a tentar vender o parque de negócios. O parque de escritórios pode valer mais de 300 milhões de euros, disseram fontes do setor ao Eco, um montante que a empresa irá usar para abater a dívida. O processo está a ser gerido pelo BCP e pela Storm Harbour.

Google garante centro de operações e não ‘call center’ em Oeiras