A Google vai reinventar o Gmail, o serviço de correio eletrónico que conta com mais de 1.200 milhões de utilizadores em todo o mundo. O objetivo da empresa é tornar o serviço mais intuitivo e mais amigo do utilizador. Vai receber um “facelift“, ganhando, por exemplo, um novo tipo de letra, mas não só: vão ser lançadas novas funcionalidades como o “modo confidencial” (mesnagens que se auto-destroem) e a opção snooze.

A notícia foi avançada pelo The Verge e complementada por vários órgãos de comunicação especializados em tecnologia. As mudanças, já confirmadas por um porta-voz da Alphabet (dona do “império” da Google), vão começar a surgir nas próximas semanas.

Uma das principais novidades é introdução da opção snooze. A ferramenta será em tudo idêntica à que já existe no mais comum dos despertadores: quando o utilizador receber um e-mail que não pode ler ou responder naquele momento poderá escolher ser alertado mais tarde, na data e hora que quiser.

Mas há mais. No futuro, os utilizadores terão a possibilidade de escolher uma série de fórmulas automáticas que poderão enviar sempre que quiserem responder de forma rápida a um e-mail. É o chamado “smart reply“, a resposta inteligente, uma funcionalidade que já existe num modelo simples mas que vai passar a contar com Inteligência Artificial para aprender com cada utilizador o que é poderia ser uma resposta provável a cada e-mail. Ou seja, quando mais se usa, mais a funcionalidade “aprende” sobre a forma como costuma responder aos e-mails.

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E 52 anos depois da estreia, nas televisões norte-americanas, da série “Mission Impossible”, que popularizou as mensagens que se iriam “auto-destruir em x segundos”, o Gmail vai passar a disponibilizar essa funcionalidade no seu serviço. Ao enviar um e-mail pode determinar quanto tempo de vida é que ele vai ter, na caixa de correio do destinatário. Neste contexto, vai ser possível “trancar” um e-mail, evitando que o destinatário possa copiar, reenviar, imprimir ou reencaminhar um e-mail.

Tirando partida do facto de que a maioria dos ecrãs, hoje, são “widescreen”, vai passar a haver uma coluna à direita com aplicações da Google, como o Calendário, a Lista de Tarefas e a funcionalidade de Notas (o Google Keep).

As primeiras mudanças em que vai reparar, contudo, são, claro, na aparência da página do Gmail num browser. A fazer fé na imagem mostrada pelo The Verge, diga adeuzinho à fonte Arial (já estava na hora, certo?).