O presidente da Mesa da Assembleia-Geral (MAG) do Sporting, Jaime Marta Soares, tentou esta quarta-feira validar o requerimento para a marcação de uma Assembleia-Geral de destituição dos órgãos sociais do clube — e consequente queda de Bruno de Carvalho da presidência do clube. No entanto, tal não aconteceu. Marta Soares, ao Record, explicou o que aconteceu.

Viemos aqui para apresentar mais de 3.500 votos dos associados para provar que a decisão de marcar uma Assembleia-Geral assenta no descontentamento dos sócios, o que está devidamente comprovado com estas assinaturas que aqui estão. Não conseguimos que fossem validados porque não havia ordem aos funcionários para que se disponibilizassem para este serviço”, lamentou o presidente da MAG.

Recorde-se que na passada quinta-feira, após uma reunião de mais de três horas da MAG e do Conselho Fiscal com o Conselho Directivo, Jaime Marta Soares anunciou para 23 de julho a marcação desta Assembleia-Geral de destituição, decisão que Bruno de Carvalho considerou, no mesmo dia, uma “bomba atómica”.

As quatro horas loucas do Sporting, da ata por assinar aos gravadores, da bomba atómica ao porta-voz de Saddam

O Sporting vive um período de instabilidade após a invasão da Academia, a 15 de maio, por parte de vários adeptos encapuzados que agrediram jogadores e elementos da equipa técnica. Pouco depois, foram constituídos sete arguidos, incluindo o team manager do clube, André Geraldes, na sequência de uma investigação do Ministério Público sobre a alegada tentativa de viciação (em favorecimento do Sporting) de resultados em jogos de andebol e futebol.

Na sequência dos acontecimentos, os elementos da Mesa da Assembleia-Geral, a maioria dos membros do Conselho Fiscal e parte da direção apresentaram a demissão, defendendo a demissão imediata de Bruno de Carvalho.

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